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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(12): 1083-1089, Dec. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1431605

ABSTRACT

Abstract Objective To compare the efficacy of quadratus lumborum (QL) block and intrathecal morphine (M) for postcesarean delivery analgesia. Methods Thirty-one pregnant women with ≥ 37 weeks of gestation submitted to elective cesarean section were included in the study. They were randomly allocated to either the QL group (12.5 mg 0.5% bupivacaine for spinal anesthesia and 0.3 ml/kg 0.2% bupivacaine for QL block) or the M group (12.5 mg bupivacaine 0.5% and 100 mcg of morphine in spinal anesthesia). The visual analog scale of pain, consumption of morphine and tramadol for pain relief in 48 hours, and side effects were recorded. Results Median pain score and/or pain variation were higher in the morphine group than in the QL group (p = 0.02). There was no significant difference in the consumption of morphine or tramadol between groups over time. Side effects such as pruritus, nausea, and vomiting were observed only in the morphine group. Conclusion Quadratus lumborum block and intrathecal morphine are effective for analgesia after cesarean section. Patients undergoing QL block had lower postoperative pain scores without the undesirable side effects of opioids such as nausea, vomiting, and pruritus.


Resumo Objetivo Comparar a eficácia do bloqueio do quadrado lombar (QL) e da morfina intratecal (M) na analgesia pós-cesariana. Métodos Trinta e uma gestantes com ≥ 37 semanas de gestação submetidas a cesariana eletiva foram incluídas no estudo. Eles foram alocados aleatoriamente no grupo QL (12,5 mg de bupivacaína a 0,5% para raquianestesia e 0,3 ml/kg de bupivacaína a 0,2% para bloqueio de QL) ou no grupo M (12,5 mg de bupivacaína a 0,5% e 100 mcg de morfina na raquianestesia). A escala visual analógica de dor, consumo de morfina e tramadol para alívio da dor em 48 horas e efeitos colaterais foram registrados. Resultados A mediana do escore de dor e/ou variação da dor foi maior no grupo morfina do que no grupo QL (p = 0,02). Não houve diferença significativa no consumo de morfina ou tramadol entre os grupos ao longo do tempo. Efeitos colaterais como prurido, náuseas e vômitos foram observados apenas no grupo morfina. Conclusão O bloqueio QL e a morfina intratecal são eficazes para analgesia após cesariana. Os pacientes submetidos ao bloqueio do QL apresentaram menores escores de dor pós-operatória sem os efeitos colaterais indesejáveis dos opioides, como náuseas, vômitos e prurido.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Cesarean Section , Analgesia , Anesthesia, Obstetrical , Morphine/administration & dosage
2.
Rev. bras. anestesiol ; 70(6): 613-619, Nov.-Dec. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1155774

ABSTRACT

Abstract Background and objectives There are no consensus of the ideal technique to provide analgesia in knee ligament reconstructions. The aim of this study was to compare the intensity of postoperative pain in these patients under different modalities of analgesia. Method Randomized and controlled clinical trial of patients undergoing reconstruction of the Anterior Cruciate Ligament (ACL) with flexor tendons between December 2013 and 2014. All patients underwent spinal anesthesia and rescue analgesia with tramadol. The groups C, M, R0,375 and R0,25 was compared with only the previously described technique, subarachnoid morphine (100░µg), or Femoral Nerve Block (BNF) with 25░mL of 0.375% ropivacaine and 0.25%, respectively. Pain intensity at 6, 12 and 24░hours, age, sex, rescue analgesia, adverse reactions and satisfaction were evaluated. Results Among the 83 eligible patients, a predominance of males (85.7%) was observed, between 28 and 31 years. The group C requested more opioid (27.3%) than the other groups, without significance when compared. There were no significant differences in pain intensity at 6, 12 and 24░hours. There was a higher incidence of urinary retention in the M group (23.8%) than in the R0,375 (0%) and prolonged quadriceps motor block in the R0,375 group (30%) than in the M and C groups (0%), with statistical significance (p░<░0.05). Conclusion There was no difference in the intensity of postoperative pain in patients submitted to ACL reconstruction with flexor tendons under the analgesic modalities evaluated, despite the predominance of urinary retention in the M group and motor block in the R0,375 group.


