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Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 30(4): 1-7, 06/12/2017.
Article in English, Spanish, Portuguese | LILACS | ID: biblio-877474

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a atuação fisioterapêutica na sobrecarga física e na dor autorreferida de cuidadores de crianças com paralisia cerebral. Métodos: Estudo transversal e longitudinal, realizado em 2017 com 14 cuidadores de crianças com paralisia cerebral que participaram de atuação fisioterapêutica durante cinco semanas consecutivas simultaneamente ao atendimento das crianças, realizado no setor de Fisioterapia em Neuropediatria de um ambulatório de referência do município de São Paulo, Brasil. Para a coleta dos dados, utilizou-se questionário contendo as variáveis escolaridade, sexo, ocupação atual, renda familiar, quantidade de filhos, divisão dos cuidados com outrem, sobrecarga de cuidado, intensidade e localização da dor. Também se utilizou a Avaliação da Sobrecarga do Cuidador e a Escala Visual Analógica (EVA). Resultados: Dos participantes, 12 (85,7%) eram do sexo feminino e 10 (71,4%) não tinham vínculo empregatício. A sobrecarga moderada e baixa manteve a mesma proporção em metade da amostra (n=7; 50%) após a atividade fisioterapêutica. A relação entre a presença de dor e sobrecarga moderada continuou presente em 62,5% (n=5), porém a dor pela escala visual analógica diminuiu, pontuando inicialmente entre 1, como a menor nota, e 10, a maior nota. Após a fisioterapia, a pontuação oscilou entre 0 e 4. Conclusão: A continuidade da prestação do cuidado não cessa e, desse modo, não foi encontrada diferença entre a sobrecarga. Entretanto, após a atuação fisioterapêutica e as orientações recebidas quanto ao posicionamento do cuidador ao manejar a criança, observou-se diminuição das queixas de dores musculoesqueléticas autorreferidas em membros superiores dos cuidadores investigados.


Objective: To assess physical therapy intervention in self-reported physical stress and pain in caregivers of children with cerebral palsy. Methods: Longitudinal cross-sectional study carried out in 2017 with 14 caregivers of children with cerebral palsy who participated in physical therapy intervention during five consecutive weeks while children were served in the Department of Neuropediatric Physical Therapy of a reference outpatient clinic in the municipality of São Paulo, Brazil. Data were collected using a questionnaire addressing gender, current occupation, household income, number of children, shared caregiving, caregiver overload, and intensity and localization of pain. The Caregiver Burden Interview and the Visual Analog Scale (VAS) were also used. Results: Of the participants, 12 (85.7%) were women and 10 (71.4%) had no employment relationships. Moderate and low overload were found in the same proportion in half of the sample (n=7; 50%) after the physical therapy intervention. The relationship between presence of pain and moderate overload remained present in 62% (n=5) of the participants, but the pain in the visual analog scale decreased, with scores ranging 1 ­ the lowest ­ and 10 ­ the highest. After physical therapy, the score ranged 0 to 4. Conclusion: Caregiving is a nonstop activity; therefore, there were no differences in overload. However, after physical therapy and guidance regarding caregivers' posture while handling the child, there was a decrease in self-reported complaints of musculoskeletal pain in the upper limb of the caregivers analyzed.


Objetivo: Evaluar la actuación de la fisioterapia en la sobrecarga física y en el dolor auto referido de cuidadores de niños con parálisis cerebral. Métodos: Estudio transversal y longitudinal realizado en 2017 con 14 cuidadores de niños con parálisis cerebral que participan de la actuación de la fisioterapia durante cinco semanas seguidas en las consultas de los niños realizado en el sector de Fisioterapia en Neuropedíatria de un ambulatorio de referencia del municipio de São Paulo, Brasil. Para la recogida de datos se utilizó un cuestionario con las variables escolaridad, sexo, ocupación actual, renta familiar, cantidad de hijos, división de los cuidados con otras personas, sobrecarga de cuidado, intensidad y localización del dolor. También se utilizó la Evaluación de la Sobrecarga del Cuidador y la Escala Visual Analógica (EVA). Resultados: De entre los participantes, 12 (85,7%) eran del sexo femenino y 10 (71,4%) no tenían vinculo de empleo. La sobrecarga moderada y baja se mantuvo en la misma proporción en la mitad de la muestra (n=7; 50%) después de la actividad de fisioterapia. La relación entre la presencia de dolor y la sobrecarga moderada continuó presente en el 62,5% (n=5), sin embargo, el dolor disminuyó a través de la escala visual analógica con la puntuación inicial de 1 como la menor nota y 10 la mayor. La puntuación varió entre 0 y 4 después de la fisioterapia. Conclusión: La continuidad de la asistencia del cuidado no termina y, de ese modo, no ha sido encontrada diferencia entre la sobrecarga. Sin embargo, después de la actuación de la fisioterapia y las orientaciones recibidas sobre el posicionamiento del cuidador al cuidar del niño se observó la disminución de las quejas de dolores musculoesqueléticas auto referidas en los miembros superiores de los cuidadores investigados.


Subject(s)
Caregivers , Cerebral Palsy , Health Promotion , Physical Therapy Specialty , Quality of Life
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