ABSTRACT
Resumen: Introducción: La resistencia antimicrobiana es uno de los principales problemas de salud pública mundial. Representa una causa importante de morbilidad en la población general y un elevado costo para los sistemas sanitarios. La Neumonía Aguda Comunitaria (NAC) representa una de las principales infecciones bacterianas en nuestro medio. Objetivo general: Evaluar la adecuación al flujograma del Programa de Optimización de Antimicrobianos (PROA) para el manejo de NAC en Departamento de Emergencia del Hospital de Clínicas (HC) entre julio y agosto de 2019. Materiales y métodos: Se realizó un estudio observacional, transversal, en el período de julio-agosto de 2019, en Departamento de Emergencia del Hospital de Clínicas. Se incluyeron pacientes mayores de 18 años, que firmaron el consentimiento informado, diagnosticados con NAC, cumpliendo criterios clínicos e imagenológicos establecidos en el flujograma del PROA del Hospital de Clínicas. Se elaboró una base de datos diseñada a partir del flujograma. Resultados: Se incluyeron 51 pacientes para el análisis. La edad promedio fue 54 años, 28 eran mujeres. Las comorbilidades más prevalentes fueron: tabaquismo, consumo de pasta base de cocaína y alcoholismo, presentes en 51% de la muestra. Treinta y cinco pacientes presentaron criterios de severidad, predominando insuficiencia respiratoria en 71%. Un 43 % presentaron factores de riesgo para microorganismos multirresistentes. Se observó una adecuación al PROA de 41%. Discusión: La adecuación al tratamiento recomendado fue inferior a la descrita en otros trabajos. El principal problema fue una errónea clasificación en los grupos de riesgo propuestos en el flujograma, ocasionando la hospitalización de pacientes que debieron recibir tratamiento ambulatorio, recibiendo antibioticoterapia de mayor espectro. Conclusiones: La existencia de PROA hospitalarios permite realizar monitoreo de prácticas diagnósticas y prescripción de antimicrobianos. Se observó una inadecuada aplicación del flujograma, lo que determinó el uso de antibióticos de mayor espectro con riesgo potencial del desarrollo de resistencia.
Abstract: Introduction: Antimicrobial resistance is one of the main world public health problems. It represents an important cause of morbidity in general population and a high cost for health systems. Community Acquired Pneumonia (CAP) represents one of the main bacterial infections in our midst. Objective: To evaluate the adequacy of the Antimicrobial Stewardship (AMS) in the management of CAP in the Emergency Department of Hospital de Clínicas (HC) between July and August 2019. Materials and methods: An observational, cross-sectional study was conducted from July-August 2019, in the Emergency Department of Hospital de Clínicas. Patients older than 18 years old were included, who signed the informed consent, diagnosed with CAP, fulfilling clinical and imaging criteria established in the flowchart. A database designed from the AMS flow chart of the Hospital de Clínicas was developed. Results: 51 patients were included for the analysis. The average age was 54 years, 28 were women. The most prevalent comorbidities were smoking, consumption of cocaine paste or alcoholism, present in 51% of the sample. Thirty-five patients presented severity criteria, prevailing respiratory failure in 71%. Risk factors for multiresistant microorganisms was 43%. PROA adequacy of 41.2% was observed. Discussion: The adequacy to the recommended treatment was lower than that described in other papers. The main problem was an erroneous classification in the risk groups proposed in the flowchart, causing hospitalization of patients who had to receive treatment at home, receiving broader spectrum antibiotic therapy. Conclusions: The existence of hospital stewardships allows monitoring of diagnostic practices and antimicrobial prescription. Inadequate application of the flow chart was observed, which determined the use of broader spectrum antibiotics with potential risk of developing resistance.
Resumo: Introdução: A resistência antimicrobiana é um dos principais problemas de saúde pública global. Representa uma das principais causas de morbidade na população em geral e um alto custo para os sistemas de saúde. A Pneumonia Aguda Comunitária (PAC) representa uma das principais infecções bacterianas em nosso meio. Objetivo: Avaliar a adequação do fluxograma do Programa de Otimização de Antimicrobianos (PROA) para o gerenciamento do PAC no Pronto Atendimento do Hospital de Clínicas (HC) entre julho e agosto de 2019. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal, no período de julho a agosto de 2019, no Pronto-Socorro do Hospital de Clínicas. Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos, que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, com diagnóstico de PAC, que preenchessem os critérios clínicos e de imagem estabelecidos no fluxograma do PROA do Hospital de Clínicas. Um banco de dados projetado a partir do fluxograma foi desenvolvido. Resultados: 51 pacientes foram incluídos para análise. A idade média era de 54 anos, 28 eram mulheres. As comorbidades mais prevalentes foram: tabagismo, consumo de pasta base de cocaína e etilismo, presentes em 51% da amostra. Trinta e cinco pacientes apresentaram critérios de gravidade, predominando insuficiência respiratória em 71%. 43% apresentaram fatores de risco para microrganismos multirresistentes. Observou-se adequação ao PROA de 41%. Discussão: A adequação ao tratamento recomendado foi inferior ao descrito em outros estudos. O principal problema era uma classificação errônea nos grupos de risco propostos no fluxograma, ocasionando a internação de pacientes que precisavam receber tratamento ambulatorial, recebendo antibioticoterapia de maior espectro. Conclusões: A existência de PROAs hospitalares permite o monitoramento das práticas diagnósticas e prescrição de antimicrobianos. Observou-se uma aplicação inadequada do fluxograma, que determinou o uso de antibióticos de maior espectro e com potencial risco de desenvolvimento de resistência.