ABSTRACT
A proposta do trabalho foi desvelar a concepção do paciente com câncer e sua família, frente ao cuidado que lhe é oferecido pelos profissionais da saúde no ambiente hospitalar e no ambiente domiciliar, trazendo, assim, luz para implementar uma assistência adequada a suas necessidades. Foi aplicada abordagem qualitativa fundamentada na fenomenologia existencial, que busca compreender a facticidade do Ser no mundo, desvelando a fluidez do seu existir relacionando-se com outros entes. Foram entrevistados cinco clientes em seus domicílios, no Paraná, em 2004. Dos discursos analisados, apreendemos que, em muitos momentos, decidir internar seu ente querido para tratamento ou cuidar dele em casa é uma decisão difícil para todos, resultando sentimento de angústia e insegurança ao doente e sua família. Enfim, vivenciamos que a decisão de qual melhor local para o tratamento do Ser com câncer cabe a ele e seus familiares em conjunto com a equipe de saúde.
Subject(s)
Humans , Home Nursing , Palliative Care , Terminally Ill , Existentialism , Homebound Persons , Brazil , Neoplasms/nursing , Qualitative ResearchABSTRACT
Trata-se de um estudo qualitativo embasado na fenomenologia existencial, realizado junto com enfermeiros de uma unidade de terapia intensiva pediátrica, que busca compreender seus sentimentos ao lidarem com a família da criança internada. As questões norteadoras foram: "Como você percebe a família da criança internada em uma UTIp?"; "Como tem sido para você lidar com essa família?". Da análise, percebemos o emergir das seguintes categorias: a família experencia temor e insegurança ante o desconhecido; a família se sente angustiada perante a possibilidade de perder seu filho; os enfermeiros sentem dificuldades em estar com a família e os enfermeiros objetivam pôr em prática, as ações para ajudar a família. Depreendemos que os enfermeiros percebem o sofrimento da família e sentem dificuldades para lidar com a situação, o que denota ser importante a relação enfermeiro-família.
Subject(s)
Humans , Child , Attitude of Health Personnel , Emotions , Professional-Family Relations , Intensive Care Units, Pediatric , Nursing Care , Existentialism , Death , Qualitative ResearchABSTRACT
O estudo tem como proposta compreender a existencialidade das mães de bebês prematuros internados em uma UTI neonatal. Para tanto, utilizamos uma metodologia qualitativa embasada nos princípios da fenomenologia existencial. Para o estudo, inquirimos nove mães que estavam com seus filhos internados em uma UTI neonatal, no período de abril a julho do ano de 2004, com a seguinte questão norteadora: O que você sentiu ao ver o seu filho nascer prematuro? A partir de leituras atentivas dos depoimentos, emergiram três categorias: temor ante a sua facticidade existencial; angústia perante a situação vivenciada pelo filho; sentimentos de esperança avivados pela fé. Este estudo nos fez compreender que escutar e olhar atentamente tornamse instrumentos imprescindíveis para que a equipe de saúde compreenda as mães de crianças prematuras em suas singularidades. Dessa forma, seremos capazes de assistilas autenticamente, de uma forma mais humana e efetiva, auxiliando no fortalecimento da relação entre mãe e filho