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Psicol. soc. (Online) ; 27(2): 341-350, May-Aug/2015.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-746584

ABSTRACT

En las últimas décadas, en aquellas sociedades occidentales que han enfrentado situaciones de violencia política, se ha generado un debate sobre los efectos políticos que implica recordar/olvidar dicho pasado. Es así como, las Ciencias Sociales desde los años 90, han hecho de las políticas de memoria un campo de estudios. El presente artículo tiene por objetivo sostener a través de un trabajo teórico, que las políticas de memoria, al contrario de lo que usualmente se plantea, no solo se producen desde acciones estratégicas emanadas de ámbitos políticos-institucionales, sino también desde acciones no planificadas y espontáneas que emergen desde el espacio cotidiano. Lo anterior se sustenta pues al recordar cotidianamente, junto con apelar al pasado en un escenario de conflictos, se producen posicionamientos que generan un ordenamiento de hegemonías y resistencias respecto a lo que se recuerda y al lugar que se le otorga en el presente...


Nas últimas décadas, nas sociedades ocidentais que enfrentaram situações de violência política, gerou-se um debate sobre os efeitos políticos que envolve lembrar / esquecer esse passado. Assim, as ciências sociais, desde os anos 90, fizeram da política da memória um campo de estudos. Este artigo tem por objetivo defender, através de um trabalho teórico, que as políticas da memória, ao contrário do que normalmente se afirma, não apenas ocorrem a partir de ações estratégicas que emanam de áreas político-institucionais, mas também de ações não planejadas e espontâneas, que emergem do espaço cotidiano. Essa opinião é corroborada pelo fato de que lembrar na vida cotidiana, bem como invocar o passado em um cenário de conflitos, produz posicionamentos que geram um sistema de hegemonia e resistência em relação ao que é lembrado e ao lugar que lhe é dado no presente...


Over the last decades, Western societies which have experienced political violence have debated the political effects entailed by remembering/forgetting this past. In this context, from the early 90s onwards, memory policies have become a field of study for the social sciences. Through theoretical work, the present article aims to advance the notion that politics of memory, in contrast with what is usually held, can be produced not only via strategic actions that spring from political-institutional spheres but also as a result of unplanned and spontaneous actions emerging from quotidian space. This notion is supported by the fact that remembering in everyday life, apart from invoking the past in a conflict-ridden setting, also produces positionings which generate an ordering of hegemonies and resistances revolving around that which is remembered and the place assigned to it in the present...


Subject(s)
Humans , Activities of Daily Living , Memory, Long-Term , Mental Recall , Policy , Health Strategies , War Crimes/psychology , Psychology, Social , Violence/history
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