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1.
Rev. dor ; 11(4)out.-dez. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-568546

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Sintomas não controlados influenciam negativamente a qualidade de vida, alterando humor, ingestão alimentar e atividades da vida diária, além de prejudicar as relações sociais, familiares e de trabalho do paciente. O objetivo deste estudo foi analisar, mediante questionário previamente validado, como a intervenção nutricional e o controle dos sintomas interferiram na qualidade de vida dos pacientes oncológicos atendidos pelo Serviço de Cuidados Paliativos (CP) e Tratamento da Dor do Hospital Erasto Gaertner.MÉTODO: Foram entrevistados 50 pacientes em cuidados paliativos, que responderam a questionários de qualidade de vida, avaliação de aspectos socioeconômicos e anamnese alimentar. As entrevistas foram realizadas durante o primeiro e segundo atendimentos no serviço de CP. Os atendimentos foram realizados pela nutricionista e médica, com discussão de condutas, seguido das orientações dietoterápicas e determinações das terapias medicamentosas. RESULTADOS: No início, 48% foram classificados conforme a escala de capacidade funcional (Performance Status - PS) com PS3, reduzindo para 32% (p = 0,002), com aumento no número de pacientes com PS1. Sintomas gastrintestinais relatados inicialmente como inapetência, redução do apetite, náuseas, vômitos, disgeusia, xerostomia e presença de candidíase oral/mucosite. No retorno, houve relato de aumento do apetite dos pacientes, subindo de 4% para 48% (p < 0,001). A dor média foi quantificada, conforme a escala numérica de intensidade da dor, em 4,85 no início reduzindo para 2,73 no retorno (p = 0,001). A qualidade de vida global, conforme o Questionário de Qualidade de Vida para pacientes paliativos aumentou de 4,32 para 5,67 (p = 0,001).CONCLUSÃO: A intervenção conjunta médica e nutricional contribuiu para o controle dos sintomas, promoveu a melhora da ingestão alimentar e auxiliou o paciente oncológico em cuidados paliativos a viver com melhor qualidade de vida.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Uncontrolled symptoms negatively influence quality of life, changing mood, food ingestion and daily life activities, in addition to impairing patients? social, family and working relations. This study aimed at analyzing, through previously validated questionnaire, how nutritional intervention and symptoms control interfered with the quality of life of cancer patients treated by the Palliative Care (PC) and Pain Management Service, Hospital Erasto Gaertner.METHOD: Participated in this study 50 patients under palliative care, who answered quality of life questionnaires, socio-economic aspects evaluation and feeding history. Interviews were carried out during the first and the second visit to the PC service. Patients were seen by a nutritionist and a physician, with discussion of management, followed by diet-therapeutic orientations and establishment of drug therapies.RESULTS: Initially, 48% were classified according to the functional capacity scale (Performance Status - PS) with PS3, decreasing to 32% (p = 0.002) with increased number of patients with PS1. Gastrointestinal symptoms initially reported, such as inappetence, decreased appetite, nausea, vomiting, taste sense distortion, xerostomy and the presence of oral candidiasis / mucositis. At return, there has been report of increased appetite, according to pain intensity numerical scale, from 4.85 in the beginning, to 2.73 at return (p = 0.001). Global quality of life, according to the Quality of Life Questionnaire for palliative patients has increased from 4.32 to 5.67 (p = 0.001).CONCLUSION: Joint medical and nutritional intervention has contributed to control symptoms, has improved food ingestion and has helped cancer patients under palliative care to live with better quality of life.

2.
Rev. Col. Bras. Cir ; 25(5): 321-7, set.-out.1998. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-255441

ABSTRACT

Os estudos publicados quanto aos exames pré-operatórios mostram-se controversos e poucos abordam os riscos especificamente em cirurgias de cabeça e pescoço. O objetivo deste estudo foi identificar fatores de risco em cirurgia de cabeça e pescoço para, a partir destes, estabelecer uma rotina pré-operatória racionalizada que permita identificar o grupo de pacientes mais afetados e diminuir as taxas de complicação e mortalidade. Foram avaliados em 17 meses, 382 pacientes submetidos a cirurgia de cabeça e pescoço por neoplasias benignas ou malignas. Os fatores avaliados no estudo foram: a idade, tratamento prévio à cirurgia, o estado geral, os riscos anestésico, cardíaco e pulmonar, o potencial de contaminação, o porte e o caráter da cirurgia em relação às taxas de complicação e mortalidade. Após a análise estatística foi realizada regressão logística até se obter uma fórmula numérica, na qual se incluíram os fatores mais significativos. Encontramos em nosso serviço uma taxa de morbidade de 27,2 por cento e uma mortalidade de 3,9 por cento. As principais complicações foram infecção pulmonar e infecção da ferida operatória. Através dos resultados observamos que os fatores estado geral, porte e caráter da cirurgia foram significativos quanto à morbidade. Quanto à mortalidade foram significativos a idade, o estado geral e o porte cirúrgico. Isto nos permite uma abordagem pré-operatória, atuando especificamente sobre estes fatores ou suas implicações coma intenção de diminuir as taxas de morbidade e mortalidade


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Head and Neck Neoplasms/surgery , Risk Factors , Postoperative Complications
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