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1.
Rev. panam. salud pública ; 18(1): 21-24, jul. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-418664

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever a ocorrência de poliomielite associada ao vírus vacinal no Brasil de 1995 a 2001 e determinar o risco observado para esse evento adverso. MÉTODOS: Este estudo retrospectivo utilizou os dados das fichas de investigação de notificações de paralisias flácidas agudas do Ministério da Saúde do Brasil. Foram considerados como casos os indivíduos com diagnóstico de paralisia flácida aguda com isolamento de vírus vacinal nas amostras de fezes ou seqüela compatível com poliomielite até 60 dias após o início da deficiência motora. Também foram incluídos os indivíduos em qualquer faixa etária que mantiveram contato com indivíduos vacinados entre 4 e 40 dias antes do início da doença e que desenvolveram deficiência motora entre 4 e 85 dias após esse contato. O risco foi calculado como a razão entre o número de casos e as respectivas doses aplicadas por ano, conforme o Programa Nacional de Imunização. RESULTADOS: Foram registrados 10 casos de pólio associada ao vírus vacinal no período. A média de idade foi de 4,7 meses. Quatro casos foram associados à primeira dose; quatro à segunda; e dois casos foram atribuídos a contato. Os sorotipos vacinais isolados foram o tipo 1 (dois casos); 2 (um caso); e 3 (três casos). Mais de um sorotipo foi isolado em quatro casos. Houve determinação dos sorotipos nos 10 casos. O risco observado para a poliomielite associada ao vírus vacinal durante o período foi de 1:5,11 milhões de primeiras doses e de 1:10,67 milhões para o total de doses. CONCLUSÃO: A presença de casos paralíticos provocados pela mesma política vacinal que objetiva a erradicação constitui-se no principal dilema técnico e ético da fase pós-eliminação da poliomielite.


Subject(s)
Humans , Infant , Poliomyelitis/epidemiology , Poliomyelitis/etiology , Poliovirus Vaccine, Oral/adverse effects , Brazil/epidemiology , Incidence , Retrospective Studies , Risk Factors
2.
Rev. panam. salud pública ; 14(5): 325-333, nov. 2003. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-355948

ABSTRACT

OBJETIVOS: Descrever e comparar os indicadores de qualidade de vigilância epidemiológica para paralisias flácidas agudas nos períodos pré (1990 a 1994) e pós-certificaçäo (1995 a 2000) do Brasil como zona livre da poliomielite. MÉTODOS: Foram consideradas as seguintes variáveis: prevalência mínima (notificação > ou = 1 caso em 100 000 indivíduos com menos de 15 anos de idade), notificação negativa (ausência de casos informada semanalmente por no mínimo 80 por cento das unidades notificadoras em cada região), tempo de investigação do caso (investigaçäo de 80 por cento ou mais dos casos notificados de paralisias flácidas agudas até 48 horas depois da notificação) e investigaçäo diagnóstica (coleta de duas amostras de fezes para cultura viral nas 2 semanas seguintes ao início da deficiência motora em 80 por cento ou mais dos casos de paralisias flácidas agudas). Os resultados foram classificados como adequados se fossem iguais ou superiores ao valor considerado como efetivo, ou como inadequados se estivessem abaixo desse valor. Foi calculada a razão percentual de valores adequados alcançados em cada unidade federada em cada ano, para cada período do estudo. Também foram apresentadas as médias finais por período, unidade e região. RESULTADOS: Considerando os resultados para o Brasil como um todo, o indicador de prevalência mínima apresentou redução de 1,3 para 0,9 por 100 000 menores de 15 anos no período pós-certificação, mas a diferença não foi significativa (P > 0,08). A notificação negativa manteve valores médios adequados nos dois períodos (87 e 84 por cento), mas a razão percentual de efetividade foi 6,6 por cento menor no período pós-certificação (P > 0,21). O tempo de investigação de casos de paralisia flácida aguda melhorou sua efetividade em 10,9 por cento (P > 0,06) no período pós-certificação. A coleta de fezes permaneceu inadequada nos dois períodos (54 e 52 por cento). CONCLUSÕES: Apesar da ausência de casos autóctones de poliomielite por vírus selvagem no Brasil no período pós-certificação, são ainda desfavoráveis os indicadores de qualidade da vigilância epidemiológica, o que pode retardar a detecção e investigação de casos de paralisias flácidas agudas e comprometer o programa de erradicação global da poliomielite. As novas estratégias de informação que estão sendo disponibilizadas para o sistema de saúde do Brasil poderão promover uma melhora na efetividade do programa nacional de controle da poliomielite.


Subject(s)
Adolescent , Child , Humans , Paralysis/epidemiology , Poliomyelitis/epidemiology , Population Surveillance , Acute Disease , Brazil/epidemiology , Muscle Hypotonia , Prevalence , Quality Control
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