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1.
Distúrb. comun ; 34(2): e53949, jun. 2022. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1396850

ABSTRACT

Introdução: O atendimento fonoaudiológico em grupo teve início na década de 80 e seu interesse foi ampliado a partir da entrada da Fonoaudiologia na saúde pública. Prática privilegiada por permitir o acompanhamento de um número maior de pessoas em menor tempo, o atendimento em grupo merece ser mais bem conhecido e discutido. Objetivo: Caracterizar o atendimento fonoaudiológico em grupo com crianças. Método: Revisão Integrativa da literatura, visando responder a três questões: Qual a justificativa para a indicação do atendimento em grupo? Quais critérios definem a formação dos grupos? Qual modelo teórico oferece sustentação ao atendimento em grupo? A busca foi realizada no portal de periódico CAPES (Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), BVS (Biblioteca Virtual de Saúde) e BDTD (Biblioteca Digital de Teses e Dissertações). Resultados:Foram encontrados 437 trabalhos sobre o tema e, após eliminação daqueles que não correspondiam aos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionadas 11 publicações. Para a indicação do atendimento em grupo, os autores utilizam o critério de similaridade de diagnóstico médico, idade, queixa e avaliação fonoaudiológica. Não há um critério objetivo de qual deva ser a condição da criança para que ela integre o atendimento em grupo, e sua inserção pode depender da avaliação do profissional responsável e de sua afinidade com o assunto. A maioria dos trabalhos analisados adota a vertente sociointeracionista para apoiar e defender a eficácia do atendimento em grupo. Conclusão: No período estudado, houve um decréscimo do interesse por estudos sobre o atendimento em grupo e mais estudos são necessários para que os critérios de indicação e formação dos grupos sejam formalizados, discutidos e compartilhados, e que sua articulação obrigatória ao modelo teórico utilizado seja esclarecida.


Introduction: Group speech-language pathology treatment began in the 1980s and generated greater demand after the introduction of Speech­Language Pathology in public health. As a privileged approach for allowing the follow-up of a greater number of people in less time, group care should be better known and discussed. Objective: To characterize group speech-language pathology treatment with children. Method: Integrative literature review, aiming to answer three questions: What is the rationale for recommending group care? What criteria define the formation of groups? And which theoretical model supports group care? The search was carried out on the CAPES Portal (Portal of Journals of the Coordination of Improvement of Higher Education Personnel), VHL (Virtual Health Library) and BDTD (Digital Library of Theses and Dissertations). Results: 437 studies were found on the subject and, after eliminating those that did not meet the inclusion and exclusion criteria, 11 publications were selected. The authors use the criterion of similarity of medical diagnosis, age, complaint and speech-language pathology assessment for the recommendation of group care. No objective reference was found on which condition of the child would be part of the group care and, therefore, the child's participation could depend on the evaluation of the professional and their knowledge of the topic. Most of the studies analyzed adopt the social-interactionist approach to support and defend the effectiveness of group care. Conclusion: In the period studied, there was a decrease in the number of studies on group care and more studies are necessary for the criteria for the recommendation and formation of the groups to be formalized, discussed and shared. In addition, its mandatory articulation to the theoretical model used must be clarified.


Introducción La terapia del habla grupal comenzó en la década de 1980 y su interés se amplió a partir de la entrada de la terapia del habla en la salud pública. Práctica privilegiada porque permite el seguimiento de un mayor número de personas en un menor tiempo, la atención grupal merece ser mejor conocida y discutida. Objetivo: Caracterizar la logopedia en grupos con niños. Método: Revisión integradora de la literatura, con el objetivo de responder a tres preguntas: Cuál es la justificación de la indicación de la atención grupal? Qué criterios definen la formación de grupos? Qué modelo teórico apoya la atención grupal? La búsqueda se realizó en el portal de la revista capes (Portal de la Revista de la Coordinación para el Perfeccionamiento del Personal de Educación Superior), BVS (Biblioteca Virtual en Salud) y BDTD (Biblioteca Digital de Tesis y Disertaciones. Resultados: Se encontraron 437 estudios sobre el tema y, tras la eliminación de aquellos que no cumplían com los criterios de inclusión y exclusión, se seleccionaron 11 publicaciones. Para la indicación de la atención grupal, los autores utilizan el criterio de similitud del diagnóstico médico, la edad, la queja y la evaluación de la patología del habla y el lenguaje. No existe un criterio objetivo de cuál debe ser la condición del niño para que el niño integre la atención grupal, y su inserción puede depender de la evaluación del profesional responsable y su afinidad con el sujeto. La mayoría de los estudios analizados adoptan el aspecto socio-interaccionista para apoyar y defender la efectividad de la atención grupal. Conclusión: En el período estudiado, hubo una disminución en el interés por los estudios sobre la atención grupal y son necesarios más estudios para que los criterios de indicación y formación de los grupos sean formalizados, discutidos y compartidos, y que se aclare su articulación obligatoria al modelo teórico utilizado.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Therapeutics , Speech, Language and Hearing Sciences , Cross-Sectional Studies , Retrospective Studies
2.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 24(3): 312-318, set.-dez. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-957526

ABSTRACT

Apresentaremos uma possível operacionalidade da Fenomenologia da Vida de Michel Henry e seu método em situações clínicas. Neste método investigamos o conceito desenvolvido por Michel Henry nesta fenomenologia denominado corpopropriação e a intuição reflexiva na compreensão e intervenção clínica. É a relação terapêutica em instituições de saúde que é colocada em primeiro plano, tanto nos cuidados a um paciente adulto com transtorno psiquiátrico quanto em grupo com crianças acolhidas. Verifica-se como os terapeutas se corpo-apropriam de seus pacientes e como estes se corpo-apropriam de seus sofrimentos nos cuidados clínicos, bem como o uso das reflexões intuitivas no diálogo. Os resultados nos mostram que um corpo doente pode ser humanizado na relação terapêutica e tem possibilidades de encarnar vivências, ampliando assim a mobilidade afetiva, do sofrer ao fruir de si. No entanto, se a relação não tiver sustentação e continuidade, dificilmente se consegue a estabilidade dessa transformação, mas deixa marcas enraizadas em cada encontro inter-humano.


We will present a possible operationalization of Michel Henry's Phenomenology of Life and his method in clinical situations. This method investigates the concept developed by Michel Henry in this phenomenology called corpspropriation and the reflexive intuition in the comprehension and clinical intervention. It is a therapeutic relationship in health institutions that is placed In the foreground, both in the care of an adult patient with psychiatric disorder and in a group with sheltered children. It is verified how therapists body-apropriation of their patients and how they body-appropriate their sufferings in clinical care, as well as the use of intuitive reflections in dialogue. The results show that a sick body can be humanized in the therapeutic relationship and has possibilities of embodying experiences, thus increasing the affective mobility, of suffering when enjoying oneself. However, if the relationship does not have support and continuity, it is difficult to achieve the stability of this transformation, but leaves marks rooted in each inter-human encounter.


Presentaremos una posible operatividad de la Fenomenología de la Vida de Michel Henry y su método en situaciones clínicas. En este método investigamos el concepto desarrollado por Michel Henry en esta fenomenología denominado cuerpopropriación y la intuición reflexiva en la comprensión e intervención clínica. Es la relación terapéutica en instituciones de salud que es colocada en primer plan, tanto en el cuidado a un paciente adulto con trastorno psiquiátrico como en grupo con niños huérfanos. Se verifica cómo los terapeutas se apropian de sus pacientes y cómo éstos se apropian de sus sufrimientos en los cuidados clínicos, así como el uso de las reflexiones intuitivas en el diálogo. Los resultados nos muestran que un cuerpo enfermo puede ser humanizado en la relación terapéutica y tiene posibilidades de encarnar vivencias, ampliando así la movilidad afectiva, del sufrir al goce de sí. Sin embargo, si la relación no tiene sustentación y continuidad, difícilmente se consigue la estabilidad de esa transformación, pero deja marcas enraizadas en cada encuentro interhumano.


Subject(s)
Child , Child, Foster , Interpersonal Psychotherapy
3.
Psicol. estud ; 13(2): 345-350, abr.-jun. 2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-489129

ABSTRACT

O diabetes mellitus tipo 1 é uma doença crônica que atinge crianças, adolescentes e adultos jovens e que tem aumentado no mundo todo. Seu tratamento exige controle glicêmico intenso para prevenir complicações. Pelo fato de a doença ser crônica e exigir muitos cuidados em nome da vida, o diabético tipo 1 sofre repercussões emocionais importantes. O acompanhamento psicológico possibilita ao paciente obter aceitação psíquica de sua condição de doente e a elaboração do luto pelo corpo perfeito, contribuindo para motivar o paciente nos cuidados em relação à doença. O objetivo deste estudo foi avaliar os aspectos emocionais de crianças diabéticas através de teste e técnicas projetivas. Foram sujeitos desta pesquisa 6 crianças diabéticas atendidas pelo Projeto DOCE (Diabetes Objetivando Controle e Educação). O resultado mostrou que várias projeções estavam relacionadas aos sentimentos de medo, preocupação e dor trazidos pela doença. Conclui-se que o acompanhamento psicológico em grupo contribuiu para a elaboração destes sentimentos.


Type 1 diabetes mellitus is a chronic disease which afflicts children, adolescents and young adults and that has increased worldwide. Its treatment demands intensive glycemic control to avoid future complications. Owing to the fact that it is a chronic disease and needs a great attention, the diabetic type 1 person has important emotional effects. Psychological attendance makes it possible for the patient to gain psychic acceptance of being ill and the psychological elaboration of the struggle for the perfect body. This contributes towards the patient's motivation concerning precautions related to the disease. Current research evaluates the emotional aspects of diabetic children using tests and projective techniques. Six diabetic children, subjects of research, were assisted by the Diabetes with Control and Educational Purpose project (DOCE). Results showed that several projections were linked to fear, worry and painful feelings brought by the disease. The psychological attendance group helped towards the elaboration of such feelings.


El Diabetes mellitus tipo 1 es una enfermedad crónica que aflige niños, adolescentes y jóvenes adultos y que tiene crecido en todo el mundo. Su tratamiento exige el control de la glicemia intensa para la evitación de complicaciones futuras. Como es una enfermedad crónica y exige muchos cuidados en la manutención de la vida, el sujeto diabético tipo 1 tiene repercusiones emocionales importantes. El acompañamiento psicológico ayuda al paciente el acepte psíquico de su enfermedad y a hacer el luto por un cuerpo perfecto, contribuyendo para motivarlo en los cuidados para mantener la salud y la vida. El objetivo de este estudio fue evaluar los aspectos emocionales de los niños diabéticos a través de un teste y técnicas protectivas. Esta investigación incluyó 6 niños diabéticos que fueron atendidos pelo Proyecto DOCE (Diabetes Objetivando el Control y la Educación). Los resultados mostraron que muchas proyecciones estuvieron relacionadas a los sentimientos de medo, aflicción y el dolor que la enfermedad atrae hacia sí. Se concluye que el acompañamiento psicológico en grupo contribuye para la elaboración de estos sentimientos.


Subject(s)
Humans , Child , Child , Diabetes Mellitus, Type 1
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