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1.
Saúde Soc ; 15(1): 22-36, jan.-abr. 2006. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-442010

ABSTRACT

O Brasil encontra-se com a maior população jovem de sua história. Há um fator agravante para a difícil situação que enfrentam os jovens brasileiros, pois eles vivem em regiões de maior vulnerabilidade social. Estes jovens têm necessidades específicas e devem ser desenvolvidas políticas públicas que respondam a sua especificidade, dentro de uma perspectiva que encoraje a participação. Uma estratégia inovadora na perspectiva da educação entre pares foi desenvolvida no âmbito dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) vinculados à Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, denominada Plantão Jovem (PJ). Os PJ são formados por jovens entre 16 e 24 anos, que atuam junto a seus pares em ações de acolhimento, aconselhamento, oferta de insumos e de palestras educativas. Este artigo descreve os PJ, na perspectiva de seus jovens agentes, buscando compreender como estes compreendem o seu trabalho de educação entre pares. Foram desenvolvidos 3 grupos focais com os plantonistas de quatro CTA implantados em regiões periféricas e de alta exclusão social. Os discursos dos plantonistas valorizam a identidade com os jovens de sua comunidade no desenvolvimento de ações individuais e coletivas, a ênfase no aprendizado prático, o enfoque no encontro e no entendimento do outro. Foram identificados alguns pontos de tensão no desenvolvimento da proposta: valorização da informação técnico-científica x centralidade do encontro e do diálogo, no âmbito da prevenção de Aids; confusão entre identidade pessoal e profissional, como paradoxo da educação entre pares; confusão entre agentes e técnica operacionalizada no contexto da educação entre pares.


Subject(s)
Adolescent , Humans , Counseling , Adolescent , Adolescent Health , Acquired Immunodeficiency Syndrome/prevention & control
2.
São Paulo; O Nome da Rosa; 1999. 138 p. (PR-0001/00).
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-268465

ABSTRACT

Não é segredo para ninguém que a prostituição infanto-juvenil é um dos problemas mais graves deste nosso país. A cada dia centenas de meninas são lançadas às ruas em busca de alguma espécie de sobrevivência. O que as leva para as ruas? A que a nossa sociedade e os órgãos competentes podem fazer para evitar tamanha violência infanto-juvenil? Como encaminhar meninas que vivem essa realidade para que tenham acesso a um mundo melhor e mais saudável? Há anos trabalhando com meninas prostituídas e com o cenário da violência, as autoras trilham rumos para tentar responder a essas e tantas outras questões de um tema complexo. Mais que isso, polemizam esse assunto, o descaso e as contradições que essa sociedade como um todo impõe a essas meninas, e apontam uma conclusão quase estarrecedora: nossas meninas prostituídas não são fruto apenas da miséria econômica perpetuada nesse país, mas principalmente da violência, em todos os níveis, que sofrem dentro de suas famílias de origem. Sem suposições vagas e apoiadas em alarmantes dados reais, numa linguagem direta e simples, as autoras contam histórias verídicas de um mundo obscuro, repleto de violência familiar, de abuso sexual, e de tentativas das próprias autoras encaminharem muitas das vítimas para um convívio social singular. Elas, meninas e autoras, conviveram, sofreram, trabalharam e se surpreenderam juntas em vários momentos. Surpreenderam-se principalmente ao perceberem que - unidas - poderiam transformar sua condição de marginalizadas em pessoas investidas de plena cidadania


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adolescent , Domestic Violence , Family Relations , Nuclear Family/psychology , Sex Work/psychology , Sexual Behavior/psychology , Social Problems
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