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Cad. Ibero Am. Direito Sanit. (Impr.) ; 5(1): 146-178, jan.-mar. 2016.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1312

ABSTRACT

Los avances en materia de reproducción humana asistida, junto a la relativización de las fronteras, suponen un reto continuo para la ciencia, la ética y el derecho. Un ejemplo de tal situación es la maternidad subrogada, cuya prohibición en algunos países no impide que recurran a ella ciudadanos afectados por tal prohibición en otros Estados cuya práctica está permitida. Tampoco impide que se pretenda el reconocimiento de efectos jurídicos sobre los bebes nacidos sobre aquellos acuerdos. Junto a cuestiones de salud, la protección de los derechos de mujeres y niños, se erigen en los argumentos de referencia que sustentan la nulidad de los acuerdos de gestación subrogada, siendo paradójico que esos mismos argumentos se conviertan en el cauce que va abriendo paso al reconocimiento de efectos jurídicos.


Advances in assisted human reproduction, by the relativization of borders, pose a continuing challenge to science, ethics and law. An example of such a situation is surrogacy, which ban in some countries does not preclude having recourse to citizens affected by such a ban in other States whose practice is permitted. It does not prevent the recognition of legal effects on babies born to those agreements were intended. Along with issues of health, protection of the rights of women and children are erected in reference arguments that support the nullity of surrogacy agreements, being paradoxical that the same arguments become the channel that is making its way to recognition of legal effects.


Os avanços na reprodução humana assistida, pela relativização das fronteiras, constituem um desafio contínuo até a ciência, ética e direito. Um exemplo de tal situação é sub-rogação, que proíbem, em alguns países não exclui recorrer aos cidadãos afectados por essa proibição, em outros Estados cuja prática é permitida. Não impede o reconhecimento de efeitos jurídicos sobre os bebês nascidos de tais acordos se destinavam. Juntamente com as questões de saúde, a protecção dos direitos das mulheres e crianças, são erguidas em argumentos de referência que suportam a nulidade dos acordos de sub-rogação, sendo paradoxal que os mesmos argumentos se tornar o canal que está a fazer o seu caminho para reconhecimento de efeitos jurídicos.

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