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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);29(8): e03032023, ago. 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1569041

ABSTRACT

Resumo O objetivo do artigo é verificar se existem diferenças entre os sexos quanto aos fatores que se associam à ingestão de cálcio. Estudo realizado com dados de inquérito de saúde, em amostra de 1.640 indivíduos de 20 anos ou mais residentes no município de Campinas-SP. A ingestão de cálcio foi obtida por meio de um recordatório de 24 horas (R24h) e analisada segundo variáveis sociodemográficas, de comportamentos de saúde, frequência de refeições e índice de massa corporal (IMC); a presença de associações foi verificada por meio de testes de regressão linear múltipla. O perfil de fatores associados à ingestão de cálcio diferiu entre os sexos. A prática de atividade física no contexto de lazer só se associou ao consumo de cálcio no sexo masculino, enquanto cor da pele, tabagismo, renda, excesso de peso e frequência do café da manhã mostraram associação apenas no sexo feminino. Escolaridade e realização de lanches intermediários mostraram-se associadas à ingestão de cálcio em ambos os sexos. A análise aponta segmentos da população feminina e masculina em que a importância da ingestão de cálcio precisa ser mais enfatizada; além disso, alerta para a importância do desenvolvimento de análises de saúde estratificadas por sexo em decorrência de diferentes padrões comportamentais que prevalecem entre os sexos.


Abstract The scope of this article is to verify if there are differences in factors associated with calcium intake between men and women. It is based on a study conducted with data from a health survey in a sample of 1641 individuals aged 20 years or more living in the urban area of the city of Campinas, in the State of São Paulo. Calcium intake was obtained from a 24-hour recall (24hr recall method) and analyzed according to sociodemographic variables, health behavior, frequency of meals and body mass index (BMI). The existence of associations was verified by multiple linear regression tests, and it was detected that the profile of associated factors differed between genders. Physical exercise in the leisure context was only associated with calcium intake in males, while skin color, smoking, income, overweight/obesity, and frequency of having breakfast only revealed an association in females. Schooling and having snacks were associated with calcium intake in both sexes. The analysis of the associated factors indicates segments of the female and male population in which the importance of calcium intake needs to be more closely examined. Furthermore, it highlights the importance of conducting health analyses stratified by sex due to the different behavioral patterns that prevail between the sexes.

2.
Saúde debate ; 48(141): e8373, abr.-jun. 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1565837

ABSTRACT

RESUMO A pandemia de covid-19 reduziu o acesso aos alimentos e aumentou a insegurança alimentar. Objetivouse analisar a prevalência de Insegurança Alimentar e Nutricional (IAN) em adolescentes brasileiros durante a pandemia de covid-19 segundo características sociodemográficas e examinar a associação entre IAN e comportamentos de risco e proteção em adolescentes brasileiros durante esse período. Estudo transversal com dados da 'ConVid Adolescentes - Pesquisa de Comportamentos', realizada entre junho e outubro de 2020, utilizando-se um questionário autoaplicado por meio de celular ou computador. A população foi adolescentes de 12 a 17 anos, totalizando 9.470. Utilizou-se a Razão de Prevalência (RP) e Intervalo de Confiança de 95% (IC95%), por meio da regressão de Poisson com variância robusta. A prevalência de IAN (26,1%) foi mais elevada entre os adolescentes da raça/cor preta e parda e que estudam em escola pública. Os adolescentes que relataram IAN tiveram menor consumo de hortaliças e frutas, menor prática de atividade física e maior uso de cigarros e álcool. A IAN foi mais prevalente em adolescentes com piores condições socioeconômicas, e, adolescentes com IAN apresentaram maior frequência de comportamentos de risco para a saúde evidenciando a importância de políticas públicas intersetoriais para a redução de desigualdades.


ABSTRACT The COVID-19 pandemic has reduced access to food and increased food insecurity. The objectives were to analyse the prevalence of Food and Nutritional Insecurity (FNI) in Brazilian adolescents during the COVID-19 pandemic according to sociodemographic characteristics and to examine the association between FNI and risk and protective behaviours in Brazilian adolescents during the that period. Cross-sectional study with data from the 'ConVid teenagers - Behaviour Survey,' carried out between June and October 2020, using a self-administered questionnaire via mobile phone or computer. The population was made up of teenagers aged 12 to 17, totalling 9,470. The Prevalence Ratio (PR) and 95% Confidence Interval (95% CI) were used, using Poisson regression with robust variance. The prevalence of FNI (26.1%) was higher among adolescents of black and mixed race/colour and who study in public schools. Adolescents who reported FNI had lower consumption of vegetables and fruits, less physical activity, and greater use of cigarettes and alcohol. FNI was more prevalent in adolescents with worse socioeconomic conditions, and adolescents with FNI showed a higher frequency of health risk behaviours, highlighting the importance of intersectoral public policies to reduce inequalities.

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);29(3): e18802022, 2024. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534185

ABSTRACT

Abstract This article aims to estimate the prevalence of musculoskeletal disorders (MD) on the adult population of Campinas, São Paulo, Brazil, verifying associated demographic and socioeconomic factors, and to analyze their impact on Health-Related Quality of Life (HRQoL) according to sex. A population-based study was conducted with 2,166 individuals using data from the ISACamp 2014/15. The Medical Outcomes Study SF-36-Item Short Form Health Survey (SF-36) was used to measure HRQoL according to MD. Prevalence ratios (PR) were estimated by Poisson regression. Musculoskeletal disorders had a prevalence of 8.5% (6.7% tendonitis and 2.7% work-related musculoskeletal disorders - WMSD). Results showed a higher prevalence of musculoskeletal disorders in women, active or on leave due to illness, and in individuals with higher education levels. Moreover, reduced HRQoL scores were observed in 6 of the 8 domains, due to MD. The mental component and physical component showed greater impairment respectively among women and men after self-reported WMSD. These findings point to substantial damage from musculoskeletal disorders on the population's HRQoL. WMSD affect the HRQoL of men and women distinctly.


Resumo O objetivo deste artigo é estimar a prevalência de doenças musculoesqueléticas (DM) na população adulta de Campinas/SP, Brasil, verificar fatores demográficos e socioeconômicos associados e analisar o seu impacto na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) segundo sexo. Este é um estudo de base populacional utilizando dados do ISACamp 2014/15, com 2.166 indivíduos. Para a medida de QVRS, foram calculados os escores médios do Short Form Health Survey 36 (SF-36) segundo as DM e utilizada a regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência (RP). A prevalência de DM foi de 8,5% (6,7% de tendinite e 2,7% de doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho - DORT). Os resultados deste estudo mostraram maior prevalência de DM em mulheres, na população adulta ativa ou afastada por doença e em indivíduos com maior escolaridade. Além disso, observou-se redução nos escores de QVRS, devido às DM, em quase todos os domínios do instrumento. O maior comprometimento foi observado no componente mental entre as mulheres, e no componente físico, entre os homens, após autorrelato de DORT. Os achados mostram o impacto substancial das DM na QVRS da população. As DORT afetam distintamente a QVRS de homens e mulheres.

4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(4): e00146523, 2024. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557416

ABSTRACT

Abstract: This study aimed to analyze the prevalence of indicators of use of healthcare services according to sex, income and race/skin color, in adolescents (aged 10-19 years old) based on data from the Health Survey of the Municipality of Campinas (ISACamp), carried out in 2014/2015 in Campinas, São Paulo, Brazil. The chi-square test was used to evaluate the differences between the outcome variables (indicators of use of healthcare service) and sex, income and race/skin color. Adjusted prevalence ratios (PR) were estimated using Poisson multiple regression models. The demand for medical care was high in the last year of the interview (79.2%), mostly attended by the Brazilian Unified National Health System (65.2%), with routine consultations being more prevalent for females (PR = 1.17; 95%CI: 1.01-1.34) and injury for the male population (PR = 0.47; 95%CI: 0.26-0.84). Economic and racial differences were found in the evaluation of the last medical consultation, with a higher prevalence of worse care among those with lower income (PR = 1.46; 95%CI: 1.14-1.87) and black people (PR = 1.27; 95%CI: 1.01-1.61). Inequalities remained for delay or failure to carry out exams (PR = 1.64; 95%CI: 1.02-2.64) and worse quality of dental care (PR = 2.10; 95%CI: 1.38-3.21) in those with lower income. Also, black people had fewer appointments with dentists (PR = 0.90; 95%CI: 0.82-0.99).


Resumo: O estudo objetivou estimar a prevalência dos indicadores de uso de serviços de saúde de acordo com sexo, renda e etnia/cor da pele entre adolescentes (10 a 19 anos) com base nos dados do Inquérito de Saúde no Município de Campinas (ISACamp), realizada em 2014/2015 em Campinas, São Paulo, Brasil. O teste qui-quadrado foi utilizado para avaliar as diferenças entre as variáveis de desfecho (indicadores de utilização de serviços de saúde) e sexo, renda e etnia/cor da pele. As razões de prevalência (RP) ajustadas foram estimadas por meio de modelos de regressão múltipla de Poisson. A demanda por atendimentos médicos foi elevada no último ano da entrevista (79,2%), atendidos majoritariamente pelo Sistema Único de Saúde (65,2%), sendo as consultas de rotina mais prevalentes no sexo feminino (RP = 1,17; IC95%: 1,01-1,34) e lesão na população masculina (RP = 0,47; IC95%: 0,26-0,84). Diferenças econômicas e raciais foram encontradas na avaliação da última consulta médica, com maior prevalência de pior atendimento entre aqueles com menor renda (RP = 1,46; IC95%: 1,14-1,87) e negros (RP = 1,27; IC95%: 1,01-1,61). Desigualdades permaneceram em termos de atraso ou falha na realização de exames (RP = 1,64; IC95%: 1,02-2,64) e pior qualidade do atendimento odontológico (RP = 2,10; IC95%: 1,38-3,21) naqueles com menor renda. E os negros consultaram menos os serviços de dentistas (RP = 0,90; IC95%: 0,82-0,99).


Resumen: El objetivo de este estudio fue estimar la prevalencia de los indicadores de uso de servicios de salud según el sexo, ingresos y etnia/color de la piel entre adolescentes (10 a 19 años) basado en los datos de la Encuesta de Salud de la Ciudad de Campinas (ISACamp), realizada entre 2014 y 2015 en Campinas, São Paulo, Brasil. Se utilizó la prueba de chi-cuadrado para evaluar las diferencias entre las variables de resultado (indicadores de uso de servicios de salud) y sexo, ingresos y etnia/color de la piel. Se estimaron las razones de prevalencia (RP) ajustadas a través de modelos de regresión múltiple de Poisson. La demanda de atención médica fue alta en el último año de la entrevista (el 79,2%), mayoritariamente asistidos por el Sistema Único de Salud (el 65,2%), con las consultas de rutina más frecuentes para el sexo femenino (RP = 1,17; IC95%: 1,01-1,34) y la atención por lesiones más frecuentes para la población masculina (RP = 0,47; IC95%: 0,26-0,84). Se encontraron diferencias económicas y raciales en la evaluación de la última consulta médica, con mayor prevalencia de peor atención entre aquellos con menores ingresos (RP = 1,46; IC95%: 1,14-1,87) y personas negras (RP = 1,27; IC95%: 1,01-1,61). Las desigualdades persistieron en términos de retraso o no realización de exámenes (RP = 1,64; IC95%: 1,02-2,64) y peor calidad de la atención odontológica (RP = 2,10; IC95%: 1,38-3,21) en aquellos con menores ingresos. Y las personas negras fueron las que menos consultaron los servicios de dentistas (RP = 0,90; IC95%: 0,82-0,99).

5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);29(4): e16962022, 2024. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557470

ABSTRACT

Abstract The study of the association of social variables with the prevalence of impairments can provide subsidies for more adequate care and health policies for the most needy people by incorporating social aspects. This article aims to estimate the prevalence of diverse types of impairments, the degree of difficulty, limitations, and the need for help they cause and attest whether this prevalence differ by educational attainment in individuals aged 20 years or older. This is a populational cross-sectional study (2015 Health Survey of São Paulo-ISA Capital). Data from 3184 individuals were analyzed via educational attainment as exposure variable and outcome variables related to visual, hearing, intellectual, and mobility impairments. 19.9% of participants had visual, 7.8%, hearing, 2.7%, intellectual, and 7.4%, mobility impairments. Mobility and intellectual impairments limited participants' daily activities the most, 70.3% and 63.3%, respectively; who, thus, needed the most help: 48.9% and 48.5%, respectively. Lower schooling was associated with a higher prevalence of impairments, greater need for help due to visual and intellectual impairments, and greater limitations due to hearing and visual impairments.


Resumo O estudo da associação de variáveis ​​sociais com a prevalência de deficiências pode fornecer subsídios para uma atenção e políticas de saúde mais adequadas às pessoas mais carentes ao incorporar aspectos sociais. O objetivo deste artigo é estimar a prevalência de diversos tipos de deficiências, o grau de dificuldade, as limitações e a necessidade de ajuda e verificar se essa prevalência difere por escolaridade em indivíduos com 20 anos ou mais. Trata-se de um estudo transversal populacional (Inquérito de Saúde de São Paulo 2015 - ISA-Capital). Os dados de 3.184 indivíduos foram analisados ​​com a escolaridade como variável de exposição relacionada às deficiências visuais, auditivas, intelectuais e de mobilidade. Dezenove vírgula nove por cento dos participantes apresentavam deficiência visual, 7,8% auditiva, 2,7% intelectual e 7,4% de mobilidade. Mobilidade e deficiência intelectual foram as que mais limitaram as atividades diárias, 70,3% e 63,3%, respectivamente, sendo, portanto, as que mais necessitaram de ajuda: 48,9% e 48,5%, respectivamente. Menor nível de escolaridade mostrou associação com maior prevalência de deficiências, maior necessidade de ajuda por deficiência visual e intelectual e maiores limitações por deficiência auditiva e visual.

6.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;26: e230009, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423230

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Estimar as prevalências de doenças crônicas e problemas de saúde em adolescentes de Campinas (SP), observando as diferenças entre os sexos, por faixa etária. Métodos: Estudo em base populacional, com dados do inquérito de saúde ISACamp de 2014/15, cujas entrevistas com adolescentes totalizaram 1.022. Desses entrevistados, 517 eram meninos e 505, meninas; 492 encontravam-se na faixa de dez a 14 anos e 530 tinham entre 15 e 19 anos. As associações foram verificadas por meio do teste de χ² com ajuste de Rao Scott, e as razões de prevalência (RP) foram estimadas por meio de regressão múltipla de Poisson ajustadas por idade. Também foram feitas análises estratificadas por faixa etária. Resultados: As doenças respiratórias foram as mais prevalentes nos adolescentes como rinite (25,3%), sinusite (15,7%) e asma (10,9%). As queixas de saúde apresentaram-se elevadas, destacando-se as dores de cabeça (39,5%), problemas emocionais (34,5%), alergias (27,5%) e dores nas costas (21,3%). O número de adolescentes que apontaram ter três ou mais problemas de saúde mostrou-se acima de 22,0%. As meninas referiram maior número de problemas de saúde (três ou mais) do que os meninos (RP=2,27). Conclusão: O estudo demonstrou que os adolescentes apresentaram número expressivo de problemas de saúde, principalmente em relação às queixas, sinalizando que são necessários cuidados clínicos e políticas públicas direcionadas para o controle e prevenção desses agravos nesta faixa etária.


ABSTRACT Objective: To estimate the prevalence of chronic diseases and health conditions in adolescents from Campinas (São Paulo), investigating sex differences according to age group. Methods: This population-based study analyzed data from the ISACamp 2014/15 health survey, with a total of 1,022 adolescents interviewed. The interviewees consisted of 517 boys and 505 girls; 492 of them in the ten to 14 age group and 530 in the 15 to 19 age group. We verified the associations using the χ2 test with Rao Scott adjustment and estimated prevalence ratios (PR) with multiple Poisson regression adjusted for age. Analyses were also stratified by age group. Results: Respiratory diseases, such as rhinitis (25.3%), sinusitis (15.7%), and asthma (10.9%), were the most prevalent among adolescents. Health complaints were high, especially headaches (39.5%), emotional conditions (34.5%), allergies (27.5%), and back pain (21.3%). More than 22.0% of adolescents reported having three or more health conditions. Girls declared a higher number of health conditions (three or more) than boys (PR=2.27). Conclusion: The study showed that adolescents presented a significant number of health conditions, particularly regarding complaints, indicating the need for clinical care and public policies aimed at controlling and preventing these diseases in this age group.

7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(8): e00249122, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513902

ABSTRACT

The great socioeconomic inequality that prevails in Brazil and the existence of a national health system with universal coverage places the need to monitor the evolution and social inequities regarding access to these services. This study aims to analyze the changes in the prevalence of health care use and the extent of social inequality in the demand, use and, access, resolution of health problems, satisfaction, and health care use of Brazilian Unified National Health System (SUS) according to education levels in the population living in the urban area of the Municipality of São Paulo, in 2003 and 2015. We analyzed data from two population-based household health surveys (Health Survey in São Paulo City - ISA-Capital) from 2003 and 2015. Dependent variables related to health care use in the two weeks preceding the survey and due to diseases included demand, access, satisfaction, problem resolution, and the public or private nature of the service. Prevalence was estimated using level of education and prevalence ratios (PR) by the Poisson regression. In the period, the demand for health care, access, resolution, and use of public health care increased from 2003 to 2015. Inequities in public health care use changed from 2003 to 2015 according to level of education. We found no social inequities in health care use in the municipality of São Paulo regarding demand, access, satisfaction, and resolution according to levels of education. Results show progress in the use and resolution of health care services, as well as the strong concentration of the use of SUS by the population with lower education. Results indicate the progress that SUS has made, but also show persistent challenges in the use and access to services.


A grande iniquidade socioeconômica que prevalece no Brasil e a existência de um sistema nacional de saúde com cobertura universal torna necessário o acompanhamento da evolução e das iniquidades sociais no acesso aos serviços. Analisar as mudanças na prevalência do uso de serviços de saúde e o grau de iniquidade social considerando a demanda, o uso e acesso, resolução de problemas de saúde, satisfação e utilização dos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o nível de escolaridade, na população residente na zona urbana do Município de São Paulo, em 2003 e 2015. Foram analisados dados de dois inquéritos domiciliares de saúde de base populacional (Inquérito de Saúde do Município de São Paulo - ISA-Capital) de 2003 e 2015. As variáveis dependentes relacionadas à utilização de serviços de saúde nas duas semanas anteriores à pesquisa e devido à presença de alguma doença incluem: demanda, acesso, satisfação, resolução do problema e a natureza pública ou privada do serviço. A prevalência foi estimada por meio da escolaridade e das razões de prevalência (RP) por regressão de Poisson. Entre 2003 e 2015, a demanda por cuidados de saúde, acesso, resolutividade e utilização de serviços públicos de saúde aumentou. As iniquidades no uso da saúde pública mudaram de 2003 para 2015 quando se trata do nível de escolaridade. Não foram encontradas iniquidades sociais na utilização dos serviços de saúde no Município de São Paulo em termos de demanda, acesso, satisfação e resolutividade, segundo o nível de escolaridade. Os resultados mostram avanços na utilização e resolutividade dos serviços de saúde, bem como uma forte concentração do uso do SUS pela população com menor nível de escolaridade. Os resultados indicam os avanços do SUS, mas também mostram que ainda há desafios no uso e acesso aos serviços.


La gran desigualdad socioeconómica que prevalece en Brasil y la existencia de un sistema nacional de salud con cobertura universal hace necesario el seguimiento de la evolución y de las desigualdades sociales en el acceso a los servicios. Analizar los cambios en la prevalencia del uso de servicios de salud y el grado de desigualdad social considerando la demanda, el uso y acceso, resolución de problemas de salud, satisfacción y utilización de los servicios de salud del Sistema Único de Salud brasileño (SUS), según el nivel de educación, en la población residente en la zona urbana del Municipio de São Paulo, en 2003 y 2015. Se analizaron los datos de dos encuestas de salud domiciliaria de base poblacional (Encuesta de Salud en el Municipio de São Paulo - ISA-Capital) de 2003 y 2015. Las variables dependientes relacionadas con el uso de los servicios de salud en las dos semanas anteriores a la investigación y debido a la presencia de alguna enfermedad incluyen: la demanda, el acceso, la satisfacción, la resolución del problema y la naturaleza pública o privada del servicio. La prevalencia se estimó mediante la educación y las razones de prevalencia (RP) mediante regresión de Poisson. Entre 2003 y 2015, aumentó la demanda de atención médica, el acceso, la resolución y el uso de los servicios de salud pública. Las desigualdades en el uso de la salud pública cambiaron de 2003 a 2015 en lo que respecta al nivel de educación. No fueron encontradas desigualdades sociales en la utilización de los servicios de salud en el municipio de São Paulo en términos de demanda, acceso, satisfacción y resolutividad, según el nivel de educación. Los resultados muestran avances en la utilización y la resolutividad de los servicios de salud, así como una fuerte concentración del uso del SUS por parte de la población con menor nivel de educación. Los resultados indican los avances del SUS, pero también muestran que todavía hay desafíos en el uso y acceso a los servicios.

8.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 31(3): e31030189, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513944

ABSTRACT

Resumo Introdução A rotulagem de alimentos é uma importante ferramenta de promoção da saúde e de escolhas alimentares saudáveis. Objetivo Estimar a prevalência do hábito de verificar os rótulos de alimentos e fatores associados em adolescentes e adultos, bem como identificar as informações observadas nos rótulos. Método Estudo transversal de base populacional com amostra probabilística por conglomerados em dois estágios, realizado em Campinas/SP (n = 1.792, 10-59 anos). Foram estimadas razões de prevalência e os respectivos intervalos de confiança de 95% e foi desenvolvido modelo de regressão múltipla de Poisson. Resultados A prevalência do hábito de verificar os rótulos de alimentos foi de 49,4% (IC95%: 45,2-53,6). As prevalências foram superiores no sexo feminino, nos adultos, em indivíduos com maior renda, com maior frequência semanal de consumo de frutas, hortaliças cruas, alimentos integrais, com menor frequência de consumo de refrigerantes e que tinham se pesado há menos de um mês. Data de validade, calorias, sódio e gordura foram as informações mais buscadas nos rótulos. Conclusão Os resultados destacam a necessidade de orientar e estimular o uso da rotulagem nutricional, identificam os segmentos prioritários e contribuem para preencher uma das lacunas científicas brasileiras sobre a prevalência de consulta aos rótulos de alimentos e fatores associados.


Abstract Background Food labeling is an important tool for encouraging health and healthy food choices. Objective To estimate the prevalence of food label consultation and associated factors in adolescents and adults, and to identify the information taken from food labels. Method Cross-sectional study with data from population-based surveys with a probabilistic sample, by clusters and in two-stages, conducted in Campinas, São Paulo, Brazil (n=1.792, 10-59 years). Prevalence ratios and respective 95% confidence intervals were estimated and a Poisson multiple regression model was developed. Results 1,792 individuals aged 10 to 59 years participated in the study. The prevalence of reading food labels was 49.4% (95%CI: 45.2-53.6) for the whole population. Prevalence was higher in females, adults, in those with higher income, with more frequent weekly consumption of fruits, raw vegetables, and whole foods, with less frequent consumption of soft drinks, and those who had weighed themselves less than a month ago. Expiration date, calories, sodium and fat were the most searched for information on food labels. Conclusion The results highlight a need to guide and encourage the use of nutrition labeling, identify priority segments and help to fill a scientific gap in Brazil regarding the prevalence of food label consultation and associated factors.

9.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;26: e230049, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521750

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência e a incidência de atividade física insuficiente em adolescentes brasileiros e identificar os subgrupos mais afetados durante a pandemia. Métodos: Este estudo utilizou dados da ConVid Adolescentes - Pesquisa de Comportamentos, que avaliou, por meio de um questionário online autopreenchido, o comportamento de 9.470 adolescentes brasileiros no período de restrição social, em virtude da pandemia da COVID-19 em 2020. Os participantes foram convidados por meio de um procedimento de amostragem em cadeia denominado "bola de neve" virtual. Foram relatadas informações sobre a frequência de atividade física antes e durante a pandemia. As variáveis de exposição utilizadas foram sexo, faixa etária, raça/cor da pele, região do Brasil, tipo de escola, escolaridade materna, dificuldades financeiras durante a pandemia e restrições sociais. Foram utilizados modelos de regressão logística. Resultados: Os adolescentes praticaram menos atividade física durante a pandemia, visto que a prevalência de atividade física insuficiente aumentou de 71,3% no período anterior para 84,3% durante a pandemia. A incidência de atividade física insuficiente durante a pandemia foi de 69,6%. Os subgrupos de adolescentes mais afetados foram os que se autodeclararam da raça/cor da pele preta, que relataram dificuldades financeiras durante a pandemia, residentes nas regiões Sudeste e Sul do país e que realizaram restrição social intensa e total. Conclusão: Altas incidências de atividade física insuficiente foram observadas entre adolescentes brasileiros durante a pandemia da COVID-19. Recomenda-se que novos estudos explorem períodos posteriores aos analisados para identificar a dinâmica comportamental dos adolescentes a partir do retorno das atividades presenciais.


ABSTRACT Objective: To evaluate the prevalence and incidence of insufficient physical activity in Brazilian adolescents and identify the most affected subgroups during the pandemic. Methods: This study used data from the "ConVid Adolescents - Behavior Survey", which evaluated the behavior of 9,470 Brazilian adolescents during the period of social restriction due to the COVID-19 pandemic in 2020, through a self-administered online questionnaire. Participants were invited through a virtual "snowball" sampling procedure. Information was reported on the frequency of physical activity before and during the pandemic. The exposure variables used were gender, age group, race/skin color, region of Brazil, type of school, maternal education, financial difficulties during the pandemic, and social restrictions. Logistic regression models were used. Results: Adolescents engaged in less physical activity during the pandemic, as the prevalence of insufficient physical activity increased from 71.3% in the previous period to 84.3% during the pandemic. The incidence of insufficient physical activity during the pandemic was 69.6%. The subgroups of adolescents most affected were those who self-declared as black or with dark skin color, reported financial difficulties during the pandemic, lived in the Southeast and South regions of the country, and practiced intense or complete social distancing. Conclusion: High incidences of insufficient physical activity were observed among Brazilian adolescents during the COVID-19 pandemic. It is recommended that further studies explore periods after those analyzed to identify the behavioral dynamics of adolescents upon returning to in-person activities.

10.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 31(3): e31030615, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1520579

ABSTRACT

Resumo Introdução Este estudo utiliza dados de mortalidade para monitorar as desigualdades sociais em saúde. Objetivo Analisar a tendência das taxas da mortalidade prematura (30-69 anos) por grupos selecionados de DCNT em áreas de inclusão e exclusão social no Município de São Paulo (MSP), entre 2006 e 2019, e avaliar a magnitude das desigualdades nos triênios de 2006-2008 e 2017-2019. Método Utilizou-se o Índice de Exclusão/Inclusão para delimitação das áreas, regressão de Prais-Winsten para análise das tendências e Razão entre Taxas (RT) para mensurar as desigualdades. Resultados As tendências apresentaram declínios, sendo maiores na área de inclusão social, no sexo masculino, para Doenças Isquêmicas do Coração (DIC), Doenças Crônicas das Vias Respiratórias Inferiores (DCR) e Diabetes Mellitus (DM). Ocorreram aumentos significativos das RT no sexo masculino para DIC (1,62 e 2,17), DCR (1,60 e 3,00) e DM (1,81 e 2,26), enquanto no feminino não se observou ampliação. Conclusão O declínio das taxas nas áreas de exclusão social, a não ampliação da desigualdade nas mulheres, e por doenças cerebrovasculares e hipertensivas nos homens, provavelmente se devem à existência de um sistema universal de saúde. A ampliação da desigualdade entre homens requer adequação dos serviços de saúde para assegurar a integralidade desse grupo.


Abstract Background This study uses mortality data to monitor social inequalities in health. Objective To analyze the trend in premature mortality rates (30 to 69 years) by selected groups of NCDs in areas of social inclusion and exclusion in the city of São Paulo, between 2006 and 2019, and to assess the magnitude of inequalities in the years 2006-2008 and 2017-2019. Method The Exclusion/Inclusion Index was used to delimit areas, Prais-Winsten regression to analyze trends, and rate ratio (RT) to measure inequalities. Results The trends showed declines, with greater social inclusion in males for ischemic heart diseases (IHD), chronic diseases of the lower respiratory tract (DLRT) and diabetes mellitus (DM). There were significant increases in RT in males for IHD (1.62 and 2.17), DCR (1.60 and 3.00) and DM (1.81 and 2.26), while in females there was no increase. Conclusion The decline in rates in areas of social exclusion, the non-expansion of inequality in women and, due to cerebrovascular and hypertensive diseases in men, is probably due to the existence of a universal health system. The expansion of inequality between men requires adequate health services to ensure the integrality of this group.


Subject(s)
Humans , Socioeconomic Factors , Mortality, Premature , Noncommunicable Diseases
11.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;26(supl.1): e230007, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431578

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To describe the prevalence of alcohol consumption before and during the COVID-19 pandemic and to analyze the factors associated with this behavior during the period of social distancing among Brazilian adolescents. Methods: Cross-sectional study using data from the ConVid Adolescents survey, carried out via the Internet between June and September 2020. The prevalence of alcohol consumption before and during the pandemic, as well as association with sociodemographic variables, mental health, and lifestyle were estimated. A logistic regression model was used to assess associated factors. Results: 9,470 adolescents were evaluated. Alcohol consumption decreased from 17.70% (95%CI 16.64-18.85) before the pandemic to 12.80% (95%CI 11.85-13.76) during the pandemic. Alcohol consumption was associated with the age group of 16 and 17 years (OR=2.9; 95%CI 1.08-1.53), place of residence in the South (OR=1.82; 95%CI 1.46-2.27) and Southeast regions (OR=1.33; 95%CI 1.05-1.69), having three or more close friends (OR=1.78; 95%CI 1.25-2.53), reporting worsening sleep problems during the pandemic (OR=1.59; 95%CI 1.20-2.11), feeling sad sometimes (OR=1,83; 95%CI 1,40-2,38) and always (OR=2.27; 95%CI 1.70-3.05), feeling always irritated (OR=1,60; 95%CI 1,14-2,25), being a smoker (OR=13,74; 95%CI 8.63-21.87) and a passive smoker (OR=1.76; 95%CI 1.42-2.19). Strict adherence to social distancing was associated with lower alcohol consumption (OR=0.40; 95%CI 0.32-0.49). Conclusions: The COVID-19 pandemic led to a decrease in consumption of alcoholic beverages by Brazilian adolescents, which was influenced by sociodemographic and mental health factors, adherence to social restriction measures and lifestyle in this period. Managers, educators, family and the society must be involved in the articulation of Public Policies to prevent alcohol consumption.


RESUMO Objetivo: Descrever as prevalências do consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes brasileiros antes e durante a pandemia de COVID-19 e analisar os fatores associados a esse comportamento no período de distanciamento social. Métodos: Estudo transversal, utilizando dados da pesquisa ConVid Adolescentes, realizado via web entre junho e setembro de 2020. Foi estimada a prevalência do consumo de bebidas alcoólicas antes e durante a pandemia e a associação com variáveis sociodemográficas, de saúde mental e estilos de vida. Foi usado modelo de regressão logística para avaliar os fatores associados. Resultados: Avaliaram-se 9.470 adolescentes. O consumo de bebida alcoólica reduziu de 17,70% (IC95% 16,64-18,85), antes da pandemia, para 12,80% (IC95% 11,85-13,76), durante a pandemia. O consumo de bebidas alcoólicas esteve associado à faixa etária de 16 e 17 anos (OR=2,9; IC95% 1,08-1,53), morar na Região Sul (OR=1,82; IC95% 1,46-2,27) e Sudeste (OR=1,33; IC95% 1,05-1,69), ter três ou mais amigos próximos (OR=1,78; IC95% 1,25-2,53), relatar piora dos problemas de sono (OR=1,59; IC95% 1,20-2,11), sentir-se triste às vezes (OR=1,83; IC95% 1,40-2,38) e sempre (OR=2,27; IC95% 1,70-3,05), irritado sempre (OR=1,60; IC95% 1,14-2,25), ser fumante ativo (OR=13,74; IC95% 8,63-21,87) e fumante passivo (OR=1,76; IC95% 1,42-2,19). A adesão à restrição de forma muito rigorosa associou-se ao menor consumo de bebidas alcoólicas (OR=0,40; IC95% 0,32-0,49). Conclusão: A pandemia causada pela COVID-19 levou à diminuição no consumo de bebidas alcoólicas pelos adolescentes brasileiros, e o consumo durante a pandemia foi influenciado por fatores sociodemográficos, de saúde mental, adesão às medidas de restrição social e estilos de vida. Faz-se necessário o envolvimento de gestores, educadores, família e sociedade na articulação de políticas públicas para evitar o consumo de bebidas alcoólicas.

12.
São Paulo med. j ; São Paulo med. j;141(6): e2022424, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1442187

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: The social distancing measures during the coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic resulted in mental suffering among adolescents, leading to risky consumption of psychoactive substances such as tobacco. OBJECTIVE: To analyze the factors associated with tobacco use among adolescents during the COVID-19 social distancing period in Brazil. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study used data from ConVid Adolescentes survey in Brazil. METHODS: Tobacco use was assessed before and during social distancing. The explanatory variables investigated were sex, age, race/skin color, type of school, maternal education, region of residence, adherence to social restriction measures, number of close friends, sleep quality during the pandemic, mood, passive smoking, use of alcoholic beverages during the pandemic, sedentary behavior, and physical activity. A logistic regression model was used for the data analysis. RESULTS: Tobacco use by adolescents did not change during the pandemic (from 2.58% to 2.41%). There was a higher chance of tobacco use among adolescents aged between 16 and 17 years, self-reported black ones, residing in the South and Southeast regions, reported feeling sad and loneliness, had sleeping problems that worsened, were using alcoholic beverages during the pandemic, and were passive smokers at home. Adolescents whose mothers had completed high school or higher, had strict social restrictions, and increased their physical activity during the pandemic had a lower chance of tobacco use. CONCLUSION: Tobacco uses during the COVID-19 pandemic was higher in vulnerable groups, such as black adolescents and those with mental suffering.

13.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 41: e2021204, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1406957

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To identify the prevalence of weight dissatisfaction among adolescents aged 10-19 years and stratify the analysis by sex. Data source: A literature review of cross-sectional studies among healthy adolescents was performed. The U.S. National Library of Medicine/National Institutes of Health (PubMed), Ovid® (Wolters Kluwer), The Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), and American Psychological Association (PsycINFO®) databases were searched between May 2019 and January 2020. Data synthesis: Initially, 3,700 records were identified, and 10 papers were obtained through other sources. After the removal of duplicates, 1,732 records were screened based on the titles and abstracts, and 126 were preselected for full-text analysis. After the application of the eligibility criteria, 34 papers were included in the present review. The studies were published between 1997 and 2020. The sample size ranged from <150 to >103,000 adolescents. The prevalence of weight dissatisfaction ranged from 18.0 to 56.6% in both sexes (10.8-82.5% among boys and 19.2-83.8% among girls). Conclusions: Based on the findings of the present systematic review, the prevalence of weight dissatisfaction is high among adolescents, especially girls. Such information can contribute to the planning of health and education programs addressing the issue of weight in adolescents.


RESUMO Objetivo: Identificar as prevalências de insatisfação com o peso corporal em adolescentes de dez a 19 anos, segundo o sexo. Fontes de dados: Foram selecionados estudos transversais que descreviam as prevalências de insatisfação com o peso em adolescentes saudáveis, nos idiomas inglês, português e espanhol. Não foram estabelecidos limites para o ano de publicação ou país. Utilizaram-se as bases de dados US National Library of Medicine/National Institutes of Health (PubMed), Ovid® (Wolters Kluwer), The Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL) e American Psychological Association (PsycINFO®), entre maio de 2019 e janeiro de 2020. Síntese dos dados: Inicialmente identificaram-se 3.700 registros e dez estudos em outras fontes de dados. Após a remoção dos estudos duplicados, foram rastreados 1.732 registros para a leitura de títulos e resumos, dos quais 126 artigos foram selecionados para avaliação do texto completo. Por fim, foi incluído nesta pesquisa o total de 34 artigos. Os estudos foram publicados entre 1997 e 2020. Os tamanhos amostrais variaram de <150 a >103.000 adolescentes. As prevalências de insatisfação com o peso variaram de 18,0 a 56,6% em ambos os sexos (10,8 a 82,5% no sexo masculino e 19,2 a 83,8% no feminino). Conclusões: Esta revisão identificou elevada prevalência de insatisfação com o peso corporal em adolescentes, superior em meninas. Tais informações podem contribuir para o planejamento de programas de saúde e educação direcionados à questão do peso em adolescentes.

14.
Clinics ; Clinics;78: 100160, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421244

ABSTRACT

Abstract Objective: This study monitors trends in access to cancer screening, focusing on mammography, Papanicolaou (Pap smear), and Prostate-Specific Antigen (PSA), assessing the magnitude of inequality in the city of São Paulo from 2003 to 2015 according to education level. Method: This is a cross-sectional population-based study conducted with data from the 2003, 2008, and 2015 editions of the Health Survey of the City of São Paulo (ISA-Capital). Outcome variables were the proportion of mammography, Papanicolaou (Pap smear), and Prostate-Specific Antigen (PSA) tests according to the protocols. Inequality was measured by education level according to years of study. For static analysis, Poisson regression was used to estimate proportion ratios. Results: The proportion of Pap smears remained stationary at a high level (>89%) throughout the study period, while access to mammography and PSA tests significantly increased in the 2003-2015 period. The present results indicate inequalities in access to cancer screening due to education, and being more expressive for mammography and PSA tests. However, this inequality significantly decreased over the period analyzed comparing the most educated individuals with those with the lowest educational level. In addition, an increase in the proportion of tests performed in the Brazilian Unified Health System was identified, especially for mammography and PSA tests, in the period 2003-2015. Conclusions: The inequalities observed in the access to preventive exams were influenced by the level of education. The offer of exams was expanded, more significantly for mammography and PSA, especially among the less educated group.

15.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 84, 2023. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1522860

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE Considering the published evidence on the impact of recent economic crises and the implementation of fiscal austerity policies in Brazil on various health indicators, this study aims to analyze how the trend and socio-spatial inequality of infant mortality behaved in the municipality of São Paulo from 2006 to 2019. METHODS This is an ecological study with a temporal trend analysis that was developed in municipality of São Paulo, using three residence area strata differentiated according to their social vulnerability following the 2010 São Paulo Social Vulnerability Index. Infant mortality rate, as well as neonatal, and post-neonatal mortality rates, were calculated for each social vulnerability stratum, each year in the period, and for the first and last three triennia. Temporal trends were analyzed by the Prais-Winsten regression model and inequality magnitude, by rate ratios. RESULTS We found a decline in infant mortality rate and its components from 2006 to 2015, greater in the stratum with low social vulnerability and in the post-neonatal period when compared to the neonatal one. This decline ended in 2015, stagnating in the next period (2016-2019). Our analysis of infant mortality inequality across social vulnerability stratum showed a significant increase from the initial to the final triennia in the analyzed period; rate ratios increased from 1.36 to 1.48 in the high stratum (compared to the low social vulnerability stratum), and from 1.19 to 1.32 between the medium and low social vulnerability strata. CONCLUSIONS The observed stagnation of infant mortality rate decline in 2015 and the increase in socio-spatial inequality point to the urgent need to reformulate current public policies to reverse this situation and reduce inequalities in the risk of infant death.


RESUMO OBJETIVO Considerando as evidências publicadas sobre o impacto de crises econômicas e da implementação de políticas de austeridade fiscal em vários indicadores de saúde, e a ocorrência recente desses eventos no Brasil, o objetivo deste estudo foi analisar o comportamento da tendência e da desigualdade socioespacial da mortalidade infantil no município de São Paulo, entre 2006 e 2019. MÉTODOS Trata-se de estudo ecológico de análise de tendência temporal, desenvolvido no município de São Paulo e em três estratos de áreas de residência, diferenciadas segundo nível de vulnerabilidade social, a partir do Índice Paulista de Vulnerabilidade Social de 2010. Calcularam-se as taxas de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal para cada um dos estratos de vulnerabilidade social, para cada ano do período e para o primeiro e o último triênios. A tendência temporal foi analisada com o modelo de regressão de Prais-Winsten e a magnitude da desigualdade avaliada pelas razões de taxas. RESULTADOS O declínio das taxas de mortalidade infantil e de seus componentes, observado entre 2006 e 2015, que foi mais elevado no estrato de baixa vulnerabilidade social e no período pós-neonatal em comparação ao neonatal, foi interrompido em 2015, com estagnação das taxas no período subsequente (2016-2019). A análise da desigualdade da mortalidade infantil entre os estratos de vulnerabilidade social revelou aumento significativo entre os triênios inicial e final do período analisado; as razões de taxas cresceram de 1,36 para 1,48 entre o estrato de alta em relação ao de baixa vulnerabilidade social e de 1,19 para 1,32 entre o de média e de baixa vulnerabilidade social. CONCLUSÕES O estancamento do declínio da taxas de mortalidade infantil em 2015 e o aumento da desigualdade socioespacial observados apontam para a necessidade premente de reformulação das políticas públicas vigentes para reversão desse quadro, visando reduzir a iniquidade presente no risco de morte infantil.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Socioeconomic Factors , Infant Mortality , Social Vulnerability , Time Factors , Brazil/epidemiology
16.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 38, 2023. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1450403

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze inequalities in incidence, mortality, and estimated survival for neoplasms in men according to social vulnerability. METHODS Analysis of cases and deaths of all neoplasms and the five most common in men aged 30 years or older in the city of Campinas (SP), between 2010 and 2014, using data from the Population-Based Cancer Registry (RCBP) and the Mortality Information System (SIM). The areas of residence were grouped into five social vulnerability strata (SVS) using São Paulo Social Vulnerability Index. For each SVS, age-standardized incidence and mortality rates were calculated. A five-year survival proxy was calculated by complementing the ratio of the mortality rate to the incidence rate. Inequalities between strata were measured by the ratios between rates, the relative inequality index (RII) and the angular inequality index (AII). RESULTS RII revealed that the incidence of all neoplasms (0.66, 95%CI 0.62-0.69) and colorectal and lung cancers were lower among the most socially vulnerable, who presented a higher incidence of stomach and oral cavity cancer. Mortality rates for stomach, oral cavity, prostate and all types of cancer were higher in the most vulnerable segments, with no differences in mortality for colorectal and lung cancer. Survival was lower in the most social vulnerable stratum for all types of cancer studied. AII showed excess cases in the least vulnerable and deaths in the most vulnerable. Social inequalities were different depending on the tumor location and the indicator analyzed. CONCLUSION There is a trend of reversal of inequalities between incidence-mortality and incidence-survival, and the most social vulnerable segment presents lower survival rates for the types of cancer, pointing to the existence of inequality in access to early diagnosis and effective and timely treatment.


RESUMO OBJETIVO Analisar as desigualdades segundo a vulnerabilidade social na incidência, mortalidade e estimativa de sobrevida de neoplasias no sexo masculino. MÉTODOS Foram analisados os casos e as mortes do total de neoplasias e das cinco mais incidentes em homens com 30 anos ou mais no município de Campinas (SP), entre 2010 e 2014, utilizando dados do Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). As áreas de residência foram agrupadas em cinco estratos de vulnerabilidade social (EVS) utilizando o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social. Para cada EVS, foram calculadas as taxas de incidência e de mortalidade padronizadas por idade. Um proxy de sobrevida em cinco anos foi calculado pelo complemento da razão da taxa de mortalidade pela taxa de incidência. As desigualdades entre os estratos foram mensuradas pelas razões entre taxas, pelo índice relativo de desigualdade (IRD) e pelo índice angular de desigualdade. RESULTADOS O IRD revelou que a incidência do total de neoplasias (0,66, IC95% 0,62-0,69) e dos cânceres colorretal e de pulmão foram menores entre os socialmente mais vulneráveis, que apresentaram maior incidência dos cânceres de estômago e da cavidade oral. As taxas de mortalidade por câncer de estômago, cavidade oral, próstata e por todas as neoplasias foram superiores nos segmentos mais vulneráveis, sem diferenças na mortalidade por câncer colorretal e de pulmão. A sobrevida foi menor no estrato de maior vulnerabilidade social para todos os cânceres estudados. O índice angular de desigualdade (IAD) mostrou o excesso de casos nos menos vulneráveis e de óbitos nos mais vulneráveis. As desigualdades sociais revelaram-se distintas conforme a localização do tumor e o indicador analisado. CONCLUSÃO Constata-se uma tendência de inversão das desigualdades entre incidência e mortalidade e sobrevida, sendo esta última desfavorável ao segmento de maior vulnerabilidade social para os tipos de câncer, apontando a existência de inequidade no acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento efetivo e oportuno.


Subject(s)
Humans , Male , Socioeconomic Factors , Survival , Mortality , Health Status Disparities , Men , Neoplasms/epidemiology
17.
REME rev. min. enferm ; 26: e, abr.2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1521427

ABSTRACT

RESUMO Objetivos: verificar se a adesão à medida de distanciamento social e características sociodemográficas se associam com as alterações percebidas, durante a pandemia de COVID-19, na qualidade do sono e nas vivências afetivas de brasileiros residentes em Minas Gerais. Método: estudo transversal que analisou dados de questionário on-line aplicado a adultos e idosos residentes no estado de Minas Gerais. Foram estimadas prevalências e razões de prevalências, brutas e ajustadas, para as variáveis investigadas. Resultados: entre 35% e 55% dos respondentes referiram alterações nas vivências afetivas, como solidão, tristeza e ansiedade, e alterações do sono durante o período de isolamento social. Em geral, essas alterações foram mais frequentes entre aqueles que realizaram o isolamento de forma intensa ou total, indivíduos do sexo feminino e pessoas mais jovens. Conclusão: no presente estudo, foram observadas alterações importantes na qualidade de sono e nas vivências afetivas da população mineira, atingindo mais as pessoas do sexo feminino, pessoas mais jovens e que fizeram isolamento social intenso. É importante ofertar cuidados em saúde mental a fim de evitar os impactos negativos do distanciamento social em situações de pandemia.


RESUMEN Objetivos: verificar si la adherencia a la medida de distanciamiento social y las características sociodemográficas están asociadas a los cambios percibidos en la calidad del sueño y las experiencias afectivas de los brasileños residentes en Minas Gerais durante la pandemia de COVID-19. Método: estudio transversal que analizó datos de un cuestionario online aplicado a adultos y ancianos residentes en el estado de Minas Gerais. Se estimaron las prevalencias y las razones de prevalencia, brutas y ajustadas, de las variables investigadas. Resultados: entre el 35% y el 55% de los encuestados refieren alteraciones en las vivencias afectivas como soledad, tristeza, ansiedad, y alteraciones del sueño durante el período de aislamiento social. En general, estos cambios fueron más frecuentes entre los que estaban intensa o totalmente aislados, las mujeres y los individuos más jóvenes. Conclusión: en el presente estudio observamos alteraciones importantes en la calidad del sueño y en las vivencias afectivas de la población de Minas Gerais, afectando más al sexo femenino, a las personas más jóvenes y a las que habían estado en intenso aislamiento social. Es importante prestar atención a la salud mental para evitar los efectos negativos del distanciamiento social en situaciones de pandemia.


ABSTRACT Objectives: to verify whether adherence to the social distancing measure and sociodemographic characteristics are associated with perceived changes, during the COVID-19 pandemic, in sleep quality and affective experiences of Brazilians living in Minas Gerais. Method: a cross-sectional study that analyzed data from an online questionnaire applied to adults and older adults living in the state of Minas Gerais. Prevalence values and prevalence ratios, both adjusted and adjusted, were estimated for the variables investigated. Results: between 35% and 55% of the respondents reported changes in affective experiences, such as loneliness, sadness and anxiety, as well as changes in sleep during the social isolation period. In general, those alterations were more frequent among those who adhered to intense or total isolation, female individuals and younger people. Conclusion: in this study, important changes were observed in sleep quality and in the affective experiences of the population of Minas Gerais, affecting more females, younger people and individuals who adhered to intense social isolation. It is important to offer mental health care in order to avoid the negative impacts of social distancing in pandemic situations.

18.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);27(4): 1477-1490, abr. 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374927

ABSTRACT

Resumo Objetivou-se avaliar o Índice de Qualidade da Dieta associado ao Guia Alimentar Digital (IQD-GAD) em comparação a outro mais utilizado e difundido na literatura, o Índice de Qualidade da Dieta Revisado (IQD-R). Estudo transversal de base populacional, com 822 idosos (≥ 60 anos) de Campinas, São Paulo. Utilizaram-se dados de um recordatório de 24 horas para efetuar os indicadores, cujas pontuações globais variam de zero a cem: quanto maior, melhor é a qualidade. Regressão linear simples e múltipla foi aplicada nas análises. O IQD-R resultou em maior pontuação global do que o IQD-GAD (62,9 vs. 47,5). No IQD-R, os escores médios foram melhores nos mais longevos e piores nos mais escolarizados e nos tabagistas. Quanto aos escores do IQD-GAD, não foram detectadas diferenças significativas em idade, escolaridade e tabagismo, mas foram maiores em segmentos de maior renda. Os componentes com piores pontuações: cereais integrais, sódio e leite (IQD-R); frutas, cereais integrais, raízes/tubérculos, leite, cereais refinados e carne vermelha/processada (IQD-GAD). Observaram-se discrepâncias nos escores globais e dos componentes dos indicadores, que refletem importantes diferenças metodológicas. Investigações dessa natureza configuram uma oportunidade de aprimorar a sensibilidade de indicadores a aspectos particulares da alimentação.


Abstract The aim of the present study was to compare the Diet Quality Index-Digital Food Guide (DQI-DFG) to a more widely used measure in the literature: the Brazilian Healthy Eating Index-Revised (BHEI-R). A cross-sectional population-based study was conducted with 822 older adults (≥ 60 years) from the city of Campinas/SP, Brazil. The BHEI-R resulted in a higher overall score compared to DQI-DFG (62.9 vs. 47.7). For the BHEI-R, mean scores increased with age and were worse among smokers and individuals with a higher level of schooling. Regarding the DQI-DFG scores, no significant associations with age, schooling or smoking were detected; however, scores were higher in higher income segments. The components with the worst scores were whole grains, sodium and milk (BHEI-R); fruits, whole grains, roots/tubers, milk, refined cereals and red meat/processed (DQI-DFG). Divergences were found in the global scores and components of the indicators, reflecting important methodological differences. Studies of this nature constitute an opportunity to increase awareness regarding indicators of particular aspects of diet.

19.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(3): e00093621, 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1364637

ABSTRACT

This study aims to analyze the relationship between social isolation and loneliness with smoking in older adults. This is a cross-sectional, population-based study performed with 986 individuals aged 60 years or older. Data were collected from the Health Survey of the Municipality of Campinas (ISACamp 2014/2015), state of São Paulo, Brazil. We estimated the prevalence of smoking and smoking cessation according to independent variables and tested the associations using the chi-square test, considering a 5% significance level. Adjusted prevalence ratios were calculated using simple and multiple Poisson regression. Smoking and smoking cessation were not associated with most variables that indicate objective social isolation. "Often or always" loneliness was related to a higher prevalence of smoking (PR = 2.25; 95%CI: 1.38-3.66) whereas loneliness accompanied of self-reported emotional problems or common mental disorders was strongly associated with smoking and with lower smoking cessation (PR = 6.24; 95%CI: 1.37-28.47 and PR = 0.46; 95%CI: 0.28-0.77, respectively). These findings indicate that loneliness is a psychosocial aspect related to tobacco use which hinders smoking cessation in older adults, emphasizing the importance of emotional problems in this association.


O estudo busca analisar a relação entre isolamento social, solidão e tabagismo entre idosos. Trata-se de um estudo transversal de base populacional que incluiu 986 indivíduos com 60 anos ou mais. Os dados foram obtidos do Inquérito de Saúde de Município de Campinas (ISACamp 2014/2015), São Paulo, Brasil. Foram estimadas as taxas de prevalência do tabagismo e da cessação do tabagismo de acordo com as variáveis independentes e testadas as associações através do teste de qui-quadrado, considerando nível de significância de 5%. Foram calculadas as razões de prevalência ajustadas com o uso de regressão de Poisson simples e múltipla. O tabagismo e a cessação do tabagismo não mostraram associação com a maioria das variáveis que indicam isolamento social objetivo, enquanto o relato da solidão muitas vezes ou sempre esteve relacionado a uma maior prevalência de tabagismo (RP = 2,25; IC95%: 1,38-3,66). A solidão, acompanhada pelo autorrelato de problemas emocionais ou a presença de transtornos mentais comuns, esteve fortemente associada com o tabagismo e com menor prevalência de cessação do tabagismo (RP = 6,24; IC95%: 1,37-28,47 e RP = 0,46; IC95%: 0,28-0,77, respectivamente). Os achados sustentam o papel da solidão enquanto aspecto psicossocial relacionado ao uso de tabaco e ao impedimento da cessação do tabagismo em idosos e destacam a importância de problemas emocionais nessa associação.


El objetivo de este estudio fue analizar la relación entre el aislamiento social y la soledad con el hábito de fumar en adultos mayores. Se trata de un estudio transversal basado en población, realizado con 986 individuos con 60 años o mayores. Los datos se recogieron de la Encuesta de Salud de la Ciudad de Campinas (ISACamp 2014/2015), estado de São Paulo, Brasil. Estimamos la prevalencia del hábito de fumar y dejar de fumar según variables independientes y probamos las asociaciones usando el test chi-cuadrado, considerando un nivel de significancia de un 5%. Se calcularon las ratios de prevalencia usando una regresión simple y múltiple de Poisson. Fumar y dejar de fumar no estuvieron asociadas con la mayor parte de variables que indican aislamiento social objetivo, mientras que informar soledad a menudo o siempre estuvo relacionado con una más alta prevalencia de tabaquismo (RP = 2,25; IC95%: 1,38-3,66). Soledad acompañada de problemas emocionales autoinformados o la presencia de desórdenes mentales comunes estuvo fuertemente asociado con el tabaquismo y con una menor prevalencia de dejar de fumar (RP = 6,24; IC95%: 1,37-28,47 y RP = 0,46; IC95%: 0,28-0,77, respectivamente). Estos resultados apoyan el papel de la soledad como un aspecto psicosocial relacionado con el consumo de tabaco y el impedimento de dejar de fumar en adultos mayores, además de subrayar la importancia de problemas emocionales en esta asociación.


Subject(s)
Heroin Dependence/epidemiology , Loneliness , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Tobacco Smoking , Middle Aged
20.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(2): e00107521, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1360287

ABSTRACT

This study aims to analyze inequalities in the incidence, mortality, and survival of the main types of cancer in women according to the Social Vulnerability Index (SVI). The study was conducted in Campinas, São Paulo State, Brazil, from 2010 to 2014, and used data from the Population-based Cancer Registry and the Mortality Information System. Incidence and mortality rates standardized by age and 5-year survival estimates were calculated according to the social vulnerability strata (SVS), based on the São Paulo Social Vulnerability Index. Three SVS were delimited, with SVS1 being the lowest level of vulnerability and SVS3 being the highest. Rate ratios and the concentration index were calculated. The significance level was 5%. Women in SVS1 had a higher risk of breast cancer (0.46; 95%CI: 0.41; 0.51), colorectal cancer (0.56; 95%CI: 0.47; 0.68), and thyroid cancer (0.32; 95%CI: 0.26; 0.40), whereas women from SVS3 had a higher risk of cervical cancer (2.32; 95%CI: 1.63; 3.29). Women from SVS1 had higher mortality rates for breast (0.69; 95%CI: 0.53; 0.88) and colorectal cancer (0.69; 95%CI: 0.59; 0.80) and women from SVS3 had higher rates for cervical (2.35; 95%CI: 1.57; 3.52) and stomach cancer (1.43; 95%CI: 1.06; 1.91). Women of highest social vulnerability had lower survival rates for all types of cancer. The observed inequalities differed according to the location of the cancer and the analyzed indicator. Inequalities between incidence, mortality, and survival tend to revert and the latter is always unfavorable to the segment of highest vulnerability, indicating the existence of inequality in access to early diagnosis and timely treatment.


O estudo teve como objetivo analisar desigualdades na incidência, mortalidade e sobrevida de câncer em mulheres de acordo com o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS). O estudo foi realizado em Campinas, Estado de São Paulo, Brasil, no período de 2010 a 2014 e usou dados do Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Foram calculadas as taxas de incidência e mortalidade padronizadas por idade e estimativas de sobrevida em cinco anos de acordo com estratos de vulnerabilidade social. Foram demarcados três estratos com base no IVS de São Paulo, onde o estrato 1 representava o nível de menor vulnerabilidade e o estrato 3 o de maior vulnerabilidade. Foram calculadas razões de taxas e índice de concentração, com nível de significância de 5%. Foram encontrados riscos mais elevados de câncer de mama (0,46; IC95%: 0,41; 0,51), colorretal (0,56; IC95%: 0,47; 0,68) e tireoide (0,32; IC95%: 0,26; 0,40) em mulheres do estrato 1 e de colo uterino em mulheres do estrato 3 (2,32; IC95%: 1,63; 3,29). Mulheres do estrato 1 tiveram taxas mais elevadas de câncer de mama (0,69; IC95%: 0,53; 0,88) e colorretal (0,69; IC95%: 0,59; 0,80), e mulheres do estrato 3 tiveram taxas mais elevadas de câncer do colo uterino (2,35; IC95%: 1,57; 3,52) e estômago (1,43; IC95%: 1,06; 1,91). Para todos os tipos de câncer, a sobrevida era mais baixa em mulheres do estrato de maior vulnerabilidade social. As desigualdades observadas mostraram diferenças de acordo com a localização do tumor e o indicador utilizado. Além disso, há uma tendência de inverter as desigualdades entre incidência, mortalidade e sobrevida, onde a sobrevida sempre é desfavorável para o estrato de maior vulnerabilidade, indicando a existência de desigualdades em acesso ao diagnóstico precoce e tratamento precoce.


El objetivo fue analizar las inequidades en la incidencia, mortalidad y supervivencia de los principales tipos de cáncer en mujeres, según el Índice de Vulnerabilidad Social (IVS). El estudio se llevó a cabo en Campinas, estado de São Paulo, Brasil, durante el período 2010-2014, y se usaron datos del Registro de Cáncer de Base Poblacional (RCBP) y el Sistema de Información de Mortalidad (SIM). Las tasas de incidencia y mortalidad estandarizadas por edad, así como las estimaciones de supervivencia durante cinco años, se calcularon según los estratos de vulnerabilidad social (SVS). Se delimitaron tres SVS, basados en el IVS de São Paulo, con SVS1 siendo el nivel más bajo de vulnerabilidad y SVS3 siendo el nivel más alto de vulnerabilidad. Se calcularon los cocientes de tasas y el índice de concentración. El nivel de significancia fue 5%. Se encontró un riesgo más alto de cáncer de la mama (0,46; IC95%: 0,41; 0,51), colorrectal (0,56; IC95%: 0,47; 0,68), y tiroides (0,32; IC95%: 0,26; 0,40) en mujeres de SVS1, y cáncer cervical en mujeres de SVS3 (2,32; IC95%: 1,63; 3,29). Respecto a la mortalidad, las mujeres de SVS1 tuvieron tasas más altas en cáncer de la mama (0,69; IC95%: 0,53; 0,88) y colorrectal (0,69; IC95%: 0,59; 0,80) y las mujeres de SVS3 tuvieron tasas más altas en cáncer cervical (2,35; IC95%: 1,57; 3,52) y estómago (1,43; IC95%: 1,06; 1,91). Para todos los tipos de cáncer, las tasas de supervivencia fueron más bajas en mujeres del estrato social con más alta vulnerabilidad social. Las inequidades sociales observadas difirieron según la localización del cáncer y el indicador analizado, y no hubo una tendencia para revertir las inequidades entre incidencia, mortalidad y supervivencia, las últimas siempre fueron desfavorables para el segmento de más alta vulnerabilidad, indicando la existencia de desigualdad en el acceso a un diagnóstico temprano y un tratamiento oportuno.


Subject(s)
Humans , Female , Breast Neoplasms/epidemiology , Uterine Cervical Neoplasms , Neoplasms/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Incidence , Cities
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