Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Rev. bras. anestesiol ; 61(6): 716-719, nov.-dez. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-605951

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A mudança de posição sentada para a posição supina, a anestesia geral e o procedimento cirúrgico reduzem os volumes pulmonares, e esse efeito pode ser maior nos obesos. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência das posições sentada, inclinação dorsal de 30º e decúbito dorsal horizontal na espirometria de doentes portadores de obesidade grau III. MÉTODO: Foram selecionados 26 pacientes adultos no período pré-operatório, obedecendo aos seguintes critérios de inclusão: portadores de IMC > 40 kg.m-2, maiores de 18 e menores de 60 anos e gênero feminino. As variáveis analisadas foram: idade, peso, altura, IMC, porcentagens dos valores preditos da CVF, VEF1 e VEF1/CVF nas posições sentada (90º), com elevação dorsal de 30º e decúbito dorsal horizontal (0º). A comparação entre as médias dos valores previstos nas diversas posições foi realizada por meio do teste de ANOVA, seguido ou não do teste de Tukey, sendo considerado significativo valor de p inferior a 0,05. RESULTADOS: Os valores das porcentagens da CVF, do VEF1 e da relação VEF1/CVF em relação aos valores previstos nas posições sentada (90º), com elevação dorsal de 30º e decúbito dorsal horizontal (0º) e o valor de p da análise estatística correspondente, foram, respectivamente: CVF: 92,8 por cento / 88,2 por cento / 86,5 por cento, p = 0,301 (ANOVA); VEF1: 93,1 por cento / 83,8 por cento / 83,3 por cento, p = 0,023 (ANOVA), p = 0,038 (teste de Tukey - 90º x 0º); VEF1/CVF: 100,8 por cento / 95,5 por cento / 96,8 por cento, p = 0,035 (ANOVA), p = 0,035 (teste de Tukey - 90º x 30º). CONCLUSÕES: As mudanças de posição produzem alteração nos resultados da espirometria de pacientes portadores de obesidade grau III.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The change from the sitting position to supine position, general anesthesia, and surgical procedure reduce lung volumes and this effect can be greater in obese patients. The objective of the present study was to evaluate the influence of the sitting position, 30º dorsal inclination, and horizontal dorsal decubitus on spirometry of grade III obese patients. METHODS: Twenty-six adult patients in the preoperatory period were selected according to the following criteria: BMI > 40 kg.m-2, age between18 years and 60 years, and female gender. Variables analyzed included: age, weight, height, BMI, percentage of predictive values of FVC, FEV1, and VEF1/FVC in the sitting position (90º), 30º dorsal elevation, and horizontal dorsal decubitus (0º). ANOVA, followed or not by Tukey test were used to compare mean predicted values on the different positions, considering significant a p value lower than 0.05. RESULTS: Percentage values of FVC, FEV1, and FEV1/FVC ratio regarding predicted values in the sitting position (90º), 30º dorsal elevation, and horizontal dorsal decubitus (0º), and p value of the corresponding statistical analysis were, respectively: FVC = 92.8 percent, 88.2 percent, and 86.5 percent, p = 0.301 (ANOVA); FEV1: 93.1 percent, 83.8 percent, and 83.3 percent, p = 0.023 (ANOVA), p = 0.038 (Tukey test - 90º x 0º); FEV1/FVC: 100,8 percent, 95.5 percent, and 96.8 percent, p = 0.035 (ANOVA), p = 0.035 (Tukey test - 90º x 30º). CONCLUSIONS: Changes in position produced changes in spirometry results of patients with grade III obesity.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El cambio de posición sentada para la posición supina, la anestesia general y el procedimiento quirúrgico reducen los volúmenes pulmonares, y ese efecto puede ser mayor en los obesos. El objetivo de este estudio fue evaluar la influencia de las posiciones sentada, inclinación dorsal de 30º y decúbito dorsal horizontal en la espirometría de enfermos portadores de obesidad grado III. MÉTODO: Se seleccionaron 26 pacientes adultos en el período preoperatorio, obedeciendo a los siguientes criterios de inclusión: portadores de IMC > 40 kg.m-2, mayores de 18 y menores de 60 años y sexo femenino. Las variables analizadas fueron: edad, peso, altura, IMC, porcentajes de los valores previstos de la CVF, VEF1 y VEF1/ CVF en las posiciones sentada (90º), con elevación dorsal de 30º y decúbito dorsal horizontal (0º). La comparación entre los promedios de los valores previstos en las diversas posiciones fue realizada por medio del test de ANOVA, seguido o no del test de Tukey, siendo considerado significativo valor de p inferior a 0,05. RESULTADOS: Los valores de los porcentajes de la CVF, del VEF1 y de la relación VEF1/CVF con relación a los valores previstos en las posiciones sentada (90º), con elevación dorsal de 30º y decúbito dorsal horizontal (0º), y el valor de p del análisis estadístico correspondiente fueron, respectivamente: CVF: 92,8 por ciento / 88,2 por ciento / 86,5 por ciento, p = 0,301 (ANOVA); VEF1: 93,1 por ciento / 83,8 por ciento / 83,3 por ciento, p = 0,023 (ANOVA), p = 0,038 (test de Tukey - 90º x 0º); VEF1/CVF: 100,8 por ciento / 95,5 por ciento / 96,8 por ciento, p = 0,035 (ANOVA), p = 0,035 (test de Tukey - 90º x 30º). CONCLUSIONES: Los cambios de posición producen una alteración en los resultados de la espirometría de pacientes portadores de obesidad grado III.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Obesity, Morbid/physiopathology , Patient Positioning/methods , Spirometry/methods , Severity of Illness Index
2.
J. bras. pneumol ; 34(3): 136-142, mar. 2008. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-479630

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar se o pneumotórax residual após simpatectomia torácica videotoracoscópica tem incidência diferente quando utilizada a drenagem pleural pós-operatória ou não e se este pneumotórax residual, quando presente, pode influenciar a dor pós-operatória até o 28º dia. MÉTODOS: Foram incluídos todos os pacientes com queixa de hiperidrose palmoplantar primária atendidos no Ambulatório de Cirurgia Torácica do Hospital Estadual Sumaré, de julho a dezembro de 2006. Todos foram submetidos à simpatectomia do terceiro gânglio torácico por videotoracoscopia e aleatorizados para receber ou não drenagem pleural pós-operatória por 3 h. Todos foram avaliados no pós-operatório imediato com radiogramas de tórax e tomografia computadorizada de tórax de baixa emissão de energia para detecção de pneumotórax residual. Foram avaliados quanto à dor pós-operatória em diferentes momentos até o 28º dia de pós-operatório, por meio de escala numérica visual e dosagem requerida de analgésicos opióides. RESULTADOS: Foram incluídos 56 pacientes neste estudo, 27 com drenagem pleural bilateral e 29 sem drenagem pleural. Não houve diferença estatística entre a incidência de pneumotórax residual após simpatectomia com e sem drenagem pleural. O pneumotórax residual, quando presente e diagnosticado por qualquer um dos métodos, não influenciou a dor pós-operatória até o 28º dia. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a drenagem pleural tubular fechada, por um período de 3 h, no pós-operatório imediato de simpatectomia torácica videotoracoscópica, foi tão eficiente quanto a não drenagem, em relação à reexpansão pulmonar e à presença de pneumotórax residual. O pneumotórax residual, quando presente, não interferiu na dor pós-operatória até o 28º dia.


OBJECTIVE: To determine the incidence of residual pneumothorax after video-assisted thoracic sympathectomy, with and without postoperative pleural drainage, and to evaluate the possible influence of this type of pneumothorax on postoperative pain within the first 28 postoperative days. METHODS: All patients presenting symptoms consistent with primary palmoplantar hyperhidrosis and treated at the Thoracic Surgery Outpatient Clinic of the State Hospital of Sumaré between July and December of 2006 were included. All were submitted to sympathectomy up to the third ganglion using video-assisted thoracoscopy and were randomized to receive or not receive postoperative pleural drainage for 3 h. Chest X-rays and low-dose computed tomography scans of the chest were performed on the first postoperative day in order to determine the incidence of residual pneumothorax. At different time points up to postoperative day 28, patient pain was assessed using a visual numeric scale and by measuring the quantity of opioid analgesics required. RESULTS: This study comprised 56 patients, 27 submitted to bilateral pleural drainage and 29 not submitted to drainage. There was no statistical difference between the two groups in terms of the incidence of post-sympathectomy residual pneumothorax. Residual pneumothorax diagnosed through any of the methods did not influence pain within the first 28 postoperative days. CONCLUSION: Performing closed pleural drainage for 3 h immediately after video-assisted thoracic sympathectomy did not affect lung re-expansion or the incidence of residual pneumothorax. When residual pneumothorax was present, it did not affect pain within the first 28 postoperative days.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Humans , Male , Middle Aged , Hyperhidrosis/surgery , Pain, Postoperative/etiology , Pneumothorax/epidemiology , Sympathectomy/methods , Thoracic Surgery, Video-Assisted/adverse effects , Analgesics/therapeutic use , Drainage/adverse effects , Postoperative Period , Pain, Postoperative/drug therapy , Pneumothorax/etiology , Thoracic Surgery, Video-Assisted/methods
3.
Rev. bras. anestesiol ; 56(6): 591-601, nov.-dez. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-447134

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O emprego de escalas pode ser útil no reconhecimento dos estados de ansiedade, direcionando medidas que previnam complicações decorrentes de níveis elevados de ansiedade. A escala de ansiedade pré-operatória de Yale modificada (EAPY-m) foi desenvolvida para avaliação da ansiedade em crianças na idade pré-escolar no momento da indução da anestesia. Essa escala possui caráter observacional e é rápida de ser completada. Os estudos sobre ansiedade em crianças no período pré-operatório não fazem menção à ansiedade no momento da avaliação pré-anestésica ambulatorial (APA). Este estudo transversal procurou avaliar o nível e a prevalência de ansiedade no momento da APA e da consulta clínica utilizando a escala EAPY-m, em crianças em idade pré-escolar. MÉTODO: Foram selecionadas 100 crianças, estado físico ASA I e IIi: G PED = 50 crianças a serem submetidas à avaliação clínica; G APA = 50 crianças a serem submetidas à apa para programação cirúrgica. O estudo se desenvolveu na sala de espera dos ambulatórios de pediatria e de apa enquanto as crianças aguardavam as consultas. Dois observadores aplicaram a escala EAPY-m de forma independente. Os parâmetros analisados foram dados sociodemográficos; mediana e porcentagem de pacientes com ansiedade (EAPY-m > 30). Foi realizada a análise estatística, sendo considerado significativo p < 0,05. RESULTADOS: Os grupos foram homogêneos com relação aos dados sociodemográficos. As médias de idade foram: G PED 4,25 e G APA 4,67 anos. Observou-se diferença significativa da mediana da EAPY-m (G PED 23,4 e G APA 50,0) e da prevalência de ansiedade entre os dois grupos (G PED 16,7 por cento e G APA 81,6 por cento). CONCLUSÕES: Em crianças com idade entre 2 e 7 anos, os níveis e as prevalências de ansiedade, avaliados por meio da EAPY-m, no momento da avaliação pré-anestésica ambulatorial são maiores do que no momento da consulta clínica.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Scales can be useful to recognize anxiety states and to indicate ways to prevent complications due to elevated levels of anxiety. The modified Yale Preoperative Anxiety Scale (YPAS-m) was developed to evaluate anxiety in preschool children at the time of the anesthetic induction. It is an observational scale, being applied and completed in a short period of time. Studies on anxiety in children in the preoperative period do not mention anxiety at the preanesthetic evaluation. This transversal study tried to evaluate the level and prevalence of anxiety at the preanesthetic evaluation and in the clinical evaluation using the YPAS-m in preschool children. METHODS: One hundred children, physical status ASA I and II were evaluated; G PED = 50 children undergoing clinical evaluation; G PEC = 50 children undergoing preanesthetic evaluation for surgery. The study was conducted at the pediatric clinic and preanesthetic evaluation waiting-room while the children waited for their appointment. Two observers applied the YPAS-m independently. Parameters analyzed included the demographic data; and median and percentage of patients with anxiety (YPAS-m > 30). Statistical analysis considered a p < 0.05 significant. RESULTS: The groups were homogenous regarding the socio-demographic data. The mean ages were: G PED 4.25 and G PEC 4.67 years. There was a significant difference in the median of the YPAS-m (G PED 23.4 and G PEC 50.0) and on the prevalence of anxiety between both groups (G PED 16.7 percent and G PEC 81.6 percent). CONCLUSIONS: In children between 2 and 7 years the levels and prevalence of anxiety, evaluated by the YPAS-m, at the time of the outpatient preanesthetic evaluation are higher than at the time of the clinical evaluation.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La utilización de escalas puede ser útil en el reconocimiento de los estados de ansiedad, dirigido a medidas que prevengan complicaciones provenientes de niveles elevados de ansiedad. La Escala de Ansiedad Preoperatoria de Yale modificada (EAPY-m) fue desarrollada para la evaluación de la ansiedad en niños en la edad preescolar al momento de la inducción de la anestesia. Esa escala posee un carácter de observación y es muy fácil para ser completada. Los estudios sobre ansiedad en niños en el período preoperatorio no mencionan la ansiedad al momento de la evaluación preanestésica ambulatorial (APA). Este estudio transversal buscó evaluar el nivel y la prevalencia de la ansiedad al momento de la APA y de la consulta clínica utilizando la escala EAPY-m, en niños en edad preescolar. MÉTODO: Se seleccionaron 100 Niños, estado físico ASA I y II: G PED = 50 niños a ser sometidos a la evaluación clínica; G APA = 50 niños a ser sometidos a la APA para programación quirúrgica. El estudio se desarrolló en la sala de espera de los ambulatorios de pediatría y de APA mientras los niños esperaban sus respectivas consultas. Dos observadores aplicaron la escala EAPY-m de forma independiente. Las variables analizadas fueron datos socio demográficos; promedio y porcentaje de pacientes con ansiedad (EAPY-m > 30). Se realizó el análisis estadístico considerando significativo p < 0,05. RESULTADOS: Los grupos fueron homogéneos con relación a los datos socio demográficos. Los promedios de edad fueron: G PED 4,25 y G APA 4,67 años. Se observó la diferencia significativa del promedio de la EAPY-m (G PED 23,4 y G APA 50,0) y de la prevalencia de ansiedad entre los dos grupos (G PED 16,7 por ciento y G APA 81,6 por ciento). CONCLUSIONES: En niños con edad entre 2 y 7 años, los niveles y as prevalencias de ansiedad, evaluados a través de la EAPY-m, al momento de la evaluación preanestésica ambulatorial, so mayores que al momento de la consulta...


Subject(s)
Humans , Child , Anxiety/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Preoperative Care/psychology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL