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Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; 53(4): 365-369, jul.-ago. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-460310

ABSTRACT

OBJETIVO: A incidência de carcinomas espinocelulares anais vem aumentando nos doentes HIV-positivos. O tratamento consiste de radio e/ou quimioterapia, eventualmente seguidos pela ressecção do tumor. O objetivo é avaliar o seguimento desses doentes para verificar as recidivas e a evolução do NIAA para câncer. Apresentação da casuística da Equipe Técnica de Proctologia do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, de São Paulo. MÉTODOS: Acompanhamos 45 doentes HIV-positivos portadores de carcinoma espinocelular anal e seu precursor no período de 1996 a 2006. Eram 30 neoplasias intra-epiteliais anais de alto grau (NIAA), tratadas com ressecção local e 15 carcinomas invasores do canal anal. Nove das 15 lesões invasivas foram submetidas ao esquema de Nigro isolado ou associado à ressecção local, amputação abdominoperineal ou colostomia para derivação. RESULTADOS: No seguimento ambulatorial das NIAA tivemos recidiva em 16,7 por cento e não observamos evolução para carcinoma, num período mínimo de três anos. Entre os nove tumores submetidos ao esquema de Nigro, com ou sem operação complementar, cinco estão livres de tumor. Nenhum tratamento foi feito em cinco doentes. Em três, devido às péssimas condições clínicas, e em dois, pois recusaram tratamento. Outro teve diagnóstico na vigência de oclusão intestinal sendo submetido à colostomia de derivação. CONCLUSÃO: Concluímos que a NIAA pode reincidir após excisão local em doentes HIV-positivos, mas não evolui para carcinoma invasor e que os doentes de câncer anal invasor podem ser tratados da mesma maneira que a população soronegativa para o HIV desde que as condições clínicas o permitam.


OBJECTIVE: Incidence of anal squamous cell carcinoma is increasing mainly among HIV-positive patients. Treatment consists of radiotherapy and chemotherapy, sometimes followed by tumor resection. The objective was to evaluate the follow-up of such patients to verify recurrences and evolution from HAIN to cancer. This is a report of cases treated at the "Instituto de Infectologia Emílio Ribas", Sao Paulo, Brazil. METHODS: We attended 45 HIV-positive patients between July 1996 and June 2006. Most were male (97.7 percent), with ages ranging from 23 to 55 years (mean: 38.5 years). Thirty patients had high grade anal intra-epithelial neoplasia (HAIN), treated with local resection, and 15 with anal canal invasive squamous cell carcinoma were first submitted to chemo radiation, while biopsies were obtained during follow-up. RESULTS: Patients with HAIN had recurrences in 16.7 percent of cases and remained cancer free for up to five years. Chemoradiation was not possible in five patients with invasive carcinoma (40 percent) because three had advanced AIDS and two refused treatment. Eight (88.8 percent) out of nine patients had complete response to chemoradiation and remained cancer free for a period from three to six years. Chemoradiation failed in the ninth patient: abdominal perineal resection was performed, and there was no recurrence over a five-year period. CONCLUSION: We concluded that HAIN can recur after local resection in HIV-positive patients but does not evolve to invasive carcinoma. Invasive cancer can be treated in the same way as in HIV seronegative persons, when clinical conditions permit.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Anus Neoplasms/therapy , Carcinoma, Squamous Cell/therapy , HIV Seropositivity , Neoplasm Recurrence, Local , Anus Neoplasms/complications , Anus Neoplasms/pathology , Biopsy , Carcinoma, Squamous Cell/pathology , Follow-Up Studies , Incidence , Neoplasm Recurrence, Local/pathology , Neoplasm Staging , Treatment Failure , Treatment Outcome , Treatment Refusal/statistics & numerical data
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