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1.
Cad. saúde pública ; 24(11): 2614-2622, nov. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-496653

ABSTRACT

Este estudo do tipo intervenção comunitária controlada unicega não randomizada teve por objetivo avaliar o impacto das visitas realizadas pelos agentes comunitários de saúde e líderes voluntários da Pastoral da Criança sobre o pré-natal de gestantes pobres em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Aplicaram-se questionários padronizados antes e depois do parto buscando conhecer suas características demográficas, reprodutivas, assistência recebida durante o pré-natal e nível sócio-econômico e condição de moradia. Estas gestantes foram divididas em três grupos, sendo dois grupos-intervenção e um controle. Dentre as 339 gestantes estudadas, 115 pertenciam ao grupo cuja intervenção foi realizada pelos agentes comunitários de saúde, 116 pelos líderes voluntários da pastoral e 108 pertenciam ao grupo controle. Gestantes visitadas pelos agentes comunitários iniciaram o pré-natal mais precocemente, realizaram maior número de consultas, exames clínicos e testes laboratoriais, foram mais comumente orientadas sobre amamentação e suplementadas com sulfato ferroso. A participação de familiares nas consultas de pré-natal foi maior entre gestantes visitadas pelos líderes voluntários. Visitas domiciliares podem melhorar a qualidade do pré-natal entre gestantes pobres e aumentar a participação de familiares, sobretudo do marido, na gestação.


This non-randomized community intervention study evaluated the impact of prenatal home visits by community health agents and volunteer leaders from the Children's Mission on prenatal care among poor pregnant women in Rio Grande, Rio Grande do Sul State, Brazil. Previously trained interviewers applied pre-coded questionnaires to the women at home, investigating demographic and reproductive characteristics, socioeconomic status, housing conditions, and prenatal care. Of the 339 pregnant women interviewed, 115 were assigned to the intervention group visited by community health agents, 116 to the group visited by volunteer leaders, and 108 to the control group. Pregnant women visited by community health agents began prenatal visits earlier than other groups, had more prenatal visits, lab tests, and clinical exams, and received more counseling on breastfeeding and iron supplementation. Participation by family members during medical consultations for pregnant women visited by volunteer leaders was higher than for community health agents. Pregnant women visited by community health agents received better prenatal care than the other groups. Home visits can improve the quality of prenatal care for poor women and increase participation by family members (mainly husbands) during the pregnancy.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Community Health Workers , House Calls , Maternal Welfare , Prenatal Care , Brazil , Socioeconomic Factors
2.
Cad. saúde pública ; 24(3): 558-566, mar. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-476588

ABSTRACT

Por intermédio de delineamento transversal, buscou-se determinar a prevalência e identificar fatores associados à ocorrência de corrimento vaginal referido entre gestantes da cidade de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Utilizando-se de questionário padrão, foram investigadas características sócio-econômicas, demográficas, reprodutivas, condições de moradia, assistência recebida e ocorrência de corrimento vaginal referido entre estas gestantes. Para as comparações entre proporções utilizou-se teste do qui-quadrado e para análise multivariada regressão de Poisson. Dentre as 339 gestantes estudadas, 51,6 por cento referiram corrimento vaginal na gestação. As seguintes variáveis mostraram-se significativamente associadas à ocorrência de corrimento vaginal referido: idade (razão de prevalências: RP= 1,49), estado civil (RP = 1,31), ocorrência de infecção urinária (RP = 1,56), hiperglicemia na gestação atual (RP = 1,48), uso de dispositivo intra-uterino (RP = 2,35), ocorrência prévia de parto prematuro (RP = 1,37) e utilização de anticoncepcional oral como fator de proteção (RP = 0,79). Este estudo mostrou prevalência elevada de corrimento vaginal referido entre as gestantes estudadas e permitiu identificar aquelas com maior risco de adoecer por esta causa, o que pode contribuir para a adoção de medidas preventivas.


The purpose of this study was to determine the prevalence and risk factors associated with self-reported vaginal discharge among pregnant women in the city of Rio Grande, South Brazil. Using a cross-sectional design, a standard interview was applied to pregnant women at home by previously trained interviewers, covering the following: demographic, reproductive, and socioeconomic data, household conditions, health care, and illnesses during pregnancy, including vaginal discharge. The chi-square test was used to compare proportions, and Poisson regression was used in the multivariate analysis. Among the 339 pregnant women interviewed, 52 percent reported vaginal discharge. The following variables were significantly associated with the outcome: age (prevalence rate, PR = 1.49), marital status (PR = 1.31), urinary tract infection (PR = 1.56), hyperglycemia (PR = 1.48), use of an intrauterine device (PR = 2.35), and history of preterm delivery (PR = 1.37), with oral contraception showing a protective effect (PR = 0.79). Prevalence of self-reported discharge was high among this group of pregnant women. Several risk factors were also identified for the disease under study. These findings can contribute to the implementation of preventive interventions.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Maternal Health Services , Pregnant Women , Vaginitis/epidemiology , Vaginitis/pathology , Women's Health , Brazil , Cross-Sectional Studies , Prevalence , Risk Factors , Socioeconomic Factors , Vaginal Diseases
3.
Cad. saúde pública ; 23(9): 2157-2166, set. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-458301

ABSTRACT

O objetivo deste artigo foi avaliar o conhecimento que gestantes têm sobre pré-natal e situações de risco à gravidez, todas residentes na periferia da cidade de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Foi realizado estudo transversal com aplicação domiciliar de questionário-padrão a todas as gestantes residentes na periferia da cidade de Rio Grande, por entrevistadores previamente treinados. Investigaram-se características demográficas, condições sócio-econômicas e reprodutivas, bem como conhecimento sobre pré-natal e situações de risco à gravidez. Foram entrevistadas 367 gestantes, oriundas de uma amostra não aleatória. Com exceção do exame de urina e teste para HIV referidos espontaneamente como necessários, os demais procedimentos foram referidos por não mais do que 30 por cento delas. Toque vaginal, exames de mamas e citopatológico de colo uterino foram referidos em, no máximo, 7 por cento. Somente dois terços mencionaram sangramento vaginal e dores abdominais como sinais de gravidade. Os demais sinais e sintomas foram referidos por, no máximo, um terço delas. Conclui-se que o conhecimento de exames durante o pré-natal, bem como de situações que indicam gravidade, esteve muito aquém do desejado. A melhoria desse nível de esclarecimento pode contribuir para a redução da morbi-mortalidade materno-infantil.


The aim of this study was to assess knowledge on prenatal care and pregnancy risk among women in poor neighborhoods in the city of Rio Grande, Rio Grande do Sul State, Brazil. Data were collected using a cross-sectional design. A standard questionnaire was applied to all pregnant women from poor neighborhoods. Trained interviewers visited these women at home, covering demographic, socioeconomic, and reproductive data and knowledge concerning prenatal care and pregnancy risk factors. A total of 367 pregnant women were interviewed using non-random sampling. Except for urine tests and HIV testing, spontaneously reported as necessary, other procedures were reported by no more than 30 percent of the women. Digital vaginal examination, clinical breast examination, and Pap smear were reported by a maximum of 7 percent of the women. Only two-thirds felt that vaginal bleeding and abdominal pain were serious signs during gestation. Other signs and symptoms were reported by a maximum of one-third of the women. In conclusion, knowledge of prenatal tests and situations indicating serious risk fell far short of the desired levels. Improving this level of information in pregnant women could help reduce maternal and child morbidity and mortality.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Pregnancy , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Maternal Welfare , Pregnancy Complications , Prenatal Care , Brazil , Cross-Sectional Studies , Poverty Areas , Prenatal Care/standards , Quality of Health Care , Risk Factors , Socioeconomic Factors , Urban Population
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