Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Fractal rev. psicol ; 32(1): 40-45, abr. 2020. graf
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1098262

ABSTRACT

O artigo propõe-se a analisar de que maneira o encontro da arte com a clínica, sob o viés das oficinas, propostas durante a reforma psiquiátrica, pode constituir-se numa potência, em possibilidades de encontro, na medida em que se afasta de atitudes manicomiais que ainda fazem parte do percurso da saúde mental no Brasil. Pretende evidenciar, por conseguinte, a lógica da clínica ampliada e da redução de danos como bases da atenção psicossocial, tomando como partida o relato da própria experiência institucional enquanto artista plástica de um centro de atenção psicossocial para cuidados relacionados ao uso de álcool e outras drogas. Visibiliza, para este fim, o processo de criação audiovisual colaborativo construído e vivenciado pelos participantes das oficinas de artes, que é atravessado por questões relacionadas à saúde, doença, uso de drogas, redução de danos e liberdade; a produção artística coletiva é conduzida de maneira a ganhar uma dimensão ética e política, assim como o cuidado de si recebe um contorno estético que ultrapassa previsibilidades morais e punitivas.(AU)


The article aims to analyze how the meeting of art and the clinic, under the bias of workshops, proposals for the reform of psychiatry, can constitute a power in possibilities of meeting, as it moves away from asylum attitudes that are still part of the mental health course in Brazil. It aims to highlight, therefore, the logic of expanded clinical and harm reduction as the basis of psychosocial care , taking as starting the account of own institutional experience as artist of a psychosocial care center for care related to alcohol and other drugs . For this purpose, it makes visible the process of the collaborative audiovisual creation, built and experienced by the participants of the art workshops, which is traversed by issues relate to health, illness, drug use, harm reduction and freedom; collective artistic production is conducted in such a way as to gain an ethical and political dimension, just a self-care receives an esthetical contour that goes beyond moral and punitive predictability.(AU)


Subject(s)
Humans , Art , Substance-Related Disorders , Alcoholism , Mental Health Services
2.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 12(3): 524-538, set. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-527348

ABSTRACT

A partir da observação do funcionamento da oficina terapêutica 'expressiva' em um centro de atenção diária, busca-se discutir o valor do trabalho de criação de objetos por pacientes psicóticos e sua possível função de enlaçamento para o sujeito, seja pelo reconhecimento artístico ou não. Visamos analisar nas oficinas terapêuticas seus possíveis modos de funcionamento e o papel do oficineiro. O trabalho singular do psicótico é uma tentativa de se descolar da posição de objeto do Outro, que o caracteriza. Questionamos se a oficina seria um espaço no qual o psicótico poderia lidar com os excessos do gozo, em um fazer criativo com suportes materiais, podendo favorecer um trabalho ao nível da articulação significante. Diferenciando a criação artística, e seu lugar no contexto da cultura, das invenções na psicose, procura-se, à luz da psicanálise lacaniana, tomar a invenção com as sobras a partir da letra como suporte material, visando à estabilização do sujeito.


A partir de la observación del funcionamiento del taller terapéutico 'expresivo' en un centro de atención diaria, se busca discutir el valor del trabajo de creación de objetos por pacientes psicóticos e su posible función de enlazamiento para el sujeto sea por lo reconocimiento artístico o no. Se plantea analizar en los talleres terapéuticos sus posibles modos de funcionamiento e el rol del coordenador. El trabajo singular del psicótico es una tentativa de descolarse de la posición de objeto del Otro, que lo caracteriza. Cuestionamos si el taller sería un espacio en lo cual el psicótico pudiera manejar los excesos de goce en un hacer creativo con suportes materiales que puedan favorecer un trabajo a nivel de la articulación significante. Diferenciando creación artística y su lugar en el contexto de la cultura, de las invenciones en la psicosis, se procura, a la luz del psicoanálisis lacaniano, la invención con las sobras a partir de la letra como suporte material, visando a la estabilización del sujeto.


A partir de l'observation du fonctionnement d'un atelier de thérapie "expressive" d'un service de soins de jour, nous discutons la valeur que le travail de création d'objets peut assumer pour les patients psychotiques, ainsi que les possibilités d'adhésion du sujet par moyen de sa reconnaissance artistique ou non. L'analyse de l'atelier thérapeutique a pour but de cerner ses modes de fonctionnement et de discuter le rôle du coordinateur. Par son travail singulier, le psychotique essaye de se détacher de la position d'objet de l'Autre qui le caractérise. Nous nous demandons si l'atelier pourrait servir comme lieu pour traiter l'excès de jouissance du psychotique à travers le travail de création avec des supports matériels et s'il pourrait d'ailleurs favoriser le travaildu sujet au niveau des rapports signifiants. À la lumière de la psychanalyse lacanienne, tout en prenant en compte la différence entre la création artistique (et sa place dans le contexte culturel) et les inventions de la psychose, nous cherchons a prendre l'invention au niveau de la lettre, avec ses excédents, de façon a promouvoir la stabilisation du sujet.


Based on observations of a therapeutic workshop at a daycare center for psychotics, we discuss in this article the value of creative activities where patients deal with new objects and their possible bonding role for subjects through artistic recognition. The activities carried out in such workshops are discussed, as well as the role of their coordinators. The individual production of psychotic patients is an attempt to release them from their position as object of the Other, characteristic of psychosis. Might such workshops consist of spaces where patients become able to handle excess jouissance in a creative way, based on supporting materials that favor their work on the level of the articulation of the signifier? This type of work is different not only from artistic creation, but also from invention in psychosis. The authors base their discussion on Lacanian psychoanalysis and consider invention with scrap materials based on the letter as material support aimed at the stabilization of the participating subjects.


Subject(s)
Psychotic Disorders , Congress
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL