ABSTRACT
O objetivo do presente estudo foi avaliar a viabilidade da técnica de transferência não cirúrgica em cabras. Quatro cabras não-lactantes pluríparas da raça Toggenburg foram utilizadas como receptoras de embriões, sendo que duas receberam um embriões e duas receberam dois embriões coletados não cirurgicamente cabras doadoras. Os corpos lúteos das receptoras foram detectados um dia antes da transferência de embriões por ultrassonografia transretal. Uma seringa de 5mL contendo 2mL de meio holding foi acoplada em um cateter tomcat, no qual os embriões foram aspirados em uma coluna central a duas outras colunas. Um espéculo Colin número 2 foi inserido na vulva e na vagina, e com o uso de uma fonte de luz, a cerviz foi localizada e imobilizada com uma pinça de Allis. Um cateter uretral número seis acoplado a um mandril e lubrificado com meio PBS foi inserido na cérvix, e assim os aneis cervicais foram gradualmente transpostos. Após perder a resistência, o cateter uretral foi movido lateralmente para o corno uterino desejado. O mandril e a pinça de Allis foram retirados e o conjunto seringa e tomcat foi acoplado ao cateter uretral e o conteúdo injetado no corno uterino ipsilateral ao corpo lúteo com posterior retirada do cateter. Cabras que ovularam em apenas um ovário foram usadas para testar a eficiência da deposição do embrião. O tempo gasto entre a inserção do espéculo e a sua remoção foi inferior a três minutos. O tempo para transpor a cérvix foi inferior a um minuto. A ultrassonografia revelou a deposição de líquido no corno desejado. Receptoras que receberam dois embriões tornaram-se gestantes e pariram três crias. Estes primeiros resultados encorajam a técnica e demonstram que a transferência de embriões em caprinos pode ser feita totalmente por procedimentos não cirúrgicos...
Subject(s)
Animals , Goats/embryology , Cervix Uteri/embryology , Embryo Transfer/methods , Embryo Transfer/veterinary , Reproductive Techniques, Assisted/veterinary , Ultrasonography/veterinaryABSTRACT
Utilizaram-se 22 cabras da raça Alpina, distribuídas aleatoriamente em quatro tratamentos (T): as cabras do T1 (n=5) formaram o grupo-controle; as do T2 (n=7) receberam 0,73 por cento de uréia na matéria seca da dieta; as do T3 (n=4) receberam 1,46 por cento de uréia; e as do T4 (n=6), 2,24 por cento de uréia. As cabras foram superovuladas e os embriões, coletados entre sete e oito dias após a primeira monta, foram avaliados quanto à qualidade e ao estádio de desenvolvimento. Amostras de sangue para dosagem dos teores de uréia e glicose foram coletadas nos dias do estro e da coleta de embriões. Houve efeito linear crescente do nível de uréia nas dietas sobre o consumo de MS (kg/dia) e de proteína bruta (kg/dia). O peso das cabras não diferiu (P>0,05) entre os tratamentos nem entre as semanas experimentais. Dezoito cabras (81,8 por cento) manifestaram estro após a sincronização. A duração do estro e o intervalo da remoção da esponja ao início do estro não foram influenciados (P>0,05) pelos tratamentos. Quatorze cabras (77,8 por cento) responderam à superovulação. O número de estruturas e de embriões coletados não diferiu (P>0,05) entre os tratamentos. O número (Y= 10,90 - 11,64NS U + 4,93§U²; R² = 0,67; P<0,10) e a percentagem (Y= 94,08 - 39,59NS U + 18,16ªU²; R² = 0,94; P<0,07) de embriões viáveis, e o número (Y= 10,83- 12,18NS U + 5,02mU²; R² = 0,78; P<0,08) e a percentagem (Y= 94,83- 52,31NS U + 21,56*U²; R² = 0,90; P<0,05) de embriões excelentes e bons apresentaram comportamento quadrático em função do nível de uréia nas dietas. Os teores de uréia e glicose no plasma não foram influenciados (P>0,05) pelos tratamentos. A uréia pode ser fornecida no nível de 2,24 por cento na MS da dieta de cabras não lactantes
Twenty-two Alpine goats were allocated at random into four treatments: 0.0 percent (T1 - control, n=5); 0.73 percent (T2, n=7); 1.46 percent (T3, n=4) or 2.24 percent (T4, n=6) of urea in the dry matter (DM) of the diet. Embryos collected from 7 to 8 days after mating of superovulated goat were evaluated by quality and development stage. Blood samples for urea and glucose analyses were collected at estrus and at embryos collection day. The DM (kg/day) and crude protein (kg/day) intake increased linearly in function of dietary urea level. Goat body weights were not affected by treatments out experimental weeks (P>0.05). Eighteen goats (81.8 percent) came in estrus after the synchronization. The estrus length and the interval from sponge removal to the beginning of estrus were not affected (P>0.05) by treatments. Fourteen goats (77.8 percent) were responsive to superovulation protocol. The levels of urea (treatments) did not affect structures and embryo numbers (P>0.05). Number (Y= 10.90 - 11.64NS U + 4.93§U²; R²= 0.67; P<0.10) and percentage (Y= 94.08 - 39.59NS U + 18.16ªU²; R²= 0.94; P<0.07) of viable embryos, and number (Y= 10.83- 12.18NS U + 5.02mU²; R²= 0.78; P<0.08) and the percentage (Y= 94.83- 52.31NS U + 21.56*U²; R²= 0.90; P<0.05) of excellent and good embryos were quadraticaly effected by urea dietary level. The treatments did not affect plasma urea and glucose levels (P>0.05). Diets for no nursing goats can be supplied by urea at 2.24 percent of DM