ABSTRACT
Foram estudadas 536 amostras de fezes submetidas a exame à fresco como complemento aos métodos de Hoffman e Willis. A análise final revelou que 22,5% das amostras examinadas continham Blastocystis hominis, das quais 6,9% apresentaram o Blastocystis hominis associado a outros protozoários e/ou helmintos enquanto que 15,1% revelaram somente a presença do Blastocystis hominis. Dentre os pacientes portadores de blastocystis homini, 51,8% apresentavam queixas relacionadas ao trato gastro-intestinal, 28,4% eram pacientes aidéticos ou pertencentes a grupos de risco para AIDS e 19,8% näo apresentavam queixas ou quadro clínico bem definidos. Estes dados revelam uma prevalência significativa de Blastocystis hominis em nosso meio, assim como sua provável relaçäo com queixas gastro-intestinais e com pacientes imuno-suprimidos