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1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 62(6): 537-543, Sept. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-829491

ABSTRACT

Summary Objective: To evaluate the wheal diameter in allergy skin-prick tests (SPT) with cow’s milk extract (CM) comparing tolerant and persistent patients. Method: A retrospective cohort study involving database analysis of children with diagnosis of cow’s milk protein allergy (CMPA) mediated by immunoglobulin E in a specialized outpatient clinic that regularly performed SPT between January 2000 and July 2015. Patients were allocated into two groups: tolerant or persistent. Comparisons were made at diagnosis and over time between tolerant and persistent patients using Fisher’s, Mann-Whitney or Wilcoxon tests and significance level at 5%. Results: After applying inclusion and exclusion criteria, the sample includes 44 patients (29 tolerant and 15 who persisted with CMPA). In the tolerant group, the medians of SPT were: 6 mm at diagnosis and 2 mm at the development of tolerance; a significant difference (p<0.0001) was found. In the persistent group, the median SPT at diagnosis was 7 mm, while in the last SPT it was 5 mm, with no statistical difference (p=0.173). The comparison of medians in the last SPT between groups was significant (p=0.001), with a reduction greater than 50% in SPT in the tolerant group. Conclusion: Serial SPTs were useful for diagnosis, and a decrease higher than 50% in diameter can indicate the moment to perform oral food challenge (OFC) tests, helping to detect tolerance in CMPA.


Resumo Objetivo: avaliar o diâmetro da pápula do teste cutâneo alérgico (TCA) com extrato de leite de vaca (LV) comparando pacientes tolerantes e persistentes. Método: estudo de coorte retrospectivo de análise de banco de dados de crianças com diagnóstico de alergia à proteína do leite de vaca (APLV) mediada pela imunoglobulina E, em ambulatório especializado, que realizaram TCA de forma evolutiva, sendo alocados em dois grupos: tolerantes ou persistentes, entre janeiro de 2000 e julho de 2015. As comparações foram realizadas ao diagnóstico e evolutivamente entre tolerantes e persistentes, pelos testes de Fisher, Mann-Whitney ou Wilcoxon, utilizando níveis de significância de 5%. Resultados: aplicando critérios de inclusão e exclusão, a amostra incluiu 44 pacientes (29 tolerantes e 15 que persistiram com APLV). No grupo tolerante, as medianas do TCA foram: ao diagnóstico, de 6 mm, e, no desenvolvimento de tolerância, de 2 mm, com diferença significante (p<0,0001). No grupo persistente, a mediana do TCA ao diagnóstico foi de 7 mm e no momento do último TCA, de 5 mm, sem diferença estatística (p=0,173). A comparação das medianas no último TCA entre os grupos mostrou-se significante (p=0,001), com redução maior de 50% no valor do TCA no grupo tolerante. Conclusão: os TCA seriados foram úteis para o diagnóstico, e a redução maior que 50% em seu diâmetro pode indicar o momento para realização de testes de provocação oral (TPO), auxiliando na detecção de tolerância na APLV.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Immunoglobulin E/immunology , Skin Tests/methods , Milk Hypersensitivity/diagnosis , Immunoglobulin E/blood , Reproducibility of Results , Retrospective Studies , Cohort Studies , Sensitivity and Specificity
2.
Braz. j. allergy immunol ; 2(2): 50-55, mar.-apr.2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-775986

ABSTRACT

A prevalência de doenças alérgicas aumentou significantemente nos últimos anos. Devido a este rápido aumento, surgiu o interêsse em se identificar estratégias de prevenção ou redução do risco de se desenvolver alergia. Acredita-se que esta alta prevalência seja consequência de mudanças ambientais modernas, como o desenvolvimento industrial, mudanças climáticas e de hábitos alimentares que poderiam afetar a função imunológica, independente do seu caráter genético. O presente estudo tem como objetivo discutir o papel da alimentação no primeiro ano de vida sobre a prevenção de doenças alérgicas, através de revisão bibliográfica com base em artigos publicados entre 2003 e abril de 2014, disponíveis nos bancos de dados PubMed, SciELOe LILACS. Com relação ao aleitamento materno, existem poucas evidências do seu efeito protetor para o desenvolvimento de alergia. A recomendação de manter o aleitamento materno exclusivo por período de 4 a 6 meses deve-se a outros benefícios associados a esta prática. Há dados suficientes para a indicação da utilização de fórmulas parcialmente ou extensamente hidrolisadas, com alergenicidade reduzida comprovada, para aqueles com alto risco de desenvolvimento de atopia, quando a amamentação exclusiva não for possível. O início da alimentação complementar é recomendado após 4-6 meses, com atenção à variedade dos alimentos. A alimentação no primeiro ano de vida parece ser importante para a modulação do desenvolvimento do sistema imunológico e prevenção de alergias...


The prevalence of allergic diseases has significantly increased in recent years. Such rapid increase has stimulated research into strategies to prevent or reduce the risk of allergy. It is believed that this high prevalence may be due to recent environmental changes, including industrial development, climate change, and dietary habits, all of which may affect imune function, regardless of genetic background. The aim of the present study was to discuss the role played by feeding in the first year of life in the prevention of allergic diseases. In order to do that, the literature was browsed for articles published between 2003 and April 2014 and available in the PubMed, SciELO, and LILACS databases. With regard to breast feeding, there is little evidence of a protective effect of this practice against the development of allergy. The recommendation of maintaining exclusive breast feeding for 4-6 months is based on other associated benefits. Conversely, there is sufficient evidence to recommend the use of partially or extensively hydrolyzed formula, with proven low allergenic activity, in infants at high risk of developing atopy when exclusive breast feeding is not possible. The initiation of complementary feeding is recommended after 4-6 months, and the variety of foods should be selected with care. Feeding in the first year of life appears to be important to modulate the development of the immune system and to prevent allergies...


Subject(s)
Humans , Child , Breast Feeding/adverse effects , Child Nutrition , Food Hypersensitivity , Hypersensitivity/prevention & control , Immune System , Partial Breastfeeding , Methods , Patients , Prevalence
3.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-674924

ABSTRACT

Este estudo qualitativo teve como objetivo compreender as percepções de familiares de crianças e adolescentes com alergia à proteína do leite de vaca (APLV) em relação à doença e seu tratamento. Foram realizadas nove entrevistas e foi utilizado o método de análise de conteúdo. Surgiram três categorias com subcategorias: tratamento e educação do paciente e familiare(experiências vividas, base do tratamento e como lidar com a doença), resolução da doença (expectativa e melhoragradativa), qualidade de vida (inclusão social, cotidiano familiar e custo dos alimentos). Os familiares vivenciaram dificuldades durante o início do tratamento, mas revelaram que as orientações fornecidas no seguimento tornaram as adaptações à doença mais fáceis. Comentaram sobre as dificuldades em obter a colaboração de outros membros da família em relação à dieta de exclusão, suas experiências frente a uma reação alérgica, dúvidas quanto ao tratamento e lacunas do conhecimento sobre adoença entre outros médicos e na população em geral. Alguns deles acreditavam que não havia tratamento para a APLV, porque não existiam medicamentos ou vacinas, mas mantinham a esperança da descoberta de uma cura. A maioria dos familiares estava satisfeita com a melhora gradativa dos seus filhos, percebida pela redução da gravidade dos sintomas e tolerância a traços de leite. Também comentaram sobre os esforços em proporcionar uma vida normal para seus filhos, as mudanças em suas vidas e a dificuldade em comprar alimentos especiais. Em conclusão, os familiares de crianças e adolescentes com APLV sentem grande impacto da doença.


Subject(s)
Male , Female , Child , Adolescent , Humans , Feeding and Eating Disorders , Food Hypersensitivity , Foods, Specialized , Feeding Behavior , Milk Hypersensitivity/epidemiology , Milk Hypersensitivity/therapy , Qualitative Research , Quality of Life
4.
Rev. paul. pediatr ; 27(3): 296-302, set. 2009. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-527419

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a capacidade de identificação dos termos relacionados ao leite de vaca em rótulos de produtos industrializados por familiares de pacientes com alergia à bebida. MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo, baseado em entrevista com familiares de pacientes. Inicialmente, aplicou-se um questionário sobre o hábito de leitura de rótulos e identificação de termos relacionados ao leite e, posteriormente, apresentaram-se rótulos de 12 produtos industrializados para que os familiares decidissem sobre a sua exclusão da dieta do paciente. RESULTADOS: Dos 52 entrevistados, 80,8 por cento eram mães e 79,0 por cento apresentavam nível médio ou superior de escolaridade. A mediana do tempo em seguimento já com orientação para dieta de exclusão era de dois anos e sete meses (três meses a 17 anos e seis meses). A leitura habitual de rótulos de alimentos, medicamentos e cosméticos foi relatada por 57,7 por cento, 59,6 por cento e 46,2 por cento dos familiares, respectivamente. Entre as reações alérgicas ocorridas no seguimento, 39,5 por cento foram relacionadas a erros na leitura de rótulos. Lactose, caseína e caseinato foram os termos identificados por 92,3 por cento, 38,5 por cento e 23,1 por cento dos familiares, respectivamente. Lactato foi interpretado como presença de leite de vaca por 51,9 por cento dos entrevistados. Na segunda etapa, os familiares identificaram a lactose (55,8 por cento), a caseína (26,9 por cento) e o caseinato (5,8 por cento) como substâncias relacionadas ao leite. CONCLUSÕES: Constatou-se deficiente compreensão e identificação, por parte dos pais, dos termos relacionados ao leite apesar das orientações recebidas. É fundamental a adequação da rotulagem e a adoção de novas estratégias para orientação da leitura de rótulos, possibilitando a busca e a identificação de produtos que contenham leite de vaca.


OBJECTIVE: To evaluate the ability of relatives of patients with cow's milk allergy to identify terms related to cow's milk on labels of manufactured products. METHODS: Cross-sectional descriptive study based on interviews with relatives of patients with cow's milk allergy. Initially, a questionnaire about the habit of reading labels and the identification of terms related to cow's milk was applied. Next, 12 original labels of manufactured products were shown to the interviewees so that they could decide whether to exclude or not those products from the patient's diet. RESULTS: Of the 52 interviewees, 80.8 percent were mothers and 79.0 percent had at least 8 years of schooling. The median time of follow-up after receiving information about exclusion diet was 2 years and 7 months (from 3 months to 17 years and 6 months). The habit of reading labels of foods, drugs and cosmetics was reported by 57.7, 59.6, and 46.2 percent of the relatives, respectively. Among the allergic reactions during follow-up, 39.5 percent were related to mistakes when reading labels. Lactose, casein, and caseinate were the terms identified by 92.3, 38.5, and 23.1 percent of the family members, respectively. Lactate was interpreted as presence of cow's milk by 51.9 percent of the interviewees. During the second phase of the study, family members identified lactose (55.8 percent), casein (26.9 percent) and caseinate (5.8 percent) as related to cow's milk. CONCLUSION: There was a deficient understanding and identification of cow's milk-related terms in spite of previous counseling. It is important to improve labels and to establish new strategies that allow lay people to identify labels of products containing cow's milk.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Industrialized Foods , Milk Hypersensitivity , Parents/education , Food Labeling , Health Knowledge, Attitudes, Practice
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