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1.
Rev. bras. enferm ; Rev. bras. enferm;77(1): e20220809, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1559458

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To estimate the prevalence of multimorbidity in elderly people and its association with sociodemographic characteristics, lifestyle, and anthropometry. Methods: This was a cross-sectional study using data from the National Health Survey, 2019. A total of 22,728 elderly individuals from all 27 Brazilian states were randomly selected. Poisson regression models with robust variance were employed, and a significance level of 5% was adopted. Results: The prevalence of multimorbidity was 51.6% (95% CI: 50.4-52.7), with the highest estimates observed in the South and Southeast. Multimorbidity was associated with being female (aPR = 1.33; 95% CI: 1.27-1.39), being 80 years old or older (aPR = 1.12; 95% CI: 1.05-1.19), having low education (aPR = 1.16; 95% CI: 1.07-1.25), past cigarette use (aPR = 1.16; 95% CI: 1.11-1.21), insufficient physical activity (aPR = 1.13; 95% CI: 1.06-1.21), and screen use for 3 hours or more per day (aPR = 1.13; 95% CI: 1.08-1.18). Conclusion: Multimorbidity affects more than half of the elderly population in Brazil and is associated with social, demographic, and behavioral factors.


RESUMEN Objetivo: Estimar la prevalencia de multimorbilidad en personas mayores y su asociación con características sociodemográficas, estilo de vida y antropometría. Métodos: Estudio transversal, con datos de la Encuesta Nacional de Salud, 2019. Se seleccionaron aleatoriamente 22.728 personas mayores de los 27 estados brasileños. Se emplearon modelos de regresión de Poisson con varianza robusta y se adoptó un nivel de significancia del 5%. Resultados: La prevalencia de multimorbilidad fue del 51,6% (IC95%: 50,4-52,7), siendo las mayores estimaciones observadas en el Sur y Sudeste. La multimorbilidad se asoció con el sexo femenino (RPa=1,33; IC95%: 1,27-1,39), tener 80 años o más (RPa= 1,12; IC95%: 1,05-1,19), baja escolaridad (RPa=1,16; IC95%:1,07-1,25), consumo de cigarrillo en el pasado (RPa=1,16; IC95%:1,11-1,21), práctica insuficiente de actividad física (RPa= 1,13; IC95%:1,06-1,21) y uso de pantallas por 3 horas o más al día (RPa=1,13; IC95%:1,08-1,18). Conclusión: La multimorbilidad afecta a más de la mitad de la población anciana de Brasil y está asociada a factores sociales, demográficos y conductuales.


RESUMO Objetivo: Estimar a prevalência de multimorbidade em pessoas idosas e sua associação com características sociodemográficas, estilo de vida e antropometria. Métodos: Estudo transversal, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2019. Foram selecionadas aleatoriamente 22.728 pessoas idosas dos 27 estados brasileiros. Empregaram-se modelos de regressão de Poisson com variância robusta e adotou-se um nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de multimorbidade foi de 51,6% (IC95%: 50,4-52,7), sendo as maiores estimativas observadas no Sul e Sudeste. A multimorbidade foi associada ao sexo feminino (RPa=1,33; IC95%: 1,27-1,39), ter 80 anos ou mais (RPa= 1,12; IC95%: 1,05-1,19), baixa escolaridade (RPa=1,16; IC95%:1,07-1,25), consumo de cigarro no passado (RPa=1,16; IC95%:1,11-1,21), prática insuficiente de atividade física (RPa= 1,13; IC95%:1,06-1,21) e uso de telas por 3 horas ou mais por dia (RPa=1,13; IC95%:1,08-1,18). Conclusão: A multimorbidade afeta mais da metade da população idosa do Brasil e está associada a fatores sociais, demográficos e comportamentais.

2.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1565326

ABSTRACT

Resumo Objetivos estimar a prevalência de depressão em pessoas idosas do Brasil e os fatores associados, e descrever características do uso de serviços de saúde e tratamentos de saúde dispensados aos idosos com depressão. Método Estudo transversal, analítico, com 22.728 pessoas idosas participantes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), selecionadas aleatoriamente no Brasil, no período de agosto de 2019 a março de 2020. O desfecho foi o autorrelato de depressão e as exposições foram as variáveis sociodemográficas e um escore de rede social. Foram empregadas análises descritivas e múltiplas por meio de regressão logística. Resultados A prevalência de depressão autorrelatada pelas pessoas idosas foi de 11,8% (IC95%: 11,1-12,57). Observou-se que 71,6% (IC95%: 67,9-75,0) da população idosa com depressão faz apenas tratamento medicamentoso. Houve maior chance de depressão entre idosas (OR=2,46; IC95%: 2,06-2,94), de 60 a 69 anos (OR=1,67; IC95%: 1,31-2,14); de cor de pele branca (OR=2,95; IC95%: 1,62-5,39), moradores da região Sul (OR=3,01; IC95%: 2,27-4,00) e com multimorbidade (OR=1,79; IC95%: 1,49-2,14). Conclusão A depressão apresentou-se com frequência considerável entre pessoas idosas, especialmente entre mulheres. Há necessidade de incentivo a adoção de medidas não farmacológicas para tratamento da doença, tais como, uso de práticas integrativas e complementares atividades físicas, mudanças no estilo de vida e fomento a atividades sociais.


Abstract Objectives To estimate the prevalence of depression among older adults in Brazil and the associated factors, and to describe the characteristics of health service utilization and treatments provided to older adults with depression. Method A cross-sectional, analytical study involving 22,728 older adults who participated in the National Health Survey (PNS), randomly selected across Brazil from August 2019 to March 2020. The outcome was self-reported depression, and the exposures were sociodemographic variables and a social network score. Descriptive and multiple analyses using logistic regression were employed. Results The prevalence of self-reported depression among older adults was 11.8% (95% CI: 11.1-12.57). It was observed that 71.6% (95% CI: 67.9-75.0) of the older population with depression only undergoes pharmacological treatment. There was a higher likelihood of depression among older women (OR=2.46; 95% CI: 2.06-2.94), aged 60 to 69 years (OR=1.67; 95% CI: 1.31-2.14), with white skin color (OR=2.95; 95% CI: 1.62-5.39), residents of the South region (OR=3.01; 95% CI: 2.27-4.00), and with multimorbidity (OR=1.79; 95% CI: 1.49-2.14). Conclusion Depression appeared with considerable frequency among older adults, especially among women. There is a need to encourage the adoption of non-pharmacological measures for the treatment of the condition, such as the use of integrative and complementary practices, physical activities, lifestyle changes, and the promotion of social activities.

3.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1449697

ABSTRACT

Resumo Objetivo Analisar os fatores associados ao comportamento sedentário em pessoas idosas. Método Estudo transversal, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2019 com 22.728 pessoas idosas do Brasil. O desfecho foi o comportamento sedentário e as exposições: características sociodemográficas, estilo de vida, características do domicílio e doenças crônicas. Foi empregada a regressão logística múltipla e um nível de significância de 5%. Resultados A prevalência do comportamento sedentário foi 32,8% (IC95%: 31,8-33,8).Verificou-se maior chance para o desfecho no sexo feminino (OR =1,20; IC 95%: 1,08-1,34), entre as faixas etárias de 70 a 79 anos (OR = 1,22; IC 95%: 1,09-1,36) e 80 anos ou mais (OR=1,18; IC 95%: 1,02-1,36); entre pessoas idosas quem não tem companheiro (OR= 1,27; IC95%: 1,14-1,41); diabéticos (OR =1,17; IC 95%: 1,06-1,30), hipertensos (OR =1,34; IC 95%: 1,18-1,51), naqueles que tiveram Acidente Vascular Cerebral (OR = 1,61; IC 95%: 1,32-1,96) e naqueles que não têm lugar para praticar atividade física próximo do domicilio (OR =1,16; IC95%:1,05-1,29). Pessoas idosas com baixa escolaridade (OR = 0,71; IC 95%: 0,61- 0,82), e residentes em zona rural (OR = 0,53; IC 95%: 0,47-0,61) possuem menores chances de comportamento sedentário. Conclusão Mulheres, maiores faixas etárias (a partir dos 70 anos), pessoas com diabetes, hipertensão e que já tiveram AVE, e que não possuem locais para prática de atividade física próximo à residência foram associados à elevada exposição ao comportamento sedentário. Enquanto, viver em zonas rurais e possuir menor escolaridade apresentaram associação inversa a esse comportamento de risco.


Abstract Objective To analyze the factors associated with sedentary behavior in older adults. Method A cross-sectional study of data from the 2019 National Health Survey involving 22,728 older Brazilian adults was conducted. The outcome was sedentary behavior and the exposures included sociodemographic characteristics, lifestyle, household characteristics and chronic diseases. Multiple logistic regression was used. with a significance level of 5%. Results The prevalence of sedentary behavior was 32.8% (95%CI: 31.8-33.8) There was a greater chance for the outcome in individuals that were female (OR=1.20; 95%CI: 1.08-1.34); aged 70-79 years (OR= 1.22; 95%CI: 1.09-1.36); aged ≥80 years (OR=1.18; 95% CI: 1.02-1, 36); had no partner (OR= 1.27; 95%CI: 1.14-1.41); were diabetic (OR =1.17; 95%CI: 1.06-1.30), had systemic arterial hypertension (OR =1.34; 95%CI: 1.18-1.51). previous stroke (OR = 1.61; 95%CI: 1.32-1.96), and no place to perform physical activity close to home (OR=1.16; 95%CI: 1.05-1.29). Older adults with low education (OR= 0.71; 95%CI: 0.61-0.82), and that resided in rural areas (OR=0.53; 95%CI: 0.47-0.61) were less likely to be sedentary. Conclusion Individuals that were female, older(ager > 70 years), had diabetes, hypertension, previous stroke, and no place to perform physical activity close to home, were associated with high exposure to sedentary behavior. Living in rural areas and having less education were inversely associated with this risk behavior.

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