Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. Subj. (Impr.) ; 17(1): 90-97, jan. 2017.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-897081

ABSTRACT

Partindo da experiência clínica no âmbito de pesquisas em psicanálise, o artigo versa sobre o conceito de angústia na trama freudiana. Observa-se que, em uma parcela significativa dos sujeitos atendidos, a angústia se apresenta como um afeto impossibilitado de representação e que tem como destino, dentre outros, o corpo e/ou atos compulsivos não mediados pelo pensamento. Para uma maior aproximação da dinâmica psíquica desses sujeitos, procura-se discutir uma dimensão mais primitiva desse afeto, que distancia-se da noção de angústia sinal, na obra de Freud. Como subsídio, será abordada a concepção de angústia de Heidegger, circunscrita como um afeto que se distingue do temor por sua ausência de objeto e função. Deste modo, discute-se a angústia como pathos fundamental, diferente da ansiedade e da angústia de castração.


Starting from the clinical experience in psychoanalysis research, this article deals with the concept of anguish in the Freudian plot. It is observed that, in a significant portion of the subjects attended, the anguish presents itself as an impossible affection of representation and that has as destination, among others, the body and / or compulsive acts not mediated by the thought. For a closer approximation of the psychic dynamics of these subjects, we try to discuss a more primitive dimension of this affection, which distances itself from the notion of signal anguish, in Freud's work. As a subsidy, Heidegger's conception of anguish will be approached, circumscribed as an affection that is distinguished from fear by its absence of object and function. In this way, the anguish is discussed as fundamental pathos, different from the anxiety and the anguish of castration.


Partiendo de la experiencia clínica en el ámbito de investigaciones en psicoanálisis, el artículo trata sobre el concepto de angustia en la trama freudiana. Se observa que, en una parte significativa de los sujetos atendidos, la angustia se presenta como un afecto imposibilitado de representación y que tiene como destino, entre otros, el cuerpo y/o actos compulsivos no mediados por el pensamiento. Para un mayor acercamiento de la dinámica psíquica de estos sujetos, se busca discutir una dimensión más primitiva de ese afecto, que se aparta de la noción de angustia señal, en la obra de Freud. Como subvención, será tratada la concepción de angustia de Heidegger, circunscrita como un afecto que se diferencia del temor por ausencia de objeto y función. De este modo, se discute la angustia como pathos fundamental, diferente de la ansiedad y de la angustia de castración.


En partant de l'expérience clinique dans le domaine de la recherche en psychanalyse, l'article traite de la notion d'anxiété dans la trame freudienne . On observe que, dans une partie importante des sujets assistés, l'angoisse se présente comme une affection impossoble de representer et qui a comme destination, entre autres, le corps et/ou des actes compulsifs non véhiculées par la pensée. Pour une plus grande approche de la dynamique psychique de ces sujets, on cherche à discuter une dimension plus primitive de cette affection, qui s'éloigne de la notion d'angoisse comme signe, dans l'oeuvre de Freud. Comme moyen d'étude, la conception d'angoisse de Heidegger sera abordée, circonscrite comme une affection qui se distingue de la peur pour sa manque d'objet et de fonction. De cette façon,on discute l'angoisse comme pathos fondamental, différemment de l'anxiété et de l'angoisse de castration.


Subject(s)
Humans , Stress, Psychological/psychology , Anxiety/psychology , Psychoanalysis
2.
Cad. psicol. soc. trab ; 17(spe): 97-110, jun. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-717509

ABSTRACT

Este artigo visa explorar os processos psíquicos no interior dos grupos de trabalho. Partindo das pesquisas pioneiras do psicanalista inglês Bion e do psicanalista argentino Pichon-Rivière, o autor mostra que as ansiedades subjacentes à realização da tarefa, descritas por esses autores, não têm necessariamente um caráter geral, na medida em que elas foram observadas principalmente em grupos de formação e de terapia. Daí vem sua proposição de fenômenos inconscientes complementares, desde que a tarefa apresente uma dimensão operatória e que o grupo de trabalho esteja inserido em um contexto organizacional. Na última parte, são detalhadas as capacidades psicológicas individuais requeridas pelo trabalho em grupo e as perspectivas, em termos de formação e de intervenção, que sua abordagem implica...


Cet article vise à explorer les processus psychiques au sein des groupes de travail. En partant des recherches pionnières du psychanalyste anglais Bion et du psychanalyste argentin Pichon-Rivière, l'auteur montre que les anxiétés sous-jacentes à la réalisation de la tâche décrites par ces auteurs n'ont pas nécessairement un caractère général dans la mesure où elles ont été observées principalement dans des groupes de formation et de thérapie. D'où sa proposition de phénomènes inconscients complémentaires dès lors que la tâche présente une dimension opératoire et que le groupe de travail est inséré dans un contexte organisationnel. Dans une dernière partie, l'auteur détaille les capacités psychologiques individuelles sollicitées par le travail en groupe et les perspectives, en termes de formation et d'intervention, que son approche implique...


This article aims at exploring psychic processes within work groups. Starting from the pioneering research of the British psychoanalyst Bion and the Argentinean one Pichon-Rivière, the author shows that the anxieties which exists below the surface of the task realization described by these two authors can't be generalized as they have been mainly within training and therapy groups. Therefore his proposal of other and complementary unconscious phenomena when the task is an operational one and when the work group is part of an organization. In a last chapter, the author describes the individual psychological skills necessary to be able to contribute effectively to a group work and the possible consequences in terms of training and intervention...


Subject(s)
Humans , Anxiety , Cognition , Psychotherapy, Group , Work
3.
Rev. psicanal ; 19(2): 297-314, ago. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-836445

ABSTRACT

O autor faz uma breve revisão do conceito freudiano de desamparo e destaca-o como uma experiência emocional primitiva que estará na raiz matizando todos os futuros tipos de ansiedades. Compreende que nesse conceito está presente e pressuposta a visão de relações de objeto. O termo desamparo refere-se a condições primitivas de estados emocionais que permanecem inconscientes, não sendo verbalizáveis e necessitam da disponibilidade da mente do analista no contexto do setting para contribuir no campo de forma a transformar a experiência sensório-afetiva presente na condição de desamparo em representações capazes de serem verbalizáveis e pensáveis. Ilustra-se com duas vinhetas clínicas algumas formas de apresentação clínica. A primeira, estruturada numa organização defensiva, como rejeição ao vínculo emocional profundo e a segunda, com a inundação do sentimento de desespero, por falha de uma continente organização defensiva.


The author reviews briefly the Freudian concept of helplessness and underscores it as a primitive emotional experience which is in the origin and leaves a trace in all future types of anxieties. He understands that in this concept the vision of object relations is present and presumed. The word helplessness refers to primitive conditions of emotional states which remains unconscious, cannot be verbalized, and which need the availability of the analyst’s mind in the setting to contribute in the field in such a way as to transform the sensorial-affective experience present in the condition of helplessness into representations that can be verbalized and thought of. Two clinical vignettes illustrate some forms of clinical presentation. The first, structured in a defensive organization as a rejection to deep emotional bond, and the second, flooded by the feeling of despair, due to failure of a defensive continent organization.


El autor realiza una breve revisión del concepto freudiano de desamparo y lo destaca como una experiencia emocional primitiva que estará en la raíz matizando a todos los futuros tipos de ansiedades. Comprende que en ese concepto está presente y supuesta la visión de relaciones de objeto. El término desamparo se refiere a condiciones primitivas de estados emocionales que permanecen inconscientes, no siendo verbalizables y necesitan la disponibilidad de la mente del analista en el contexto del setting para contribuir en el campo de forma a transformar a la experiencia sensorio-afectiva presente en la condición de desamparo en representaciones capaces de ser verbalizables y pensables. Dosviñetas clínicas ilustran algunas formas de presentación clínica. La primera, estructurada en una organización defensiva, como rechazo al vínculo emocional profundo y la segunda, con la inundación del sentimiento de desesperación, por falla de una organización defensiva continente.


Subject(s)
Humans , Helplessness, Learned , Maternal Deprivation
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL