ABSTRACT
A presença de disfunção temporomandibular em portadores de prótese total tem sido descrita com freqüência. Sua etiologia multifatorial envolve fatores emocionais e alterações no sistema estomatognático em função da prótese. Hábitos parafuncionais, assim como o desgaste de dentes e relações maxilo-mandibulares incorretas têm sido considerados fatores importantes e que precisam receber especial atenção pelo profissional. A solução destas alterações pode ser obtida por meio de aparelhos removíveis ou adição de resina à prótese existente, mas como no caso clínico descrito, antes da confecção de novas próteses, é fundamental que o restabelecimento da dimensão vertical de oclusão seja feita de forma criteriosa e que o paciente seja observado por um período de tempo para a certificação de sua adaptação à nova dimensão.
Subject(s)
Humans , Male , Aged , Denture, Complete , Temporomandibular Joint , Vertical Dimension , Dental Restoration Wear , Esthetics, Dental/psychology , Occlusal Splints , Temporomandibular Joint Dysfunction SyndromeABSTRACT
Inicialmente, a indicação dos implantes estava restrita apenas à região anterior da mandíbula. Porém, quando o sucesso dos implantes osseointegrados tornou-se evidente, sua utilização expandiu-se para as regiões anteriores e posteriores de ambas as arcadas, em pacientes total ou parcialmente desdentados. Levantaram-se, então, dúvidas se os dentes naturais poderiam ou não ser conectados aos implantes. Entretanto, em várias situações, a união entre dentes e implantes torna-se necessária e pode ser realizada, desde que com conhecimento e respeito a critérios previamente estabelecidos para o planejamento, a execução e proservação. Com base nesses critérios, é apresentado um caso clínico em que a união entre dentes naturais e implantes mostrou ser um tratamento viável