ABSTRACT
Os autores estudam 183 fraturas supracondilianas umerais com desvio atendidas num período de 8 anos e as classificam em graus de acordo com La Grange, com freqüência maior do grau III. As lesöes nervosas foram encontradas em 7,6% e as vasculares em 3,2%. Das 183 fraturas, 88% foram estabilizadas através de fixaçäo percutânea ou cirúrgica. O método preferencial foi o cirúrgico por via de acesso anterior (49%). As complicaçöes recentes ocorreram em 2,4%, sendo duas infecçöes e duas lesöes por neurapraxia do nervo ulnar. A avaliaçäo foi efetuada em 50 pacientes, com seguimento médio de 6,3 anos, sendo que 8% com restriçäo da mobilidade e 6% com diminuiçäo do ângulo de carregamento (cúbito varo). Os resultados foram excelentes e bons em 86%, considerando todos os métodos de tratamento, e em 90% foram consideradas somente as operadas pelo acesso anterior. Analisam seus casos, comparam com a literatura e propöe uma rotina de tratamento para os diferentes graus da fratura