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1.
Porto Alegre; s.n; 2022. 97 f..
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1436756

ABSTRACT

A punção de um acesso venoso é o procedimento invasivo mais comum no ambiente hospitalar. O uso da ultrassonografia para orientação do cateterismo venoso periférico em populações e ambientes específicos têm demonstrado benefícios assistenciais aos pacientes submetidos ao seu uso. Resultados da aplicação desta tecnologia em pacientes clínicos fora de áreas críticas, com amostra estratificada por faixa etária são inexistentes. O objetivo geral do estudo foi comparar a assertividade na primeira tentativa de inserção de cateteres venosos periféricos orientados por ultrassom realizada por enfermeiros especialistas com a punção venosa periférica convencional (sem ultrassonografia) realizada por enfermeiros assistenciais. Trata-se de um ensaio clínico randomizado (ECR) tipo PROBE (Prospective Randomized Open Blinded End Point), paralelo, controlado e de centro único, registrado na plataforma ClinicalTrials.gov sob o registro NTC04853264, conduzido em um hospital público universitário, entre 22 de junho e 24 de setembro de 2021. Foram incluídos pacientes adultos hospitalizados em unidades de internação clínica, com indicação de terapia intravenosa compatível com rede venosa periférica. Os participantes foram divididos em grupo intervenção (GI) ­ inserção de cateter venoso periférico orientado por ultrassonografia executada por enfermeiros especializados de um programa de acesso vascular; e grupo controle (GC) ­ cateterismo venoso periférico por técnica convencional executada por enfermeiros da prática clínica. A randomização foi realizada em blocos de diferentes tamanhos e estratificados por idade, através de uma ferramenta própria do software Research Electronic Data Capture (REDCap). O desfecho primário incluiu a assertividade de punção/inserção do cateter venoso periférico. Desfechos secundários incluíram o tempo em minutos despendido para a inserção do cateter venoso periférico, classificação das condições da rede venosa periférica, tempo de permanência do cateter venoso periférico e os desfechos compostos durante o seguimento. Foram incluídos um total de 166 pacientes: GI (n = 82) e GC (n = 84), sexo feminino (62,7%), predomínio de etnia branca (81,9%) e média de idade 59,5 ± 16,5 anos. A assertividade na primeira tentativa de punção venosa periférica no GI foi de 90,2% e no GC foi de 35,7% (P < 0,001), com 2,5 (IC 95% 1,88-3,40] entre os grupos. A taxa geral de assertividade foi de 100% no GI e 71,4 % no GC. Quanto ao tempo de realização do procedimento a mediana no GI foi de 5 (4-7) minutos versus 10 (6-27,5) minutos no GC, (P < 0,001). Referente às condições da rede venosa periférica dos pacientes foi evidenciado que 58,5% do GI e 41,7 GC (P = 0,053) apresentavam alto risco de falha na primeira tentativa de punção, conforme a classificação utilizada. A mediana relativa ao tempo de permanência do acesso venoso não teve diferença significativa entre os grupos 4 (2-6) versus 2 (2- 6) dias no GI e GC, respectivamente (P = 0,256). Para os desfechos compostos, os dispositivos intravenosos periféricos do GI apresentaram menor incidência de desfechos negativos, GI com 39% versus GC com 66,7% (P < 0,001), gerando uma probabilidade 42% menor de desfechos negativos no GI, 0,58 (IC 95% 0,43-0,80). Os resultados deste ECR permitem concluir que a assertividade na primeira tentativa de inserção de um cateter venoso periférico foi superior para o grupo em que foi utilizada a ultrassonografia por enfermeiros com expertise nesse procedimento, sem falhas, com menor tempo de inserção e menos incidência de desfechos desfavoráveis.


