Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
1.
BrJP ; 6(2): 134-138, Apr.-June 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513779

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Chronic postoperative pain (CPP) can be defined as pain that continues for two or more months after surgery, after ruling out other causes. In Brazil, there is a lack of reliable data regarding the incidence of acute and chronic postoperative pain, as well as its impact on patients. The aim of this study was to evaluate the knowledge of anesthesiologists and surgeons regarding the management of CPP. METHODS: This cross-sectional observational study was conducted using an online questionnaire distributed to a non-probabilistic convenience sample of anesthesiologists and surgeons. The questionnaire, administered through Google Forms™, consisted of 22 questions covering sociodemographic information, self-assessment of knowledge, therapeutic management of postoperative pain, and the perceived need for further training. Chi-square test or Fisher's Exact test was used to analyze the data. RESULTS: The main sociodemographic findings indicate a gender difference (p=0.03) among surgeons. Of 109 participants, most did not have expertise or specialization in pain management (p=0.02) and obtained knowledge about pain and analgesia only after undergraduate courses (p=0.013). Surgeons provided more incorrect answers about the definition of acute pain (p<0.001) and chronic pain (p=0.003) than anesthesiologists. Most participants claim to remember at least two risk factors for the development of chronic pain in surgical patients (p=0.001). Participants did not recommend the use of antidepressants (p=0.024) or antiepileptics (p=0.013) for the treatment of acute pain. Anesthesiologists considered strong opioids adequate to control acute pain (p<0.001). In relation to chronic pain, 70.7% of surgeons and 89.7% of anesthesiologists believed that antiepileptic drugs could be effective in managing this type of pain (p=0.018). Longer training time was related to less study of pain during undergraduate education (p=0.041). CONCLUSION: Surgeons and anesthesiologists showed substantial deficits in knowledge about postoperative pain. It is necessary to reassess the inclusion of the pain subject in medical curricula, and a more practical approach to the topic could greatly benefit future professionals working in this field.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor pós-operatória crônica (DPC) pode ser definida como uma dor que persiste por dois ou mais meses após a cirurgia, após a exclusão de outras causas. No Brasil, faltam dados confiáveis sobre a incidência de dor pós-operatória aguda e crônica, bem como seu impacto nos pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento de anestesiologistas e cirurgiões sobre o manejo da DPC. MÉTODOS: Este estudo observacional transversal foi realizado por meio de um questionário online distribuído a uma amostra não probabilística de conveniência de anestesiologistas e cirurgiões. O questionário, administrado por meio do Google Forms™, consistia em 22 questões abrangendo informações sociodemográficas, autoavaliação do conhecimento, manejo terapêutico da dor pós-operatória e percepção da necessidade de treinamento adicional. O teste Qui-quadrado ou o Exato de Fisher foi utilizado para analisar os dados. RESULTADOS: Os principais achados sociodemográficos indicaram diferença de sexo (p=0,03) entre os cirurgiões. Dos 109 participantes, a maioria não possuía expertise ou especialização no manejo da dor (p=0,02) e obtiveram conhecimento sobre dor e analgesia somente após a graduação (p=0,013). Os cirurgiões forneceram mais respostas incorretas sobre a definição de dor aguda (p<0,001) e dor crônica (p=0,003) do que os anestesiologistas. A maioria dos participantes afirmou se lembrar de ao menos dois fatores de risco para o desenvolvimento de dor crônica em pacientes cirúrgicos (p=0,001). Os participantes não recomendaram o uso de antidepressivos (p=0,024) ou antiepilépticos (p=0,013) para o tratamento da dor aguda. Os anestesiologistas consideraram os opioides fortes adequados para o controle da dor aguda (p<0,001). Em relação à dor crônica, 70,7% dos cirurgiões e 89,7% dos anestesiologistas acreditam que os fármacos antiepilépticos podem ser eficazes no controle desse tipo de dor (p=0,018). O maior tempo de formação foi relacionado a um menor estudo da dor durante a graduação (p=0,041). CONCLUSÃO: Cirurgiões e anestesiologistas mostraram déficits substanciais no conhecimento sobre dor pós-operatória. É preciso reavaliar a inclusão do tema da dor nos currículos médicos, e uma abordagem mais prática do tema pode beneficiar muito os futuros profissionais que atuam nessa área.

2.
Rev. méd. Urug ; 37(2): e37213, 2021. tab
Article in Spanish | LILACS, BNUY | ID: biblio-1289851

ABSTRACT

Resumen: Introducción: durante el 2011 se propuso un modelo de simulación para valorar la oferta, la relación demanda/necesidades y las tendencias en el tiempo de anestesiólogos y establecer escenarios posibles. Objetivo: comparar la oferta actual de anestesiólogos con la proyectada por el modelo de simulación en el año 2011. Material y métodos: se realizó una actualización a partir de las bases de datos disponibles. Se registró número de anestesiólogos titulados y no titulados, su distribución demográfica y se comparó con los escenarios propuestos en un estudio anterior. Resultados: la tasa de médicos con competencias en anestesiología fue de 14,2/100.000 habitantes y la de anestesiólogos titulados 12/100.000. La distribución de edad presentó una mediana de 54 años, el 90% central se encontraba entre 36 y 75 años. El 57% correspondió a mujeres. 21,8 anestesistas/100.000 habitantes corresponden a Montevideo y área metropolitana contra 7/100.000 en el resto del país. Hubo un incremento promedio del 50% en el número de plazas para la formación, un aumento de solicitudes de reválida (11 en el período estudiado) y un incremento del 17,5% de la producción quirúrgica en el subsector público. Conclusiones: el número de anestesiólogos disponibles en el año 2020 sugirió que la proyección realizada en dos de los escenarios propuestos en investigación anterior reprodujeron adecuadamente la oferta real. Se observó un crecimiento de la participación de mujeres, mayor porcentaje en franjas etarias menores, centralización de los recursos humanos en Montevideo y una edad de retiro mayor. La principal limitación sigue siendo contar con información oportuna y de calidad. Es fundamental la utilización de metodologías rigurosas y de aplicaión sistemática para que quienes planifican puedan tomar decisiones informadas.


Summary: Introduction: during 2011 a simulation method was proposed to assess the needs and trends over time of anesthesiologists and establish possible scenarios. Objective: compare the current situation with the projections formulated in 2011 by the simulation method to evaluate anesthesiologists' supply and demand. Material and methods: an update of the available databases was revised. The number and demographic distribution of the anesthesiologist workforce were recorded and compared with the proposed scenarios. Results: the number of physicians with anesthesiology skills was 14.2/100.000, and wholly trained anesthesiologists were 12/100.000. The age distribution presented a median of 54 years, the central 90% were between 36 and 75 years old. 57% of the anesthesiologist are females. 21.8 workforce in anesthesiology/100.000 corresponds to Montevideo and the metropolitan area, against 7/100.000 in the rest of the country. There was an average increase of 50% in the number of positions for training, an increase in revalidation applications, and a rise of 17.5% in a surgical procedure in the public subsector. Conclusions: the prediction of the number of anesthesiologists and their characteristics for 2020 coincided with two of the proposed scenarios. We verify a growth in female participation, a higher percentage in younger age groups, centralization of human resources in Montevideo and higher retirement age. The main limitation was access to reliable information.


Resumo: Introdução: durante 2011, foi proposto um modelo de simulação para avaliar a oferta, demanda / necessidades, tendências ao longo do tempo dos anestesiologistas e estabelecer possíveis cenários. Objetivo: comparar a oferta atual de anestesiologistas com a projetada pelo modelo de simulação em 2011. Material e métodos: foi feita uma atualização das bases de dados disponíveis. O número de anestesiologistas licenciados e não certificados e sua distribuição demográfica foram registrados e comparados com os cenários propostos em um estudo anterior. Resultados: a taxa de médicos com habilidades em anestesiologia foi de 14,2/100.000 habitantes e a de anestesiologistas licenciados de 12/100.000. A distribuição de idade apresentou mediana de 54 anos, os centrais 90% estavam entre 36 e 75 anos. 57% correspondiam a mulheres. 21,8 anestesistas / 100.000 habitantes correspondem a Montevidéu e região metropolitana contra 7 / 100.000 no resto do país. Houve um aumento médio de 50% no número de vagas para treinamentos, um aumento nas solicitações de revalidação (11 no período estudado) e um aumento de 17,5% na produção cirúrgica no subsetor público. Conclusões: o número de anestesiologistas disponíveis em 2020 sugeria que a projeção feita em dos cenários propostos em pesquisas anteriores reproduzia adequadamente a oferta real. Houve crescimento da participação feminina, maior percentual nas faixas etárias mais jovens, centralização dos recursos humanos em Montevidéu e maior idade de aposentadoria. A principal limitação continua sendo a disponibilidade de informaçao oportuna e de qualidade. O uso de metodologias rigorosas e sistematicamente aplicadas é essencial para que aqueles que planejam possam tomar decisões informadas.


Subject(s)
Physicians Distribution/statistics & numerical data , Anesthesiologists , Anesthesiology
3.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 10(1): 33-42, Fev. 2020. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1151946

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A presença de Síndrome de Burnout (SB) e Depressão vêm aumentando devido às rotinas extenuantes vivenciadas pelos anestesiologistas. OBJETIVO: Identificar a prevalência de Depressão e Síndrome de Burnout em anestesiologistas e residentes desta especialidade médica do Centro Cirúrgico de um Hospital. MÉTODO: Estudo transversal, descritivo e exploratório. Participaram da pesquisa 51 profissionais, sendo utilizados dois questionários, ambos autoaplicáveis: os Inventários de Maslach Burnout (MBI) e Depressão de Beck, além de uma breve conversa a respeito da rotina de trabalho dos profissionais. RESULTADOS: Para a SB, verificou-se a presença desta em 3 médicos e 5 residentes. Já para a depressão; encontrou-se níveis de mínima (24 indivíduos), leve (4 indivíduos), moderada (4 indivíduos) e grave depressão (1 indivíduo). CONCLUSÃO: Embora obtido baixos valores para a SB e Depressão grave, é relevante destacar que sinais e sintomas iniciais destas patologias estão presentes em muitos profissionais, sendo que a persistência da rotina em que se encontram pode acentuar a aparição de ambas.


INTRODUCTION: The presence of Burnout Syndrome (BS) and Depression have been increasing, due the strenuous routines experienced by anesthesiologists. OBJECTIVE: To identify the prevalence of Depression and BS in anesthesiologists and residents of this medical specialty of a School's Hospital. METHOD: Cross-sectional, descriptive and exploratory study. A total of 51 professionals participated in this study It was used two questionnaires, both self-applied: the Maslach Burnout Inventory (MBI) and Beck Depression Inventory, as well as a interview about the work routine of them. RESULTS: BS was detected in 3 physicians and 5 residents. Furthermore, for depression (24 individuals), mild (4 individuals), moderate (4 individuals) and severe depression (1 individual). CONCLUSION: Although low values are obtained for SB and severe depression, it is important to emphasize that initial signs and symptoms of these pathologies are present in many professionals. Besides that, if the strenuous routine persists it may accentuate or develop the symptons.


Subject(s)
Burnout, Psychological , Occupational Health , Anesthesiologists
4.
Rev. bras. anestesiol ; 68(5): 447-454, Sept.-Oct. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-958330

ABSTRACT

Abstract Background Macintosh laryngoscopes are widely used for endotracheal intubation training of medical students and paramedics whereas there are studies in the literature that supports videolaryngoscopes are superior in endotracheal intubation training. Our aim is to compare the endotracheal intubation time and success rates of videolaryngoscopes and Macintosh laryngoscopes during endotracheal intubation training and to determine the endotracheal intubation performance of the students when they have to use an endotracheal intubation device other than they have used during their education. Methods Endotracheal intubation was performed on a human manikin owing a standard respiratory tract by Macintosh laryngoscopes and C-MAC® videolaryngoscope (Karl Storz, Tuttligen, Germany). Eighty paramedic students were randomly allocated to four groups. At the first week of the study 10 endotracheal intubation trials were performed where, Group-MM and Group-MV used Macintosh laryngoscopes; Group-VV and Group-VM used videolaryngoscopes. Four weeks later all groups performed another 10 endotracheal intubation trial where Macintosh laryngoscopes was used in Group-MM and Group-VM and videolaryngoscopes used in Group-VV and Group-MV. Results Success rates increased in the last 10 endotracheal intubation attempt in groups MM, VV and MV (p = 0.011; p = 0.021, p = 0.290 respectively) whereas a decrease was observed in group-VM (p = 0.008). Conclusions The success rate of endotracheal intubation decreases in paramedic students who used VL during endotracheal intubation education and had to use Macintosh laryngoscopes later. Therefore we believe that solely videolaryngoscopes is not enough in endotracheal intubation training programs.


Resumo Justificativa Os laringoscópios Macintosh são amplamente utilizados para o treinamento de estudantes de medicina e paramédicos em intubação endotraqueal; contudo, há mais estudos na literatura que apoiam os videolaringoscópios no treinamento de intubação endotraqueal. Nosso objetivo foi comparar o tempo de intubação endotraqueal e as taxas de sucesso de videolaringoscópios e laringoscópios Macintosh durante o treinamento de intubação endotraqueal e determinar o desempenho da intubação endotraqueal dos alunos quando precisam usar um dispositivo de intubação endotraqueal diferente daquele que usaram durante seu treinamento. Métodos A intubação endotraqueal foi realizada em modelo humano com trato respiratório padrão usando laringoscópios Macintosh e videolaringoscópio C-MAC® (Karl Storz, Tuttligen, Alemanha). Oitenta estudantes paramédicos foram randomicamente alocados em quatro grupos. Na primeira semana do estudo, 10 tentativas de intubação endotraqueal foram realizadas, nas quais o Grupo-MM e Grupo-MV utilizaram laringoscópios Macintosh e o Grupo-VV e Grupo-VM utilizaram videolaringoscópios. Quatro semanas depois, todos os grupos realizaram mais 10 tentativas de intubação endotraqueal, nas quais laringoscópios Macintosh foram utilizados pelo Grupo-MM e Grupo-VM e videolaringoscópios pelo Grupo VV e Grupo-MV. Resultados As taxas de sucesso aumentaram nas últimas 10 tentativas de intubação endotraqueal nos grupos MM, VV e MV (p = 0,011; p = 0,021, p = 0,290, respectivamente), enquanto uma redução foi observada no Grupo-VM (p = 0,008). Conclusões A taxa de sucesso da intubação endotraqueal diminuiu nos estudantes paramédicos que utilizaram VL durante o treinamento em intubação endotraqueal e precisaram usar laringoscópios Macintosh posteriormente. Portanto, acreditamos que o uso isolado de videolaringoscópios não é suficiente em programas de treinamento de intubação endotraqueal.


Subject(s)
Humans , Cardiopulmonary Resuscitation/education , Laryngoscopes , Anesthesiologists/education , Intubation, Intratracheal/methods
5.
Rev. bras. anestesiol ; 65(6): 504-510, Nov.-Dec. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-769889

ABSTRACT

BACKGROUND: Anaesthesiology is a specialty whose specificity of the working process results in high levels of stress as an inevitable condition - a particularly worrying situation in the daily life of these professionals. OBJECTIVES: This study, based on data from national and international literature, aims to discuss the basis of the occurrence of mental and behavioural disorders or of psychopathological injuries (psychological distress) related to working activity in anesthesiologists. METHOD: A literature review was conducted, with papers selected from Medline and Lilacs databases, published between 2000 and 2012 in Portuguese, English and Spanish, and addressing the possible association between occupational hazards of the anaesthesiologist profession and mental health problems and psychic distress. Twenty-six publications were listed. RESULTS: Several aspects of the anesthesiologist's work are important points to better understand the relationship between mental health at work and working organization. Poor temporal structuring of work, conflictuous interpersonal relationships and poor control over the activity itself may be mentioned as illness enhancers. CONCLUSION: The working organization, when not appropriate, is an important occupational risk factor for the life and mental health of workers, mainly of professionals focused on the care of people. This paper focuses on anesthesiologists, who are constantly exposed to stressful and anxiogenic factors.


JUSTIFICATIVA: a anestesiologia é uma especialidade cuja especificidade do processo de trabalho torna elevados níveis de estresse uma condição inevitável, situação preocupante no cotidiano desses profissionais. OBJETIVOS: o presente estudo, fundamentado em dados da literatura nacional e internacional, tem o propósito de discutir as bases da ocorrência de transtornos mentais e de comportamento ou agravos psicopatológicos (sofrimento psíquico) relacionados à atividade laboral em médicos anestesiologistas. MÉTODO: fez-se uma revisão de literatura em que foram selecionados artigos científicos nas bases de dados Medline e Lilacs, publicados entre 2000 e 2012, em português, inglês e espanhol, que abordam a possível associação entre riscos ocupacionais da profissão de médico anestesiologista e problemas de saúde mental e sofrimento psíquico. Foram enumeradas 26 publicações. RESULTADOS: vários aspectos do trabalho do médico anestesiologista apresentam-se como pontos importantes para a compreensão das relações entre saúde mental no trabalho e organização do trabalho. Podem ser destacados como adoecedores a má estruturação temporal do trabalho, as relações interpessoais conflituosas e o mau controle sobre a própria atividade. CONCLUSÃO: a organização do trabalho, quando não adequada, é um importante fator de risco ocupacional para a vida e a saúde mental dos trabalhadores, principalmente, dos profissionais voltados para o cuidado de pessoas. O foco presente são os médicos anestesiologistas, constantemente expostos a fatores estressantes e ansiogênicos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Stress, Psychological/etiology , Anesthesiologists , Mental Disorders/etiology , Occupational Diseases/etiology , Adaptation, Psychological , Job Satisfaction
6.
Rev. bras. anestesiol ; 62(3): 380-386, maio-jun. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-626514

