ABSTRACT
A própolis já é conhecida há séculos por suas potencialidades terapêuticas, sendo considerada como antibiótico natural com atividade confirmada por várias pesquisas. A literatura atual relata atividades antibacteriana, antioxidante, antiparasitária, antifúngica e cicatrizante. A açäo antibacteriana foi alvo de nossos estudos no presente trabalho. Os extratos alcoólicos da própolis (EEP), após sofrerem diluiçöes decimais (1/10, 1/100, 1/1000, 1/10000, 1/100000), foram colocados em contato com cepas bacterianas tipadas e padronizadas com aproximadamente 150 UFC/ml por período de 2 horas, sendo plaqueadas a seguir pela Técnica do "Pour Plate"; novo plaqueamento foi realizado após 4 horas de contato EEP e suspensäo bacteriana, sendo todas as placas incubadas a seguir, a 37 graus Celsius por 24 horas. Os resultados foram anotados por contagem de UFC/ml e comparaçäo como número inicial de UFC/ml. Os resultados obtidos indicam atividade antibacteriana dos EEP utilizados no experimento contra as bactérias Gram positivas e uma menor, mas näo menos significante, atividade contra bactérias Gram negativas.
Subject(s)
Bacillus subtilis/drug effects , Enterococcus faecalis/drug effects , Escherichia coli/drug effects , Klebsiella pneumoniae/drug effects , Propolis/pharmacology , Staphylococcus aureus/drug effects , Time FactorsABSTRACT
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a açäo anti-bacteriana dos extratos fuidos de plantas medicinais brasileiras (in vitro) e fornecer maiores subsídios à sua utilizaçao em terapêutica. Analisamos os seguintes extratos: GUACO (Mikania glomerata Sprengel), MENTRASTO (Ageratun conyzoides L.), ARUCA (Calea pinnatifida Banks), GUAÇATONGA (Casearia sylvestris Swartz) e o CRAVINHO (Tagetes minuta), frente a cocos Gram positivos e bacilos Gram negativos, todas as cepas sao padronizadas e sorotipadas pela ATCC (American Type Culture Collection). A metodologia utilizada foi a da técnica de POUR PLATE adicionando-se 1 ml de Extrato fluido, que sofreu diluiçöes decimais até 1/1000 ao meio de cultura e o inóculo padronizado foi semeado, sendo as placas colocadas em estufa a 37 C com leitura após 24 horas. Os dados revelaram grande atividade antimicrobiana do MENTRASTO em concentraçöes variáveis, e pequena atividade da GUAÇATONGA e do CRAVINHO, nao sendo notada nenhuma atividade contra os bacilos Gram negativos utilizados no experimento.