Distalização de molares utilizando miniparafusos ortodônticos / Molar distalization with the use of orthodontic mini-screws

Este artigo ilustra a correção da má oclusão de Classe II de Angle, de natureza dentoalveolar, em um paciente com desvio da linha média superior, utilizando miniparafusos ortodônticos. Estratégias diferenciadas foram empregadas, em cada lado, para corrigir a Classe II assimétrica. No lado com necessidade de maior movimentação a distalização foi feita em duas etapas. Primeiro, a distalização dos molares empregando um cursor e depois a retração dos dentes anteriores. Neste lado foram utilizados dois miniparafusos. Do outro lado, com menor necessidade de distalização, foi efetuada a retração dos dentes anteriores juntamente com a distalização dos molares em uma única fase. Esta abordagem reduz o número de extrações de pré-molares, utilizando uma mecânica simples e eficiente, sem efeitos colaterais indesejados. Os miniparafusos ortodônticos vêm sendo cada vez mais utilizados como dispositivo de ancoragem no tratamento da Classe II, pois este recurso não depende da colaboração do paciente, tornando os tratamentos mais previsíveis.

This article illustrates the correction of Angle’s dentoalveolar Class II malocclusion in a patient with superior midline deviation, by means of orthodontic mini-screws. Diverse strategies were applied to each side in order to correct the assimetric Class II. On the side requiring more movement, distalization was accomplished in two phases. First, the molar distalization with the use of a cursor and after the anterior teeth retraction. On that side, two mini-screws were used. On the other side, which needed less distalization, the retraction of the anterior teeth was performed along with the molar distalization, in a single phase. This approach reduces the number of premolar extractions, as it makes use of simple and efficient mechanics with no undesirable side effects. The orthodontic mini-screws have been most often used as an anchorage device in the treatment of Class II since it does not depend on the patient’s compliance, making treatments more predictable.

Assimentria facial em indivíduos com mordida cruzada posterior por meio de fotografias / Facial asymmetry of individuals with posterior cross bite by means of photographs

Objetivo: Analisar a assimetria facial em indivíduos com mordida cruzada posterior, por meio de fotografias frontais e comparar os ângulos dos olhos e da boca com o plano mediano da face, verificando se estes ângulos são influenciados pela assimetria. Métodos: Foram avaliados 41 indivíduos. Realizaram-se fotografias frontais a fim de verificar se havia diferença a partir de traçados do plano dos olhos inter-pupilar e do plano da boca (linha da comissura), e mensurar estes ângulos em relação à linha média facial. Resultados: Quanto à análise frontal de fotografias, verificou-se que os dados relativos ao ângulo do olho não apresentaram diferenças estatisticamente significantes (p=0,6636) entre os lados direito e esquerdo, bem como o ângulo da boca (p=0,9460). Conclusão: O desvio funcional da mandíbula não promoveu alterações significativas na análise da face quando analisado os ângulos referentes à distância dos olhos e da boca em relação à linha média da face.

Objective: To analyze facial asymmetry of individuals with posterior cross bite by means of frontal photographs and compare the angles of eyes and mouth with the median plane of the face, to verify whether these angles are influenced by the asymmetry. Methods: Forty-one individuals were assessed. Frontal photographs were taken to verify whether there was a difference from the tracing of the interpupillary plane of the eyes and plane of the mouth (commissural line) and measure these angles in relation to the facial midline. Results: With regard to the frontal analysis of the photographs, it was verified that the data related to the angle of the eye showed no statistically significant differences (p=0.6636) between the right and left sides and the angle of the mouth (p=0.9460). Conclusion: Functional deviation of the mandible did not cause significant alterations in the analysis of the face when the angles with reference to the distance of the eyes and mouth in relation to the facial midline were analyzed.