Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 84
Filter
1.
Belo Horizonte; s.n; 2023. 88 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1511764

ABSTRACT

Os problemas no sono estão relacionados a consequências negativas para a saúde, em especial nos primeiros anos de vida. As crianças nascidas pré-termo estão mais propensas a apresentarem problemas sistêmicos e também desordens do sono. Este estudo transversal avaliou a associação entre a ocorrência de desordens do sono (DS) em crianças nascidas pré-termo e com baixo peso, e aleitamento, hábitos de sucção e fatores sociodemográficos (Artigo 1); e saúde materna, gestação, parto, ecologia do sono, presença de refluxo e fatores sociodemográficos (Artigo 2). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (protocolo: 49714121.8.0000.5149). A amostra foi composta por 104 díades de mães e crianças na faixa etária de 0 a 3 anos, acompanhadas em um centro de referência para crianças pré-termo de Belo Horizonte, o Ambulatório da Criança de Risco (ACRIAR) do Hospital das Clínicas da UFMG. As mães responderam a um questionário de forma remota (Google Forms®), que avaliou a saúde materna, características da criança ao nascer, tipos de aleitamento, hábitos de sucção não-nutritivos e dados sociodemográficos. Foi utilizada a versão brasileira do Breve Questionário sobre Sono na Infância (BQSI), para verificar a presença de DS entre as crianças. A análise estatística incluiu análise descritiva, teste Qui-quadrado, e modelos de Regressão Logística (p<0,05). A prevalência de DS entre as crianças foi de 45,2%. Os resultados do artigo 1 demonstraram que crianças que recebem aleitamento materno 3x ou mais à noite tiveram 5,006 vezes mais chance de ter DS quando comparadas àquelas que não amamentam à noite (IC 95% = 1,229 ­ 20,400). Crianças que tomam mamadeira 3x ou mais à noite tiveram 6,952 vezes mais chance de ter DS quando comparadas àquelas que tomam mamadeira até 2x à noite (IC 95% = 1,364 ­ 35,427). A cada aumento de 1 mês de vida da criança, a chance de ter DS diminui 6,6% (IC 95% = 0,889 ­ 0,982), e aquelas cuja família tem maior renda tiveram 3,535 vezes mais chance de ter DS (IC 95% = 1,006 ­ 12,416). Os resultados do artigo 2 demonstraram que crianças do sexo masculino tiveram 4,041 vezes mais chances de apresentar DS quando comparadas às do sexo feminino (IC 95% = 1,075 ­ 15,193). A cada aumento de um mês de vida, a chance de ter DS reduz 11,7% (IC 95% = 0,821 ­ 0,949). Crianças que levam 30 minutos ou mais para adormecer tiveram 4,014 vezes mais chances de ter DS em relação às que levam menos de 30 minutos (IC 95% = 1,178 ­ 13,673). Crianças cujas mães consideram o sono delas um problema, tiveram 18,387 mais chance de ter DS (CI 95% = 2,399-140,926). Conclui-se que quanto mais nova a criança (Artigos 1 e 2), maior a frequência de aleitamento noturno e pertencer a uma família com maior renda (Artigo 1); e crianças que levam mais de 30 minutos para adormecer, crianças cujo sono é considerado um problema pelas mães, e crianças do sexo masculino têm maiores chances de apresentar DS (Artigo 2).


Sleep problems are associated with several shortcomings especially in the first years of life. Infants born preterm are more prone to have health injuries and also sleep disorders. This cross-sectional study evaluated the associated factors with sleep disorders (SD) in preterm and low birth weight infants and verify the association with type of feeding, sucking habits, and sociodemographic information (Article 1); and maternal health, pregnancy, delivery, sleep ecology, gastroesophageal reflux and sociodemographic information (Article 2). This study was approved by the Institutional Ethics Committee (protocol # 49714121.8.0000.5149). The sample was comprised by 104 dyads of mothers and infants aged 0 to 3 years followed-up in a reference center for preterm children in Belo Horizonte, Ambulatório da Criança de Risco (ACRIAR) from Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Mothers answered an online questionnaire available on the Google Forms® platform that evaluated maternal health condition, childbirth characteristics, breastfeeding, bottle feeding, non-nutritive sucking habits and also sociodemographic information. The Brazilian version of the Brief Infant Sleep Questionnaire (BISQ), was used to evaluate the presence of sleep disturbance among infants. Statistical analyses included descriptive analysis, Chi-square test and Logistic Regression Models (p<0.05). Sleep disorders prevalence in this sample was 45.2%. Results from article 1 showed that infants breastfed 3 times or more at night had 5.006 more chances to have SD (CI 95% = 1.229 ­ 20.400) compared to those who did not breastfeed at night. Infants who were bottle-fed 3 times or more at night had 6.952 more chances to have SD (CI= 95% = 1.364 ­ 35.427) compared to those who were bottle fed less frequently. The chance of SD decreased 6.6% (CI 95% =0.889 ­ 0.982) for each increase of a month in infant's age, and those infants from families with higher income had 3.535 more chances to have SD (CI 95% = (1.006 ­ 12.416). The results from article 2 showed that male infants had 4.041 more chances of having SD than female infants (CI 95% = 1.075 ­ 15.193). For each increase of a month in infant's age, the chance of having SD decreases 11.7% (CI 95% = 0.821 ­ 0.949). Spending 30 minutes or more to sleep in the evening increased 4.014 times the chance of SD compared to spending less than 30 minutes (CI 95% = 1.178 - 13.673). Infants whose mothers consider their child 'sleep a problem had 18.387 more chances of having sleep disorder (CI 95% = 2.399-140.926). It was concluded that the youngest is the child (Articles 1 and 2), higher night frequency of breastfeeding or bottle-feeding and belonging to a higher income family (Article 1); and infants who spend 30 minutes or more to sleep in the evening, infants whose mothers consider their child 'sleep a problem and male infants have more chances to present sleep disorders (Article 2).


Subject(s)
Sleep , Breast Feeding , Infant, Low Birth Weight , Infant, Premature , Child
2.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1529044

ABSTRACT

La reducción del bajo peso al nacer es importante para obtener mejores resultados en la mortalidad infantil. Por eso nos planteamos el objetivo de: identificar los factores asociados con el riesgo de bajo peso al nacer, por su incremento en el municipio Río Cauto. Se realizó un estudio descriptivo de corte transversal, que incluyó a 51 gestantes que tuvieron recién nacidos con bajo peso al nacer de enero a diciembre del año 2022. Se utilizaron las variables: edad gestacional en el momento del parto, áreas de salud, peso de los nacidos vivos y por grupos de edad materna, paridad y patologías detectadas durante el embarazo. Hubo 528 nacidos vivos y 51 tuvieron un peso inferior a 2500 gramos, con un índice de (9.66 %); el parto pretérmino predominó en el Policlínico "Camilo Cienfuegos" con 5 neonatos (5.00 %) y el crecimiento intrauterino retardado en el Policlínico "Ernesto Guevara" con 14 nacimientos (9.03 %); el mayor por ciento de bajo peso ocurrió de 20 a 34 años de edad, 35 (68.63 %), donde sobresalió el policlínico "Máximo Gómez" con 18 (75 %). En los nacimientos por grupo de edades, el índice de bajo peso fue mayor en pacientes menores de 20 años, 14 (12.84 %). En el bajo peso predominaron: las nulíparas en 25 nacimientos (49.02 %), la anemia y embarazo 27 (52.94 %) y el síndrome de flujo vaginal 20 (39.22).


Summary Reducing low birth weight is important for better outcomes in infant mortality. That is why we set ourselves the objective of: identifying the factors associated with the risk of low birth weight, due to its increase in Río Cauto. A descriptive cross-sectional study was conducted, which included 51 pregnant women who had low birth weight newborns from January to December 2022. The following variables were used: gestational age at the time of delivery, health areas, live birth weight and maternal age groups, parity and pathologies detected during pregnancy. There were 528 live births and 51 had a weight of less than 2500 grams, with a rate of (9.66%); preterm delivery predominated at the Camilo Cienfuegos Polyclinic with 5 neonates (5.00%) and intrauterine growth retardation at the Ernesto Guevara Polyclinic with 14 births (9.03%); The highest percentage of underweight occurred between 20 and 34 years of age, 35 (68.63%), where the Máximo Gómez 18 polyclinic (75%) stood out. In births by age group, the rate of low birth weight was higher in patients under 20 years of age, 14 (12.84%). Nulliparous women predominated in 25 births (49.02%), anemia and pregnancy in 27 (52.94%), and vaginal discharge syndrome in 20 (39.22).


A redução do baixo peso ao nascer é importante para melhores desfechos na mortalidade infantil. Por isso, nos propusemos a identificar os fatores associados ao risco de baixo peso ao nascer, devido ao seu aumento no Rio Cauto. Foi realizado um estudo transversal descritivo, que incluiu 51 gestantes que tiveram recém-nascidos de baixo peso ao nascer no período de janeiro a dezembro de 2022. As seguintes variáveis foram utilizadas: idade gestacional no momento do parto, áreas de saúde, peso ao vivo e faixas etárias maternas, paridade e patologias detectadas durante a gestação. Foram 528 nascidos vivos e 51 com peso inferior a 2500 gramas, com taxa de (9,66%); predomínio de parto pré-termo na Policlínica Camilo Cienfuegos com 5 neonatos (5,00%) e retardo de crescimento intrauterino na Policlínica Ernesto Guevara com 14 nascimentos (9,03%); O maior percentual de baixo peso ocorreu entre 20 e 34 anos de idade, 35 (68,63%), onde se destacou a policlínica Máximo Gómez 18 (75%). Nos nascimentos por faixa etária, a taxa de baixo peso ao nascer foi maior nas pacientes com menos de 20 anos, 14 (12,84%). Nulíparas predominaram em 25 partos (49,02%), anemia e gravidez em 27 (52,94%) e síndrome do corrimento vaginal em 20 (39,22).

3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(6): e00231022, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447773

ABSTRACT

Resumo: A restrição do crescimento intrauterino e a prematuridade determinam o baixo peso ao nascer, e a combinação das três condições resulta em diferentes fenótipos neonatais que interferem na sobrevivência infantil. Foram estimadas a prevalência, a sobrevivência e a mortalidade neonatal, segundo os fenótipos neonatais, na coorte de nascidos vivos de 2021 no Rio de Janeiro, Brasil. Foram excluídos nascidos vivos de gravidez múltipla, com anomalia congênita, e com inconsistências nas informações de peso e idade gestacional. Foi utilizada a curva Intergrowth para classificar adequação do peso, e estimadas a mortalidade (< 24 horas, 1-6 e 7-27 dias) e sobrevida (Kaplan-Meier). Dos 174.399 nascidos vivos, 6,8%, 5,5% e 9,5% eram, respectivamente, baixo peso ao nascer, pequeno para idade gestacional (PIG) e prematuros. Entre nascidos vivos com baixo peso ao nascer, 39,7% eram PIG e 70%, prematuros. Os fenótipos neonatais foram heterogêneos segundo características maternas, do parto, da gestação e do recém-nascido. A taxa de mortalidade por 1.000 nascidos vivos foi elevada para neonatos de baixo peso ao nascer prematuros, tanto PIG (78,1) quanto AIG (adequado para idade gestacional: 61,1), em todas as idades específicas. Houve reduções significantes da sobrevida quando comparados aos nascidos vivos não baixo peso ao nascer, AIG termo. As prevalências estimadas mostraram menores valores que as de outros estudos, em parte pelos critérios de exclusão adotados. Os fenótipos neonatais identificaram crianças mais vulneráveis e com maior risco de morte. A prematuridade contribuiu mais para a mortalidade que a condição de PIG; sua prevenção é necessária para reduzir a mortalidade neonatal no Estado do Rio de Janeiro.


Resumen: La restricción del crecimiento intrauterino y la prematuridad determinan el bajo peso al nacer, y la combinación de las tres condiciones da como resultado diferentes fenotipos neonatales que interfieren en la supervivencia infantil. Se estimó la prevalencia, supervivencia y mortalidad neonatal según los fenotipos neonatales, en la cohorte de nacidos vivos en 2021 en el Estado de Río de Janeiro, Brasil. Se excluyeron nacidos vivos de embarazo múltiple, con anomalía congénita y con inconsistencias en la información sobre el peso y edad gestacional. Se utilizó la curva Intergrowth para clasificar la adecuación de peso, y se estimó la mortalidad (< 24 horas, 1-6 y 7-27 días) y supervivencia (Kaplan-Meier). De los 174.399 nacidos vivos, 6,8%, 5,5% y 9,5% fueron, respectivamente, bajo peso al nacer, pequeños para la edad gestacional (PIG) y prematuros. Entre los bacidos vivos com bajo peso al nacer, el 39,7% eran PIG y el 70% prematuros. Los fenotipos neonatales fueron heterogéneos según las características maternas, del parto, del embarazo y del recién nacido. La tasa de mortalidad por 1.000 nacidos vivos fue alta para los neonatos bajo peso al nacer prematuros, tanto PIG (78,1) como AIG (apropiado para la edad gestacional: 61,1), en todas las edades específicas. Hubo reducciones significativas en la supervivencia en comparación con el término AIG bajo peso al nacer nos nacidos vivos. Las prevalencias estimadas mostraron valores inferiores a los de otros estudios, en parte debido a los criterios de exclusión adoptados. Los fenotipos neonatales identificó a los niños más vulnerables y con mayor riesgo de muerte. La prematuridad contribuyó más a la mortalidad que la condición PIG, y su prevención es necesaria para reducir la mortalidad neonatal en el Estado de Río de Janeiro.


Abstract: Intrauterine growth restriction and prematurity determine low birth weight. The combination of the three conditions results in different neonatal phenotypes that interfere with child survival. Neonatal prevalence, survival and mortality were estimated according to neonatal phenotypes in the cohort of live births in 2021 in the state of Rio de Janeiro, Brazil. In this study, live births of multiple pregnancies, with congenital anomalies and inconsistencies in the information of weight and gestational age were excluded. The Intergrowth curve was used to classify weight adequacy. Mortality (< 24 hours, 1-6 and 7-27 days) and survival (Kaplan-Meier) were estimated. In total, 6.8%, 5.5%, and 9.5% of the 174,399 live births were low birth weight, small for gestational age (SGA), and premature, respectively. Considering low birth weight live births, 39.7% were SGA and 70% were premature. The neonatal phenotypes were heterogeneous according to maternal, delivery, pregnancy, and newborn characteristics. The mortality rate per 1,000 live births was high for low birth weight premature newborns, both SGA (78.1) and AGA (adequate for gestational age: 61.1), at all specific ages. Reductions in the survival rate were observed when comparing non-low birth weight and AGA term live births. The estimated prevalence values were lower than those of other studies, partly due to the exclusion criteria adopted. The neonatal phenotypes identified children who were more vulnerable and at higher risk of death. Prematurity contributed more to mortality than SGA, and its prevention is necessary to reduce neonatal mortality in the state of Rio de Janeiro.

4.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230034, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1449680

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: Low birth weight (LBW) is a public health problem strongly associated with infant mortality. This study aimed to identify the spatial distribution of infant mortality in newborns with LBW (750-2,500 g) at term (≥37 weeks of gestation), due to their being small for gestational age, analyzing its association with mother-related determinants, as well as to identify priority areas of mortality in the State of São Paulo, 2010-2019. Methods: Infant mortality rate was analyzed in the division of neonatal mortality and postneonatal mortality of newborns with LBW at term. The empirical Bayesian method smoothed the rates, the univariate Moran index was used to measure the degree of spatial association between the municipalities, and the bivariate Moran index was employed to identify the existence of a spatial association between the rates and the selected determinants. Thematic maps of excess risk and local Moran were prepared to identify spatial clusters, adopting 5% as a significance level. Results: The excess risk map showed that more than 30% of the municipalities had rates above the state rate. High-risk clusters were identified in the southwest, southeast, and east regions, mainly among more developed municipalities. The determinants of adolescent mothers, mothers over 34 years of age, low education, human development index, social vulnerability index, gross domestic product, physicians, and pediatric beds showed a significant association with the rates evaluated. Conclusions: Priority areas and significant determinants associated with reduced mortality in newborns with LBW were identified, suggesting the need for intervention measures to achieve the Sustainable Development Goal.


RESUMO Objetivo: O baixo peso ao nascer (BPN) é um problema de saúde pública e está fortemente associado à mortalidade infantil. Este estudo teve como objetivo identificar a distribuição espacial da mortalidade infantil em recém-nascidos com BPN (750-2.500 g) a termo (≥37 semanas de gestação), por serem pequenos para a idade gestacional, analisando sua associação com determinantes relacionados à mãe, bem como identificar áreas prioritárias de mortalidade no Estado de São Paulo, 2010-2019. Métodos: A taxa de mortalidade infantil foi analisada na divisão da mortalidade neonatal e mortalidade pós-neonatal de recém-nascidos com BPN a termo. O método bayesiano empírico alisou as taxas, o índice de Moran univariado foi utilizado para medir o grau de associação espacial entre os municípios e o índice de Moran bivariado foi empregado para identificar a existência de associação espacial entre as taxas e os determinantes selecionados. Mapas temáticos de excesso de risco e Moran local foram elaborados para identificar aglomerados espaciais, adotando-se 5% como nível de significância. Resultados: O mapa de excesso de risco mostrou que mais de 30% dos municípios apresentaram taxas acima da taxa estadual. Aglomerados de alto risco foram identificados nas regiões sudoeste, sudeste e leste, principalmente entre os municípios mais desenvolvidos. Os determinantes mães adolescentes, mães acima de 34 anos, baixa escolaridade, índice de desenvolvimento humano, índice de vulnerabilidade social, produto interno bruto, médicos e leitos pediátricos apresentaram associação significativa com as taxas avaliadas. Conclusões: Foram identificadas áreas prioritárias e determinantes significativos associados à redução da mortalidade em recém-nascidos com BPN, sugerindo a necessidade de medidas de intervenção para atingir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável.

5.
CoDAS ; 34(2): e20200340, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1356144

ABSTRACT

RESUMO Objetivo Caracterizar o uso de processos fonológicos produtivos no grupo de crianças nascidas a termo e pequenas para a idade gestacional e compará-lo com crianças adequadas para a idade gestacional. Método Estudo observacional, analítico, do tipo caso-controle, não pareado, aninhado a uma coorte com o desfecho alteração fonológica. Foram avaliadas 36 crianças de acordo com o cálculo amostral pré-estabelecido, sendo 24(66,7%) sem alterações fonológicas e 12(33,3) com alteração fonológica. Dessas, 24(66,7%) crianças foram classificadas como pequeno para a idade gestacional (PIG) e 12(33%), como adequada para a idade gestacional (AIG). Os aspectos fonológicos da linguagem oral foram avaliados pelo teste de linguagem infantil ABFW (2004). Os resultados foram submetidos à análise descritiva e a fim de avaliar a existência de associação entre as variáveis categóricas, foi utilizado o teste exato de Fisher de associação. Resultados O grupo PIG apresentou significativamente maior número de processos fonológicos que alteram a estrutura da sílaba quando comparado ao grupo AIG. Observou-se que os processos fonológicos presentes e não esperados para idade na população PIG foram: plosivação de fricativa, simplificação de líquidas, posteriorização e frontalização de palatal, ensurdecimento de plosivas e fricativas, além da simplificação do encontro consonantal e simplificação de consoante final, que foram os de maior ocorrência em ambos os grupos. Conclusão Embora não tenha sido encontrada associação entre alterações fonológicas e crianças PIG, observou-se maior uso de processos fonológicos produtivos neste grupo.


ABSTRACT Purpose To characterize the use of phonological productive processes in a group of full-term children and small for gestational age and compare it with children appropriate for gestational age. Methods Observational, analytical, case-control and non-paired study, nested in a cohort with the outcome of phonological disorder. We assessed 36 children according to the predetermined sample calculation, 24 (66.7%) without phonological disorders and 12 (33.3%) with phonological disorders. Of these, 24 (66.7%) children were classified as small for gestational age (SGA) and 12 (33%) as appropriate for gestational age (AGA). Phonological aspects of oral language were assessed by the ABFW children's language test (2004). The results were subjected to descriptive analysis and, in order to assess the existence of an association among categorical variables, we used Fisher's exact test for association. Results The SGA group revealed a significantly higher number of phonological processes that change the syllable structure when compared to the AGA group. We noted that the phonological processes present and unexpected for age in the SGA population were: fricative plosivation, liquid simplification, palatal posteriorization and frontalization, plosive and fricative deafening, in addition to simplifying the consonant cluster and simplifying the final consonant, which were the most frequent in both groups. Conclusion Although no association was found between phonological disorders and SGA children, we have noted a greater use of productive phonological processes in this group.

6.
Rev. bras. estud. popul ; 39: 1-18, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1407552

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste trabalho é analisar a relação da vulnerabilidade ao nascer, representada pela variável baixo peso ao nascer (BPN), com variáveis selecionadas, tais como PIB real per capita e cobertura do Programa Bolsa Família, além de indicadores municipais acerca de características maternas que envolvem idade, número de consultas pré-natais, raça, estado civil e anos de estudo. Estes indicadores foram obtidos a partir de microdados de todos os recém-nascidos provenientes de cada município do território brasileiro, registrados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Os resultados sugerem que as principais causas do BPN para a amostra considerada são o fato de o município possuir um menor PIB real per capita, a maior cobertura do Programa Bolsa Família, a maior proporção de mães com menos de 19 anos e mais de 39 anos e a maior proporção de mães que realizaram até três consultas pré-natais. Conclui-se que políticas públicas que contribuam para o aumento da renda das famílias, estimulem o acompanhamento pré-natal e levem a prevenir a gravidez na adolescência podem contribuir para a redução da ocorrência de peso baixo ao nascer.


Abstract The objective of this paper is to analyze the relationship between vulnerability at birth, represented by the variable low birth weight, and selected variables, such as real GDP per capita and an indicator of the Bolsa Família Program coverage, in addition to municipal indicators about maternal characteristics that involve age, number of prenatal checkups, race, marital status and years of education. These indicators were obtained from microdata of all newborns from each municipality in the Brazilian territory registered in the Information System on Live Births (SINASC). The results found suggest that the main causes of LBW for the sample considered refer to the municipality having a lower real GDP per capita, higher Bolsa Família Program coverage, higher proportion of mothers under 19 and over 39 years old and greater proportion of mothers who had up to three prenatal checkups. It is concluded that public policies that help increase family income, encourage prenatal care and lead to preventing teenage pregnancy can contribute to reducing the incidence of low birth weight.


Resumen El objetivo de este trabajo es analizar la relación entre la vulnerabilidad al nacer, representada por la variable bajo peso al nacer, con variables seleccionadas, tales como producto interno bruto (PIB) real per cápita y un indicador de cobertura del programa Bolsa Familia, además de indicadores municipales acerca de características maternas que implican edad, número de consultas prenatales, etnia-raza, estado civil y años de estudio. Estos indicadores fueron obtenidos a partir de microdatos de todos los recién nacidos provenientes de cada municipio del territorio brasileño registrados en el Sistema de Informaciones sobre Nacidos Vivos (SINASC). Los resultados sugieren que las principales causas del bajo peso al nacer para la muestra considerada implican que el municipio posee un menor PIB real per cápita, mayor cobertura del programa Bolsa Familia, mayor proporción de madres menores de 19 años y mayores de 39 años y mayor proporción de madres que hicieron hasta tres consultas prenatales. Se concluye que políticas públicas que contribuyan al aumento de la renta de las familias, estimulen el acompañamiento prenatal y prevengan el embarazo en la adolescencia pueden contribuir con la reducción de la incidencia de peso bajo al nacer.


Subject(s)
Humans , Prenatal Care , Infant, Low Birth Weight , Health Services Accessibility , Public Policy , Pregnant Women , Adolescent Mothers , Income
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(supl.3): 5383-5392, Oct. 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1345733

ABSTRACT

Resumo Evidências recentes apontam para a influência de processos inflamatórios periodontais na ocorrência de baixo peso ao nascer. Embora muitos estudos empregaram métodos robustos de investigação, ainda não existe consenso sobre o tópico. Analisar sistematicamente a relação entre a periodontite materna e o baixo peso ao nascer. A busca por estudos foi realizada até abril de 2019. Os delineamentos de estudos incluídos foram coorte e caso-controle que estimaram a associação entre a periodontite e o baixo peso ao nascer, sem limite quanto ao idioma ou data da publicação. Análise de heterogeneidade dos estudos, análises de subgrupo e metanálises com modelo de efeitos randômicos foram realizadas. Foram estimadas as medidas de associação sumária por meio da Odds Ratio bruta e ajustada, com respectivos intervalos de confiança a 95%. A inspeção visual de gráficos foi empregada para avaliar viés de publicação. Um total de 21 artigos foram identificados e todos foram selecionados para a metanálise. O modelo final aponta que a periodontite em gestantes se associou ao baixo peso ao nascer (ORbruta=2,13; IC95%=1,60-2,83; I2=80,0% e ORajustada=2,64; IC95%=2,04-3,42; I2=17,4%). Gestantes com periodontite podem ter mais que o dobro de probabilidade de terem filhos com baixo peso ao nascer.


Abstract Recent evidence points to the influence of periodontal inflammatory processes on the occurrence of low birth weight. Although many studies employed robust investigation methods, there is still no general agreement on the relationship between maternal periodontitis and low birth weight. The search for studies was conducted until April 2019. The studies included cohort and case-control studies that estimated the association between periodontitis and low birth weight, with no restriction on language or date of publication. Analysis of the heterogeneity of studies, subgroup analyses and meta-analyses with a random effects model were performed. Summary association measurements were estimated using the crude and adjusted Odds Ratio, with respective 95% confidence intervals. Visual inspection of graphs was used to assess publication bias. A total of 21 articles were identified, all of which were selected for the meta-analysis. The final model indicates that periodontitis in pregnant women was associated with low birth weight (ORgross=2.13; CI95%=1.60-2.83; I2=80.0% and ORadjusted=2.64; CI95%=2.04-3.42; I2=17.4%). Pregnant women with periodontitis may be more than twice as likely to have low birth weight babies.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Periodontitis/epidemiology , Infant, Low Birth Weight , Case-Control Studies , Cohort Studies , Pregnant Women
8.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 20(2): 221-228, set 29, 2021. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1354388

ABSTRACT

Objetivo: comparar três critérios de definição da periodontite na associação da doença periodontal com o baixo peso ao nascer (BPN) em uma população de puérperas jovens de Salvador, BA. Metodologia: aplicaram-se três diferentes critérios de definição da periodontite a uma amostra de 202 mães de bebês com peso ≥ 2.500g (controles) e de 97 mães de bebês com BPN (casos) pertencentes a uma base de dados de um estudo caso-controle prévio. Para a análise da associação entre periodontite e BPN, construíram-se modelos para os três critérios. A regressão logística não-condicional foi realizada para estimar a Odds Ratio (OR) baseada em Intervalos de Confiança a 95%. Resultados: a idade média das mães foi de 26,29 anos. A maioria declarou-se negra/ parda (92.64%), não fumante (94,65%) e possuir renda de até um salário-mínimo (61,20%). A ocorrência da periodontite variou de 22,41% a 94,31%, segundo o critério usado. Estimando-se a OR ajustada, a periodontite definida pelo critério 1 [ORajust. = 0,94, IC (95%)= 0,56­1,56], critério 2 [ORajust=1,18, IC(95%)= 0,65-2,13] e critério 3 [ORajust= 0,87, IC(95%)=0,37-3,22] não esteve associada com o BPN. Conclusão: flexibilizar o critério de definição interferiu na magnitude das medidas de ocorrência, mas não influenciou a análise de associação entre a periodontite e o BPN.


Objective: to compare three criteria for periodontitis definition and its association with Low Birth Weight (LBW) in a population of young mothers, in the city of Salvador ­ BA. Methods: Three different definitions for periodontitis were applied to sample of 202 mothers of newborns (NB) weighing ≥2.500g (controls) and 97 mothers of NB with LBW (cases) belonging to database from a previous case-control study. For the analysis of the association between periodontitis and LBW, were created models for three criteria. An unconditional logistic regression was used to estimate the odds ratio (OR) with 95% confidence interval. Results: the average age of mothers was 26,29 years. Most respondents identified themselves as black or brown (92.64%), 94,65% nonsmokers (94,65%) and have income up to 1 minimum wage (61.20%). The occurrence of periodontitis varied between 22,41% to 94,31% according to the criteria. When estimating adjusted OR, the periodontitis defined by criterion 1 [ORajus=0,94, IC(95%)=0,56­1,56], criterion 2 [ORajus=1,18, IC(95%)= 0,65-2,13] and criterion 3 [ORajus=0,87, IC(95%)=0,37-3,22] did not demonstrate association with LBW. Conclusion: to flex periodontitis' criteria modified the magnitude of measures of occurrence but did not influence the association analysis between periodontitis and the BPN.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Adult , Periodontitis , Infant, Low Birth Weight , Young Adult , Poverty , Case-Control Studies , Retrospective Studies , Observational Study , Non-Smokers , Gender Identity
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(4): 256-263, Apr. 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1280039

ABSTRACT

Abstract Objective To investigate the association between prenatal care (PNC) adequacy indexes and the low birth weigth (LBW) outcome. Methods A total of 368,093 live term singleton births in the state of Rio de Janeiro (Brazil) from 2015 to 2016 were investigated using data from the Brazilian Live Birth Information System (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, SINASC, in Portuguese). Seven PNC adequacy indexes were evaluated: four developed by Brazilian authors (Ciari Jr. et al., Coutinho et al., Takeda, and an index developed and used by the Brazilian Ministry of Health - MS) and three by authors from other countries (Kessner et al., the Adequacy of Prenatal Care Utilization index - APNCU, and the Graduated Prenatal Care Utilization Index - GINDEX). Adjusted odds ratios were estimated for the PNC adequacy indexes by means of multivariate logistic regression models using maternal, gestational and newborn characteristics as covariates. Results When the PNC is classified as "inadequate", the adjusted odds ratios to the LBWoutcome increase between 42% and 132%, depending on which adequacy index is evaluated. Younger (15 to 17 years old) and older (35 to 45 years old) mothers, those not married, of black or brown ethnicity, with low schooling (who did not finish Elementary School), primiparous, with preterm births, as well as female newborns had increasing odds for LBW. The models presented areas under the receiver operating characteristic (ROC) curve between 80.4% and 81.0%, and sensitivity and specificity that varied, respectively, between 57.7% and 58.6% and 94.3% and 94.5%. Conclusion Considering all PNC adequacy indexes evaluated, the APNCU had the best discriminatory power and the best ability to predict the LBW outcome.


Resumo Objetivo Investigar a associação entre diferentes índices de adequação do cuidado pré-natal (PN) e o desfecho de nascimentos com baixo peso (BP). Métodos Foram investigados 368.093 nascimentos ocorridos no estado do Rio de Janeiro entre 2015 e 2016, utilizando-se as informações do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Sete índices de adequação do cuidado PN foram avaliados: quatro propostos por autores nacionais (Ciari Jr et al., Coutinho et al., Takeda, e um índice atualmente em uso pelo Ministério da Saúde - MS), e três, por autores internacionais (Kessner et al., Adequacy of Prenatal Care Utilization index - APNCU, e Graduated Prenatal Care Utilization Index - GINDEX). As razões de chance ajustadas para BP foram estimadas considerando os índices de adequação do cuidado PN por meio de modelos de regressão logística, utilizando características maternas, da gravidez e do recém-nascido como variáveis de controle. Resultados As chances ajustadas para ocorrência de BP ao nascer aumentam de 42% a 132%, a depender do índice empregado, quando o cuidado PN é considerado inadequado. Mães entre 15 e 17 anos e entre 35 e 45 anos, sem companheiro, de cor parda ou preta, com ensino fundamental incompleto, e primíparas, com gestações pré-termo, além de bebês do sexo feminino são fatores de risco para os nascimentos com BP. Conclusão Entre os índices avaliados, o APNCU foi o que apresentou melhor poder discriminatório e capacidade de prever o desfecho de BP ao nascer.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adolescent , Adult , Young Adult , Prenatal Care/standards , Infant, Low Birth Weight , Parity , Brazil , Single Parent , Regression Analysis , Maternal Age , Marital Status , Educational Status , Race Factors , Middle Aged
10.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 29: e3480, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-1341516

ABSTRACT

Objective: to investigate associations between depressive symptoms during pregnancy, low birth weight, and prematurity among women with low-risk pregnancies assisted in public Primary Health Care services. Method: prospective cohort with 193 pregnant women, using the Edinburgh Postnatal Depression Scale, telephone interviews, and medical records available in the health services. Associations of interest were obtained using the Cox regression model. Results: the participants were aged 24.9 years old (median) and had 11 years of schooling (median); 82.4% lived with their partners, and gestational age at the birth was 39 weeks (median). Twenty-five percent of the participants scored ≥13 on the Edinburgh scale. Depressive symptoms did not appear associated with low birth weight (RR=2.06; CI95%=0.56-7.61) or prematurity (RR=0.86; CI95%=0.24-3.09) in the adjusted analysis. However, premature labor increased the risk of low birth weight (RR=4.81; CI95%=1.01-23.0) and prematurity (RR=7.70; CI95%=2.50-23.7). Additionally, each week added to gestational age decreased the risk of low birth weight (RR=0.76; CI95%=0.61-0.95). Conclusion: the presence of depressive symptoms among women with low-risk pregnancies was not associated with low birth weight or prematurity.


Objetivo: investigar a associação entre sintomas depressivos na gestação, baixo peso ao nascer e prematuridade entre gestantes de baixo risco obstétrico, atendidas em serviços públicos de Atenção Primária à Saúde. Método: coorte prospectiva com 193 gestantes, mediante aplicação da Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo, entrevista telefônica e consulta aos prontuários dos serviços de saúde. As associações de interesse foram obtidas por regressão múltipla de Cox. Resultados: as participantes tinham idade mediana de 24,9 anos e escolaridade mediana de 11 anos; 82,4% viviam com companheiro e a idade gestacional mediana no parto foi 39 semanas. Auferiram escore ≥13 na Escala de Edimburgo 25,4% delas. Na análise ajustada, sintomas depressivos não se associaram ao baixo peso ao nascer (RR=2,06; IC95%=0,56-7,61) e à prematuridade (RR=0,86; IC95%=0,24-3,09). Secundariamente, identificouse que trabalho de parto prematuro aumentou o risco de baixo peso ao nascer (RR=4,81; IC95%=1,01-23,0) e de prematuridade (RR=7,70; IC95%=2,50-23,7). Além disso, cada semana a mais na idade gestacional diminuiu o risco de baixo peso ao nascer (RR=0,76; IC95%=0,61-0,95). Conclusão: a presença de sintomas depressivos entre gestantes de baixo risco obstétrico não se associou ao risco de baixo peso ao nascer e prematuridade.


Objetivo: investigar la asociación entre síntomas depresivos en la gestación con bajo peso al nacer y prematuridad entre embarazadas, de bajo riesgo obstétrico, atendidas en servicios públicos de Atención Primaria a la Salud. Método: cohorte prospectiva en 193 embarazadas, utilizando la Escala de Depresión Posparto de Edimburgo, por medio de entrevista telefónica y consulta en las fichas médicas de los servicios de salud. Las asociaciones de interés fueron obtenidas con la regresión múltiple de Cox. Resultados: las participantes tuvieron edad mediana de 24,9 años y escolaridad mediana de 11 años; 82,4% vivían con compañero y la edad gestacional mediana en el parto fue 39 semanas. 25,4% de las mujeres obtuvieron un puntaje ≥13, en la Escala de Edimburgo. En el análisis ajustado, los síntomas depresivos no se asociaron al bajo peso al nacer (RR=2,06; IC95%=0,56-7,61) y a la prematuridad (RR=0,86; IC95%=0,24-3,09). Secundariamente, se identificó que el trabajo de parto prematuro aumentó el riesgo de bajo peso al nacer (RR=4,81; IC95%=1,01-23,0) y de prematuridad (RR=7,70; IC95%=2,50-23,7). Además de eso, se encontró que cada semana a más en la edad gestacional disminuye el riesgo de bajo peso al nacer (RR=0,76; IC95%=0,61-0,95). Conclusión: la presencia de síntomas depresivos entre embarazadas de bajo riesgo obstétrico no se asoció al riesgo de bajo peso al nacer y a la prematuridad.


Subject(s)
Humans , Pregnancy , Infant, Newborn , Adult , Primary Health Care , Birth Weight , Infant, Premature , Gestational Age , Depression, Postpartum , Depression/etiology , Depression/epidemiology , Obstetric Labor, Premature
11.
Saúde Redes ; 6(1): 163-173, 20200701.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1116558

ABSTRACT

Objetivos: Estimar a associação entre o baixo peso ao nascer (BPN) e os fatores socioeconômicos, demográficos e assistência pré-natal de puérperas atendidas em uma maternidade de referência de Macaé. Métodos: Realizou-se um estudo seccional, descritivo, de bases primária e secundária na maternidade de um hospital público do município, entre agosto e dezembro de 2014. Realizou-se uma análise múltipla de correspondências para descrição e elaboração de perfil multivariado entre as variáveis socioeconômicas, demográficas e assistência pré-natal com o BPN. Resultados: Foram entrevistadas 105 puérperas, com idade média de 25,5 anos e observou-se 8,6% de BPN. O perfil multivariado sinalizou que recém-nascidos com BPN tendem a ser aqueles cuja mãe apresentou baixo peso pré-gestacional, renda inferior a um salário mínimo, realizou menos de 6 consultas de pré-natal e idade gestacional a termo. Conclusão: O BPN foi associado ao baixo peso pré-gestacional materno, baixa renda familiar (inferior a 1 salário mínimo) e o número de consultas pré-natal (<6).


Objectives: To estimate the association between low birth weight (LBW) and socioeconomic, demographic factors and prenatal care of postpartum women attended in a reference maternity in Macaé. Methods: A descriptive, sectional study of primary and secondary bases in the maternity hospital of a public hospital in the municipality was carried out between August and December 2014. A multiple correspondence analysis was performed to describe and elaborate a multivariate profile among socioeconomic variables, and prenatal care with LBW. Results: 105 postpartum women were interviewed, with an average age of 25.5 years. LBW was 8.6%. In the first group, it was detected that newborns with LBW tend to be those whose mothers had low pre- gestational weight, income less than a minimum wage, performed less than 6 prenatal consultations and full term gestational age. Conclusion: The LBW was associated with low maternal pre - gestational weight, low family income (less than 1 minimum wage) and the number of prenatal consultations (<6).

12.
Mudanças ; 28(1): 63-73, jan.-jun. 2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1250397

ABSTRACT

O presente trabalho apresenta uma revisão integrativa da produção científica nacional e internacional, dos últimos cinco anos, sobre estudos existentes na literatura que abordem a correlação entre a maternidade na adolescência ao nascimento de um bebê prematuro e de baixo peso. Foram acessadas publicações indexadas nas bases de dados Lilacs, Pubmed Central, SciELO (Web of Science), e Scopus (Elsevier), através dos descritores: adolescent, mother, baby ou infant newborn,preterm e low birth weight em artigos de língua inglesa e portuguesa. Entre 206 publicações encontradas, 11 trabalhos foram selecionados de acordo com os critérios de inclusão e por avaliação entre juízes, os quais permitiram compreender temáticas especificas da maternidade adolescente frente ao parto prematuro e de baixo peso ao nascimento. Algumas temáticas foram destacadas como: aspectos emocionais das mães, questões psicossociais, associação entre IMC (índice de massa corporal - peso) materno (pré e peri gestacional) as taxas relativas do nascimento prematuro e ou baixo peso do bebê e o risco da maternidade adolescente e suas comorbidades. Conclui-se que programas de acompanhamento para prevenção da gravidez adolescente, educação em saúde são essenciais para minimizar as taxas de nascimentos prematuros e com baixo peso, assim como a assistência pré-natal direcionada a problemática relativa a condição de saúde do adolescente.


The present work presents an integrative review of the national and international scientific production, of the last five years, on existing studies in the literature that address the correlation between motherhood in adolescence and the birth of a premature and low weight baby. Publications indexed in the Lilacs, Pubmed Central, SciELO (Web of Science), and Scopus (Elsevier) databases were accessed through the descriptors: adolescent, mother, baby or infant newborn, preterm and low birth weight, in English and Portuguese languages. Among 206 publications found, 11 papers were selected according to the inclusion criteria and by evaluation among judges, which allowed to understand specific themes of adolescent motherhood in the face of premature birth and low birth weight. Some themes were highlighted as: emotional aspects of mothers, psychosocial issues, association between maternal BMI (body mass index - weight) (pre and peri gestational), relative rates of premature birth and or low weight of the baby and the risk of motherhood adolescent and his comorbidities. It is concluded that follow-up programs for the prevention of adolescent pregnancy, health education are essential to minimize the rates of premature births and low birth weight, as well as prenatal care directed to problems related to the adolescent's health condition.

13.
Rev. bras. oftalmol ; 79(2): 99-102, Mar.-Apr. 2020. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1137950

ABSTRACT

Abstract Purpose: To evaluate the structural ocular sequelae of retinopathy of prematurity in children at risk for the disease in Manaus, Amazonas, Brazil. Methods: A prospective, cohort-type, observational study was conducted. Fifty-seven children at risk for this retinopathy, who were born in the public health system facilities, were referred for ophthalmic evaluation at a secondary eye hospital. Inclusion criteria were gestational age ≤ 32 weeks and/or birth weight ≤ 1500 g. Results: Eighteen (31.6%) children were diagnosed with any stage of retinopathy of prematurity during the study period, and four (7.0%) of them needed treatment. Structural ocular sequelae were identified in 3 of 56 children (5.3%), consisting of peripheral retinal detachment with macular dragging in 3 eyes of 3 children and macular involving retinal detachment in 2 eyes of 2 children. Associations between occurrence of retinopathy of prematurity and birth weight, gestational age at birth and days in oxygen were observed (p<0.05). Indication of treatment was associated with birth weight (p<0.05). Conclusion: Retinopathy of prematurity stands out as an important cause of avoidable blindness in Amazonas, affected 31.6 % of children at risk in the present paper, which in this same context, led to ocular strucutral sequelae in about 5.3% of these infants, either peripheral or macular involving retinal detachment. A local program for screening and treatment of the population at risk is necessary in order to avoid blindness from this disease, providing care to the public health system users that contemplates equality and universality of access.


Resumo Objetivo: Avaliar as sequelas oculares estruturais da retinopatia da prematuridade em crianças com risco para a doença em Manaus, Amazonas, Brasil. Métodos: Foi conduzido um estudo observacional prospectivo, do tipo coorte. Cinquenta e sete crianças que nasceram em um hospital público, com risco desta retinopatia, foram referênciadas para avaliação oftamológica em um hospital de olhos secundário. Critérios de inclusão foram idade gestacional ≤ 32 semanas e/ou peso ao nascer ≤ 1500 g. Resultados: Dezoito (31.6%) crianças foram diagnosticadas com retinopatia da prematuridade em qualquer estágio durante o período de estudo, quatro (7.0%) delas precisaram de tratamento. Sequelas oculares estruturais foram identificadas em 3 de 56 (5.3%) crianças, consistindo de descolamento de retina periférico com tração macular em 3 olhos de 3 crianças e descolamento de retina envolvendo a mácula em 2 olhos de 2 crianças. Associações entre a ocorrência de retinopatia da prematuridade e peso, idade gestacional e dias em oxigênio foram observadas (p<0.05). Indicação de tratamento foi associada com peso ao nascer (p<0.05). Conclusão: A retinopatia da prematuridade constitui uma importante causa de cegueira prevenível no Amazonas, acometeu 31.6% das crianças em risco no presente estudo, que neste mesmo contexto, levou a seqüelas estruturais oculares em cerca de 5.3% destas, tanto descolamento de retina periférico quanto envolvendo a mácula. Um programa local de triagem e tratamento da população de risco é necessário a fim de evitar a cegueira por esta comorbidade em Manaus, proporcionando cuidados aos usuários do sistema público de saúde que contemplem a igualdade e universalidade de acesso.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Retinopathy of Prematurity/complications , Infant, Premature , Blindness , Brazil , Prospective Studies , Cohort Studies , Observational Study
14.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(1): 129-135, Jan.-Mar. 2020. tab
Article in English | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136410

ABSTRACT

Abstract Objectives: to analyze sociodemographic and obstetric factors that may influence the occurrence of low birth weight in the context of early pregnancy. Methods: the sample consisted of 232 pregnant teenagers, aged 10-19 years old, were assisted at a public maternity hospital in Aracaju-SE during the period of August 2012 to July 2016. The data collection was conducted through a structured questionnaire. Results: low birth weight was observed in 41.38% of the newborns and there was a statistical association between the educational level and the marital status with the occurrence of low birth weight in newborns among teenage mothers, with p=0.0286 and p=0.0247, respectively. Conclusions: the socioeconomic factors may contribute to the occurrence of low birth weight in newborns of teenage mothers and teenage pregnancy at this age represents a serious public health problem.


Resumo Objetivos: analisar os fatores sociodemográficos e obstétricos que podem influenciar na ocorrência do baixo peso ao nascer no contexto da gravidez precoce. Métodos: amostra constou de 232 adolescentes grávidas, na faixa etária de 10 a 19 anos, atendidas em uma maternidade pública de Aracaju-SE, Brasil, durante o período de agosto de 2012 a julho de 2016. A coleta de dados foi realizada através de um questionário estruturado. Resultados: observou-se baixo peso em 41,38% dos recém-nascidos e que o nível de escolaridade e o tipo de vínculo com o parceiro tiveram relevância estatística para a ocorrência do baixo peso em recém-nascidos de mães adolescentes, com p=0,0286 e p=0,0247, respectivamente. Conclusões: os fatores socioeconômicos podem contribuir para a ocorrência de baixo peso em recém-nascidos de mães adolescentese que a gravidez nesta faixa etária constitui grave problema de saúde pública de natureza multifatorial.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Child , Adolescent , Adult , Pregnancy in Adolescence/statistics & numerical data , Pregnancy, Unwanted , Brazil/epidemiology , Infant, Low Birth Weight , Risk Factors , Pregnancy, Unplanned , Socioeconomic Factors , Causality , Psychosocial Impact
15.
Arq. bras. oftalmol ; 82(6): 476-480, Nov.-Dec. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1038695

ABSTRACT

ABSTRACT Purposes: To evaluate the sensitivity, specificity, and cutoff points for the ROPScore, which is based on cumulative risk factors for the prediction of retinopathy of prematurity (ROP), in a population of very low birth weight (BW) preterm infants in southern Brazil. Methods: The medical records of all preterm infants with a very low birth weight ≤1,500 g and/or gestational age ≤32 weeks screened for retinopathy of prematurity in two Brazilian institutions between August 2009 and December 2015 were retrospectively reviewed. ROPScores were calculated using birth weight and gestational age, the use of oxygen therapy with mechanical ventilation, and weight gain proportional to birth weight, as measured at postpartum week six and the need for blood transfusions. Results: The study cohort included 322 infants with a mean birth weight of 1181.8 ± 292.5 g and mean gestational age of 29.5 ± 2.3 weeks. The incidences of any stage of retinopathy of prematurity and severe retinopathy of prematurity were 68.3% and 17%, respectively. ROPScore values ranged from 8.7 to 19.9. The best cutoff point for sensitivity and specificity was 11 for any stage of retinopathy of prematurity and 14.5 for severe retinopathy of prematurity. For any stage of retinopathy of prematurity, the sensitivity and specificity of the ROPScores were 98.6% (95% confidence interval = 97.9%-99.3%) and 35.3% (95% confidence interval= 32.3%-38.3%), with a positive predictive value of 76.6% (95% confidence interval= 74.0%-79.2%) and a negative predictive value of 92.3% (95% confidence interval= 90.6%-94.0%). For severe retinopathy of prematurity, the sensitivity was 100% and specificity was 57.3% (95% confidence interval= 54.2%-60.4%), with positive predictive value of 22% (95% confidence interval= 19.4%-24.6%) and negative predictive value of 100%. The cutoff points correctly identified all infants that developed severe retinopathy of prematurity in this cohort. Conclusions: The ROPScore was useful to identify preterm babies at risk for retinopathy of prematurity. In this population, the ROPScore detected all patients at risk for any stage retinopathy of prematurity and severe retinopathy of prematurity. The ROPScore values in this study were similar to those previously described, thereby successfully validating the ROPScore for early detection of retinopathy of prematurity in very low birth weight preterm infants.


RESUMO Objetivos: Avaliar a sensibilidade, especificidade e os valores de pontos de corte do ROPScore, um escore baseado em fatores de risco cumulativos capaz de prever a ocorrência da retinopatia da prematuridade em prematuros de baixo peso no sul do Brasil. Métodos: Estudo retrospectivo por meio de análise de prontuários de todos os prematuros com peso ao nascer ≤1500g e/ou idade gestacional ≤32 semanas selecionados para retinopatia da prematuridade em duas instituições brasileiras entre agosto de 2009 e dezembro de 2015. Resultados: O estudo incluiu 322 pacientes. A média do peso ao nascer foi de 1181,8 ± 292,5 gr e a idade gestacional média foi de 29,5 ± 2,3 semanas. A incidência de retinopatia da prematuridade em qualquer estágio e retinopatia da prematuridade grave foi de 68,3% e 17%, respectivamente. Os valores do ROPScore variaram de 8,7 a 19,9. O melhor ponto de corte para sensibilidade e especificidade foi estabelecido em 11 para retinopatia da prematuridade em qualquer estágio e 14,5 para retinopatia da prematuridade grave. Para retinopatia da prematuridade em qualquer estadiamento, o ROPScore apresentou sensibilidade de 98,6% (95%IC 97,9-99,3) e especificidade de 35,3% (95%IC 32,3-38,3), valor preditivo positivo (VPP) de 76,6% (95%IC 74,0-79,2) e valor preditivo negativo de 92,3% (IC95% 90,6-94,0). Para retinopatia da prematuridade grave, foi registrada sensibilidade de 100%, especificidade de 57,3% (95%IC 54,2-60,4), valor preditivo positivo de 22% (95%IC 19,4-24,6) e valor preditivo negativo de 100%. Os pontos de corte identificaram corretamente todos os pacientes que desenvolveram qualquer estágio ou retinopatia da prematuridade grave no estudo. Conclusão: O ROPScore foi importante para detectar pacientes prematuros com risco de retinopatia da prematuridade. Nesta população, o ROPScore detectou todos os pacientes em risco para qualquer retinopatia da prematuridade em estágio e retinopatia da prematuridade grave. Este estudo mostrou valores semelhantes aos descritos anteriormente, validando com sucesso a ROPScore para detecção precoce de retinopatia da prematuridade em prematuros de muito baixo peso.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Retinopathy of Prematurity/diagnosis , Infant, Very Low Birth Weight , Time Factors , Severity of Illness Index , Brazil , Genetic Testing , Medical Records , Retrospective Studies , Risk Factors , Gestational Age , Risk Assessment , Postpartum Period
16.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(5): 333-347, May 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1013618

ABSTRACT

Abstract Objective To investigate the relationship between maternal exposure to alcohol and low birthweight (LBW). Methods The literature search was performed in January 2017 using the following electronic databases: Medline, Embase, LILACS, SciELO, Web of Science, Scopus, CINHAL, Proquest, and PsychInfo. The search strategy used the following terms: alcohol drinking, binge drinking, alcohol-related disorders, alcoholism, alcohol addiction/ use/abuse/consumption, light/moderate/social/low drinking, low birthweight, case-control studies, retrospective studies, and cohort studies. No restrictions regarding language or publication date were considered. The literature search yielded 2,383 articles, and after screening and eligibility assessment, 39 articles were included in the systematic review, and 38 studies were included in the meta-analysis. Results Maternal alcohol consumption was associated with LBWamong retrospective cohort studies (relative risk [RR] = 1.37; 95%CI [confidence interval]:1.10-1.77; I2 = 98.4%; p < 0.01). Prospective cohort studies (RR = 1.11; 95%CI: 0.98-1.25; I2 = 81.5%; p < 0.01), and case-control studies (odds ration [OR] = 1.16; 95%CI: 0.68-1.97; I2 = 61.2%; p = 0.05) showed no association between alcohol and LBW.No publication bias was identified, and the meta-regression showed that the sample size influenced the high heterogeneity among retrospective cohort studies. The subgroup analysis showed differences in association between groups when compared by sample size, type of adjustment, or crude measures and publication year. Conclusions We have not found an association between alcohol consumption during gestation and LBW in the analysis in all of the subgroups. In addition, we have found a high heterogeneity between the primary studies, which is related to methodological differences in the conduction of these studies.


Resumo Objetivo Investigar a associação entre a exposição maternal ao álcool e o baixo peso ao nascer. Método A busca na literatura ocorreu em janeiro de 2017 nas seguintes bases de dados eletrônicas: Medline, Embase, LILACS, SciELO, Web of Science, Scopus, CINHAL, Proquest, e PsychInfo. A estratégia de busca utilizou os seguintes termos: alcohol drinking, binge drinking, alcohol-related disorders, alcoholism, alcohol addiction/use/ abuse/consumption, light/moderate/social/low drinking, low birthweight, case-control studies, retrospective studies, e cohort studies. Não houve restrição de idioma e ano de publicação. A busca na literatura identificou 2.383 artigos, e depois de analisados conforme os critério de elegibilidade, foram incluídos na revisão sistemática 39 estudos, e 38 estudos foram incluídos na metanálise. Resultados A amostra foi composta por 497.023 gestantes. O consumo materno de álcool foi associado ao baixo peso ao nascer entre os estudos de coorte retrospectiva (risco relativo [RR] = 1,37; IC [intervalo de confiança] 95%: 1,10-1,77; I2 = 98,4%; p < 0,01). Os estudos de coorte prospectiva (RR = 1,11; IC95%: 0,98-1,25; I2 = 81,5%; p < 0,01) e caso-controle (razão de chances [OR, na sigla em inglês] = 1,16; IC95%: 0,68-1,97; I2 = 61,2%; p = 0,05) não apresentaram associação entre o consumo e o desfecho. Não foi identificado viés de publicação, e a metarregressão mostrou que o tamanho da amostra influenciou a heterogeneidade entre os estudos de coorte prospectiva. Na análise por subgrupo, houve diferenças entre os grupos por tamanho de amostra, por tipo de ajuste e por ano de publicação. Conclusão Não encontramos associação entre o consumo e o baixo peso ao nascer em todas as análises por subgrupo. Além disso, encontramos alta heterogeneidade entre os estudos primários, e isto se deve possivelmente às diferenças metodológicas na condução destes estudos.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Alcohol Drinking/adverse effects , Infant, Low Birth Weight , Maternal Exposure/adverse effects , Prenatal Care , Birth Weight
17.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(1): 7-23, Jan.-Mar. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1013120

ABSTRACT

Abstract Objectives: we aimed to identify etiological factors for low birth weight (LBW), prematurity and intrauterine growth restriction (IUGR) in the Indigenous Population. Methods: for this systematic review, publications were searched in Medline/PubMed, Scopus, Web of Science, and Lilacs until April 2018. The description in this review was based on the PRISMA guideline (Study protocol CRD42016051145, registered in the Centre for Reviews and Dissemination at University of York). We included original studies that reported any risk factor for one of the outcomes in the Indigenous Population. Two of the authors searched independently for papers and the disagreements were solved by a third reviewer Results: twenty-four studies were identified, most of them were from the USA, Canada and Australia. The factors associated were similar to the ones observed in the non-indigenous including unfavorable obstetric conditions, maternal malnutrition, smoking, and maternal age at the extremes of childbearing age, besides environmental factors, geographic location, and access to health care in indigenous communities. Conclusions: etiologic factors for LBW in Indigenous Population have been receiving little attention, especially in Latin America. The three outcomes showed common causes related to poverty and limited access to healthcare. New studies should ensure explicit criteria for ethnicity, quality on the information about gestational age, and the investigation on contextual and culture-specific variables.


Resumo Objetivos: identificar fatores etiológicos para o baixo peso ao nascer (BPN), prematuridade e crescimento intrauterino restrito (CIUR) em povos indígenas. Métodos: revisão sistemática, com pesquisa nas bases Medline/PubMed, Scopus, Web of Science e Lilacs de publicações até abril de 2018. A descrição dessa revisão baseou-se na diretriz PRISMA (Protocolo de estudo CRD42016051145, registrado no Center for Reviews and Dissemination, da Universidade de York). Incluímos estudos originais que relatavam fatores de risco para algum dos três desfechos em Populações Indígenas. Dois autores fizeram buscas independentes e as discordâncias foram solucionadas por um terceiro revisor. Resultados: vinte e quatro estudos foram identificados, a maioria deles nos EUA, Canadá e Austrália. Os fatores associados foram semelhantes aos observados nos não indígenas, incluindo condições obstétricas desfavoráveis, desnutrição materna, tabagismo e idade materna nos extremos da idade fértil, além de fatores ambientais, localização geográfica e acesso aos serviços de saúde nas comunidades indígenas. Conclusões: os fatores etiológicos para BPN em povos indígenas receberam pouca atenção, especialmente na América Latina. Os três desfechos apresentaram causas comuns relacionadas à pobreza e acesso limitado aos serviços de saúde. Novos estudos devem garantir critérios explícitos para a classificação da etnia, qualidade da informação sobre a idade gestacional e a investigação de variáveis contextuais e culturais dos grupos estudados.


Subject(s)
Humans , Infant, Low Birth Weight , Health of Indigenous Peoples , Fetal Growth Retardation , Poverty , Infant, Premature , Health Status Disparities , Health Services Accessibility
18.
Rev. baiana saúde pública ; 43(3): 581-598, 20190303.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1252640

ABSTRACT

Este trabalho tem como objetivos avaliar a prevalência de anemia durante a gestação e sua influência em relação ao peso da criança ao nascer no município de Santo Antônio de Jesus, Bahia. Trata-se de um estudo de coorte prospectivo, realizado com gestantes cadastradas no pré-natal em 16 Unidades Básica de Saúde, de janeiro a dezembro de 2012, no município de Santo Antônio de Jesus. A amostra foi composta por 315 gestantes clinicamente saudáveis. A coleta de dados ocorreu de janeiro a junho de 2012 e utilizou questionário estruturado previamente testado como instrumento. A segunda etapa aconteceu de julho a dezembro de 2012 e compreendeu a coleta dos dados referentes ao desfecho gestacional (peso ao nascer). A digitação foi feita no programa EpiInfo 6.04 b e analisados no Stata, versão 12. A prevalência de anemia materna foi de 16,8%, com valor médio de hemoglobina de 10,1 ± 0,78g /dL. A incidência de baixo peso ao nascer foi de 4,7%, com média de 2131 g, 11 ± 526,74 g. Foi possível identificar associação positiva não significativa entre a anemia e o baixo peso ao nascer, expressa por risco relativo = 2,53 (IC95%: 0,60-10,69). A prevalência de anemia entre as gestantes avaliadas foi similiar à observada no Brasil, sendo considerada um problema de saúde moderado. Além disso, verificou-se relação positiva não significativa entre a anemia e o peso da criança ao nascer no município do estudo.


This study seeks to evaluate the prevalence of anemia during pregnancy and its influence on the weight of the child at birth in the municipality of Santo Antônio de Jesus, state of Bahia, Brazil. This is a prospective cohort study conducted with pregnant women registered for prenatal care in 16 Basic Health Units from January to December 2012, in the municipality of Santo Antônio de Jesus. The sample consisted of 315 clinically healthy pregnant women. Data was collected from January to June 2012 using a structured questionnaire previously tested as an instrument. The second stage occurred from July to December 2012 and included data collection regarding the gestational outcome (birth weight). Data were typed in the EpiInfo 6.04 b program and analyzed in STATA, version 12. The prevalence of maternal anemia was 16.8%, with a mean hemoglobin value of 10.1 ± 0.78 g/dL. The incidence of low birth weight (LBW) was 4.7% in the studied infants with a mean of 2131g, 11 ± 526.74 g. The study identified a non-significant positive association between anemia and low birth weight expressed by relative risk = 2.53 (95% CI: 0.60-10.69). The prevalence of anemia among pregnant women of the city was similar to that observed in Brazil and considered a moderate health problem. Moreover, a non-significant relationship was observed between anemia and the weight of the child at birth in the study municipality.


Este trabajo tuvo como objetivo evaluar la prevalencia de anemia durante la gestación y su influencia en relación al peso del niño al nacer en el municipio de Santo Antônio de Jesus, Bahía (Brasil). Este es un estudio prospectivo de cohorte realizado con mujeres embarazadas registradas para atención prenatal en 16 Unidades Básicas de Salud en el período de enero a diciembre de 2012, en el municipio de Santo Antônio de Jesus. La muestra fue compuesta por 315 mujeres gestantes clínicamente sanas. La recopilación de datos ocurrió de enero a junio de 2012 y utilizó un cuestionario estructurado previamente probado como instrumento. La segunda etapa ocurrió de julio a diciembre de 2012 y comprendió la recopilación de datos referentes al desenlace gestacional (peso al nacer). Para digitalizar los datos se utilizó el programa EpiInfo 6.04 b, y para analizarlos el Stata, versión 12. La prevalencia de anemia materna fue del 16,8%, con un valor promedio de hemoglobina de 10,1 ± 0,78 g/dl. La incidencia de bajo peso al nacer fue del 4,7% en los recién nacidos estudiados con promedio de 2131 g, 11 ± 526,74 g. Hubo una asociación positiva no significativa entre anemia y bajo peso al nacer, con riesgo relativo = 2,53 (IC 95%: 0,60-10,69). La prevalencia de anemia entre las gestantes evaluadas fue similar a la observada en Brasil por lo que se considera un problema de salud moderado, además se verificó una relación positiva no significativa entre la anemia y el peso del niño al nacer en el municipio del estudio.


Subject(s)
Humans , Pregnancy , Infant, Newborn , Prenatal Care , Birth Weight , Pregnant Women , Anemia
19.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(1): 41-47, Jan.-Feb. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-984647

ABSTRACT

Abstract Objective: To know the distribution of births of very low birth weight infants by day of the week, and whether this distribution affects the morbidity and mortality in this group of patients. Methods: This was a retrospective analysis of data collected prospectively in the Spanish SEN1500 network (2002-2011). Outborn infants, patients with major congenital anomalies, and those who died in the delivery room were excluded. Births were grouped into "weekdays" and "weekends." A multivariate logistic regression analysis was conducted to evaluate the independent effect of the birth moment on outcomes, and Cox regression for survival. Results: Out of a total of 27,205 very low birth weight infants born at and/or admitted to the participating centers, 22,961 (84.4%) met inclusion criteria. A reduction of 24% in the number of births was observed during the "weekends" compared with "weekdays". In the raw analysis, patients born on weekends exhibited higher morbidity and mortality (mortality rate: 14.2% vs. 16.5%, p < 0.001), but differences were no longer significant after adjusting for confounding factors. Conclusions: The present results suggest that current care practices reduce the proportion of births during the weekends and tend to cluster some high-risk births during this period, increasing crude morbidity and mortality. However, after adjusting for confounding factors, the differences disappear, suggesting that overall care coverage in these centers is appropriate.


Resumo Objetivo: Conhecer a distribuição dos partos de neonatos com muito baixo peso ao nascer durante a semana e se essa distribuição afeta a morbidez e a mortalidade nesse grupo de pacientes. Método: Esta é uma análise retrospectiva de dados coletados prospectivamente na rede espanhola SEN1500 (2002-2011). Foram excluídos neonatos nascidos em outro local, pacientes com grandes anomalias congênitas e pacientes falecidos na sala de parto. Os partos foram agrupados em "Dias úteis" e "Final de semana". Foi realizada uma análise de regressão logística multivariada para avaliar o efeito independente do parto sobre os resultados e uma regressão de Cox para avaliar a sobrevida. Resultados: Do total de 27.205 neonatos com muito baixo peso ao nascer nascidos e/ou internados nos centros participantes, 22.961 (84,4%) atenderam aos critérios de inclusão. Houve uma redução de 24% no número de partos no "Final de semana" em comparação com os "Dias úteis". Na análise bruta, os pacientes nascidos em finais de semana apresentaram maior morbidez e mortalidade (Taxa de mortalidade: 14,2% em comparação a 16,5%, p < 0,001), porém as diferenças não eram mais significativas após o ajuste aos fatores de confusão. Conclusões: Nossos resultados sugerem que as práticas atuais de atendimento reduzem a proporção de partos em finais de semana e tendem a agrupar alguns partos de alto risco nesse período, aumentando a morbidez e mortalidade brutas. Contudo, após o ajuste aos fatores de risco, as diferenças desaparecem, sugerindo que a cobertura de atendimento geral em nossos centros é adequada.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Time Factors , Infant Mortality , Morbidity , Infant, Very Low Birth Weight , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Retrospective Studies , Risk Factors
20.
Investig. enferm ; 21(2): 1-7, 2019. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS, BDENF, COLNAL | ID: biblio-1116598

ABSTRACT

Introducción: el Método Madre Canguro (MMC) es una alternativa de cuidado neonatal para el recién nacido pretérmino o de bajo peso al nacer. Se realiza ambulatoriamente basado en el contacto piel a piel entre cuidador y recién nacido, junto con la implementación de lactancia materna exclusiva, medidas esenciales para mejorar la calidad de vida de dicha población. Objetivo: determinar las características sociodemográficas y clínicas de la población perteneciente al Programa Familia Canguro en un hospital de alta complejidad de la Ciudad de Medellín (Colombia) durante el periodo 2015-2016. Método: estudio descriptivo, retrospectivo. Se incluyeron neonatos prematuros y de bajo peso al nacer pertenecientes al Programa Familia Canguro entre 2015 y 2016. Se excluyeron pacientes con enfermedades congénitas o cuyas madres no podían dar lactancia materna por fallecimiento o cualquier condición que las incapacitara para ello. Resultados: la edad materna promedio fue de 26 años, y el 47 % eran amas de casa; la enfermedad más común durante el embarazo fue la preeclampsia. La gran mayoría de los bebés canguro eran del sexo masculino (51,1 %), con un peso promedio al nacer de 2195; el 60 % de los niños tenía lactancia materna exclusiva al ingreso del programa, y un porcentaje menos amplio (34 %) complementaba la lactancia con leche de fórmula. Conclusiones: la población perteneciente al Programa Familia Canguro demostró tener características sociodemográficas similares a las reportadas en otras investigaciones; sin embargo, se presentaron estrategias de salud pública particulares para responder a las necesidades de esta población.


Introduction: The Mother Kangaroo Method (MKM) is a neonatal care alternative for low-weight newborn or preterm babies. It is an outpatient method based on the direct skin contact between the caregiver and the newborn baby. It includes nurturing the baby only by breastfeeding, and some essential measures to improve the baby quality of life. Objective: To determine the clinical and sociodemographic characteristics of the population included in the program Family Kangaroo at a high-complexity hospital in Medellín (Colombia) during 2015- 2016. Method: It is a retrospective descriptive study including both low-weight newborn and preterm babies treated in the program Family Kangaroo during 2015 and 2016. Patients with congenital diseases, dead mothers or mothers unable to breastfeed mothers were excluded. Results: The average mother age was 26 years and 47% of them were housewives. The most frequently found disease in the pregnancy was the preeclampsia. Most of the babies Kangaroo were males (51.1 %), with an average weight at birth of 2195 grams. Sixty percent of them were nurtured only by breastfeeding when they entered in the program and 34% received formula as a supplementary feeding. Conclusions: The population included in the program Family Kangaroo had sociodemographic characteristics similar to those reported in other researches. However they provided specific public health strategies in response to the needs in this population.


Introdução: O Método Mae Canguru (MMC) é uma alternativa aos cuidados neonatais ao recém- nascido prematuro ou de baixo peso ao nascer. É realizado em nível ambulatorial baseado no contato pele a pele entre cuidador e recém-nascido, juntamente com a implementação do aleitamento materno exclusivo, medidas essenciais para melhorar a qualidade de vida de essa população. Objetivo: Determinar as características sociodemográficas e clínicas da população pertencente ao Programa Família Canguru em um hospital de alta complexidade da cidade de Medellín (Colômbia) durante o período 2015- 2016. Método: Estudo descritivo, retrospectivo. Incluíram-se neonatos prematuros e de baixo peso ao nascer pertencentes ao Programa Família Canguru entre 2015 e 2016. Excluíram-se pacientes com doenças congénitas ou com mães que não podiam aleitar por morte ou qualquer condição que as incapacitasse para isso. Resultados: A idade materna média foi 26 anos e 47% foram donas de casa; a doença mais comum durante a gravidez foi pré-eclâmpsia. A grande maioria de crianças canguru foi do sexo masculino (51,1 %), com peso médio ao nascer de 2195; 60% das crianças teve aleitamento materno exclusivo na admissão ao programa, e uma percentagem menos amplo de 34% complementou a aleitação com leite em pó. Conclusões: A população pertencente ao Programa Família Canguru mostrou características sociodemográficas semelhantes às relatadas em outras pesquisas; no entanto, apresentaram-se estratégias de saúde pública particulares para responder às necessidades dessa população.


Subject(s)
Humans , Kangaroo-Mother Care Method , Birth Weight , Breast Feeding
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL