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Cad. saúde pública ; 17(supl): 133-40, 2001. ilus, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-282509

ABSTRACT

Entre 1950 e 1998 houve surtos de febre no Vale do Rift, no Quênia, após períodos de aumentos pluviométricos anormais. Em escala interanual, esses períodos estiveram associados à fase quente do fenômeno ENSO (El Niño/Southern Oscillation) na Africa Oriental. As chuvas alagam os criadouros de mosquitos - dambos -, cujos ovos, infectados pela via transovariana, eclodem, produzindo mosquitos Aedes, transmissores do vírus da febre do Vale do Rift aos seres humanos e, em especial, ao gado. A análise dos dados históricos sobre surtos de febre do Vale do Rift e indicadores do fenômeno ENSO - incluindo temperaturas superficiais dos Oceanos Pacífico e Indico e o Indice de Oscilaçäo Sul - mostrou que mais de 75 por cento dos surtos ocorreram em períodos quentes do ENSO. Na época estudada - 1981-1998 -, o mapeamento das condiçöes ecológicas via satélite (NDVI) - com dados normalizados sobre diferenças na vegetaçäo - evidenciou que as áreas de surto apresentaram desvios anômalos na intensidade do verde da vegetaçäo (indicador de pluviosidade alta), em particular, nas regiöes áridas da Africa Oriental - as mais afetadas pela febre. Os resultados indicam associaçäo estreita entre variabilidade climática interanual e surtos de febre do Vale do Rift no Quênia.


Subject(s)
Disease Outbreaks , Rift Valley Fever/epidemiology , Aedes
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