Resumo Justificativa e objetivos Não há consenso sobre qual é a técnica ideal para prover analgesia em reconstruções ligamentares de joelho. Objetivou‐se comparar a intensidade da dor pós‐operatória desses pacientes sob diferentes modalidades de analgesia. Método Ensaio clínico randomizado e controlado de pacientes submetidos à reconstrução do ligamento cruzado anterior com tendões flexores entre dezembro de 2013 e 2014. Todos os pacientes foram submetidos a raquianestesia e analgesia de resgate com tramadol. Compararam‐se os grupos C, M, R0,375 e R0,25; aos quais se ofertou apenas a técnica anteriormente descrita, morfina subaracnóidea (100 µg) ou bloqueio de nervo femoral com 25 mL de ropivacaína 0,375% e 0,25%, respectivamente. Avaliou‐se intensidade da dor em 6, 12 e 24 horas, idade, sexo, analgesia de resgate, reações adversas e satisfação. Resultados Entre os 83 pacientes elegíveis, observou‐se predomínio do sexo masculino (85,7%) entre 28 e 31 anos. O Grupo C solicitou mais opioide (27,3%) do que os demais grupos, sem significância quando comparados. Não houve diferenças significativas na intensidade da dor em 6, 12 e 24 horas. Houve maior incidência de retenção urinária no Grupo M (23,8%) do que no R0,375 (0%) e de bloqueio motor prolongado do quadríceps no Grupo R0,375 (30%) do que nos Grupos M e C (0%), com significância estatística (p< 0,05). Conclusão Não houve diferença na intensidade da dor pós‐operatória nos pacientes submetidos à reconstrução de ligamento cruzado anterior com tendões flexores sob as modalidades analgésicas avaliadas, apesar do predomínio de retenção urinária no Grupo M e bloqueio motor no Grupo R0,375.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Pain, Postoperative/drug therapy , Femoral Nerve , Anterior Cruciate Ligament Reconstruction , Analgesics, Opioid/administration & dosage , Anesthesia, Spinal/methods , Morphine/administration & dosage , Nerve Block/methods , Time Factors , Tramadol/administration & dosage , Pain Measurement , Urinary Retention/chemically induced , Quadriceps Muscle/drug effects , Acute Pain/drug therapy , Ropivacaine/administration & dosage , Analgesia/methods , Anesthetics, Local/administration & dosage
3.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 71(6): 1839-1845, Nov.-Dec. 2019. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1055128

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi avaliar latência, duração do efeito, progressão cranial da lidocaína e da bupivacaína isoladas, ou em associação, pela via epidural, em cães, além de mensurar a pressão média do canal epidural antes e após a realização dela. Utilizaram-se 18 cães, alocados em três grupos, os quais receberam, por via epidural: lidocaína 2% (GL) 0,25mL/kg; bupivacaína 0,5% (GB) no mesmo volume, ou a associação de ambas (GLB) na proporção de 1:1. Avaliaram-se as frequências cardíaca e respiratória e a pressão arterial sistólica (PAS) previamente aos tratamentos (M0) e até 60 minutos após a anestesia epidural. Ainda, avaliou-se a pressão no canal epidural antes e após a administração dos tratamentos, o período de latência, a progressão e a duração do bloqueio pelo pinçamento interdigital e do panículo paravertebral. Houve redução de 12% da PAS no GL em todos os momentos e de 16% aos 30 minutos no GLB quando comparados ao basal. A pressão média no espaço epidural antes e após a anestesia epidural foi de -1,5 (±3,9) e 41 (±16) mmHg; 55% apresentaram pressão negativa no espaço epidural. O período de latência não diferiu entre os grupos (GL: 3,5±1,6; GB: 4,5±4,5; e GLB: 2,4±1 minutos) e a duração do bloqueio foi maior no GB em relação ao GL (GL: 125±24; GB: 176±24; e GLB: 153±35 minutos). A progressão máxima dos anestésicos foi até L1-T13 no GL, L4-L3 no GB e L3-L2 no GLB. Conclui-se que a associação de lidocaína com bupivacaína não apresenta vantagens em relação ao uso dos fármacos isolados pela via epidural, tendo a lidocaína progredido mais cranialmente em relação à bupivacaína ou à associação. A lidocaína promoveu redução da PAS, mesmo quando associada à bupivacaína, permanecendo dentro dos valores de referência. Apenas 55% dos cães apresentaram pressão média negativa no espaço epidural antes da administração dos fármacos, dessa forma o teste da gota pendente pode não ser eficiente para localização do espaço epidural em todos os animais.(AU)


The objective of this study was to evaluate the latency, duration of the effect, and cranial progression of lidocaine and bupivacaine alone or in combination, by epidural route in dogs, and measuring the average pressure of the epidural channel before and after the completion thereof. Eighteen dogs were allocated in three groups, which received epidural: lidocaine 2% (GL) 0.25ml / kg; bupivacaine 0.5% (GB) in the same volume, or the association of both (GLB) in a 1: 1 ratio. Heart and respiratory rates and systolic blood pressure (SBP) were evaluated before treatment (M0) and up to 60 minutes after epidural anesthesia. In addition, the pressure in the epidural canal was evaluated before and after the administration of the treatments, latency period, progression and duration of the block by interdigital and paravertebral pannicus clamping. There was a 12% decrease in SBP in the GL at all times and 16% at 30 minutes in GLB when compared to the baseline. The mean pressure in the epidural space before and after epidural anesthesia was -1.5 (±3.9) and 41 (±16) mmHg), 55% presented negative pressure in the epidural space. The latency period did not differ between groups (GL: 3.5±1.6; GB: 4.5±4.5; and GLB: 2.4±1 minutes) and the duration of blockade was higher in GB (GL: 125±24, GB: 176±24, and GLB: 153±35 minutes). The maximum progression of anesthetics was up to L1-T13 in GL, L4-L3 in GB and L3-L2 in GLB. It is concluded that the association of lidocaine with bupivacaine does not present advantages in relation to the use of the drugs isolated by the epidural route, with lidocaine progressing more cranially in relation to bupivacaine or the association. Lidocaine promoted the reduction of SBP, even when associated with bupivacaine, remaining within the reference values. Only 55% of the dogs presented negative mean pressure in the epidural space before administration of the drugs, so the drop test may not be efficient for locating the epidural space in all animals.(AU)


Subject(s)
Animals , Dogs , Bupivacaine , Anesthetics, Combined/administration & dosage , Drug Interactions , Anesthesia, Epidural/veterinary , Lidocaine
4.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 29(2): 284-294, May-Aug. 2019. ilus, graf, tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1057543

ABSTRACT

INTRODUCTION: All drugs and techniques that induce the anesthetic state act in some way in the Autonomic Nervous System (ANS). The administration of local anesthetics in the subarachnoid space produces motor, sensitive and sympathetic block, with latencies and variable and independent block levels. The motor block is the first to install, followed by the sympathetic and the sensitive. Sympathetic blockage affects 2 to 6 dermatomes above the sensory block. The recovery of spinal anesthesia is assessed through a scale defined in 1979 by Bromage and is based exclusively on the return of motor function and does not take into account the recovery of ANS activity. The persistence of sympathetic block may imply a higher incidence of urinary retention, bradycardia and hypotension OBJECTIVE: To assess cardiac autonomic modulation during perioperative hypotension caused by subarachnoid anesthesia. METHODS: A randomised, double-blind clinical trial will be performed in a large hospital located in the southern region of Ceará, Brazil and at the HUJB in Cajazeiras, Paraíba. Sixty patients from the anaesthesia outpatient clinic were enrolled. Patients were divided into two groups: one group received Bupivacaine with clonidine, and the other group received only bupivacaine at a dose of 15 mg. The sample consisted of 60 ASA patients I to III, submitted to orthopedic surgery of lower limbs and lower abdomen under spinal anesthesia. The Heart Rate Variability will be evaluated in three moments: rest, before anesthesia; 20 min after the blockade was installed, and at the time of motor function recovery according to the Bromage criteria and prognostic indices will be evaluated in the development of perioperative hypotension in two groups. Linear methods will be used in the frequency domain and non-linear in chaos domain, Poincaré plot, approximate entropy, Detrended Fluctuation Analysis (DFA) and Correlation Dimension. The data will be collected through a Polar V800® heart rate meter and properly submitted for analysis and filtering by Kubios 3.0® software. DISCUSSION: In the literature we find data evaluating the installation of sympathetic block through HRV using linear methods however, there is a lack of studies using methods based on the domain of chaos. Some studies address the value of HRV as a predictor of hypotension following subarachnoid anesthesia, mainly using linear methods in the frequency domain. It is understood to be important to analyze these factors using methods already validated in the domain of chaos, complexity and fractality, more compatible with the complexity of the behavior of biological systems, in the characterization of the autonomic function during the subarachnoid anesthesia. : The clinical trial was registered in the Brazilian Registry of Clinical Trials (ReBEC) under the number RBR-4Q53D6.


INTRODUÇÃO: Todas as drogas e técnicas que induzem o estado anestésico atuam de alguma forma no SNA. A administração de anestésicos locais no espaço subaracnóideo produz bloqueio motor, sensitivo e simpático, com latências e níveis de bloqueio variáveis e independentes. O bloqueio motor é o primeiro a ser instalado, seguido pelo simpático e sensitivo. O bloqueio simpático afeta de 2 a 6 dermátomos acima do bloqueio sensitivo. A recuperação da raquianestesia é avaliada através de uma escala definida em 1979 por Bromage e baseia-se exclusivamente no retorno da função motora e não leva em conta a recuperação da atividade da SNA. A persistência do bloqueio simpático pode implicar em maior incidência de retenção urinária, bradicardia e hipotensão OBJETIVO: Caracterizar a variabilidade da frequência cardíaca durante anestesia subaracnóidea por meio de métodos lineares no domínio da frequência e métodos não lineares no domínio caos e definir a duração do bloqueio autonômico em raquianestesia através desses parâmetros, bem como identificar índices de variabilidade da frequência cardíaca (VFC) que podem ser usados como preditores de hipotensão perioperatória MÉTODO: Um ensaio clínico randomizado, duplo-cego será realizado em um hospital de grande porte localizado na região sul do Ceará, no Brasil, e no HUJB em Cajazeiras, na Paraíba. Sessenta pacientes do ambulatório de anestesia serão incluídos. Os pacientes serão divididos em dois grupos: um grupo receberá Bupivacaína com clonidina e o outro grupo receberá apenas bupivacaína na dose de 15 mg. A amostra será composta por 60 pacientes ASA I a III, a serem submetidos a cirurgia ortopédica de membros inferiores e abdome inferior sob raquianestesia. A Variabilidade da Frequência Cardíaca será avaliada em três momentos: repouso, antes da anestesia; 20 min após a instalação do bloqueio, e no momento da recuperação da função motora, de acordo com os critérios de Bromage. Será avaliada a incidência de hipotensão perioperatória nos dois grupos. Métodos lineares serão utilizados no domínio da freqüência e não-lineares no domínio do caos: plot de Poincaré, entropia aproximada, Análise de Flutuação Destendenciada (DFA) e Dimensão de Correlação. Os dados serão recolhidos através de um cardiofrequencímetro Polar V800® e devidamente submetidos para análise e filtragem pelo software Kubios 3.0® DISCUSSÃO: Na literatura encontramos dados avaliando a instalação do bloqueio simpático através da VFC utilizando métodos lineares, no entanto, faltam estudos utilizando métodos baseados no domínio do caos. Alguns estudos abordam o valor da VFC como um preditor de hipotensão após a anestesia subaracnóidea, principalmente usando métodos lineares no domínio da frequência. Entende-se ser importante analisar esses fatores utilizando métodos já validados no domínio do caos, complexidade e fractalidade, mais compatíveis com a complexidade do comportamento dos sistemas biológicos, na caracterização da função autonômica durante a anestesia subaracnóidea. : O ensaio clínico foi registrado no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC) sob o número RBR-4Q53D6

