Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 16(2): 81-6, mar.-abr. 1994. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-161213

ABSTRACT

Os prontuários de 230 pacientes hipertensas com 237 recém-nascidos foram analisados retrospectivamente; as gestantes foram classificadas de acordo com a terminologia do Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia (1. Pré-eclâmpsia (PE): 23 por cento; 2 Eclâmpsia (E): 8 por cento; 3. Hipertensao crônica (HC): 39 por cento; 4. Hipertensao crônica com pré-eclâmpsia sobreposta (PES): 30 por cento; 5. Hipertensao Gestacional (HG): 0 por cento). Foram analisadas a mortalidade e a morbidade materna. A mortalidade perinatal foi relacionada ao coeficiente de natimortalidade e de morte neonatal precoce. Na morbidade neonatal foram estudadas as freqüências de baixo-peso (prematuridade e crescimento intra-uterino retardado) e de síndrome de angústia respiratória do recém-nascido. As 230 pacientes representaram uma incidência geral de 4,1 por cento dos 5609 nascimentos ocorridos no ano de 1989. Houve duas mortes maternas (869 por cem mil nascimentos): ocorreram no grupo E e foram causadas por acidente vascular cerebral e coagulopatia. Trinta e seis pacientes apresentaram complicaçoes puerperais (15,65 por cento). A mortalidade perinatal em cada grupo foi: 333,33/1000 (E); 154,92/1000 (PES); 89,28/1000 (PE) e 32/1000 (HC), havendo significância estatística na comparaçao dos grupos E e PES em relaçao ao HC. Dez das 15 mortes intra-uterinas ocorreram antes da admissao hospitalar. Os coeficientes de natimortalidades e de mortalidade neonatal precoce também apresentaram valores decrescentes e nessa seqüência. Em relaçao à morbidade neonatal, o único item com significância estatística foi a freqüência de baixo-peso, muito menor no grupo HC do que no E e PES. Os autores concluiram que as pacientes hipertensas com PES e E apresentam maior mortalidade perionatal do que as com HC; no que se refere à morbidade neonatal, em todas as comparaçoes houve uma tendência de melhores resultados no grupo HC.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Pregnancy Complications/mortality , Hypertension/mortality , Perinatal Mortality , Birth Weight , Cesarean Section , Eclampsia , Fetal Death , Gestational Age , Infant, Premature , Morbidity , Natural Childbirth , Pre-Eclampsia , Retrospective Studies
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 14(6): 267-71, nov.-dez. 1992. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-196369

ABSTRACT

Em janeiro de 1985, foi lantado o Boletim Técnico n§ 7, da Maternidade Mário Totta, que aborda o tema "neoplasia trofoblástica gestacional". Nesse Boletim foram tratadas as diretrizes do controle ambulatorial pós-molar: 1) dosagens séricas semanais de beta-hCG quantitativo até três valores negativos consecutivos e, a partir daí, dosagens mensais por 6 a 12 meses; 2) exame pélvico e raios X de campos pulmonares um mês após a data do esvaziamento uterino e sempre que os níveis de hCG indicarem (ascendentes ou em plateau; 3) anticonceptpo hormonal durante o tempo de controle. A queda dos níveis séricos de gonadotrofina T comparada com a curva padräo de regressäo e quando os valores do beta-hCG ascendem ou ficam em plateau por duas a três semanas consecutivas, fica evidenciada a seqüela trofoblástica e a necessidade de avaliaçäo metastática, estadiamento e tratamento da neoplasia. Depois do tratamento, as pacientes mantém o mesmo seguimento, com dosagens semanais de beta-hCG quantitativo até três valores negativos consecutivos e, entäo, mensalmente por 12 meses ou mais. De março de 1985 a julho de 1991, 132 pacientes com neoplasia trofoblástica gestacional foram acompanhadas na Maternidade. Nos dois primeiros anos, o controle pós-molar era feito por vários médicos-residentes, de forma generalizada. Pelo pequeno vinculo médico-paciente, havia alto percentual de abandono do controle com a doenta e reduzida freqüencia de alta médica. A partir de 1987, o controle passou a ser personalizado, facilitado, com motivaçäo continuada e anticoncepçäo gratuita. A análise dos resultados mostrou reduçäo significativa no percentual de abandono do controle com a doença (hCG positivo), e no abandono antes da remissçäo (três dosagens consecutivas, semanais, com valores negativos de hCG), e aumento altamente significativo no percentual de alta médica. Os autores concluem que a motivaçäo continuada e o atendimento personalizado em Centros de Referência säo fatores fundamentais na adesäo da paciente ao controle ambulatorial pós-molar e ao tratamento que for necessário posteriormente.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Trophoblastic Neoplasms/therapy , Uterine Neoplasms/therapy , Ambulatory Care , Follow-Up Studies , Chorionic Gonadotropin, beta Subunit, Human/blood , Patient Compliance
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 14(5): 237-43, set.-out. 1992. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-126415

ABSTRACT

Num trabalho prospectivo, ao longo de quatro anos de observaçäo, foram avaliadas, na Maternidade Mário Totta da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre-RS, 198 pacientes com gestaçäo interrompida de segundo trimestre. A finalidade de pesquisa foi avaliar a eficácia, a morbidade e o esquema de administraçäo mais adequada de um análogo sintético da prostaglandina E1 (misoprostol) no esvaziamento uterino dessas pacientes. Nos primeiros 137 casos, foi utilizada uma dose oral de 400mcg, de 4/4h, até o esvaziamento uterino ou num tempo máximo de 36 horas. Com a ocorrência de dois casos de rotura uterina e pela alta freqüência de efeitos colaterais relacionados com estimulaçäo do trato gastrintestinal, num segundo grupo de 37 pacientes reduziu-se em 50// a dose administrada por via oral, mantendo-se o mesmo intervalo de tempo, e passou-se a usar sistematicamente um antiemético e um antidiarréico, na vigência do uso da prostaglandina. Num terceiro grupo com 22 pacientes, 1/2 comprimido de misoprostol (100mcg) foi colocado no colo uterino ou no fundo de saco posterior da vagina, de 12/12 horas. Os resultados mostraram uma alto percentual de eliminaçäo do conteúdo uterino nos dois primeiros grupos (sem diferença estatisticamente significante) e menor no terceiro grupo analisado (estatisticamente significativo em relaçäo ao grupo I). Houve também reduçäo altamente significativa na freqüência dos efeitos colaterais no trato gastrintestinal, quando comparados os gruposI e II e, nos três grupos, baixa freqüência de sangramento aumentado na eliminaçäo do conteúdo uterino. O presente trabalho confirmou a eficácia do misoprostol no esvaziamento uterino em gestaçöes interrompidas de segundo trimestre. A escolha do esquema a ser empregado dependerá das condiçöes clínicas e da emergência de cada caso, tendo sempre na lembrança a potência dessa prostaglandina sintética. É prudente näo utilizar ou redobrar os cuidados quando esse fármaco for empregado em situaçöes de risco para rotura uterina (pacientes com mais de 35 anos, multíparas ou com cicatriz uterina prévia)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy , Abortion, Spontaneous , Pharmaceutical Preparations/administration & dosage
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL