Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Saúde Soc ; 27(3): 682-692, jul.-set. 2018.
Article in French | LILACS | ID: biblio-979205

ABSTRACT

Résumé La France n'a jamais autant compté de médecins qu'aujourd'hui. Pourtant, le système de santé français se caractérise par une répartition très inégale de l'offre de soins, si bien que l'accès aux soins médicaux devient plus difficile pour des fractions croissantes de la population. Cette situation apparaît d'autant plus surprenante qu'à partir des années 1970, quand l'État français s'est doté d'instruments supposés réguler le nombre de médecins exerçant en France, tant au niveau de leur effectif global que de leur répartition entre disciplines. En outre, à partir des années 2000, les pouvoirs publics ont multiplié les mesures visant à favoriser une meilleure répartition géographique des médecins. Pour comprendre l'échec de ces mesures, cet article étudie les logiques sociales et politiques qui ont été prédominantes dans leur adoption et leur mise en œuvre. S'appuyant principalement sur des archives administratives, il décrit comment l'État français, en relation étroite avec le corps médical, a défini le problème de la démographie médicale à partir du début des années 1960, et quelles réponses successives il lui a apportées sans parvenir à le résoudre.


Abstract France has never had as many doctors as today. However, the French healthcare system is characterized by a very unequal distribution of healthcare provision, so that access to medical care becomes more difficult for growing sections of the population. This situation is all the more surprising given that, since the 1970s, the French state has equipped itself with instruments supposed to regulate the number of doctors practicing in France, both in terms of their overall workforce and their distribution between disciplines. In addition, since the 2000s, the public authorities have stepped up measures to encourage a better geographical distribution of doctors. To understand the failure of these measures, this article examines the social and political logics that have been predominant in their adoption and implementation. Based mainly on administrative records, it describes how the French state, in close relationship with the medical profession, defined the problem of medical demography from the early 1960s onwards, and what successive responses it has given it without succeeding in solving it.


Resumo A França nunca teve mais médicos do que atualmente. Contudo, o sistema de saúde francês é caracterizado por uma distribuição muito desigual da oferta de cuidados, tanto que o acesso a cuidados médicos se torna mais difícil para segmentos cada vez maiores da população. Esta situação é ainda mais surpreendente desde os anos 1970, quando o Estado francês adquiriu instrumentos que deveriam regular o número de médicos em exercício no país, tanto em termos de sua força de trabalho geral quanto de sua distribuição entre especialidades. Por outro lado, desde o início dos anos 2000, os governos aumentaram as medidas para promover uma melhor distribuição geográfica dos médicos. Para entender o fracasso dessas medidas, este artigo estuda as lógicas sociais e políticas que foram predominantes em sua adoção e implementação. Baseando-se principalmente em arquivos administrativos, descreve-se como o Estado francês, em estreita relação com a comunidade médica, definiu o problema da demografia médica desde o início da década de 1960, e quais sucessivas respostas ele trouxe, sem conseguir resolver o problema.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Physicians/supply & distribution , Public Policy , State , Health Status Disparities , Health Services Accessibility , France
2.
Rev. psicol. polit ; 18(41): 55-68, jan.-abr. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-991605

ABSTRACT

O presente artigo discute as relações entre memória e poder do Estado e propõe a memória política construída nos e por meio dos movimentos sociais como um instrumento de ação pública. Apresenta-se o diagnóstico acerca do Estado Moderno que aponta para altos índices e legitimidade do uso da violência e para a marginalidade de grande parte dos movimentos sociais na tomada de decisões políticas. Isso é reforçado pela análise da sociologia da ação pública em relação à consolidação de uma estrutura excludente de formulação e implementação de políticas públicas e da necessidade de uma inversão por meio da identificação e transformação dos instrumentos de ação pública. Desenvolve-se a articulação entre memória política, reconhecimento recíproco e autonomia intersubjetiva que embasa a proposta de legitimação e estímulo do Estado para a construção da memória política. Tal proposta compõe um projeto de desideologização e descolonização da memória protagonizado pelos movimentos sociais.


This article discusses the relations between memory and power of the State and proposes the political memory constructed in and through social movements as an instrument of public action. It presents the diagnosis about the Modern State that points to high indexes and legitimacy of the use of violence and to the marginality of most social movements in political decision-making. This is reinforced by the analysis of the sociology of public action about the consolidation of an excluding structure of formulation and implementation of public policies and the need for an inversion through the identification and transformation of public action instruments. It develops the articulation between political memory, reciprocal recognition and intersubjective autonomy that bases the proposal of legitimation and stimulus of the State for the construction of political memory. This proposal composes a project of de-ideologization and decolonization of memory lead by social movements.


El presente artículo discute las relaciones entre memoria y poder del Estado y propone la memoria política construida en los y por medio de los movimientos sociales como un instrumento de acción pública. Se presenta el diagnóstico acerca del Estado Moderno que apunta hacia altos índices de violencia y hacia la marginalidad de gran parte de los movimientos sociales en la toma de decisiones políticas. Esto se ve reforzado por el análisis de la sociología de la acción pública con relación a la consolidación de una estructura excluyente de formulación e implementación de políticas públicas y a la necesidad de inversión por medio de la identificación y transformación de los instrumentos de acción pública. Se desarrolla la articulación entre memoria política, reconocimiento recíproco y autonomía intersubjetiva que es la base para la propuesta de legitimación y estímulo del Estado para la construcción de la memoria política. Tal propuesta compone un proyecto de desideologización y descolonización de la memoria protagonizada por los movimientos sociales.


Cet article présente un débat sur les relations entre la mémoire et le pouvoir de l'État et propose la mémoire politique, construite dans et par les mouvements sociaux, comme un instrument d'action publique. Il présente un diagnostic sur l'État Moderne qu'indique les hauts indexes et légitimité de l'usage de la violence et aussi de l'exclusion delà majorité des mouvements sociaux dans le processus de prise des décisions. Ceci est renforcé par l'analyse de la sociologie de l'action publique sur la consolidation d'une structure d'exclusion dans la formulation et l'implémentation de politiques publiques et la nécessité d'une inversion par l'identification et transformation des instruments d'action publique. Il développe l'articulation entre mémoire politique, reconnaissance réciproque et l'autonomie intersubjective qui soutient la proposition de légitimation et encouragement de l'État pour la construction de la mémoire politique. Cette proposition compose un projet de désidéologisation e décolonisation de la mémoire, qui a les mouvements sociaux comme agents principaux.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL