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J. bras. pneumol ; 43(4): 302-312, July-Aug. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-893842

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To determine whether long-acting muscarinic antagonists (LAMAs) provide superior therapeutic effects over long-acting β2 agonists (LABAs) for preventing COPD exacerbations. Methods: This was a systematic review and meta-analysis of randomized clinical trials involving patients with stable, moderate to severe COPD according to the Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease criteria, treated with a LAMA (i.e., tiotropium bromide, aclidinium, or glycopyrronium), followed for at least 12 weeks and compared with controls using a LABA in isolation or in combination with a corticosteroid. Results: A total of 2,622 studies were analyzed for possible inclusion on the basis of their title and abstract; 9 studies (17,120 participants) were included in the analysis. In comparison with LABAs, LAMAs led to a greater decrease in the exacerbation rate ratio (relative risk [RR] = 0.88; 95% CI: 0.84-0.93]; a lower proportion of patients who experienced at least one exacerbation (RR = 0.90; 95% CI: 0.87-0.94; p < 0.00001); a lower risk of exacerbation-related hospitalizations (RR = 0.78; 95% CI: 0.69-0.87; p < 0.0001); and a lower number of serious adverse events (RR = 0.81; 95% CI: 0.67-0.96; p = 0.0002). The overall quality of evidence was moderate for all outcomes. Conclusions: The major findings of this systematic review and meta-analysis were that LAMAs significantly reduced the exacerbation rate (exacerbation episodes/year), as well as the number of exacerbation episodes, of hospitalizations, and of serious adverse events.


RESUMO Objetivo: Determinar se long-acting muscarinic antagonists (LAMAs, antagonistas muscarínicos de longa duração) são superiores a long-acting β2 agonists (LABAs, β2-agonistas de longa duração) na prevenção de exacerbações da DPOC. Métodos: Revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos controlados aleatórios com pacientes com DPOC estável, de moderada a grave, conforme os critérios da Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease, tratados com LAMA (brometo de tiotrópio, aclidínio ou glicopirrônio), acompanhados durante pelo menos 12 semanas e comparados a controles que usaram LABA isoladamente ou com um corticosteroide. Resultados: Foram analisados 2.622 estudos para possível inclusão com base em seu título e resumo; 9 estudos (17.120 participantes) foram incluídos na análise. Em comparação com LABAs, LAMAs resultaram em maior diminuição da razão da taxa de exacerbações [risco relativo (RR) = 0,88; IC95%: 0,84-0,93]; menor proporção de pacientes que apresentaram pelo menos uma exacerbação (RR = 0,90; IC95%: 0,87-0,94; p < 0,00001); menor risco de hospitalizações em virtude de exacerbação da doença (RR = 0,78; IC95%: 0,69-0,87; p < 0,0001) e menor número de eventos adversos sérios (RR = 0,81; IC95%: 0,67-0,96; p = 0,0002). A qualidade geral das evidências foi moderada para todos os desfechos. Conclusões: O principal achado desta revisão sistemática e meta-análise foi que LAMAs reduziram significativamente a taxa de exacerbações (episódios de exacerbação/ano), os episódios de exacerbação, as hospitalizações e os eventos adversos sérios.


Subject(s)
Humans , Muscarinic Antagonists/therapeutic use , Pulmonary Disease, Chronic Obstructive/drug therapy , Adrenergic beta-2 Receptor Agonists/therapeutic use , Time Factors
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