Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
Add filters








Year range
1.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1128094

ABSTRACT

Objetivos: analisar as características sociodemográficas e clínicas em indivíduos nonagenários e centenários com e sem incontinência urinária. Métodos: trata-se de um estudo transversal e analítico, envolvendo 234 nonagenários e centenários avaliados nos seus domicílios, que foram aleatoriamente selecionados na cidade de Porto Alegre, RS. A presença de incontinência foi avaliada com relação às características clínicas e sociodemográficas cujas associações foram testadas pelo qui-quadrado e as diferenças nas médias testadas pelo t de Student usando o Programa Epi Info. Resultados: a prevalência de incontinência urinária foi de 56,41%, sendo 63,53% entre as mulheres e 37,5% entre os homens (p=0,0003). A relação entre presença de perda de urina e de estado conjugal foi significativa (p=0,0049), com maior frequência entre os viúvos. Os incontinentes saíam menos de casa, participavam menos de atividades físicas e sociais, tinham maior número de doenças crônicas e sintomas depressivos e pior pontuação na avaliação cognitiva. Em relação aos sintomas urinários, a maioria dos incontinentes referiu que a urina ou bexiga atrapalha a sua vida (p<0,0001) e, que a urina ou bexiga, causa embaraço (p<0,0001). Entre os participantes continentes, 25% relatou que a urina ou bexiga atrapalha a sua vida. Conclusões: a incontinência urinária foi mais frequente entre mulheres, participantes mais velhos, viúvos e indivíduos que moravam sozinhos. Apesar de maior prevalência entre as mulheres, chama atenção uma prevalência importante entre os homens. Ao fim, concluímos que a incontinência urinária impacta diretamente na vida social e na saúde de nonagenários e de centenários. Então, a incontinência urinária deve ser um importante componente na avaliação desse grupo. Observamos, também, que um número importante de nonagenários e de centenários apresentam incômodos relacionados à urina, mesmo sem incontinência urinária.


Aims: to analyze the sociodemographic and clinical characteristics of nonagenarian and centenary individuals with and without urinary incontinence.Methods: this is a cross-sectional and analytical study, involving 234 nonagenarians and centenarians evaluated in their homes, which were randomly selected in the city of Porto Alegre, RS. The presence of incontinence was assessed with respect to clinical and sociodemographic characteristics whose associations were tested by chi-square and the differences in means tested by Student's t using the Epi Info program. Results: the prevalence of urinary incontinence was 56.41%, being 63.53% among women and 37.5% among men (p = 0.0003). The relationship between the presence of urine loss and marital status was significant (p = 0.0049), with greater frequency among widowers. Incontinents left the house less, participated less in physical and social activities, had a greater number of chronic diseases and depressive symptoms and a worse score in the cognitive assessment. Regarding urinary symptoms, most incontinents reported that urine or bladder interferes with their life (p <0.0001) and that urine or bladder causes embar-rassment (p <0.0001). Among continent participants, 25% reported that urine or bladder disrupts their life. Conclusions: urinary incontinence was more frequent among women, older participants, widowers and individuals who lived alone. Despite a higher prevalence among women, an important prevalence among men is noteworthy. We conclude that urinary incontinence directly impacts the social life and health of nonagenarians and centenarians. Therefore, urinary incontinence should be an important component in the evaluation of nonagenarians and centenarians. We also observed that a significant number of nonagenarians and centenarians present discomfort related to urine, even without urinary incontinence.


Subject(s)
Humans , Aged, 80 and over , Urinary Incontinence , Aging , Cross-Sectional Studies , Sociological Factors
2.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 29(1): ID32831, 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1009913

ABSTRACT

OBJETIVOS: Verificar o impacto da autopercepção de saúde sobre a chance de desenvolver incontinência urinária em longevos. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal e analítico com idosos de 90 anos ou mais. Foi realizada análise estatística analítica e descritiva (frequências, média e desvio padrão, análise de regressão logística univariada e ajustada pela autopercepção de saúde) das variáveis sociodemográficas e clínicas (sexo, estado conjugal, continência, idade, sintomas depressivos, cognição, comorbidades e facilidade de realizar atividades básicas e funcionais). RESULTADOS: Participaram 182 longevos, 71% mulheres. O diagnóstico prévio de depressão, o escore de sintomas depressivos e o percentual de facilidade para atividades funcionais e básicas foram relacionados com a autopercepção de saúde (p<0,05). A perda de urina, contudo, não foi relacionada à autopercepção de saúde. A autopercepção de saúde influenciou o efeito das variáveis diagnóstico prévio de depressão, número de sintomas depressivos, pontuação do Mini Exame do Estado Mental e número de comorbidades sobre a chance de incontinência urinária na presença das mesmas. O sexo masculino, a viuvez e a facilidade no desempenho de atividades básicas e funcionais foram variáveis significativamente relacionadas com a incontinência urinária independentemente do ajuste da autopercepção de saúde. CONCLUSÕES: Não houve relação entre incontinência urinária e autopercepção de saúde, contudo, a autopercepção de saúde influenciou no efeito das variáveis sociodemográficas e clínicas sobre a chance de ter incontinência urinária.


AIMS: To verify the impact of self-perceived health on the chance of developing urinary incontinence in very-old. METHODS: This is a cross-sectional and analytical study with elderly individuals aged 90 years and over. The statistical and analytical variables (sex, marital status, continence, age, depressive symptoms, cognition, comorbidities and ability to perform activities) were analyzed analytical and descriptive statistics (frequencies, mean and standard deviation, univariate and health self-perception adjusted logistic regression analysis). RESULTS: There were 182 participants, 71% women. The previous diagnosis of depression, the score of depressive symptoms and the percentage of ease for functional and basic activities were related to self-perception of health (p<0.05). The loss of urine, however, was not related to self-perceived health. The self-perception of health influenced the effect of the variables previous diagnosis of depression, number of depressive symptoms, Mini-Mental State Examination score and number of comorbidities on the chance of urinary incontinence in the presence of these variables. Males, widowhood and ease of performance of basic and functional activities were significantly related to urinary incontinence regardless of the adjustment of health self-perception. CONCLUSIONS: There was no relationship between urinary incontinence and health self-perception. However, health self-perception influenced the effect of sociodemographic and clinical variables on the chance of having urinary incontinence.


Subject(s)
Urinary Incontinence , Urology , Aged , Medicine
3.
Dement. neuropsychol ; 12(3): 306-313, July-Sept. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-952981

ABSTRACT

ABSTRACT: Body image, according to the definition by Ledoux et al.(1) is "the systematic, cognitive, affective, conscious, and unconscious representation that people have concerning their bodies during their biological development and throughout their social relationships". Objective: To determine the prevalence of body image satisfaction (BIS) and its relationship with sociodemographic, functional and clinical aspects in older adults. Methods: A cross-sectional, analytical and prospective study of a random sample of older adults from all health districts of Porto Alegre (30 health units) was conducted. The following aspects were studied: sociodemographic data (sex, age, marital status and education), BIS (Stunkard's scale), functional tests (30 seconds Sit/Stand Test, time to walk 10m, Handgrip Strength - HGS), physical activity (Minnesota Questionnaire) and cognition (Mini-Mental State Examination). Results: Most of the 532 participants were dissatisfied with their body image (92.5%), particularly the women (71.7%). After Binary Logistic Regression (6 steps), BIS predictors were: high scores for the Sit/Stand (OR: 1.13; p=0.013), higher HGS (OR: 1.06; p=0.049), shorter time engaged in physical activity (OR: 0.77; p<0.001). Conclusion: The prevalence of BIS was low and most of the variables analyzed bore no relation to BIS. Notwithstanding, a relationship was found with greater HGS, higher Sit/Stand score and less time engaged in physical activity. Given the scarcity of studies on this subject, our study furthers the knowledge on how body image affects this population group.


RESUMO: A imagem corporal, de acordo com a definição de Ledoux et al.(1), é "a representação sistemática, cognitiva, afetiva, consciente e inconsciente que as pessoas possuem em relação ao seu corpo durante o seu desenvolvimento biológico e ao longo de suas relações sociais". Objetivo: Determinar a prevalência de satisfação com a imagem corporal (BIS) e sua relação com aspectos sociodemográficos, funcionais e clínicos em idosos. Métodos: Estudo transversal, analítico e prospectivo, realizado em uma amostra aleatória de idosos de todos os distritos sanitários de Porto Alegre (30 unidades de saúde). Os seguintes aspectos foram estudados: dados sociodemográficos (sexo, idade, estado civil e escolaridade), BIS (escala de Stunkard), testes funcionais (30 segundos Sit/Stand Test, tempo de caminhada 10m, Handgrip Strength - HGS) atividade física (Minnesota Questionnaire) e cognição (Mini Mental State Examination). Resultados: A maioria dos 532 participantes estava insatisfeita com a imagem corporal (92,5%), particularmente as mulheres (71,7%). Após a Regressão Logística Binária (6 passos), os preditores do BIS foram: escores altos para o sentar/levantar (OR: 1,13; p=0,013), maior FP (OR: 1,06; p=0,049), menor tempo gasto em atividade física (OR: 0,77; p<0,001). Conclusão: A prevalência do BIS foi baixa e a maioria das variáveis ​​analisadas não apresentou relação com o BIS. Não obstante, foi encontrada uma relação com maior FPP, maior escore de Sit/Stand e menor tempo gasto em atividade física. Devido à escassez de estudos sobre o assunto, nossa pesquisa ajuda a aumentar o conhecimento sobre como a imagem corporal afeta essa parcela da população.


Subject(s)
Humans , Body Image , Self-Assessment , Aging , Prospective Studies
4.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 28(3): ID29698, jul-set 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-909903

ABSTRACT

OBJETIVOS: Comparar a autopercepção do estado de saúde em idosos do meio rural e urbano e os seus possíveis fatores associados. MÉTODOS: O estudo consistiu em uma análise secundária de dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, realizada pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística, que incluiu idosos residentes em meios rurais e urbanos. A variável dependente foi a autopercepção do estado de saúde (avaliada como muito boa, boa, regular, má e péssima); e as variáveis independentes foram fatores sociodemográficos, dados clínicos, funcionalidade do idoso e dados sobre o domicílio. As relações entre as variáveis foram testadas pelo teste do Qui-quadrado, sendo ajustadas pela autopercepção do estado de saúde. As análises foram realizadas por meio do programa Epi InfoTM versão 7.2.1, aceitando p<0,05 como significativo. RESULTADOS: Os idosos do meio rural eram predominantemente homens, de cor parda, casados, analfabetos e com ocupação remunerada, apesar de terem classe econômica baixa. Entre os idosos do meio rural a autopercepção do estado de saúde foi mais frequentemente regular ou ruim, o domicílio era mais frequentemente cadastrado na Estratégia Saúde da Família e a maioria não tinha plano de saúde complementar. Os idosos do meio rural também apresentaram melhor desempenho nas Atividades Básicas de Vida Diária e pior desempenho nas Atividades Instrumentais de Vida Diária, tinham menos sintomas depressivos e menos multimorbidades. Os idosos do meio rural apresentaram menores chances de autopercepção do estado de saúde boa ou muito boa, mesmo ajustando para sexo, raça, estado conjugal, ocupação, classe socioeconômica, cobertura pela Estratégia Saúde da Família, sintomas depressivos, multimorbidade e desempenho nas Atividades Básicas de Vida Diária. CONCLUSÕES: Os idosos do meio rural apresentaram pior autopercepção do estado de saúde que os idosos do meio urbano, mesmo controlando as características sociodemográficas, econômicas, clínicas e de acesso à saúde.


AIMS: To compare the self-perception of health status between rural and urban elderly and their possible associated factors. METHODS: The study consisted of a secondary analysis of data from the National Health Survey of 2013, conducted by the National Institute of Geography and Statistics, which included elderly who lived in rural and urban environments. The dependent variable was the self-perception of health status (evaluated as very good, good, fair, bad and very bad); and the independent variables were socio-demographic factors, clinical data, functionality of the elderly and household data. Relationships between the variables were tested by the chi-square test, and adjusted by self-perception of health status. The analysis were performed through the Epi InfoTM program version 7.2.1, accepting p<0.05 as significant. RESULTS: Rural elderly people were predominantly males, brown, married, illiterate and gainfully employed, despite having a low economic class. Among the rural elderly, self-perceived health status was more often regular or poor, the household was more often enrolled in the Family Health Strategy and most had no complementary health plan. Rural elderly also had better performance in the Basic Activities of Daily Living and worse performance in the Instrumental Activities of Daily Living, had less depressive symptoms and less multimorbidity. Rural elderly presented lower chances of self-perception of good or very good health, even adjusting for gender, race, marital status, occupation, socioeconomic class, coverage by the Family Health Strategy, depressive symptoms, multimorbidity, and performance in the Basic Activities of Daily Living. CONCLUSIONS: The rural elderly have worse self-perception of health status than the urban elderly, even controlling socio-demographic, economic, clinical and health access characteristics.


Subject(s)
Health of the Elderly , Rural Population , Self Concept , Public Health , Public Policy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL