ABSTRACT
Foram calculadas taxas de sobrevivência relativas a 208 transplantes de rim realizados em Porto Alegre entre 1975 e 1984. Podem ser facilmente diferenciados em dois grupos: um composto de doadores/receptores completamente idênticos para HLA-A e B, ou com um haplótipo em comum, e outro por aqueles em que nao havia haplótipos em comum, fossem provenientes de irmaos ou de pessoas nao-relacionadas (vivas ou cadáveres). A sobrevivência no primeiro grupo foi sempre melhor que no segundo e as percentagens naqueles completamente idênticos para o HLA foram 81 por cento no primeiro e segundo anos, 74 por cento no terceiro e quarto e 60 por cento no quinto ano após o transplante. Esses valores sao da mesma ordem de magnitude dos observados em outro centro brasileiro e em outras 13 naçoes.
Subject(s)
Humans , HLA-B Antigens/immunology , Graft Survival , Histocompatibility , Kidney Transplantation/mortality , Actuarial Analysis/mortality , Tissue DonorsABSTRACT
Foram calculadas taxas de sobrevivência relativas a 208 transplantes de rim realizados em Porto Alegre entre 1975 a 1984. Eles podem ser facilmente diferenciados em dois grupos, um composto de doadores/receptores completamente idênticos para HLA-A e B ou com um haplótipo em comum, e outro por aqueles em que näo havia haplótipos em comum, fossem eles provenientes de irmäos ou de pessoas näo relacionadas (vivas ou cadáveres). A sobrevivência no primeiro grupo foi sempre melhor que a do segundo, as percentagens naqueles completamente idênticos para o HLA sendo 81% no primeiro e segundo anos, 74% no terceiro e quarto e 60% no quinto ano após o transplante. Esses valores säo da mesma ordem de magnitude dos observados em outro centro brasileiro e em 13 outras naçöes
Subject(s)
Humans , HLA-A Antigens/genetics , HLA-B Antigens/genetics , Kidney/transplantation , ABO Blood-Group System/genetics , Brazil , Cross Reactions , Transplantation, HeterologousABSTRACT
Foram realizadas pesquisas sobre a presença de anticorpos anti-HLA em 480 mulheres sem patologia aparente, 203 brancas e 37 negróides de Porto Alegre, bem como 240 da tribo Tükuna do Estado do Amazonas; além disso, estudaram-se 31 portadoras de hanseníase do tipo L e 18 comolupus eritematoso sistêmico. A freqüência de positividade entre as sadias variou entre 12% (brancas) e 21% (indígenas). A maior prevalência encontrada entre as últimas, no entanto, provavelmente decorreu da maior inclusäo, entre elas, de mulheres que tinham dado à luz no máximo um ano antes da coleta de sangue. Näo foram encontrados anticorpos anti-HLA nas portadoras de hanseníase e apenas dois casos, sem especificidade definida, nas pacientes comolupus eritematoso sistêmico. A proporçäo de soros monoespecíficos foi de 72% e 50% em sadias de Porto Alegre e indígenas Tükuna, respectivamente, detectando-se, como seria de se esperar, mais anticorpos relacionados ao loco B do que ao A. Os valores de Fi encontrados (0,25-0,88) foram geralmente baixos. Foi salientada a importância da utilizaçäo de painéis específicos para cada etnia, na identificaçäo das especificidades