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Saúde Redes ; 4(2): 99-111, abr.- jun. 2018.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1016956

ABSTRACT

A doença falciforme é considerada a doença genética com maior prevalência mundial, configurando-se como um grave problema de saúde pública devido a sua relevância clínica e morbimortalidade da população acometida. Por ser associada a questões de vulnerabilidade social por vezes torna-se invisível no território, dificultando a gestão do cuidado em saúde de forma longitudinal. Este estudo objetivou identificar os pacientes com doença falciforme e verificar a sua distribuição espacial no Rio Grande do Sul. Estudo descritivo com desenho transversal, realizado por meio da coleta de dados do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica do estado. Tendo por base os CIDs contemplados no protocolo clínico para a doença foi possível verificar os pacientes com cadastro ativo para acesso aos medicamentos deste componente utilizados no seu tratamento. Os dados coletados indicaram que 194 pacientes possuem cadastro ativo, sendo que 98% destes fazem uso do medicamento hidroxiureia. Em relação à frequência dos casos conforme o CID, 84% dos pacientes apresentam anemia falciforme e 11% talassemia beta. O sexo feminino foi prevalente no estudo (53%), bem como os pacientes na faixa etária de 10 a 19 anos. Ao todo, 69 municípios possuem um ou mais pacientes com a doença, com destaque para Porto Alegre que engloba 35% dos casos. A distribuição espacial se dá de forma heterogênea no estado, tendo um aglomerado relevante na região metropolitana. Percebendo-se que o geoprocessamento pode atuar de maneira estratégica para a identificação geográfica de pacientes com doença falciforme e que a assistência farmacêutica tem participação importante neste processo. (AU)


A doença falciforme é considerada a doença genética com maior prevalência mundial, configurando-se como um grave problema de saúde pública devido a sua relevância clínica e morbimortalidade da população acometida. Por ser associada a questões de vulnerabilidade social por vezes torna-se invisível no território, dificultando a gestão do cuidado em saúde de forma longitudinal. Este estudo objetivou identificar os pacientes com doença falciforme e verificar a sua distribuição espacial no Rio Grande do Sul. Estudo descritivo com desenho transversal, realizado por meio da coleta de dados do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica do estado. Tendo por base os CIDs contemplados no protocolo clínico para a doença foi possível verificar os pacientes com cadastro ativo para acesso aos medicamentos deste componente utilizados no seu tratamento. Os dados coletados indicaram que 194 pacientes possuem cadastro ativo, sendo que 98% destes fazem uso do medicamento hidroxiureia. Em relação à frequência dos casos conforme o CID, 84% dos pacientes apresentam anemia falciforme e 11% talassemia beta. O sexo feminino foi prevalente no estudo (53%), bem como os pacientes na faixa etária de 10 a 19 anos. Ao todo, 69 municípios possuem um ou mais pacientes com a doença, com destaque para Porto Alegre que engloba 35% dos casos. A distribuição espacial se dá de forma heterogênea no estado, tendo um aglomerado relevante na região metropolitana. Percebendo-se que o geoprocessamento pode atuar de maneira estratégica para a identificação geográfica de pacientes com doença falciforme e que a assistência farmacêutica tem participação importante neste processo.

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