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1.
Rev. bras. ciênc. mov ; 27(1): 106-115, jan.-mar.2019. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-998988

ABSTRACT

Os pequenos jogos são um meio de treinamento que possui diversas formas de manipulação. As manipulações, por sua vez, permitem aos treinadores modelar o jogo de acordo com o objetivo proposto para a atividade. No entanto, essas manipulações podem influenciar na interação entre os jogadores durante o processo ofensivo da equipe. Esta pesquisa analisou a influência do critério de composição das equipes na rede de interações nos pequenos jogos. Participaram do estudo doze atletas de futebol sub-15 de uma equipe de alto nível da cidade de Curitiba. Os atletas realizaram 4 séries de pequenos jogos na configuração G+3vs.3+G em duas composições das equipes: a) com atletas de uma mesma posição (e.g., três atacantes); e b) com atletas das três posições (e.g. um defensor, um meio campista e um atacante). Analisaram-se padrões de network (referentes a equipe ­ análise macro) e níveis de proeminência (referentes aos atletas ­ análise micro) no âmbito da Social Network Analysis. Para a análise micro utilizou-se a ANOVA one-way (e o teste de Kruskal-Wallis para variáveis não paramétricas) para comparação dos valores entre diferentes posições. Para a análise macro, utilizou-se o teste t independente (e o teste de Mann-Whitney para variáveis não paramétricas) para comparação entre os protocolos. Em todos os casos adotou-se significância de p<0,05. Resultados apontaram menor proeminência dos goleiros em relação às demais posições em ambos os protocolos e dos meio-campistas em relação aos defensores no protocolo com equipes formadas por atletas da mesma posição. Conclui-se que a alteração no critério de composição das equipes altera os níveis de proeminência dos atletas durante os pequenos jogos...(AU)


Small-sided games (SSG) are a means of training of team sports. Changes in SSG characteristics (e.g., pitch size, rules, number of players per team) allow coaches to emphasize specific behaviors, according to the goal of the training session. Additionally, changes in teams' composition criteria might influence the interactions between players during teams' offensive process. Teams 'composition criteria are the rules used to divide players into teams. This study analyzed the nfluence of teams' composition criteria in the network properties during soccer small-sided games. Twelve male U-15 soccer athletes from a high-level team from the city of Curitiba participated in the study. Athletes performed four small-sided games bouts in the 3vs.3 + goalkeepers format with two team composition criteria: a) three athletes from the same playing position (e.g., three forwards) on each team; and b) three athletes from different playing positions (e.g., a defender, a midfielder and a forward) in each team. Network properties (related to the team ­ macro analysis) and levels of prominence (related to the athletes ­ micro analysis) were analyzed through the Social Network Analysis. An one-way ANOVA (or KruskalWallis test for non-parametric variables) was used to compare the mean values between playing positions. For the macro analysis, an independent t-test (or Mann-Whitney test for non-parametric variables) was used. In all cases, the level of significance was set at p <0.05. Results showed lower prominence of goalkeepers compared to the other positions using both teams' composition criteria. Midfielders also presented lower prominence ompared to defenders when team were formed by athletes of the same position. In summary, changes in teams' composition criteria modify athletes' levels of prominence during 3vs.3 small-sided games...(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Soccer , Athletes , Games, Experimental , Physical Education and Training
2.
Cad. psicol. soc. trab ; 17(spe): 163-176, jun. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-717514

ABSTRACT

Neste estudo, respondemos a uma demanda para formar tutores. Essa demanda insistia na necessidade de participar do desenvolvimento de competências e de explorar uma definição da tutoria. Abordamos essa formação a partir de dois aspectos: como educadores especializados em ciências da educação e como pesquisadores em análise das interações. Esses dois aspectos acompanhavam uma visão da formação na qual o formador, que é apenas um dos atores no processo, não traz seu saber como especialista. O que queremos examinar aqui é como o formador pode ficar dividido entre uma concepção da aprendizagem socioconstrutivista, que o coloca em posição de humildade, e as injunções que o situam como um especialista que detém uma parte essencial do saber. A especialização está inscrita nos fundamentos da relação entre os atores da aprendizagem. Uma prática socioconstrutivista suporia não somente que os "aprendizes" participassem ativamente na formação, mas também que o formador não permanecesse como dono da situação de troca na qual se inscreve - esse segundo aspecto raramente (ou nunca) é registrado no contexto atual. O que se espera do formador? Um mestre ou um ator? Se o formador deve concentrar o potencial formativo nas situações, mais do que se posicionar como dono da formação, eles precisam ocupar um lugar nutrido pelos desafios sociais e relacionais. Pensamos que, mesmo que o formador o desejasse, ele não poderia ser um simples mediador de saberes...


Nous avons répondu à une demande pour former des tuteurs. Cette demande insistait sur la nécessité de participer au développement de compétences et d'explorer une définition du tutorat. Nous avons abordé cette formation avec notre double casquette, enseignant spécialisé en sciences de l'éducation et chercheur en analyse des interactions. Cette double casquette allait de pair avec une vision de la formation où le formateur, acteur parmi d'autres, n'amène pas son savoir comme expert. Ce que nous voulons examiner ici c'est comment le formateur peut être tiraillé entre une conception de l'apprentissage socio-constructiviste, qui le positionne en humilité, et des injonctions qui le situent en expert détenant une partie essentielle du savoir. L'expertise est inscrite dans les fondements de la relation entre les acteurs de l'apprentissage. Une pratique socio-constructiviste supposerait non seulement que les "apprenants" participent activement à la formation mais aussi que le formateur ne reste pas maître de la situation d'échange dans laquelle il s'inscrit, second aspect rarement acté dans le contexte actuel, voir peut être même impratiquable. Qu'attend-on du formateur? Maitre ou acteur? Si le formateur doit participer à concentrer le potentiel formatif des situations plutôt que se positionner en maître de la formation, le formateur occupe une place nourrie par des enjeux sociaux et relationnels. Nous pensons que, même si il le souhaitait, il ne pourrait être un simple médiateur des savoirs...


We responded to a request to train tutors. This request stressed the need to participate in skills development and to explore the definition of tutoring. We addressed this training with a double-hatted approach as teacher specialized in educational sciences and as interaction analysis researcher. This dual role was consistent with the conception of training where trainers, who are simply one of several actors, do not impart their knowledge as experts. What we wish to look at here is how trainers may be torn between socio-constructivist learning, which humbles them, and imperatives where they are considered as experts who have mastered the essence of knowledge. Expertise is part and parcel of the fundamentals of the relationship between persons involved in learning. Incorporating socio-constructivism would imply that not only would the "learners" play an active role in their training but that the trainers would not remain in command of the interactive situation they had established; a second aspect that is rarely applied in the current context and may even be deemed infeasible. So, what is expected of trainers? To be in command or to be actors? If trainers need to be involved in focusing the educational potential of situations rather than remaining in command of the training, then they hold a role nourished by social and relational challenges. And even if they wished to, they could not be just an advocate of knowledge...


Subject(s)
Humans , Faculty , Knowledge , Professional Competence , Teaching
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