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O uso de substâncias psicoativas é um pouco mais alto na classe médica comparado à população geral. Dentre as especialidades médicas, a Anestesiologia é uma das mais atingidas, principalmente por excesso de trabalho e maior acesso aos fármacos. O objetivo deste artigo é revisar a literatura sobre o assunto. Para isso, realizou-se uma pesquisa com as palavras-chaves relacionadas ao assunto no MEDLINE, com artigos dos últimos 30 anos. CONTEÚDO: Apesar da droga de maior abuso entre os anestesiologistas ser o álcool, o abuso de agentes anestésicos é o mais preocupante, devido ao alto potencial de dependência, bem como às suas consequências, muitas vezes letais. Os mais usados são os opioides (fentanil e sufentanil), o propofol e os anestésicos inalatórios. Os profissionais mais jovens são os mais afetados. As consequências do uso vão desde afastamento do local de trabalho até morte. A volta à sala de cirurgia parece levar a alto risco de recaída. Programas de tratamento especializado para a classe médica são propostos nos EUA e na Europa, bem como medidas preventivas, como rigidez no controle de fármacos e identificação dos profissionais sob maior risco de abuso. No Brasil, os anestesiologistas são a segunda especialidade que mais consomem substâncias, porém o assunto é pouco estudado e há uma carência de programas especializados na área. CONCLUSÕES: O abuso de substâncias entre os anestesiologistas é um assunto que necessita maior atenção, principalmente devido às consequências graves que este consumo pode acarretar tanto para o profissional como para os pacientes.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Physicians has a slightly higher rate of psychoactive substance use when compared to the population in general. Anesthesiology is one of the most affected medicine specialties, especially due to overwork and easier access to drugs. This paper aims to carry out a literature review on the topic. Therefore, research was conducted by searching topic-related keywords on papers from the last 30 years available on MEDLINE. CONTENT: Despite the fact that alcohol abuse is the most common among anesthesiologists, the abuse of anesthetic agents causes more concern, due to its high dependence potential and consequences, which are often fatal. The most widely used drugs are opioids (fentanyl and sufentanil), propofol and inhalational anesthetics. Young professionals are the most affected. Among the consequences of drug abuse are workplace absence and even death. The return to operating rooms seems to increase the risk of relapse. In Europe and in the USA there are specialized treatment programs for the middle class, as well as preventive measures, such as strict control of drugs and identification of professionals at high risk of abuse. In Brazil, Anesthesiology is the second medicine specialty with most drug addicts, but the topic has not been much studied and there are few specialized programs in the field. CONCLUSIONS: Substance abuse by anesthesiologists is an issue that needs to be discussed further, especially due to the possibility of severe consequences for professionals and patients.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El uso de sustancias psicoactivas es un poco más alto en la clase médica si lo comparamos con la población en general. Entre las especialidades médicas, la Anestesiología es una de las más afectadas, principalmente por el exceso de trabajo y la mayor facilidad en el acceso a los fármacos. El objetivo de este artículo, es revisar la literatura sobre el asunto. Para eso, se realizó una investigación con las palabras clave relacionadas con el asunto en el MEDLINE, con los artículos de los últimos 30 años. CONTENIDO: A pesar de que la droga de la que más se abusa entre los anestesiólogos sea el alcohol, el abuso de los agentes anestésicos es lo más preocupante, debido al alto potencial de dependencia como también a sus consecuencias, muchas veces letales. Los más usados son los opioides (fentanil y sulfentanil), el propofol y los anestésicos inhalatorios. Los profesionales más jóvenes son los más afectados. Las consecuencias del uso van desde el alejamiento del local de trabajo hasta la muerte. El regreso al quirófano parece llevar a un alto riesgo de recaída. Programas de tratamiento especializado para la clase médica han sido propuestos en USA y en Europa, como también algunas medidas preventivas, como la rigidez en el control de los fármacos y la identificación de los profesionales que tienen un mayor riesgo de abusar de las sustancias. En Brasil, los anestesiólogos son la segunda especialidad que más consume sustancias, sin embargo, el asunto es poco estudiado y hay una falta de programas especializados en esa área. CONCLUSIONES: El abuso de sustancias entre los anestesiólogos es un asunto que necesita más atención, principalmente debido a las graves consecuencias que ése consumo puede acarrear, tanto para el profesional, como para los pacientes.


Subject(s)
Humans , Anesthesiology , Anesthetics , Substance-Related Disorders/epidemiology , Substance-Related Disorders/therapy
7.
Rev. bras. anestesiol ; 61(4): 490-494, jul.-ago. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-593246

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Avaliar o impacto que o estresse gera na saúde ocupacional dos anestesiologistas de Sergipe e propor soluções para melhorar as condições de trabalho, qualidade do serviço realizado e qualidade de vida. MÉTODO: Aplicaram-se o questionário WHOQOL-BREF, a definição do tamanho da amostra pelo método de Barbetta e as comparações entre grupos pelos testes t Student e Análise de Variância, considerando-se significativos valores de p < 5 por cento. RESULTADOS: A pesquisa apresentou que a carga horária média semanal de trabalho é de 61,33 horas. Na análise subjetiva sobre a qualidade de vida, 53,1 por cento dos entrevistados apresentam avaliação negativa ou não estabelecida. No item "lazer", 61,2 por cento responderam que tem pouca ou nenhuma oportunidade, demonstrando consonância com a avaliação de satisfação pessoal e de trabalho. A faixa etária entre 41 e 52 anos foi a que apresentou escores melhores. Não houve diferença significativa com relação a gênero e dias de trabalho semanais. O domínio geral apresentou escores inferiores ao dos demais em todas as variáveis analisadas. CONCLUSÕES: A carga horária excessiva contribui para uma autoavaliação negativa sobre qualidade de vida, além de dificultar o acesso a lazer. A implementação de política de qualidade nas instituições de trabalho, bem como uma reavaliação pessoal em busca de inovação, reciclagem profissional, alternativas de lazer e motivação, são fatores que poderão contribuir para a melhora da qualidade de vida e de trabalho desses profissionais.


BACKGROUND AND OBJECTIVE: To assess the impact caused by stress on occupational health of anesthesiologists in Sergipe and to propose solutions to improve work conditions, quality of the service provided, and quality of life. METHODS: WHOQOL-BREF questionnaire was applied; the sample size was determined by the Barbetta method; and Student t test and Analysis of Variance were used for intergroup comparisons, considering significant a p < 5 percent. RESULTS: This study demonstrated that the mean weekly working hours is 61.33 hours. In the subjective analysis of quality of life, 53.1 percent of the respondents had a negative or non-established evaluation. On the item "leisure activities", 61.2 percent answered they have very few opportunities or none at all, demonstrating agreement with personal satisfaction and working assessment. The age group of 41 to 52 years old had the best scores. A significant difference regarding gender and number of working days/week was not observed. The general domain had lower scores than the others in all variables analyzed. CONCLUSIONS: Excessive working load contributed to a negative self-evaluation on quality of life, besides hindering access to leisure activities. The implementation of a quality policy in work institutions, as well as a personal reevaluation in search of innovation, professional recycling, leisure alternatives, and motivation are factors that can contribute to improve the quality of life and work of these professionals.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Evaluar el impacto que el estrés genera en la salud ocupacional de los anestesiólogos de Sergipe, y proponer soluciones para la mejoría de las condiciones de trabajo, calidad del servicio realizado y calidad de vida. MÉTODO: Se aplicó el cuestionario WHOQOL-BREF, la definición del tamaño de la muestra por el método de Barbetta, y las comparaciones entre grupos por los test t Student y Análisis de Varianza. Se consideraron significativos los valores de p < 5 por ciento. RESULTADOS: La investigación demostró que la carga horaria promedio semanal de trabajo es de 61,33 horas. En el análisis subjetivo sobre la calidad de vida, un 53,1 por ciento de los entrevistados obtuvieron una evaluación negativa o esa evaluación no se estableció. En el aspecto del ocio, un 61,2 por ciento respondieron que tienen poca o ninguna oportunidad, demostrando estar a tono con la evaluación de la satisfacción personal y de trabajo. El rango etario entre 41 y 52 años fue el que presentó mejores puntuaciones. No hubo diferencia significativa con relación al género y a los días de trabajo semanales. El dominio general presentó puntuaciones inferiores a los demás en todas las variables analizadas. CONCLUSIONES: La carga horaria excesiva aportó una autoevaluación negativa sobre la calidad de vida, además de dificultar el acceso al ocio. La implementación de una política de calidad en las instituciones de trabajo, como también una nueva evaluación personal buscando la innovación, el reciclaje profesional, las alternativas de ocio, y la motivación, son factores que podrán aportar una mejoría de la calidad de vida y de trabajo de esos profesionales.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Anesthesiology , Occupational Diseases/epidemiology , Stress, Psychological/epidemiology , Cross-Sectional Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL