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J. epilepsy clin. neurophysiol ; 10(4,suppl.2): 41-46, Nov. 2004. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-428232

ABSTRACT

As encefalopatias epilépticas, como a Síndrome de Landau-Kleffner, são síndromes clínico-eletrencefalográficas progressivas cuja deterioração é tida como consequência das crises epilépticas frequêntes e da atividade epileptiforme abundante. Em crianças com transtorno invasivo do desenvolvimento, a prevalência de epilepsia é maior do que na população em geral e a regressão do comportamento social e linguagem ocorre em 30 por cento. Esta revisão analisou as evidências de que os paroxismos epileptiformes inerictais estão associados com a disfunção cognitiva transitória e discutiu as implicações destas observações nas anormalidades comportamentais autísticas. O DSM-IV-TR 9Diagnostic and Statistic Manual of Mental Disorders, Fourth Edition) e o CID 10 (Classificação Internacional das Doenças, 10 th edição) foram usados para caracterizar os transtornos invasivos do desenvolvimento. O banco de dados PubMed foi usado para revisar os artigos e resumos mais pertinentes. Em crianças com transtorno invasivo do desenvolvimento, as crises epilépticas ocorrem em aproximadamente 10-20 por cento e 8-10 por cento tem paroxismos epileptiformes sem crises clínicas. Trinta por cento das crianças com transtorno invasivo do desenvolvimento tem regressão do comportamento social e linguagem por volta dos 2-3 anos de idade, como observado em algumas encefalopatias epilépticas. Devido a estas analogias, alguns autores especulam que a regressão é causada pela atividade epileptiforme mesmo na ausência de crises clínicas e sugerem que a eliminação da atividade epileptiforme, clínica ou cirurgicamente, deveria levar a melhora do comportamento. Até o momento, não há evidência de que os paroxismos intericatis per se causem (ou contribuam para) o fenótipo comportamental complexo que é observado nos transtornos invasivos do desenvolvimento. Não há justificativa para o uso de drogas entiepilépticas ou cirurgia em crianças com transtornos invasivos do desenvolvimento sem crises, ou seja, não há evidência de que o tratamento dos paroxismos epileptiformes terão um efeito terapêutico nas anormalidades comportamentais dos transtornos invasivos do desenvolvimento


Subject(s)
Autistic Disorder , Behavior , Electroencephalography , Epilepsy , Language , Regression, Psychology
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