5.
Rev. bras. anestesiol ; 69(1): 7-12, Jan.-Feb. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-977416

ABSTRACT

Abstract Introduction: Lumbar epidural block is an effective and routinely used technique for labor pain relief, and the combined spinal-epidural block has the benefit of using lower doses of local anesthetics and rapid onset of analgesia. The objective of this study was to evaluate the effectiveness and safety of two anesthetic techniques: combined spinal-epidural block and continuous epidural block in pregnant women for labor analgesia. Methods: Eighty patients, ASA II and III, with cephalic presentation and cervical dilation between 5 and 6 cm, undergoing labor analgesia, allocated in two groups according to the anesthetic technique: combined spinal-epidural (GI) and continuous epidural (GII). Pain severity before the blockade, time to complete analgesia, degree of motor blockade, time to full cervical dilation, duration of the second stage of labor, pain severity during the 1st and 2nd stage of labor, type of delivery, use of oxytocin during labor, maternal cardiocirculatory and respiratory parameters and adverse events, and neonatal repercussions were recorded. Results: At the time of anesthesia, pain severity was similar in both groups. Pain relief was faster in GI (4.5 ± 1.5 min) when compared to GII (11.6 ± 4.6 min) p = 0.01; pain scores in the first and second stages of delivery were lower in GI (0.9 ± 0.3 and 1.8 ± 0.7, respectively) when compared to GII (1.9 ± 0.6 and 2.2 ± 0.5, respectively), with p = 0.01 only in the first stage of labor; there was need for local anesthetics supplementation in GII; there were more frequent spontaneous deliveries in GI (80% of patients) than in GII (50%) (p = 0.045) and more frequent use of instrumental (p = 0.03) in GII (12 patients) compared to GI (4 patients); the frequency of cesarean deliveries was significantly higher (p = 0.02) in Group II than in Group I, with 4 cases in GI and 8 cases in GII; absence of maternal cardiocirculatory and respiratory changes and neonatal repercussions; more frequent pruritus in GI (10 patients) and (0 patients in GII) (p = 0.02). Conclusion: The combined blockade proved to be effective with better quality of analgesia and greater comfort for pregnant women, constituting a good option for the practice of obstetric analgesia.


Resumo Introdução: O bloqueio peridural lombar constitui técnica eficaz e rotineiramente empregada para alívio da dor do parto e o bloqueio combinado raquiperidural tem como benefícios o emprego de doses menores de anestésicos locais e rápido início de analgesia. O objetivo do estudo foi avaliar comparativamente a eficácia e a segurança de duas técnicas anestésicas: bloqueio combinado raquiperidural e peridural contínua em grávidas submetidas à analgesia de parto. Método: Oitenta gestantes, ASA 2 e 3, apresentação cefálica e dilatação cervical entre cinco e seis centímetros, submetidas à analgesia de parto, distribuídas em dois grupos de acordo com a técnica anestésica: técnica combinada raquiperidural (GI) e peridural contínua (GII). Avaliaram-se: intensidade de dor antes do bloqueio; tempo para completa analgesia; grau do bloqueio motor; tempo para dilatação cervical total; duração do 2° estágio do trabalho de parto; intensidade de dor durante o 1° e o 2° estágio do trabalho de parto; tipo de parto; uso de ocitocina durante trabalho de parto; parâmetros cardiocirculatórios, respiratórios e eventos adversos maternos; repercussões neonatais. Resultados: No momento da anestesia a intensidade de dor era semelhante em ambos os grupos. O alívio da dor foi mais rápido no GI (4,5 ± 1,5 min) quando comparado com o GII (11,6 ± 4,6 min) p = 0,01; os escores de dor no primeiro e segundo estágios de parto foram menores no GI (0,9 ± 0,3) e (1,8 ± 0,7) quando comparados com o GII (1,9 ± 0,6) e (2,2 ± 0,5) com p = 0,01 somente no primeiro estágio de trabalho de parto; houve necessidade de complementação com anestésicos locais no GII; partos espontâneos mais frequentes em GI (80% das pacientes) do que em GII (50%) p = 0,045 e instrumentais mais frequentes (p = 0,03) em GII (12 pacientes) quando comparadas com o GI (quatro pacientes); a frequência de partos cesáreos foi significativamente maior (p = 0,02) no Grupo II do que no Grupo I, quatro casos no GI e oito no GII; ausência de alterações cardiocirculatórias e respiratórias maternas e repercussões neonatais; prurido mais frequente no GI (10 pacientes) e (0 paciente no GII) p = 0,02. Conclusão: O bloqueio combinado mostrou-se eficaz com melhor qualidade de analgesia e maior conforto às gestantes, constitui boa opção para a prática de analgesia obstétrica.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Young Adult , Analgesia, Epidural/adverse effects , Analgesia, Obstetrical/methods , Double-Blind Method , Analgesia, Obstetrical/adverse effects , Treatment Outcome , Combined Modality Therapy , Anesthesia, Spinal/adverse effects , Nerve Block/adverse effects , Nerve Block/methods
6.
Rev. bras. anestesiol ; 68(4): 412-415, July-Aug. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-958309

ABSTRACT

Abstract Background and objectives Foot drop in postoperative period is very rare after spinal anesthesia. Early clinical assessment and diagnostic interventions is of prime importance to establish the etiology and to start appropriate management. Close follow-up is warranted in early postoperative period in cases when patient complain paresthesia or pain during needle insertion or drug injection. Case report A 22-year-old male was undergone lower limb orthopedic surgery in spinal anesthesia. During shifting from postoperative ward footdrop was suspected during routine assessment of regression of spinal level. Immediately the patient was referred to a neurologist and magnetic resonance imaging was done, which was inconclusive. Conservative management was started and nerve conduction study was done on the 4th postoperative day that confirmed pure motor neuropathy of right peroneal nerve. Patient was discharged with ankle splint and physiotherapy after slight improvement in motor power (2/5). Conclusions Foot drop is very rare after spinal anesthesia. Any suspected patient must undergo emergent neurological consultation and magnetic resonance imaging to exclude major finding and need for early surgical intervention.


Resumo Justificativa e objetivos Pé caído no período pós-operatório é muito raro após a anestesia espinhal. Avaliação clínica e intervenções diagnósticas precoces são de primordial importância para estabelecer a etiologia e iniciar o tratamento adequado. Um acompanhamento atento é justificado no pós-operatório imediato nos casos em que o paciente se queixa de parestesia ou dor durante a inserção da agulha ou da injeção de fármacos. Relato de caso Paciente do sexo masculino, 22 anos, submetido a cirurgia ortopédica de membros inferiores sob anestesia espinhal. Durante a transferência para a sala de recuperação pós-operatória, houve suspeita de pé caído durante a avaliação rotineira da regressão do nível espinhal. O paciente foi imediatamente enviado ao neurologista e uma ressonância magnética foi feita, mas não foi conclusiva. O manejo conservador foi iniciado e o estudo de condução nervosa foi feito no 4° dia de pós-operatório, o que confirmou a neuropatia motora pura do nervo fibular direito. O paciente foi dispensado com imobilizador de tornozelo e fisioterapia após ligeira melhoria da força motora (2/5). Conclusões Pé caído é muito raro após a anestesia espinhal. Qualquer paciente suspeito deve ser submetido à consulta neurológica de emergência e ressonância magnética para excluir o principal achado e a necessidade de intervenção cirúrgica precoce.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Paresthesia/diagnosis , Orthopedic Procedures/instrumentation , Peroneal Neuropathies/etiology , Anesthesia, Local/instrumentation , Magnetic Resonance Imaging/instrumentation , Physical Therapy Modalities/instrumentation
7.
Rev. bras. anestesiol ; 68(3): 274-279, May-June 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-958289

ABSTRACT

Abstract Background: Providing sufficient information during a preanesthetic interview may help improve patient understanding and decrease anxiety related to spinal anesthesia. We investigated the effect of video-based education on anxiety and satisfaction in patients about to undergo spinal anesthesia. Methods: A total of 198 patients scheduled for minor elective surgery under spinal anesthesia were prospectively enrolled. The State-Trait Anxiety Inventory (State-Trait Anxiety Inventory/State and State-Trait Anxiety Inventory/Trait) questionnaires and visual analog scale were used to measure anxiety levels before the standard anesthesia evaluation was initiated. Then, 100 patients in Group 1 received written, verbal, and video-based education, whereas 98 patients in Group 2 received only written and verbal instructions regarding spinal anesthesia. Then all participants completed the State-Trait Anxiety Inventory/State and visual analog scale to evaluate anxiety. Finally, a 5-point Likert scale was used to measure satisfaction during postoperative period. Results: No differences were found in the State-Trait Anxiety Inventory/State, State-Trait Anxiety Inventory/Trait, or visual analog scale scores between the two groups before the information period. The State-Trait Anxiety Inventory/State scores evaluating anxiety during the post-information period were differed in both groups and they found as 36.5 ± 10.0 in Group 1 and 39.6 ± 8.6 in Group 2 (p = 0.033). The 5-point Likert scale scores to measure satisfaction were stated as 4.5 ± 0.6 in Group 1 and 3.5 ± 1.2 in Group 2 (p < 0.001). Conclusions: Providing video-based information during the preanesthetic interview alleviated anxiety and increased satisfaction in patients undergoing spinal anesthesia.


Resumo Justificativa: Fornecer informação suficiente durante uma consulta pré-anestesia pode aumentar a compreensão do paciente e diminuir a ansiedade relacionada à anestesia espinhal. Investigamos o efeito do fornecimento de informação via vídeo sobre a ansiedade e satisfação em pacientes prestes a serem submetidos à anestesia espinhal. Métodos: Foram inscritos prospectivamente 198 pacientes agendados para cirurgias eletivas de pequeno porte sob anestesia espinhal. Os questionários de avaliação de estado e traço de ansiedade (State-Trait Anxiety Inventory/State e State-Trait Anxiety Inventory/Trait) e uma escala visual analógica foram usados para medir os níveis de ansiedade antes de a avaliação-padrão da anestesia ter sido iniciada. Em seguida, 100 pacientes do Grupo 1 receberam informação por escrito, verbal e via vídeo, enquanto 98 pacientes do Grupo 2 receberam apenas informação por escrito e verbal sobre a anestesia espinhal. Em seguida, todos os participantes responderam os inventários de estado e traço de ansiedade e a escala visual analógica para avaliar a ansiedade. Por fim, a escala de Likert de 5 pontos foi usada para medir a satisfação durante o período pós-operatório. Resultados: Não houve diferença nos escores dos questionários de estado e traço de ansiedade e da escala visual analógica entre os dois grupos antes do período de informação. Os escores de estado e traço de ansiedade que avaliam a ansiedade durante o período pós-informação foram diferentes em ambos os grupos: 36,5 ± 10,0 no Grupo 1 e 39,6 ± 8,6 no Grupo 2 (p = 0,033). Os escores da escala Likert de 5 pontos para medir a satisfação foram: 4,5 ± 0,6 no Grupo 1 e 3,5 ± 1,2 no Grupo 2 (p < 0,001). Conclusão: Fornecer informação via vídeo durante a consulta pré-anestésica aliviou a ansiedade e aumentou a satisfação em pacientes submetidos à anestesia espinhal.


Subject(s)
Humans , Remote Consultation/methods , Anesthesia, Spinal/methods , Anxiety , Personal Satisfaction , Surveys and Questionnaires
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