Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 8 de 8
Filter
Add filters








Year range
1.
Psicol. rev. (Belo Horizonte) ; 25(3): 979-999, set.-dez. 2019.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1340504

ABSTRACT

Este artigo pretende apresentar uma articulação entre psicanálise e literatura, partindo da premissa de que ambas têm como fundamento o campo da palavra e da linguagem, guardadas as devidas especificidades de cada um desses campos. Partiremos das próprias indicações freudianas contidas em duas cartas de Freud endereçadas ao escritor e também médico vienense Arthur Schnitzler, seu contemporâneo, para problematizar aquilo que aproxima – bem como disjunta - o escritor-poeta (Dichter) do psicanalista. Ao nomear Schnitzler como o seu duplo (Doppelgänger), Freud assinala a estranha familiaridade entre os procedimentos psicanalítico e literário. A fim de situar a questão, faremos uma breve incursão sobre a noção germânica de Kultur, que caracteriza o solo comum entre Freud e Schnitzler. Contudo, Freud se distancia da perspectiva contida na ideia de cultivo de si (Bildung), integrante da Kultur, ao introduzir, no seio da civilização, um mal-estar irredutível.


This article intends to discuss the articulation between psychoanalysis and literature, starting from the premise that both have the field of word and language as a foundation, keeping the due particularities from each of these fields. Based on the Freudian indications, contained in two letters sent to the also Viennese doctor Arthur Schnitzler, his contemporary, to discuss what approaches (and, also disjoint) the poet-writer (Dichter) from the psychoanalyst. By naming Schnitzler as his double (Doppelgänger), Freud points out the strange familiarity between the psychoanalytical and literary procedures. In order to frame the question, a brief incursion will be made into the German notion of Kultur, as it characterizes the common ground of both Freud and Schnitzler. However, Freud distances himself from the perspective contained in the idea of self-cultivation (Bildung), integrating part of Kultur, as he introduces within the civilization, an irreducible discomfort.


Este artículo intenta presentar una articulación entre psicoanálisis y literatura en la medida en que el fundamento de ambos es el campo de la palabra y del lenguaje, salvando las debidas especificidades de cada uno de ellos. Partiremos de las propias indicaciones freudianas contenidas en dos cartas al escritor y también médico vienés Arthur Schnitzler, su contemporáneo, para problematizar lo que aproxima y también aleja el escritor/poeta (Dichter) del psicoanalista. Al nombrar a Schnitzler como su doble (Doppelgänger) Freud señala una extraña familiaridad entre los procedimientos psicoanalíticos y literarios. A los fines de situar estas cuestiones haremos una breve incursión sobre la noción germana de Kultur, que es el terreno común entre Freud y Schnitzler. Sin embargo, Freud se aleja de la perspectiva contenida en la idea de Bildung, que pertenece a la Kultur, puesto que introduce en el núcleo de la civilización un malestar irreductible.


Subject(s)
Psychoanalysis , Literature , Culture
2.
Tempo psicanál ; 51(1): 159-184, jan.-jun. 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1043451

ABSTRACT

O presente artigo pretende destacar o papel da ciência da literatura (Literaturwissenschaft) como subsídio à démarche psicanalítica, no que concerne a sua fundamentação conceitual. Freud buscou junto aos textos clássicos o critério de universalidade requerido pela Weltanschauung científica à qual o fundador da psicanálise visava alinhar a sua descoberta, fundando a paradoxal ciência do inconsciente. Em razão de seu objeto se furtar a uma apreensão exaustiva, bem como ao caráter de indeterminação intrínseco ao campo conceitual da psicanálise, verifica-se a remissão freudiana a um domínio para além (meta) do cânone científico, a saber, a literatura, que é elevada ao patamar científico a título de ciência da literatura (Literaturwissenchaft). O paradigma é o complexo de Édipo, considerado pelo criador da psicanálise como complexo nuclear das neuroses e a partir do qual se estabelecem as coordenadas referentes à constituição do sujeito. Destaca-se, ainda, que o recurso de Freud às obras literárias na fundamentação da teoria da clinica psicanalítica caracteriza um procedimento interdisciplinar avant la lettre, estabelecendo uma interlocução profícua entre domínios distintos, mas não mutuamente alheios. De acordo com a própria indicação freudiana o escritor/poeta seria o duplo (Doppelgänger) do psicanalista; não obstante, a relação entre ambos porta a marca da mais radical estranheza (Unheimlichtkeit) - não de semelhança - fazendo com que não sejam reciprocamente subsumidos. O escritor como duplo (Doppelgänger) não seria, assim, o reflexo do psicanalista; antes, poderia ser considerado o seu avesso.


This paper intends to highlight the role played by the science of Literature (Literaturwissenschaft) as a fundamental contribution to the psychoanalytical démarche, concerning its conceptual foundation. Freud sought along with the classical texts the universality criterion required by the scientific Weltanschauung, to which the psychoanalysis founder aimed to align its discovery, establishing the paradoxical unconscious science. On account of its object evade an exhaustive apprehension, as well as the indetermination character intrinsic to psychoanalysis' conceptual field, the Freudian remission to a domain beyond (meta) the scientific canon is verified, namely, literature, which is elevated to a scientific plateau as Literature science (Literaturwissenchaft). The paradigm is the Oedipus complex, considered as the nuclear complex of neurosis by psychoanalysis' creator, and from which the coordinates referred to the subject's constitution are stablished. It's highlighted, even though Freud's turning to literary works in theoretical foundation of psychoanalysis' clinic characterizes an interdisciplinary practice avant la lettre, stablishing a fruitful interlocution between distinct domains, however not mutually unrelated . According to Freud's indication, the writer-poet (Dichter) would be the psychoanalyst double (Doppelgänger); nonetheless the relationship between both carries a trait of the most radical uncanniness (Unheimlichkeit) - not resemblance - in order that they are not reciprocally subsumed. Thus, the writer as a double ( Doppelgänger) would not be the psychoanalyst's reflex; rather than it could be considered its reverse.


Cet article prétend vise à mettre en évidence le rôle de la science de la littérature (Literaturwissenschaft) en tant que subside à la démarche psychanalytique, en ce qui concerne son fondement conceptuel. Freud a cherché dans les textes classiques le critère d'universallité requis para la Weltanschauung scientifique, à laquelle le fondateur de la psychanalise visait aligner sa découverte, en fondant la paradoxale science de l'inconscient. Étant donné que son objet se dérobe a une compréhension exhaustive, aussi bien qu'au caractère d'indétermination intrinsèque au champ conceptuel de la psychanalyse, on constate que la rémission freudienne mène a un domaine que se situe audelà (meta) du canon scientifique, à savoir, la littérature, qui se hausse au niveau scientifique en tant que science de la literature (Literaturwissenchaft). Le paradigme est le complexe d'Oedipe, considéré par le créateur de la psychanalyse comme le complexe nucléaire des neuroses et a partir duquel s'établissent les coordonnées référentes à la constitution du sujet. Remarquons que le recours de Freud aux oeuvres littéraires dans les fondements de la théorie de la clinique psychanalytique caracterise, avant la lettre, une procédure interdisciplinaire, en établissant une interlocution féconde entre des domaines distincts, mais non mutuellement étrangers. Selon sa indication, l'écrivain-poète serait le double du psychanalyste; quoique la relation entre les deux soit marquée d'une inquiétant étrangeté (Unheimlichtkeit) - non pas de ressemblance - faisant en sorte qu'ils ne soient pas reciproquement subsumés. Ainsi, l'écrivain en tant que double (Doppelgänger) ne serait pas le reflet du psychanalyste; a la limite il pourrait être considéré comme son envers.

3.
Ágora (Rio J. Online) ; 21(2): 215-223, maio-ago. 2018.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-904831

ABSTRACT

O presente artigo propõe traçar a relação não explícita entre a fundação do campo conceitual da psicanálise através do estabelecimento de seu conceito maior (Grundbegriff), o inconsciente (das Unbewusste), e o desejo como operador decisivo de uma formulação que, consolidada no âmbito do conceito, não dispensa a enunciação de seu fundador. Para tanto, acompanha as indicações fornecidas por Jacques Lacan (1964/1988) procurando desdobrar suas consequências, sobretudo éticas, tanto no que concerne ao psicanalista como ao sujeito.


The paper discusses the non-explicit relation between the fundamental concept (Grundbegriff) of psychoanalysis, the unconscious (das Unbewusste), and desire. Despite its crucial importance regarding the establishment of psychoanalysis as a conceptual field, its very foundation is due to Freud's desire. The bond between desire and the fundamental concept leads to its ethical consequences, as indicated by Lacan (1964).


Subject(s)
Ethics , Psychoanalysis , Sexual Dysfunctions, Psychological
4.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 17(2): 674-692, maio-ago. 2017.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-916660

ABSTRACT

O presente artigo pretende discutir a noção de vítima enquanto figura emblemática do laço social que sobrevém na modernidade, de modo a pôr em causa a tessitura que ampara a constituição da legitimidade culturalmente atribuída desse lugar, bem como analisar as consequências discursivas e subjetivas então decorrentes. Partindo-se desta discussão conceitual, pretende-se ainda investigar a contribuição própria ao discurso psicanalítico na escuta dos casos de suspeita de violência sexual contra crianças e adolescentes, sobretudo em sua vertente intrafamiliar, problematizando, deste modo, a questão da vitimização e suas implicações no endereçamento ao campo da Assistência Social. (AU)


The paper discusses the victim as an iconic figure of the social bonding that arises in modernity, in order to unravel the vectors that support this position's culturally attributed legitimacy, as well as to analyze the ensuing discursive and subjective consequences. Starting from this conceptual discussion, the authors intend to investigate the specific contribution of the psychoanalytical discourse to the listening of cases of suspected sexual violence, especially in their domestic aspect, against children and adolescents, thus problematizing the question of victimization and its implications in the field of Social Work. (AU)


El artículo discute la víctima como figura emblemática del lazo social que ocurre en la modernidad y sus implicaciones desde el psicoanálisis, poniendo en cuestión lo que constituí la legitimidad culturalmente atribuida de ese lugar, así como analizar las consecuencias discursivas y subjetivas que se derivan. A partir de esta discusión conceptual, se pretende aún investigar la contribución del discurso psicoanalítico en los casos de sospecha de violencia sexual hacia niños y jóvenes, sobretodo en su vertiente intrafamiliar, problematizando de este modo la cuestión de la victimización y sus implicaciones en el campo de la Asistencia Social. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychoanalysis , Crime Victims/psychology , Sex Offenses/psychology , Child Abuse, Sexual , Domestic Violence/psychology , Family Relations
5.
Psicol. clín ; 27(2): 249-273, 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-772512

ABSTRACT

Partindo da problematização proposta por Lacan acerca do sujeito da psicanálise enquanto o correlato antinômico do sujeito da ciência moderna, procura-se destacar os elementos que constituem o cerne de sua argumentação. O sujeito da ciência emerge da démarche cartesiana conhecida como o cogito no momento em que o procedimento metodológico da dúvida encontra seu ponto de basta numa asserção insofismável: "sou". O sujeito da psicanálise, suposto ao inconsciente (das Unbewusste), inferido por Freud a propósito do elemento duvidoso do sonho, é tributário do procedimento cartesiano. A certeza é o ponto para o qual convergem os encaminhamentos de Descartes e Freud. Mas, enquanto o primeiro recua e institui Deus como garante da verdade, o fundador da psicanálise avança exortando o sujeito a se responsabilizar por aquilo que advém como injunção inconsciente. Do lado do discurso da ciência o sujeito é um elemento alheio ao plano dos enunciados que visam recobrir a totalidade do real - que, de resto, resiste a uma apreensão exaustiva. Recolhido pela psicanálise, esse elemento subtraído da ordem de razões, resto fecundo, tem como dever garantir o campo em relação ao qual se encontra subsumido, numa torção causal que faz ressaltar o estatuto ético do conceito maior (Grundbegriff) estabelecido por Freud.


Considering Lacan’s statement on the subject of psychoanalysis as the correlative in antinomy of subject of science, this paper discusses its major elements. The subject of science comes out due to Descartes’ demarche known as the cogito where his methodological doubt procedure founds its own limit through the assertion "I am". On the other hand, the subject of psychoanalysis, supposed to Unconscious, is inferred by Freud due to the vagueness regarding the elements which compounds dreams and attributing it to unconscious thoughts, derives from the Cartesian procedure as both are led to a point of certainty. Therefore certainty is the turning point to which Descartes’ and Freud’s formulations converge. But as the first withdraw and states God as the guarantor of truth, Freud steps forward urging the subject to take responsibility on the Unconscious injunctions. Which leads to the ethical status of the Unconscious as it depends on the subject decision to guarantee the psychoanalytical field.


Examinando la proposición de Lacan que considera el sujeto del psicoanálisis como el correlato antinómico del sujeto de la ciencia, buscase destacar los elementos que constituyen el cerne de su argumentación. El sujeto de la ciencia emerge de la démarche cartesiana conocida como el cogito en el momento en lo cual la duda metódica encuentra su punto de basta: "soy". El sujeto del psicoanálisis, supuesto al inconsciente (das Unbewusste), inferido por Freud a propósito del elemento dudoso del sueño, es tributario del procedimiento cartesiano. La certidumbre es el punto hacia el cual convergen los pasos de Descartes y de Freud. Pero mientras lo primero ceja y instituye un Dios bueno y veraz garantizando la verdad, el fundador del psicoanálisis avanza exhortando el sujeto a convertirse en responsable hacia la determinación inconsciente. De acuerdo con el discurso de la ciencia, el sujeto es el elemento ajeno al plan de los enunciados, que pretende recubrir la totalidad del real. Recogido por el psicoanálisis, ese elemento sustraído del orden de razones, residuo fecundo, tiene como deber garantizar el campo hacia el cual si encuentra dependido, subvirtiendo la causalidad y resaltando lo estatuto ético del concepto fundamental (Grundbegriff) establecido por Freud.


Subject(s)
Philosophy , Psychoanalysis , Science , Freudian Theory , Psychoanalytic Theory
6.
Tempo psicanál ; 45(1): 135-145, jun. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-693496

ABSTRACT

A chamada ironia trágica é um traço distintivo do texto sofocleano. Esta característica notável em parte poderia ser atribuída à polissemia intrínseca ao uso elaborado da língua grega, próprio da criação poética. No entanto, o recurso a este expediente, para além da questão estilística, comporta uma dimensão ética uma vez que, ali onde o texto é marcado pela equivocidade, o herói trágico, ao se decidir por determinado sentido, escolhe seu destino. É justamente em virtude desta aporia, inerente à sua condição, que o herói trágico deve (soll) se engajar no ato, partindo de seu desamparo fundamental e não em função do que sabe. Talvez seja isso o que ele tem a ensinar ao sujeito moderno, que é o da psicanálise, foracluído pelo advento da ciência. O desejo se realiza em ato - passant (pas sans) le savoir -, furando o saber constituído e em uma dimensão que é propriamente ética.


The so called Tragic irony is well known as a distinctive feature of Sophocles' text. This remarkable feature could be related to the elaborated use of the Ancient Greek language as well as to its polysemic character. Nevertheless, this use of irony, beyond a stylistic literary resource, involves an ethical dimension. Therefore, when the Sophoclean text could lead to misunderstanding, precisely there the Tragic hero, choosing one sense instead of another, chooses, in fact, his own destiny. It is precisely due to this paradox, which is inherent to his ethos, that the Tragic hero shall (soll) engage himself in action. Act comes out from one's fundamental helplessness (Hilflosigkeit), and not from what one knows. Perhaps this is the lesson that the Tragic hero could teach the Modern subject - who is also psychoanalysis' subject -, foreclosed by the scientific approach. The wish may only be accomplished by an act, breaking through knowledge - passant (pas sans) le savoir - in an ethical dimension.


Subject(s)
Humans , Language , Psychoanalysis , Ethics
7.
Rio de Janeiro; Zahar; 2013. 247 p.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-707742

ABSTRACT

Lacan recorreu à tragédia grega e não à filosofia para estabelecer o campo da ética da psicanálise. Antígona, a heroína trágica de Sófocles, é obrigada a decidir sozinha sobre o destino do corpo do seu irmão morto. Mesmo contra a proibição do rei de Tebas e sabendo que seria condenada à morte pela transgressão, ela decide sepultá-lo, seguindo a tradição e os costumes. A psicanalista Ingrid Vorsatz desenvolve um paralelo entre a decisão solitária de Antígona e o desamparo do sujeito, que deve se responsabilizar pelo próprio desejo, mesmo o inconsciente, ainda que o preço seja alto


Subject(s)
Humans , Literature , Philosophy , Psychoanalysis/ethics
8.
Tempo psicanál ; 38: 51-73, 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-543162

ABSTRACT

Partindo do pressuposto de que a ética da psicanálise deve ser considerada como uma ética do desejo e retomando as formulações lacanianas a propósito de Antígona e Descartes, procura-se demonstrar que é possível, a partir dessas coordenadas, traçar as linhas mestras do campo ético da psicanálise, desde a articulação do desejo como impossível pela heroína trágica grega à sua contingência testemunhada pelo filósofo moderno no cogito. Uma vez que a própria “existência” do inconsciente – conceito estabelecido por Freud a partir de suas incidências clínicas – não possui estatuto ontológico, este depende, para ex-sistir, da responsabilidade do sujeito, configurando um estatuto ético ao inconsciente freudiano. O presente artigo pretende demonstrar que o desejo pode ser compreendido como um dever de ordem propriamente ética, tanto em relação à personagem trágica como ao advento do sujeito no momento inaugural do cogito cartesiano.Palavras-chave: ética, inconsciente, sujeito, tragédia, cogito.


This paper discusses psychoanalysis and its ethics as of the wish (Wunsch), according to the formulations by Lacan about both Antigone and Descartes. It is possible to draw the ethics field of psychoanalysis from the articulation of the wish as impossible in the Sophoclean tragedy to its contingency testified by the modern philosopher in the cogito. Considering the concept established by Freud in its clinical effects, the very existence of the unconscious, due to its nonontological but ethical statute, depends on the responsability of the subject. This article sets out to demosntrate that the wish can be understood as an ethical duty since the greek tragic character until emergence of the subject in the cartesian cogito.


Subject(s)
Psychoanalysis , Ethics , Unconscious, Psychology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL