ABSTRACT
Identificar e compreender as ações de saúdeespecíficas para jovens existentes nas unidades de saúdeda família de uma região periférica de um município do interiordo estado de São Paulo, tendo como parâmetro asproposições do Ministério da Saúde para o atendimento emsaúde da juventude brasileira. Material e Métodos: Utilizousede consulta a fontes documentais e realização de vinteentrevistas semi-estruturadas com: gestores, coordenadorese técnicos de serviços de atenção básica em saúde,coordenadores de equipamentos sociais de outros setorese jovens. Também se lançou mão da observação participantejunto aos jovens a partir do acompanhamento de atividadesem um Centro de Lazer, na região pesquisada. Resultados:Confirmou-se que os jovens não acessam os serviços deatenção básica em saúde e que os equipamentos oferecempoucas alternativas de atenção aos aspectos devulnerabilidade social. Os técnicos pouco veem as reaisnecessidades dos jovens, repetindo demandas antigas decuidado, distantes do momento atual de vida daquelapopulação. São escassas as estratégias de atenção a estegrupo, afastando-se dos preceitos previstos pelo Ministérioda Saúde. Conclusão: Faz-se necessário criar estratégiase metodologias intersetoriais e interdisciplinares de atençãoe cuidado para a população juvenil, a partir do paradigmacontemporâneo, visando ao acesso ao direito à saúde...
Objective: To identify and understand specific health actionsfor the young people available from family health units of aperipheral region of a city in the state of São Paulo, using asparameter the guidelines of the Ministry of Health for healthcare of Brazilian youth. Methods: For this purpose, we useddocumentary sources and carried out twenty semi-structuredinterviews with managers, coordinators and professionalsfrom the primary health care services, coordinators of socialsectors and young people. A participating observation withyouths in a Leisure Center for the youth in the surveyed areawas also conducted. Results: It was confirmed that youthsdo not access primary health care services and that thesefacilities offer few alternatives for care concerning socialvulnerability issues. The professionals/technicians hardly seethe real needs of the young people, repeating old demandsof care that are distant from the real needs of this population.There have been a few strategies for care towards thisgroup, which does not meet the guidelines advocated by theMinistry of Health. Conclusion: It is necessary to developstrategies and intersectorial and interdisciplinarymethodologies for care of young adults, based on acontemporary paradigm that provides access to health care...