ABSTRACT
Abstract Objective Training a competent physician requires to direct the resident profile of graduate students for practice activities. We sought to identify the doctor-patient relationship orientation and the self-assessment of the core competencies, which they pointed out needed to be developed. Methods All 56 orthopedic residents admitted between 2016 and 2019 participated in the present prospective observational study. The Patient Practitioner Orientation Scale (PPOS) and a self-assessment questionnaire were answered at the beginning and end of the first year of residency (R1) in Orthopedics and Traumatology. We calculated mean and standard deviation for PPOS items and scores and analyzed them through the paired t-test. Self-Assessment Questionnaire answer options were "yes" or "I need to improve it" and skills were classified in decreasing order of the frequency of "I need to improve it" responses with description of absolute number and percentage. We compared frequencies using Fisher Test. P-values < 0.05 were considered statistically significant. GraphPad Prism 8.4.3 (GraphPad Software, San Diego, CA, USA) and Microsoft Excel (Microsoft Corporation, Redmond, WA, USA) were used for statistical analysis. Results In the period between the beginning and the end of R1, the total PPOS mean score significantly decreased from 4.63 to 4.50 (p= 0.024), more biomedical-focused. Around one-third of the residents identified competencies of patient care, practice-based learning and improvement, and interpersonal and communication skills as needed to improve. Conclusions The PPOS and self-assessment activities could promote reflection practices and are possible tools for learner-centered competency assessment. Biomedical guidance tends to prevail as the training of physicians progresses, and periodic self-assessments can be worked on to build a growth mindset.
Resumo Objetivo A formação de um médico competente requer direcionar o perfil de pós-graduação residente para atividades práticas. Buscou-se identificar a orientação de relacionamento médico-paciente e a autoavaliação das competências fundamentais que eles apontaram que precisavam ser desenvolvidas. Métodos Todos os 56 residentes em ortopedia admitidos entre 2016 e 2019 participaram do presente estudo observacional prospectivo. A Escala de Orientação Médico-Paciente (Patient Practitioner Orientation Scale [PPOS, na sigla em inglês]) e um questionário de autoavaliação foram respondidos no início e no final do primeiro ano de residência (R1) em Ortopedia e Traumatologia. Calculamos o desvio médio e padrão para itens e pontuações de PPOS e os analisamos através do teste t emparelhado. As opções de resposta do Questionário de Autoavaliação foram "sim" ou "preciso melhorar" e as habilidades foram classificadas na ordem decrescente da frequência das respostas "preciso melhorar" com descrição de número absoluto e percentual. Comparamos frequências usando o teste de Fisher. Consideramos significativos valores-p < 0,05. Os programas GraphPad Prism 8.4.3 (GraphPad Software, San Diego, CA, EUA) e Microsoft Excel (Microsoft Corporation, Redmond, WA, EUA) foram utilizados para análise estatística. Resultados No período entre o início e o final do R1, a média total de PPOS diminuiu significativamente, de 4,63 para 4,50 (p= 0,024), mais focada em biomédica. Cerca de um terço dos residentes identificou competências do cuidado ao paciente, aprendizagem e melhoria baseadas na prática e habilidades interpessoais e de comunicação, como necessitando melhorar. Conclusões As atividades de PPOS e autoavaliação podem promover práticas de reflexão e são possíveis ferramentas para avaliação de competência centrada no aluno. A orientação biomédica tende a prevalecer à medida que a formação dos médicos progride e as autoavaliações periódicas podem ser trabalhadas para construir uma mentalidade de crescimento.
Subject(s)
Humans , Orthopedics , Physician-Patient Relations , Competency-Based Education , Self-Testing , Internship and ResidencyABSTRACT
Abstract Background Medical education has a major social impact because it ultimately influences the quality and safety of the health service offered to the population. Several studies have acknowledged the relationship between medical knowledge on transfusion medicine and the proper use of this therapy. The rational use of blood has become a worldwide concern. In this context, the aim of the present study was to evaluate medical residents' knowledge on transfusion medicine in hospitals located in Rio de Janeiro, Brazil, and their training during their medical education. Methods One hundred and six residents from eight medical specialties of four hospitals participated. A questionnaire developed by the Biomedical Excellence for Safer Transfusion (BEST) group was applied to evaluate the participants' medical knowledge. Another questionnaire was also applied to evaluate participant profiles regarding frequency of transfusion prescriptions, self-perceived knowledge and relevance of the subject. Results The mean number of correct answers to the questionnaire on knowledge about transfusion practices was 43.5% (range: 15-80%). A relationship between training during medical residency and the obtained result was observed (p-value = 0.0007). Most residents (73%) did not receive training in transfusion medicine during their graduation or residency and 93% would like to receive additional training. Conclusion A clear deficit in the knowledge of transfusion medicine was verified, indicating the need for change in the teaching of this specialty. This result is similar to some developed countries.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Knowledge , Education, Medical , Transfusion MedicineABSTRACT
A educação médica tem um impacto social importante, pois, em última análise influencia a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à sociedade. A transfusão de sangue pode salvar vidas, mas seu uso inadequado expõe os pacientes a riscos desnecessários. Vários estudos têm mostrado a relação entre conhecimento sobre hemoterapia e sua prática adequada. Tem se discutido em vários países a adequação do currículo médico a essas necessidades e estratégias pedagógicas que possam ser utilizadas com esse fim. Nesse contexto, as tecnologias educacionais têm se mostrado como ferramentas úteis para a integração com o ensino tradicional. O objetivo desse trabalho foi avaliar o conhecimento e as percepções sobre a Hemoterapia de médicos residentes de hospitais públicos do Rio de Janeiro e paralelamente desenvolver e testar um software educacional sobre o tema. Participaram do estudo 106 residentes de oito especialidades provenientes de quatro hospitais públicos. Foram aplicados três questionários. Para a avaliação do conhecimento foram utilizados: um questionário desenvolvido pelo grupo BEST (Biomedical Excellence for Safer Transfusion) traduzido e outro elaborado com base no Guia para Uso de Hemocomponentes do Ministério da SaúdeO terceiro questionário versava sobre o perfil sócio-profissional e as percepções dos participantes sobre o tema. A média de acertos obtida no questionário BEST foi de 43,5 porcento (variando de 15 porcento a 80 porcento). Foi observada uma relação entre treinamento durante a residência médica e um melhor resultado alcançado. A maioria dos residentes (73 porcento) não recebeu treinamento em hemoterapia durante a graduação ou residência, embora 92 porcento destes julgue que um treinamento adicional seria muito útil. A média de acertos no segundo questionário foi de 53,8 porcento. O software com perguntas e respostas "Quiz Hemoterapia" foi desenvolvido com o objetivo de ser utilizado como um recurso educacional trazendo para os usuários conteúdos relativos a reações transfusionais, compatibilidade ABO e transfusão maciça entre outros. Essa ferramenta foi validada por especialistas e testada com alunos da graduação tendo sido bem avaliada quanto à usabilidade e como ferramenta de ensino-aprendizagem. O trabalho mostrou que há um déficit de conhecimento sobre o tema e existe a necessidade de revisão do ensino da especialidade, apresentando resultados similares aos da literatura internacional. (AU)
Subject(s)
Humans , Blood Transfusion , Education, Medical , Transfusion MedicineABSTRACT
Background Blood transfusions are one of the most performed medical procedures in the world. Thus, as education in transfusion medicine is vital to medical care, it should aim to promote a responsible practice with the rational use of blood by doctors. This study aims to investigate the situation of the teaching of transfusion medicine in medical schools in Brazil. Method The websites of the 249 Brazilian medical schools in operation in June 2015 were visited and the curricula of the medical courses were investigated in respect to the presence or absence of a transfusion medicine discipline. When available, the subject grids were analyzed to verify whether a description of content regarding transfusion medicine was given within other disciplines. Results Of the 249 medical school sites visited, information on the curriculum was obtained from 178. Of the medical schools that published their curriculum, 132 (74.1%) did not have disciplines of transfusion medicine or hematology and only seven (3.9%) had a discipline of transfusion medicine in the curricular grid. Conclusions Education on transfusion medicine is of fundamental importance for safe and efficient transfusion practices. Deficiencies in medical knowledge of this subject have been found worldwide. The results of this study indicate a possible deficiency in teaching the basics of this specialty. Thus, additional prospective studies to assess the knowledge and practice of transfusion medicine in Brazilian medical schools are warranted, which could prompt a discussion on the importance of offering training in transfusion medicine to medical students.