Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
1.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 44(1): 26-29, Jan.-Feb. 2011. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-579826

ABSTRACT

INTRODUCTION: Histoplasmosis is a systemic mycosis endemic in Brazil, especially in the State of Rio Grande do Sul, where Histoplasma capsulatum was isolated from the soil. H. capsulatum may compromise unusual areas, including the oropharynx, particularly in patients presenting disseminated histoplasmosis; which is associated with a state of immunosuppression, such as AIDS. METHODS: During database analysis of a total of 265 cases of histoplasmosis, the medical records of 11 patients with histological or microbiological diagnoses of oral histoplasmosis (OH) between 1987 and 2008 were retrospectively reviewed. RESULTS: This work reports 11 cases of OH, the majority presenting histopathological or microbiological evidence of disseminated histoplasmosis (DH). In the patients with DH, OH was the first manifestation of histoplasmosis. Five of the 11 patients discussed were HIV-seropositive with clinical and laboratory findings of AIDS. Four patients presented active pulmonary tuberculosis concomitant with histoplasmosis. Treatment was based on the use of itraconazole and amphotericin B deoxycholate. Eight patients responded successfully to therapy after one year, two did not come back for reevaluation and one died despite adequate therapy. CONCLUSIONS: Oral histoplasmosis is closely associated with immunosuppression status, especially in patients presenting AIDS; moreover, in many cases, OH is the first sign of disseminated histoplasmosis.


INTRODUÇÃO: Histoplasmose é uma micose sistêmica, endêmica no Brasil, especialmente no Estado do Rio Grande do Sul, onde Histoplasma capsulatum foi isolado do solo. H. capsulatum pode acometer áreas não-usuais, como cavidade orofaríngea, particularmente em pacientes com histoplasmose disseminada, por sua vez, associada com estado de imunossupressão, como na AIDS. MÉTODOS: A partir de 265 casos de histoplasmose em um banco de dados de um laboratório de micologia, foram analisados retrospectivamente 11 prontuários de pacientes com diagnóstico histológico ou microbiológico de histoplasmose oral (HO) entre 1987 e 2008. RESULTADOS: Reportamos neste trabalho onze casos de HO, a grande maioria com evidências histopatológicas e microbiológicas de histoplasmose disseminada (HD). Nos pacientes com HD, HO foi a primeira manifestação de histoplasmose. Cinco dos onze casos relatados eram portadores do vírus do HIV, todos com diagnóstico clínico e laboratorial de AIDS. Quatro pacientes do total tinham concomitantemente tuberculose pulmonar e histoplasmose. Tratamento foi baseado no uso de itraconazol e anfotericina B principalmente. Oito pacientes tiveram sucesso terapêutico após um ano, dois não retornaram para reavaliação e um faleceu apesar da adequada terapia antifúngica. CONCLUSÕES: Histoplasmose oral está associada muitas vezes com estado de imunossupressão, especialmente em pacientes com AIDS. Em muitos casos pode representar o primeiro sinal indicativo de histoplasmose disseminada.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , AIDS-Related Opportunistic Infections/microbiology , Histoplasmosis/microbiology , Oropharynx/microbiology , Pharyngeal Diseases/microbiology , AIDS-Related Opportunistic Infections/diagnosis , AIDS-Related Opportunistic Infections/drug therapy , Amphotericin B/therapeutic use , Antifungal Agents/therapeutic use , Drug Combinations , Deoxycholic Acid/therapeutic use , Histoplasmosis/diagnosis , Histoplasmosis/drug therapy , Itraconazole/therapeutic use , Ketoconazole/therapeutic use , Pharyngeal Diseases/diagnosis , Pharyngeal Diseases/drug therapy , Retrospective Studies
2.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 43(6): 678-681, Nov.-Dec. 2010. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-569430

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O impacto da terapia antirretroviral altamente ativa na progressão da fibrose hepática em pacientes co-infectados com HIV e hepatite C não está totalmente esclarecido. Marcadores não-invasivos de fibrose hepática podem ser considerados promissores no estadiamento e na monitorização da sua evolução. MÉTODOS: Um total de 24 pacientes, divididos em dois grupos: 12 monoinfectados por HIV e 12 co-infectados com HIV e HCV foram acompanhados de julho de 2008 a agosto de 2009, desde o início de HAART, a cada três meses, com avaliação de dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, assim como o cálculo do índice da relação aspartato aminotransferase sobre plaquetas. O objetivo deste estudo foi comparar a progressão de APRI, marcador não-invasivo de fibrose hepática, entre populações portadoras do vírus do HIV e co-infectados com HIV e HCV. RESULTADOS: Os grupos estudados não mostraram diferenças quando avaliados idade, sexo, medida de CD4 e carga viral para HIV em todas visitas, tipo de HAART e APRI antes do início de HAART. O grupo de pacientes co-infectados com HIV e HCV apresentava APRI significativamente maior que o grupo de monoinfectados por HIV no terceiro (0,57 + 0,31 x 0,27 + 0,05, p = 0,02) e sexto mês (0,93 + 0,79 x 0,28 + 0,11, p = 0,04). CONCLUSÕES: Neste estudo, HAART foi associado com aumento de APRI no terceiro e sexto mês de seguimento nos pacientes co-infectados, sugerindo que nestes pode estar ocorrendo hepatotoxicidade cumulativa e síndrome inflamatória da reconstituição imune após início dos antirretrovirais.


INTRODUCTION: The impact of highly active antiretroviral therapy (HAART) on hepatic fibrosis progression in HIV and hepatitis C virus coinfected patients is not completely understood. Noninvasive hepatic fibrosis markers show great promise in determining liver fibrosis staging and monitoring disease progression. METHODS: Twenty-four patients divided equally into two groups: 12 HIV-monoinfected and 12 with HIV/HCV coinfected patients, were followed from July 2008 to August 2009, after initiating HAART, with clinical, epidemiological and laboratorial assessments every 3 months and calculation of the aspartate aminotransferase to platelet ratio index (APRI). This study aimed to compare the progression of APRI, a noninvasive hepatic fibrosis marker, among populations with HIV and HIV/HCV coinfection. RESULTS: No differences were observed between the groups regarding age, sex, measurement of CD4 and HIV viral load in all consultations, type of HAART and APRI before initiating HAART. Coinfected patients showed a significantly higher APRI than the monoinfected group in month 3 (0.57 ± 0.31 x 0.27 ± 0.105, p = 0.02) and 6 (0.93 ± 0.79 x 0.28 ± 0.11, p = 0.04). CONCLUSIONS: In the present study, HAART was associated with APRI increases over six months follow-up in HIV/HCV coinfected patients, suggesting that these may be experiencing cumulative hepatotoxicity and immune reconstitution inflammatory syndrome after initiating antiretroviral drugs.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Antiretroviral Therapy, Highly Active , HIV Infections/drug therapy , Hepatitis C/complications , Liver Cirrhosis/etiology , Alanine Transaminase/blood , Aspartate Aminotransferases/blood , Disease Progression , HIV Infections/complications , Hepatitis C/pathology , Liver Cirrhosis/pathology , Prospective Studies , Time Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL