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Ciênc. rural ; 38(7): 1824-1829, out. 2008. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-495087

ABSTRACT

A demanda mundial por alimentos isentos de agrotóxicos tem impulsionado a pesquisa para a busca de métodos alternativos ao controle de patógenos em plantas. A ativação dos mecanismos de defesa com o uso de indutores vem demonstrando ser uma alternativa viável e promissora. O uso de extratos de plantas medicinais tem demonstrado capacidade para induzir a produção de fitoalexinas, como um mecanismo de defesa em plantas tratadas. O objetivo deste trabalho foi verificar o potencial da planta Eugenia uniflora L. (pitangueira) em induzir fitoalexinas em cotilédones de soja (Glycine max). Os derivados de extrato alcoólico, infusão, maceração e decocção, obtidos de folhas de pitangueira, foram usados nas concentrações de 0,1; 1; 10 e 40 por cento, além de óleo essencial. Água foi utilizada como controle e quitosana (1 por cento) como indutor de referência. Os preparados de pitangueira apresentaram capacidade de indução das fitoalexinas gliceolinas em cotilédones de soja, respondendo ao aumento das concentrações dos preparados. O óleo essencial apresentou destacável efeito na indução de fitoalexinas, sendo superior aos demais preparados. Quitosana induziu fitoalexinas em cotilédones de soja e pode ser utilizado em estudos similares como um indutor de referência.


The worldwide demand for food without pesticides has stimulated the research on alternative methods to control pathogens in plants. The activation of defense mechanisms by inductors seems a viable and promising alternative. The use of medicinal plants extracts has demonstrated capacity to induce the production of phytoalexins, as a mechanism of defense in treated plants. The objective of this research was to verify the potential of Eugenia uniflora L. (surinan cherry) to induce phytoalexins in cotyledons of soybean (Glycine max). The derivatives alcoholic extract, infusion, maceration and decoction, obtained of surinan cherry were used in the concentrations of 0.1; 1; 10 and 40 percent, beyond essential oil. Water was used for the control and chitosan (1 percent) as inductor reference. The preparations of surinan cherry presented capacity of induction of the phytoalexins glyceolin in cotyledons of soybean, with the increasing concentration of the preparations. The essential oil presents detachable effect in the induction of phytoalexins in relation to the other preparations. Chitosan induces phytoalexins in cotyledons soybean and can be used in similar studies as a reference inductor.

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