Venipuncture is the most common invasive procedure in the hospital environment. Using ultrasound to guide peripheral venipuncture in specific populations and environments has proved beneficial to patients subjected to its use. Results on the application of this technology in clinical practices outside critical areas, with sample stratifies by age group are nonexistent. Overall, this study sought to compare the assertiveness of ultrasound-guided peripheral venipuncture performed by specialist nurses with conventional peripheral venipuncture performed by care nurses. This is a parallel, controlled, single center, PROBE (Prospective Randomized Open Blinded End Point) clinical trial registered on the ClinicalTrials.gov platform under registration NTC04853264 carries out at a public university hospital, between June 22 and September 24, 2021. Adult patients admitted to clinical inpatient units, with indication for intravenous therapy compatible with peripheral venous network were included. Participants were divided into intervention group (IG) ­ ultrasound-guided peripheral venipuncture performed by specialist nurses from a vascular access program; and control group (CG) ­ conventional peripheral venipuncture performed by clinical nurses. Randomization was performed in bloc of different sizes and stratified by age group using Research Electronic Data Capture (REDCap) software. Primary outcome included the assertiveness of peripheral venipuncture. Secondary outcomes comprised time in minutes spent for peripheral venipuncture, classification of peripheral venous network condition, peripheral venous catheter length of stay, and composite outcomes during follow-up. A total of 166 patients were included: IG (n = 82) and CG (n = 84), women (62.7%), white (81.9%) and mean age 59.5 ± 16.5 years. Assertiveness on the first attempt of peripheral venipuncture in the IG was 90.2% and in the CG was 35.7% (P < 0.001), with 2.5 (95%CI 1.88-3.40] between groups. Median time of the procedure was 5 (4-7) minutes in the IG versus 10 (6-27.5) minutes in the CG, (P < 0.001). Overall assertiveness rate was 100% in the IG and 7.4 % in the CG. Regarding the patients' peripheral venous network condition, 58.5% of the IG and 41.7% of the CG (P = 0.053) showed high risk of failure in the first attempt, according to the classification used. Median duration of venous access had no significant difference between groups: 4 (2-6) versus 2 (2-6) days in the IG and CG, respectively (P = 0.256). For the composite outcomes, the IG peripheral intravenous devices had a lower incidence of negative outcomes, with 39% versus CG with 66.7% (P < 0.001), generating a 42% lower probability of negative outcomes in the IG, 0.58 (95%CI 0.3-0.80). The results allow us to conclude that assertiveness in the first attempt of peripheral venipuncture was superior for the ultrasound-guided group, with no failures, shorter insertion time, and less incidence of unfavorable outcomes.


Subject(s)
Nursing
2.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 45(2): 208-214, abr.-jun. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-667787

ABSTRACT

Este texto aborda as prioridades de acesso vascular de acordo com o contexto clínico, as indicações,contraindicações e complicações dos diversos tipos de acesso vascular, e as técnicas de obtenção doacesso vascular periférico, intraósseo e central.


This paper describes the priorities of vascular access in different clinical situations, the indications,contraindications, and complications of various types of vascular access, and the techniques for obtaining a peripheral venous, intraosseous and central venous access.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Catheterization, Peripheral , Catheterization, Peripheral/methods , Catheterization, Peripheral
3.
ACM arq. catarin. med ; 37(3): 58-65, 2008. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-503667

ABSTRACT

Objetivo: Conhecer as indicações e os fatores relacionados ao procedimento de acesso venoso central em crianças de idade entre 0 e 2 anos internadas na UTINeonatal e Pediátrica do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), na Cidade de Tubarão, Santa Catarina,entre novembro de 2001 e novembro de 2005. Métodos: Estudo observacional, com delineamento transversal, constituído por pacientes com idade entre 0 e 2 anos submetidos ao procedimento de acesso venosocentral e que estiveram internadas na UTI Neonatal e Pediátrica do HNSC entre novembro de 2001 e novembrode 2005. Realizou-se a coleta de dados a partir de prontuários dos pacientes.Resultados: Houve predominância do sexo masculino, 57,7%. A maior proporção dos pacientes tinha idademédia de 2,47 meses. A administração de hidratação endovenosa e drogas foi a principal indicação para o acesso (87,7%), seguida pela indicação de nutrição parenteral em 60%. O cateter com calibre 17G foi o mais utilizado em todos os vasos dissecados, independente da idade. Em 99,2% a via de acesso utilizada foi a dissecçãodo vaso. Dentre os vasos dissecados, a veia basílica foi a mais utilizada, 60,8% das vezes. Óbito foi à causa da retirada do cateter em 30,8% das vezes. Complicações ocorreram em 10,2% dos casos, com predomínio das complicações tardias (7,9%). Conclusão: Os cateteres inseridos em vasos centrais proporcionam um acesso vascular prolongado, com baixo risco de complicações e segurança para o paciente. A veia basílica é uma via segura para se obter um acesso venoso central, com índices de complicaçõesmuito baixos. As taxas de complicações encontradas no presente estudo foram menores que as encontradas naliteratura.


Aim: Know the signs and the factors related to the procedure of central venous access in children from 0to 2 years old, hospitalized in Neonatal and Pediatric ICU (Intensive Care Unit) of Nossa Senhora da ConceiçãoHospital (HNSC), in Tubarão city, Santa Catarina, from November 2001 to November 2005. Methods: observational study, with cross design,consisting by patients from 0 to 2 years old, submitted to the procedure of central venous access and who werehospitalized in HNSC Neonatal and Pediatric ICU from November 2001 to November 2005. Data collection wasmade from the patient’s medical reports.Results: There was a predominance of male, 57.7%. The largest proportion of the patients had an average age of 2.47 months. The administration of intravenous hydration and drugs was the main indication for the access (87.7%), followed by the indication ofparenteral nutrition in 60%. The catheter with calibre 17G was the most used in all dissected vessels, regardlessof age. In 99.2%, the path of access used was vessel dissection. Among the dissected vessels, the basilic vein was the most used, 60.8% of the situations. Death was why the catheter was withdrawn in 30.8% of the situations. Complications occurred in 10.2% of cases, with predominance of late complications (7.9%). Conclusion: The catheters inserted in central vesselsprovided an extended vascular access, with low risk of complications, and safety for the patient. The basilicvein is a safe path to get to a central venous access with very low rates of complications. The rates of complicationsfound in this study were lower than those ones found in the literature.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Catheters, Indwelling , Infections , Intensive Care Units, Neonatal , Pediatrics , Catheters, Indwelling , Catheters, Indwelling/adverse effects , Catheters, Indwelling/statistics & numerical data , Infections/complications , Infections/diagnosis , Infections/microbiology , Infections/pathology , Pediatrics/instrumentation , Pediatrics/methods
4.
Rev. Col. Bras. Cir ; 28(6): 401-403, nov.-dez. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-496898

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar se a presença de neoplasia hematológica acarreta maior risco de complicações para inserção de cateteres totalmente implantáveis e se há diferença de tempo cirúrgico quando o procedimento é realizado por punção ou dissecção venosa. MÉTODO: Foram avaliados 68 pacientes com neoplasia internados no Hospital Santa Rita de Porto Alegre entre fevereiro de 1998 e dezembro de 1999, os quais necessitavam de acesso venoso central para tratamento quimioterápico, sendo 48 do sexo feminino e com idade média de 55,6 anos. Desses, 31 apresentavam neoplasia hematológica. RESULTADOS: Complicações pós-operatórias ocorreram em 13 pacientes (19 por cento), sendo elas: obstrução do sistema (7 por cento), hematoma (6 por cento) e infecção (6 por cento), não havendo diferença quanto ao tipo de neoplasia (p = 0,56). Foram realizadas dissecção e punção venosa em 30 e 38 pacientes, respectivamente, sem diferença em relação ao tempo de implantação do cateter (p = 0,42). CONCLUSÃO: Neoplasias hematológicas não aumentaram o risco de complicações quando do uso de cateteres totalmente implantáveis no presente estudo, além disso, ambas as técnicas cirúrgicas - dissecção ou punção - são exeqüíveis, haja visto o tempo cirúrgico semelhante entre elas, desde que sejam respeitados o valor sérico mínimo de plaquetas (50.000/mL) e a técnica cirúrgica apropriada, com hemostasia rigorosa e curativo compressivo.


BACKGROUND: We analyse whether hematological tumors increase the risk of complications of totally implantable catheters and if there are differences regarding procedure time when it is perfomed through venous dissection or venous puncture. METHODS: We studied 68 patients with neoplasia in Hospital Santa Rita from Porto Alegre, between February 1998 and December 1999, who had required central venous access for chemotherapy. Forty-eight patients were female and the mean age was 55.6 years. Thirty-one patients had hematological tumors. RESULTS: Postoperative complications were observed in 13 patients (7 percent with device obstruction, 6 percent with hematoma and 6 percent with infection), but there was no difference regarding the pattern of the neoplasia (p = 0.56). Venous dissection and venous puncture were performed in 30 and 38 patients, respectively, with no difference concerning surgical time (p = 0.42). CONCLUSIONS: Hematological tumors did not increase the risk of complications of totally implantable catheters; furthermore, both surgical techniques (venous dissection or venous puncture) are acceptable choices, with similar surgical times, since one respects minimal platelet count of 50 000/mL and careful hemostasis techniques and compressive dressings.

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