Cancer disparities between mainland and island Puerto Ricans / Disparidades en la incidencia de cáncer en puertorriqueños residentes en los Estados Unidos y Puerto Rico

OBJECTIVES: Examination of cancer rates in a single Hispanic subgroup-Puerto Ricans-and comparison of incidence rates among mainland Puerto Ricans living in the United States, island Puerto Ricans in Puerto Rico, and U.S. non-Hispanic whites to reveal ethnic-specific cancer patterns and disparities in Puerto Ricans. METHODS: Incidence data were obtained from the cancer registries of Puerto Rico and three U.S. northeastern states (New York, New Jersey, and Connecticut) with a high density of mainland Puerto Ricans. Age-adjusted rates were compared by standardized rate ratios (SRRs). RESULTS: Total cancer incidence was the lowest in island Puerto Ricans, intermediate for mainland Puerto Ricans, and highest in U.S. non-Hispanic whites. Compared to mainland Puerto Ricans, islanders had significantly lower rates (p < 0.05) for major cancers-lung (SRRs = 0.36 in males and 0.29 in females), prostate (SRR = 0.71), female breast (SRR = 0.73), and colon-rectum (SRRs = 0.74 in males and 0.65 in females)-as well as several less common cancers (urinary bladder; non-Hodgkin lymphoma; liver; kidney and renal pelvis; pancreas; thyroid; leukemia; and skin melanoma). Overall cancer rates in mainland Puerto Ricans were modestly lower than those in U.S. non-Hispanic whites, but mainland Puerto Ricans had the highest rates for stomach, liver, and cervical cancers among the three populations. CONCLUSION: Despite socioeconomic disadvantages, island Puerto Ricans have relatively low cancer incidence. Identifying contributing factors would be informative for cancer research, and understanding the reasons for increased cancer risk in their mainland counterparts would facilitate the development of ethnic-specific intervention programs.

OBJETIVOS: Se analizaron las tasas de cáncer en un subgrupo de hispanos residentes en los Estados Unidos de América -los puertorriqueños (PRREUA) y se compararon sus tasas de incidencia con las de los puertorriqueños que residen en Puerto Rico (PRRPR) y la población estadounidense blanca sin ascendencia hispana (EUBNH) a fin de encontrar patrones de cáncer y disparidades de orden étnico específicos para los puertorriqueños. MÉTODOS: Se obtuvieron los datos de incidencia de los registros de cáncer de Puerto Rico y tres estados del nordeste de los Estados Unidos (New York, New Jersey y Connecticut) que tienen una elevada densidad de PRREUA. Se compararon las tasas ajustadas por la edad mediante las razones de las tasas estandarizadas (SRR). RESULTADOS: La incidencia total de cáncer fue menor en los PRRPR, intermedia en los PRREUA y mayor en los EUBNH. Los PRRPR presentaron tasas significativamente menores que los PRREUA (P < 0,05) en los principales tipos de cáncer -de pulmón (SRR = 0,36 en hombres; SRR = 0,29 en mujeres), próstata (SRR = 0,71), mama (SRR = 0,73) y colorrectal (SRR = 0,74 en hombres y SRR = 0,65 en mujeres)- así como en algunos tipos de cáncer menos frecuentes (de vejiga, hígado, riñón y pelvis renal, páncreas, tiroides, linfomas no Hodgkin, leucemia y melanoma de piel). En general, las tasas de cáncer en los PRREUA fueron ligeramente menores que las de los EUBNH, aunque de las tres poblaciones los PRREUA tuvieron las mayores tasas de cáncer de estómago, hígado y cervicouterino. CONCLUSIONES: A pesar de las desventajas socioeconómicas, los PRRPR tienen una menor incidencia relativa de cáncer. La identificación de los factores que contribuyen a ello podría ayudar en las investigaciones sobre cáncer, y comprender las razones del mayor riesgo de cáncer en los PRREUA podría facilitar el desarrollo de programas de intervención específicos para esta población.

Mammography and Pap test screening among low-income foreign-born Hispanic women in the USA

Determinou os fatores que influenciam a conduta de mulheres latinas de baixa renda nos EUA, em face do monitoramento pela mamografia (MM) e por meio do teste de Papanicolau (TP), em uma amostra de 148 mulheres latinas, residentes na regiäo metropolitana de Washington DC. A idade média na amostra foi de 46,2 anos (desvio padräo 11,5), e 84 por cento relatavam renda familiar anual menor que quinze mil dólares. Todas as mulheres falavam espanhol e apresentavam níveis reduzidos de aculturaçäo; 96 por cento destas informavam ter realizado TP, mas 24 por cento näo relatavam adesäo às normas recomendadas de rastreamento. Entre aquelas com quarenta anos ou mais, 62 por cento haviam realizado MM, mas somente 33 por cento de acordo com as normas de rotina. A freqüência de conceitos equivocados sobre o câncer neste grupo de mulheres foi maior que a observada para mulheres latinas em outros estudos. Modelos logísticos multivariados para variáveis correlacionadas à conduta no rastreamento pelo TP e MM indicam que fatores como o medo do teste, vergonha e desconhecimento tiveram influência. Concluiu-se que as mulheres apresentaram menor freqüência de rastreamento por MM que mulheres näo latinas, além de apresentarem também níveis mais reduzidos de adesäo às normas de rastreamento por TP e MM.

A case-control study of human papillomavirus and cervical squamous intraepithelial lesions (SIL) in Harris County, Texas: differences among racial/ethnic groups

Foi realizado um estudo caso-controle para analisar a associaçäo entre lesöes intra-epiteliais escamosas do colo uterino (SIL) e HPV entre mulheres brancas, negras e latinas em Harris County, Texas. Os casos foram identificados na M. D. Anderson Cancer Center Colposcopy Clinic, e os controles foram obtidos realizando-se exame de Papanicolau em duas clínicas do Departamento de Saúde. O HPV foi detectado por meio de ensaio de PCR (primer MY09/MY11). Foram construídos modelos de regressäo logística para estimar as odds ratios ajustadas (AOR), e seus intervalos de confiança de 95 por cento (IC) de SIL entre os grupos étnicos e graus da doença. A prevalência de HPV nas SIL de baixo grau (LSIL) foi de 64 por cento; nas de alto grau (HSIL), 84 por cento; e 19 por cento nos controles. O risco de SIL foi maior em mulheres latinas que em brancas e negras, sendo observadas, respectivamente, as seguintes AOR: 29,5 (12,4-70,5); 15,3 (6,0-33,8); e 5,8 (2,6-12,6). De forma similar, foram observadas diferenças para ambos LSIL (AOR, respectivamente, de 16,6; 7,7 e 4,3) e HSIL (AOR de 78,6; 34,6 e 142). Os resultados apóiam a existência de associaçäo entre SIL e HPV, diferenças na força de associaçäo com SILs e HSILs, e sugerem risco mais elevado para mulheres latinas e menor para mulheres negras.