Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(2): 134-145, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439425

ABSTRACT

Abstract Background Neurology is a medical specialty that deals with prevalent diseases such as stroke, headache, epilepsy, and neurodegenerative diseases. Many countries, such as Brazil, struggle to provide neurological care for their populations, but the inadequacy and unequal distribution of the neurologist workforce are real challenges. Objective To analyze the demographic evolution of neurologists and the first-year Neurology residency positions in Brazil during the last decade (2010-2020) and the distribution imbalance between regions. Methods The demographic and geographic distribution of neurologists was calculated based on data extracted from the Brazilian Federal Medical Council reports, and the number of Neurology residency positions was based on the Brazilian National Commission of Medical Residency reports. Indicators of wealth were associated with demographic data. Results The number of neurologists per 100,000 population has increased since 2011, with a similar increase in the geographic distribution of neurologists. However, there was a marked inequality of distribution of neurologists through regions, with a gap between the Northern (lowest) and Southeastern (highest) regions. Furthermore, the imbalance of distribution of neurologists strongly correlated with social inequality. The number of Neurology residency positions increased, but with an imbalance between North and Southeast regions. Conclusions Brazil has advanced in providing neurologists. However, instead of a shortage, inequality between regions is the greatest challenge regarding the neurological workforce. The training of new neurologists is unequal between regions and occurs at a slower rate than needed. Neurologists, public health authorities, and patients should discuss solutions for these issues.


Resumo Antecedentes A Neurologia é uma especialidade médica que lida com doenças prevalentes, como acidente vascular cerebral, cefaleia, epilepsia e doenças neurodegenerativas. Muitos países, como o Brasil, se esforçam para oferecer assistência neurológica à população, mas a distribuição insuficiente e desigual da força de trabalho de neurologistas são desafios. Objetivo Analisar a evolução demográfica dos médicos neurologistas e das vagas de Programas de Residência Médica em Neurologia no Brasil durante a última década (2010-2020) e o desequilíbrio de distribuição entre as regiões. Métodos A distribuição demográfica e geográfica de neurologistas foi calculada com base nos dados extraídos de relatórios do Conselho Federal do Medicina do Brasil, e o número de vagas em Programas de Residência Médica em Neurologia foi extraído de dados da Comissão Nacional de Residência Médica. Os indicadores de riqueza foram associados aos dados demográficos. Resultados O número de neurologistas por 100.000 habitantes aumentou desde 2011, com um aumento similar na distribuição geográfica de neurologistas. Entretanto, houve uma nítida desigualdade na distribuição de neurologistas entre as regiões, com um hiato entre as regiões Norte e a Sudeste. Além disso, a desigualdade da distribuição de neurologistas se correlacionou fortemente com a desigualdade social. O número de vagas em Programas de Residência Médica aumentou, porém com desigualdade entre as regiões Norte e Sudeste. Conclusões O Brasil tem avançado na geração de neurologistas. Porém, ao invés de uma escassez, a desigualdade entre regiões é o maior desafio em relação à força de trabalho neurológica. O treino de novos neurologistas é desigual entre regiões e ocorre em um ritmo mais lento do que o necessário. Neurologistas, autoridades em saúde pública e pacientes devem discutir soluções para estes problemas.

2.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(7): 676-680, July 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403513

ABSTRACT

Abstract Background Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is a neurodegenerative disease that affects the upper and lower motor neurons. The correct diagnosis at the onset of the disease is sometimes very difficult, due to the symptoms being very similar to those of other neurological syndromes. Objective This study aimed to analyze the initial manifestations, the specialty of the first physician visited due the initial complaint, the misdiagnoses, as well as the unnecessary surgical interventions in a new ALS Brazilian population. Methods The medical records of 173 patients with typical ALS were reviewed. Results The present study demonstrated that other symptoms, besides weakness, were very frequent as initial presentation of ALS, and orthopedics was the medical specialty most sought by patients at the onset of symptoms. Our frequency of misdiagnoses was 69.7%, and in 7.1% of them, an unnecessary surgical intervention was performed. Conclusions Amyotrophic lateral sclerosis presents a very large pool of signs and symptoms; therefore, there is an urgent need of increasing the disease awareness to other specialties due to the high frequency of misdiagnoses observed in clinical practice.


Resumo Antecedentes A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa que afeta os neurônios motores superior e inferior. O diagnóstico correto no início da doença é, às vezes, muito difícil, pois os sintomas de início são muito semelhantes aos de outras síndromes neurológicas. Objetivo Este estudo teve como objetivo analisar as manifestações iniciais, a especialidade do primeiro médico visitado devido à queixa inicial, os diagnósticos errôneos, bem como as intervenções cirúrgicas desnecessárias em uma nova população brasileira acometida por ELA. Métodos Os prontuários médicos de 173 pacientes com ELA típica foram revisados. Resultados O presente estudo demonstrou que outros sintomas, além da fraqueza, foram muito frequentes como apresentação inicial da ELA, sendo a ortopedia a especialidade médica mais procurada pelos pacientes no início dos sintomas. Nossa frequência de diagnósticos errôneos foi de 69,7%, e em 7,1% deles foi realizada intervenção cirúrgica desnecessária. Conclusões A ELA apresenta um conjunto amplo de sinais e sintomas; portanto, há necessidade urgente de uma melhor educação de outras especialidades devido à alta frequência de diagnósticos equivocados observada na prática clínica.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL