ABSTRACT
This study reported the effects of prostaglandin (PGF2a) administration 10 days apart on reproductive parameters of cyclic artificial inseminated (AI) nulliparous Alpine (n=9) and Saanen (n=9) goats. Animals received two doses of 22.5mg PGF2a 10 days apart. After 1st and 2nd PGF2a administrations, estrus was monitored at 12 h intervals, with a buck teaser. Plasma progesterone concentration (ng/mL) was determined from blood sampled on day 0 (1st PGF2a) and the following 5, 10 (2nd PGF2a), 15, 20, 25 and 30 days. After the onset of the second estrus, females were transrectally (5 MHz probe) scanned at 4 hour intervals until at least 8h after ovulation. Pregnancy was checked through transrectal ultrasound on days 20, 25, 30, 35 and 90 after insemination. All parameters studied did not differ between breeds (P>0.05). Estrous response and interval to estrus, respectively, after 1st (78.9% and 50.6±17.2h) and 2nd PGF2a (88.9% and 50.0±14.8h) administration did not differ (P>0.05). Overall animals ovulating (100.0%), interval to ovulation after 2nd PGF2a (64.5±19.5h) and after estrous onset (18.0±9.1h), ovulation rate (1.3±0.5), diameter of ovulatory follicle (8.1±1.1mm) were recorded. Embryo loss occurred before day 30 of pregnancy. Estrus can be efficiently synchronized in nulliparous Alpine and Saanen goats with two doses of prostaglandin 10 days apart.
Relataram-se os efeitos da aplicação de prostaglandina sobre características reprodutivas de cabras leiteiras nulíparas cíclicas. Cabras Alpinas (n=9) e Saanen (n=9) receberam duas doses de 22,5mg PGF2a com 10 dias de intervalo. A progesterona plasmática (ng/mL) foi determinada a partir de amostras de sangue coletadas nos dias 0 (primeira dose), 5, 10 (segunda dose), 15, 20, 25 e 30. Após início do segundo estro, as fêmeas foram monitoradas por ultrassonografia transretal a cada quatro horas até oito horas após a ovulação. A gestação foi verificada por ultrassonografia transretal nos dias 20, 25, 30, 35 e 90 após a segunda dose. As características estudadas foram semelhantes entre as raças (P>0,05). Animais em estro e o intervalo parto-estro de, respectivamente, 78,9% e 50,6±17,2h e 88,9% e 50,0±14,8h após a primeira e segunda administrações de prostaglandina, não diferiram (P>0,05). Todas as cabras ovularam e registraram-se valores do intervalo parto-ovulação após a segunda aplicação de prostaglandina de 64,5±19,5h e após início do estro de 18,0±9,1h, a taxa de ovulação de 1,3±0,5 e diâmetro do folículo ovulatório de 8,1±1,1mm. Perda embrionária ocorreu antes de 30 dias de gestação. O estro pode ser eficientemente sincronizado em cabras leiteiras núliparas com duas doses de prostaglandina intervaladas de 10 dias.
ABSTRACT
Avaliou-se o efeito da aplicação da gonadotrofina coriônica humana (hCG) sobre a taxa e duração da gestação e sobre a concentração plasmática de progesterona (P4) em cabras lactantes das raças Alpina (83) e Saanen (60), na estação de acasalamento induzida pelo programa de fotoperíodo artificial. Os animais foram distribuídos em dois tratamentos após a cobrição; as cabras do tratamento 1 (T1 controle) receberam solução salina via intramuscular (1ml), e as do tratamento 2 (T2) receberam 250UI do hCG, no terceiro dia no pós-estro. As taxas de gestação, detectadas por exame ultra-sonográfico, realizado no 35° após a cobrição, para as cabras das raças Alpina e Saanen controle e tratadas, foram de 80,4; 70,3; 72,7; 81,5 por cento, respectivamente, não diferindo entre os tratamentos e entre as raças (P>0,05). A taxa média de gestação foi 77,2 e 75,0 por cento para os animais controle e tratados, respectivamente. A duração da gestação não foi influenciada pelos tratamentos (P>0,05). As amostras de sangue para análise da concentração plasmática de progesterona (P4) foram coletadas de cinco cabras Alpina por tratamento, no dia do estro (dia 0) e aos 3, 8, 15, 21, 42 e 60 dias após o estro. Não houve diferença na concentração plasmática média de P4 entre os tratamentos (P>0,05), sendo de 5,84ng/ml para T1 e 5,76ng/ml para T2. Observou-se diferença em relação aos dias de coleta (P<0,05). O hCG aplicado no terceiro dia pós-estro não alterou a taxa de gestação e nem a concentração de P4.
Subject(s)
Animals , Estrus/physiology , Goats , Chorionic Gonadotropin/administration & dosage , Pregnancy, Animal/metabolismABSTRACT
Dezesseis cabras nulíparas da raça Saanen foram distribuídas em dois grupos de tratamentos (T1 e T2) para sincronização da ovulação. Inicialmente, ambos os tratamento consistiram na aplicação concomitante do dispositivo de liberação controlada de drogas (CIDR-G®), de 5mg de dinoprost e de 1mg de cipionato de estradiol (CE) (dia 0). No quarto dia aplicaram-se 250UI de eCG e no quinto dia retirou-se o CIDR-G®. As cabras do T1 (n=8) receberam 1mg de CE 24 horas depois da retirada do CIDR-G® e as do T2 (n=8) receberam 250UI de hCG 30 horas após. Sete cabras do T1 e oito do T2 entraram em estro depois da retirada do CIDR-G®. Cabras que receberam hCG permaneceram em estro por 42,0± 6,9 horas e as que receberam CE por 45,0± 5,5 horas (P>0,05). As características ovulatórias não foram influenciadas pelos tratamentos. O intervalo da retirada do CIDR-G® à ovulação para ambos os protocolos de sincronização da ovulação não diferiu (P>0,05) entre tratamentos. As ovulações promovidas pelo CE ocorreram em menor intervalo de tempo.