ABSTRACT
Abstract Knee osteoarthritis (OA) is an inflammatory and degenerative condition resulting in articular cartilage destruction and functional loss. Its prevalence has grown considerably due to increased life expectancy and obesity, and its diagnosis relies on evaluation, medical examination, and confirmation by supplementary radiographic images. Knee OA is multifactorial and influenced by several local, systemic, and external aspects. In addition, its progress and therapeutic responses highly depend on the characteristics of each subject. The initial recommendation is drug treatment and alternative therapies to improve quality of life. However, if these treatments are unsuccessful, one must consider surgical treatment. Surgical options include arthroscopies, osteotomies, and partial and total arthroplasties, while non-surgical treatments include medications and alternative therapies such as infiltrations, acupuncture, and physical exercise. It is worth highlighting that biomarkers can be a significant strategy for early disease detection, assessment of disease activity, prediction of prognosis, and monitoring a better response to therapy. Nevertheless, this topic must be the focus of further research to confirm its findings.
Resumo A osteoartrite (OA) do joelho é uma doença inflamatória e degenerativa que ocasiona a destruição da cartilagem articular e leva à perda de funções. Sua prevalência vem crescendo consideravelmente devido ao aumento da expectativa de vida e da obesidade, e o diagnóstico pode ser feito por meio de avaliação e exames médicos, e é confirmado em imagens radiográficas complementares. Uma condição multifatorial, a OA do joelho pode ser influenciada por diversos aspectos locais, sistêmicos e externos; além disso, a sua evolução e as respostas aos tratamentos dependem muito das características de cada indivíduo. Inicialmente, recomenda-se proceder a um tratamento medicamentoso e a terapias alternativas que melhorem a qualidade de vida do paciente; mas, a partir do momento em que se verifica que tais terapias não estão proporcionando resultados satisfatórios, um tratamento cirúrgico deve ser considerado. Entre os tratamentos cirúrgicos, as artroscopias, as osteotomias e as artroplastias parciais e totais são destacadas; os métodos não cirúrgicos incluem o uso de medicamentos e de terapias alternativas, como infiltrações, acupuntura e prática de exercícios físicos. Vale ressaltar ainda que a utilização de biomarcadores pode ser uma importante estratégia para detectar precocemente a doença, avaliar sua atividade, prever um prognóstico e monitorar uma melhor resposta à terapia; porém, esse tema ainda deve ser foco de mais estudos para que os seus resultados sejam comprovados.
ABSTRACT
Neer, em seu clássico trabalho, descreve a síndrome do impacto como uma entidade clínica distinta e propõe que há um estreitamento do túnel do supra-espinal em conseqüência de fatores como: esporão anterior, variação da forma e inclinação do acrômio e proeminências inferiores da articulação acromioclavicular. Existe uma controvérsia em relação à forma do acrômio como fator etiológico da síndrome do impacto e se a sua "forma de gancho" seria um processo degenerativo conseqüente à síndrome do impacto. Objetivo: Verificar se existe associação entre a presença de acrômio do tipo lU com a idade, sexo, lado dominante e o lado estudado. Material e método: Foram analisados radiograficamente 206 ombros de 106 indivíduos, correlacionados com: sexo, idade, cor, membro dominante e lado direito e esquerdo. As análises dos resultados foram realizadas pelos testes de McNemar, qui-quadrado e regressão logística. Resultado: Não houve diferença significativa com relação a sexo, idade, membro dominante e lado, porém, quando se analisou a regressão logística ajustada, a probabilidade de observar um acrômio do tipo III aumentou por ano de idade em 1,027 e, em 40 anos, há aumento de 2,82 vezes. Conclusão: Não existe relação entre a probabilidade de o indivíduo ter, como variação anatômica, acrômio do tipo III, com sexo, membro dominante, lado estudado e por faixa etária (ate 49 anos e acima de 50 anos). A possibilidade de ter acrômio tipo III é maior quanto maior a idade do sujeito, podendo-se especular que a forma em gancho do acrômio é um processo degenerativo