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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 10(2): 399-407, abr.-jun. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-416250

ABSTRACT

Na adolescência costuma ocorrer o primeiro contato sexual genital. Ao pesquisarmos a sexualidade dos adolescentes masculinos atendidos no NESA-UERJ, constatamos que 20,3 por cento dos sexualmente ativos já tinham tido experiências homossexuais. Este artigo visa investigar as características desses rapazes que se relacionaram sexualmente com outros homens. Realizamos um estudo transversal, através de entrevistas com adolescentes atendidos no NESA, escolhidos aleatoriamente. Entrevistamos 105 rapazes, sendo 64 com experiência sexual e dentre eles, 13 (20,3 por cento) já tinham se relacionado sexualmente com homens. Entre esses últimos, apenas dois (15,4 por cento) se consideravam homossexuais e três (23,1 por cento) bissexuais. A maioria teve o primeiro coito com mulheres (69,2 por cento) e 46,2 por cento do total dos rapazes (n=13) se prostituíram com homens. Encontramos uma associação significativa (p<0,05) entre homossexualidade e prostituição. Não houve diferenças significativas entre ter tido relação homossexual e as variáveis: número de parceiros maior do que dois, uso de preservativo e ter uma DST. Concluímos que neste grupo as relações sexuais entre homens foram diversas, não definitórias de identidade homossexual e não representaram um maior risco de DST. Entretanto, chamou-nos a atenção a vulnerabilidade dos rapazes para a prostituição através da homossexualidade.


Subject(s)
Male , Humans , Adolescent , Adolescent , Homosexuality, Male , Sex Work , Sexual Behavior
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 51(3): 148-152, maio-jun. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-411187

ABSTRACT

OBJETIVO: Conhecer algumas características sociais e comportamentais das adolescentes do sexo feminino com DST e compará-las com as adolescentes sem DST atendidas no NESA-UERJ (Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente da Universidade Estadual do Rio de Janeiro) para identificação de possíveis fatores de risco às DST. MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional, transversal, através de entrevistas semi-estruradas com adolescentes que procuraram atendimento no NESA entre agosto/01 e julho/02. Na análise dos dados, computamos a freqüência das variáveis e fizemos comparações entre os dois grupos de adolescentes, com e sem DST, aplicando-se o teste Qui-quadrado com nível de signficância de 5 por cento. RESULTADOS: Entrevistamos 251 adolescentes, sendo 78 (31,1 por cento) sexualmente ativas portadoras de DST, 83 (33,1 por cento) sexualmente ativas sem DST e 90 (35,8 por cento) ainda virgens. O primeiro coito ocorreu em média aos 15 anos em ambos os grupos de sexualmente ativas e o diagnóstico de vulvovaginite revelou-se com mais freqüência. Comparando as jovens com DST com as que não tinham, observou-se, respectivamente, atraso escolar em 41 por cento e 23,1 por cento (p<0,05), uso de bebidas alcoólicas no último mês em 43,6 por cento e 25,4 por cento (p<0,05), consumo de outras de drogas em 15,4 por cento e 2,9 por cento (p<0,05), não viviam com ambos os pais 73,1 por cento e 46,8 por cento (p<0,05), violência intrafamiliar em 52,6 por cento e 38,1 por cento (p<0,05), sofreram abuso sexual 33,3 por cento e 11,6 por cento (p<0,05) e não utilizaram preservativo nas relações sexuais 80,3 por cento e 59 por cento (p<0,05). CONCLUSÕES: Os resultados indicam uma multiplicidade de fatores de risco às DST entre as adolescentes estudadas. Pensamos que a intervenção das equipes de saúde no sentido de diminuir a incidência das DST na adolescência deve incidir primordialmente na promoção do uso constante do preservativo em todas as relações sexuais, visto que a redução dos outros fatores de risco parece depender mais de ações que ultrapassam o âmbito da saúde.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Adolescent Behavior , Sexual Behavior , Sexually Transmitted Diseases/epidemiology , Social Behavior , Brazil/epidemiology , Condoms , Cross-Sectional Studies , Interviews as Topic , Sexually Transmitted Diseases/psychology , Substance-Related Disorders/epidemiology , Substance-Related Disorders/psychology
3.
Rev. enferm. UERJ ; 12(1): 76-82, abr. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-400063

ABSTRACT

Ao acompanhar adolescentes atendidos no Núcleo de Estudos da Saúde do Adoslecente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, constatou-se o abuso sexual, que é um problema de saúde relevante e atual e que se associa a um maior risco de Doenças Sexulamente Transmissíveis(DST). O objetivo desse artigo foi analisar o perfil da sexualidade desses adolescentes e sua relação com o abuso sexual e o risco de DST. Foi realizado estudo transversal com entrevista individual nesse Núcleo, no período de 2001 a 2002. Foram entrevistados 356 adolescentes:109 com DST, 115 sexualmente ativos sem DST e 132 não sexualmente ativos. Verificou-se que 14,6 por cento dos participantes sofreram abuso sexual. Encontrou-se uma associação estatisticamente significativa(p<0,05) entre ter sido abusado e ser mulher, ter uma DST, primeiro coito antes dos 15 anos, uso de álcool e drogas, não viver com seus pais e não receber orientação sexual. Conclui-se que o debate sobre violência sexual deve fazer parte das políticas de saúde que visem a redução da incidência de DST e a promoção da vida saudável.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Sexual Behavior , Child Abuse, Sexual , Adolescent , Sexuality , Sexually Transmitted Diseases , Brazil , Cross-Sectional Studies , Adolescent Health Services
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