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Rev. psicol. organ. trab ; 12(2): 203-216, ago. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-682947

ABSTRACT

O presente estudo analisa as formas de sofrimento e o uso de estratégias defensivas do/a cuidador/a social de abrigo de crianças e adolescentes. Tem como aporte teórico os princípios da Psicodinâmica do Trabalho e do pensamento e pesquisas desenvolvidas por Molinier (2008; 2009). Nesta investigação foi adotado o método proposto pela Psicodinâmica do Trabalho com a realização de discussões grupais com oito cuidadoras responsáveis pelo cuidado de crianças de zero a seis anos de idade do abrigo municipal de Macaé, localizado no Estado do Rio de Janeiro. Os resultados indicam que o trabalho do/a cuidador/a é uma atividade complexa que se constrói na relação com o outro, o que exige forte mobilização subjetiva e contínua necessidade de inventividade. O sentimento de impotência - de dúvida nos modos de fazer -, o medo frente às condições de precariedade e falta de segurança no trabalho e, principalmente, a falta de reconhecimento são as formas de sofrimento evidenciadas entre as cuidadoras pesquisadas. Constatamos que as estratégias defensivas são uma forma coletiva de lidar com as deficiências da organização do trabalho e que tais recursos criam um distanciamento afetivo entre cuidador/a e usuário. Concluímos ainda que nossos achados de pesquisa demonstraram a construção de estratégias defensivas sexuadas já identificadas em outras categorias profissionais do cuidado.


The present study analyzes the suffering and the defense strategies put into play by the social caretaker of a municipal shelter for children and adolescents. Our investigation, relying on the principles of the Psychodynamics of Work, and on the thoughts and research studies developed by Molinier (2008; 2009), adopted the methodology proposed by the Psychodynamics of Work for group discussions with eight caretakers in charge of children, ranging from 0 to 6 years of age, in a municipal shelter in Macaé, Rio de Janeiro state. Our findings show that the work of the caretaker is a complex activity built on the relationship with the other, which demands a strong subjective mobilization and requires continuous inventiveness. The sense of helplessness - doubts concerning the 'means ways of doing' -, the fear generated by precarious working conditions and lack of safety at work, aggravated by the lack of recognition, constitute the suffering evident among these women caretakers.We conclude that the defense strategies are a collective means of dealing with the deficiencies of the work organization and that such resources establish an affective distancing between caretaker and care recipient. We further understand that our findings demonstrate the construction of sexual defense strategies already identified in other professional categories of caretaking.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Child, Institutionalized , Child Care , Caregivers , Working Conditions , Stress, Psychological , Child, Preschool , Mental Health , Women, Working
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