ABSTRACT
A infecção pelo vírus da imunodeficência humana (HIV) está associada à diminuição progressiva do número de linfócitos T CD4. Além do comprometimento na produção das células T CD4, os altos níveis de apoptose verificados nesses pacientes também são responsáveis pela depleção dessas células. O objetivo deste trabalho foi mostrar a importância da avaliação da viabilidade celular de linfócitos como auxiliar no monitoramento da infecção pelo HIV. Participaram deste estudo 18 voluntários HIV soropositivos com contagem de linfócitos CD4 ≤ 200 células/mm3 e 14 voluntários HIV soropositivos com contagem de linfócitos CD4 ≥ 200 células/mm3. O ensaio de viabilidade celular foi realizado em citômetro de fluxo, modelo FACScalliburTM. A avaliação da viabilidade celular demonstrou níveis elevados de apoptose nos pacientes HIV soropositivos com contagem de linfócitos CD4 ≤ 200 células/mm3 (64,21± 15,26), assim como nos pacientes HIV soropositivos com contagem de linfócitos CD4 ≥ 200 células/mm3 (62,63...
Subject(s)
Humans , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Anti-Retroviral Agents , Antiretroviral Therapy, Highly Active , Cell Survival , HTLV-I Infections , LymphocytesABSTRACT
O hemograma é uma importante análise laboratorial de triagem na avaliaçäo dos fatores estimuladores e diferenciadores dos precursores hemopoiéticos medulares. Em condiçöes fisiológicas há equilíbrio entre a produçäo e a destruiçäo das células sangüíneas, realizada através de microscopia óptica e/ou automatizada, pode revelar possíveis variaçöes fisiológicas ou mesmo situaçöes patológicas. O objetivo deste estudo foi comparar os resultados da contagem de células sangüínas, empregando-se metodologia automatizada, com aqueles obtidos através da avaliaçäo diferencial por microscopia óptica. As análises das células sangüíneas de 558 pacientes atendidos no Hospital Universitário foram realizadas no setor de Hematologia do Laboratório de Análises Clínicas. Os resultados deste estudo demonstram que através da metodologia automatizada determinou-se número significamente maior de neutrófilos (p<0,05) e de monócitos (p<0,0001), em relaçäo àqueles determinados por microscopia óptica. Nas determinaçöes de plaquetas, linfócitos, eosinófilos e basófilos, näo foram observadas variaçöes significativas entre os métodos avaliados (p>0,05). Esses dados sugerem que apesar da agilidade dos métodos automatizados, quando o aparelho apresentar alarmes específicos em sua leitura, a análise por microscopia óptica, ainda é indispensável afim de minimizar as limitaçöes na contagem diferencial das células sangüíneas realizadas em aparelhos automatizados, e assim garantir a qualidade do resultado