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1.
Nat. Hum. (Online) ; 18(1): 21-36, 2016.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1430860

ABSTRACT

A presente contribuição parte dos quatro volumes recém-publicados nas Obras completas de Heidegger - os chamados "Cadernos negros" -, a fim de analisar o modo como o conceito de dor se apresentou e se desenvolveu no contexto da narrativa onto-histórica que caracterizou o pensamento heideggeriano dos anos 1930 até finais da década de 1940. Iniciado quase simultaneamente à redação das "Contribuições à filosofia", esses manuscritos revelam o papel decisivo que o antissemitismo onto-historial desempenhou tanto no estabelecimento quanto no derradeiro abandono da narrativa da história de Ser pautada pelo maniqueísmo e pela polarização entre gregos e alemães de um lado, e judaísmo e a "maquinação" de outro. Por fim, se oferece uma interpretação sobre os diferentes tipos e níveis de dor que Heidegger nos apresenta ao longo desse material.


The present paper takes as its basis the four recently published volumes from Heidegger's Gesamtausgabe - the so called "Black Notebooks" - in order to analyse how the concept of pain (Schmerz) was presented and developed in the context of the ontohistorical narrative, which characterized the heideggerian thought from the early 1930s to the late 1940s. Initiated almost simultaneously to the writing of "Contributions to philosophy", those manuscripts reveal the essential role played by an ontohistorical anti-semitism to establish the narrative of the history of Being as well as to abandon it. This narrative was based on a manichaeism and on a polarization between Greeks and Germans on the one hand, and on judaism and machination on the other. Finally, we suggest an interpretation of the different types of pain as presented by Heidegger along this compendium.

2.
Estud. av ; 29(85): 361-375, set./dez. 2015.
Article in Portuguese | LILACS, BVPS | ID: biblio-1546777

ABSTRACT

Benedito Nunes enquanto crítico literário baseou parte de suas interpretação dos textos de Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Drummond e outros na obra Ser e tempo, de Martin Heidegger. Tomamos tal fato como ponto de partida para situar o pensamento de Heidegger no contexto da Segunda Guerra Mundial e seu envolvimento com o nacional-socialismo. O seu texto remete a um dos maiores críticos de Heidegger, o filósofo e sociólogo Jürgen Habermas, o primeiro a criticar, seguido de Marcuse, Adorno, Hugo Ott, Victor Farias e mais recentemente Emmanuel Faye, a atuação do autor de Sein und Zeit, enquanto professor e reitor da Universidade de Freiburg entre 1931-1945. Se Habermas, em sua crítica de 1953, ainda separara a filosofia de Heidegger do homem e cidadão, a partir de 1992 acaba convencido de que o antissemitismo e a adesão aberta de Heidegger ao partido nazista já permeavam, desde o início, sua obra filosófica. A recente (2013-2015) publicação dos chamados "Cadernos Negros" de Heidegger nos volumes 94, 95, 96, 97 e 98 nas Obras completas hoje, não deixam dúvida de que essa interpretação é correta, algo que Benedito Nunes, que faleceu em 2011, não podia saber.


As a literary critic, Benedito Nunes based some of his interpretations of texts by Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade and others on Heidegger's Being and time. Freitag takes this fact as a starting point to place Heidegger's thought in the context of World War II and of his involvement with Nazism. Toward this end, she relies on J. Habermas' criticism of Heidegger (supported by other critics, including Marcuse, Adorno, Ott, V. Farias and E. Faye) to assess the crucial issue of whether or not it is possible to separate the philosopher from the human being as a common citizen. With this in mind, she pays special attention to Heidegger's recently published Black notebooks (Shwarze Hefte).


Subject(s)
Humans , Philosophy , History , Literature , Germany
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