Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 9 de 9
Filter
1.
Rev. panam. salud pública ; 47: e95, 2023. tab, graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1536664

ABSTRACT

RESUMEN Objetivo. Establecer la carga de enfermedad por mesotelioma maligno (MM) en Colombia entre 2015 y 2020 y su asociación con el índice sociodemográfico (SDI) subnacional y las localizaciones de asbesto. Métodos. Estudio ecológico mixto en la población colombiana con diagnóstico de MM según la CIE-10 durante 2015 a 2020. La carga global de enfermedad (GBD, por su sigla en inglés) se estimó por medio de la metodología propuesta de Murray y López a partir de la prevalencia y mortalidad obtenida de fuentes oficiales. Se estimó el SDI (por su sigla en inglés) subnacional (nivel departamental) como medida de desarrollo socioeconómico y se establecieron regresiones lineales con la GBD, el SDI y las localizaciones documentadas de asbesto. Resultados. La GBD estimada por MM en Colombia durante 2015-2020 fue de 51,71 años de vida ajustados por discapacidad (AVAD) por cada 1 000 000 de habitantes (15 375,79 AVAD totales), con predominio en personas mayores de 50 años (91,1%) y de sexo masculino (66,4%). A nivel departamental, Bogotá y Valle del Cauca presentaron la mayor cantidad de AVAD ajustados; mientras que Bogotá tuvo el SDI más alto, y Guainía y Cesar el más bajo. Se evidenció una asociación entre los AVAD y el SDI, donde este último explicó 22,8% de los casos de AVAD. Conclusión. El MM es causa de una gran cantidad de AVAD, con predominio en los departamentos con mayor desarrollo socioeconómico, y con presencia de empresas que solían utilizar asbesto; no obstante, el posible subdiagnóstico de MM limita el análisis de la información.


ABSTRACT Objective. Establish the disease burden of malignant mesothelioma (MM) in Colombia between 2015 and 2020, and its association with the subnational sociodemographic development index (SDI) and with asbestos sites. Methods. Mixed ecological study of the Colombian population diagnosed with MM (according to ICD-10) from 2015 to 2020. The global burden of disease (GBD) was estimated using the methodology proposed by Murray and Lopez, based on prevalence and mortality data obtained from official sources. The subnational (departmental level) SDI was estimated as a measure of socioeconomic development. Linear regressions were established with the GBD, SDI, and documented asbestos sites. Results. The estimated GBD of MM in Colombia during 2015-2020 was 51.71 disability-adjusted life years (DALYs) per 1 000 000 inhabitants (15 375.79 total DALYs), with predominance in people over 50 years of age (91.1%) and males (66.4%). Bogotá and Valle del Cauca were the departments with the highest number of adjusted DALYs. Bogotá had the highest SDI and Guainía and Cesar had the lowest. There was evidence of an association between DALYs and SDI, explaining 22.8% of DALYs. Conclusion. Malignant mesothelioma is the cause of a large number of DALYs, predominantly in the departments with greater socioeconomic development and with companies that used to use asbestos. However, possible underdiagnosis of MM limits analysis of the information.


RESUMO Objetivo. Estabelecer o ônus da doença por mesotelioma maligno (MM) na Colômbia entre 2015 e 2020 e sua associação ao índice sociodemográfico subnacional (ISS) e locais de amianto. Métodos. Estudo ecológico misto na população colombiana diagnosticada com MM, de acordo com a CID-10 durante 2015 a 2020. A carga global da doença (CGD) foi estimada usando a metodologia proposta por Murray e López com base na prevalência e na mortalidade obtidas de fontes oficiais. O SDI subnacional (nível departamental) foi estimado como uma medida de desenvolvimento socioeconômico e foram estabelecidas regressões lineares com CGD, SDI e localizações documentadas de amianto. Resultados. A estimativa de CGD por MM na Colômbia entre 2015-2020 foi de 51,71 anos de vida ajustados por incapacidade (AVAI) por 1 000 000 de habitantes (15 375,79 AVAI totais), com predominância em pessoas com mais de 50 anos (91,1%) e do sexo masculino (66,4%). Com relação aos departamentos, Bogotá e Valle del Cauca tiveram o maior número de AVAI ajustados, enquanto Bogotá teve o maior SDI, e Guainía e Cesar, o menor. Houve uma associação entre os AVAI e o SDI, sendo que o SDI foi responsável por 22,8% dos AVAI. Conclusões. O MM é a causa de um grande número de AVAI, predominantemente em departamentos com maior desenvolvimento socioeconômico e com a presença de empresas que usavam amianto; no entanto, o possível subdiagnóstico do MM limita a análise das informações.

2.
Arq. bras. cardiol ; 118(6): 1028-1048, Maio 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383702

ABSTRACT

Resumo Fundamento: O impacto dos fatores de risco (FR) sobre a morbimortalidade por doença cardiovascular (DCV) na maioria dos países de língua portuguesa (PLP) é pouco conhecido. Objetivo: Analisar a morbimortalidade por DCV atribuível aos FR e sua variação nos PLP de 1990 a 2019, a partir de estimativas do estudo Global Burden of Disease (GBD) 2019. Métodos: Avaliamos as mudanças nos FR ocorridas no período, as taxas de mortalidade e os anos de vida perdidos por incapacidade (DALYs), padronizados por idade, entre 1990 e 2019. Realizou-se a correlação entre a variação percentual das taxas de mortalidade e o índice sociodemográfico (SDI) de cada PLP pelo método de Spearman. O valor p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: A pressão arterial sistólica (PAS) elevada foi o principal fator de risco para mortalidade e DALY por DCV para todos os PLP. A mortalidade por DCV mostrou uma tendência de redução em 2019, maior em Portugal (-66,6%, IC95% -71,0 - -61,2) e no Brasil (-49,8%, IC95% -52,5 - -47,1). Observou-se tendência à correlação inversa entre SDI e a variação percentual da mortalidade, que foi significativa para os riscos dietéticos (r=-0,70, p=0,036), colesterol LDL elevado (r=-0,77, p=0,015) e PAS elevada (r=-0,74, p=0,023). Conclusões: Além da PAS, os FR dietéticos e metabólicos justificaram uma maior variação da carga de DCV, correlacionada com o SDI nos PLP, sugerindo a necessidade de adoção de políticas de saúde adaptadas à realidade de cada país, visando a redução de seu impacto sobre a população.


Abstract Background: The impact of risk factors (RF) on morbidity and mortality from cardiovascular disease (CVD) for most Portuguese-speaking countries (PSC) is little known. Objectives: We aimed to analyze the morbidity and mortality from CVD attributable to RF and its variation, from 1990 to 2019, in PSC, based on estimates from the Global Burden of Disease (GBD) 2019 study. Methods: We evaluated changes in cardiovascular RF, mortality rates and age-standardized disability-adjusted life years (DALYs) between 1990 and 2019. The correlation between percentage changes in mortality rates and the sociodemographic index (SDI) of each PSC was evaluated by the Spearman method. A p-value <0.05 was considered statistically significant. Results: Elevated systolic blood pressure (SBP) was the main RF for mortality and DALYs for CVD for all PSC. Mortality from CVD showed a downward trend in 2019, more accentuated in Portugal (-66.6%, 95%CI -71.0 - -61.2) and in Brazil (-49.8%, 95%CI -52.5 - -47.1). There was a trend towards an inverse correlation between SDI and the percent change in mortality, which was significant for dietary risks (r=-0.70, p=0.036), high LDL cholesterol (r=-0.77, p=0.015) and high SBP (r=-0.74, p=0.023). Conclusions: In addition to SBP, dietary and metabolic RF justified a greater variation in the burden of CVD correlated with SDI in the PSC, suggesting the need to adopt health policies adapted to the reality of each country, aiming to reduce their impact on population.

3.
Arq. gastroenterol ; 58(1): 100-106, Jan.-Mar. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1248981

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: In the world, around 450,000 new cases of esophageal cancer are diagnosed each year. OBJECTIVE: To evaluate the trend of esophageal cancer mortality rates in Brazil between 1990-2017. METHODS: A time series study using data on mortality from esophageal cancer in residents ≥30 years in Brazil from 1990 to 2017. Data was estimated by the Global Burden of Disease (GBD) study and analyzed according to sex, age group and federal unit of Brazil. The standardized rates according to age were calculated by the direct method using the standard GBD world population. Annual average percentage change and 95% confidence interval (95% CI) were calculated for mortality by Joinpoint regression. RESULTS: The age-standardized mortality rate in males was 20.6 in 1990 and 17.6/100,000 in 2017, increasing according to age, being 62.4 (1990) and 54.7 (2017) for ≥70 years. In women, the age-standardized mortality rate was 5.9 in 1990 and 4.2/100,000 in 2017. There was a reduction in mortality rates in all age groups and both sexes with great variation among the states. CONCLUSION: Despite the high mortality rates for esophageal cancer in Brazil, the trend was decreasing, but with regional differences. Mortality was around four times higher in men.


RESUMO CONTEXTO - No mundo, cerca de 450.000 novos casos de câncer de esôfago são diagnosticados a cada ano. OBJETIVO: Avaliar a tendência das taxas de mortalidade por câncer de esôfago no Brasil entre 1990-2017. MÉTODOS: Estudo de série temporal utilizando dados de mortalidade por câncer de esôfago em residentes ≥30 anos no Brasil de 1990 a 2017. Os dados foram estimados pelo estudo Global Burden of Disease (GBD) e analisados segundo sexo, faixa etária e unidade federal de Brasil. As taxas padronizadas de acordo com a idade foram calculadas pelo método direto usando a população mundial padrão do GBD. Mudança percentual média anual e intervalo de confiança de 95% (IC 95%) foram calculados para mortalidade por regressão de joinpoint. RESULTADOS: A taxa de mortalidade padronizada por idade no sexo masculino foi de 20,6 em 1990 e 17,6 / 100.000 em 2017, aumentando conforme a idade, sendo 62,4 (1990) e 54,7 (2017) para ≥70 anos. Nas mulheres, a taxa de mortalidade padronizada por idade foi de 5,9 em 1990 e de 4,2 / 100.000 em 2017. Houve redução das taxas de mortalidade em todas as faixas etárias e em ambos os sexos com grande variação entre os estados. CONCLUSÃO: Apesar das altas taxas de mortalidade por câncer de esôfago no Brasil, a tendência é decrescente, mas com diferenças regionais. A mortalidade foi cerca de quatro vezes maior nos homens.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Esophageal Neoplasms , Global Burden of Disease , Brazil/epidemiology
4.
Article in Portuguese | LILACS, ECOS | ID: biblio-1353198

ABSTRACT

Objetivo: Estimar o impacto econômico da influenza no Brasil sob a perspectiva dos pagadores de serviços de saúde e da sociedade. Métodos: Utilizando um modelo econômico e dados da literatura e de uma base de dados censitária para fins de reembolso (SIH/SUS), foi calculado o número de casos esperados de influenza resultantes em visitas ambulatoriais, internações e mortes atribuídas à doença no Brasil. Para a construção do modelo econômico, foram considerados custos obtidos por meio dos dados extraídos do Datasus e de fontes publicamente disponíveis para a atenção pública e para a atenção privada, respectivamente. Os custos foram reportados em real brasileiro (BRL). Resultados: Foi estimada a ocorrência anual de 14,9 milhões de casos de influenza no Brasil, segmentados em aproximadamente 97 mil hospitalizações por ano decorrentes de influenza e 5,8 milhões de visitas ambulatoriais. Nos cálculos apresentados, cerca de 12 milhões de dias de produtividade foram perdidos e 78 mil anos de vida foram perdidos em um ano. O impacto econômico da doença foi calculado em 5.622.438.761 BRL, sendo os custos indiretos associados os mais representativos, atribuindo cerca de 69% (3.889.541.452 BRL) do total. Os custos médicos diretos e out-of-pocket representaram aproximadamente 23% (1.312.175.732 BRL) e 7% (420.721.577 BRL), respectivamente. Conclusão: Apesar dos esforços relacionados à vacinação de diversos grupos, a influenza apresenta uma importante carga econômica, reforçando a importância de medidas de saúde pública para a redução de carga da doença. Esse impacto é especialmente relacionado aos custos indiretos gerados pela perda de dias de produtividade e anos de vida perdidos


Objective: To estimate the economic impact of influenza in Brazil, considering society and healthcare payers perspectives. Methods: The expected number of influenza cases resulting from outpatient visits, hospitalizations, and deaths attributed to the disease in Brazil was calculated using an economic model, literature data, and a census database for reimbursement purposes (SIH/SUS). Costs were obtained through data extracted from Datasus and publicly available sources for public and private care, respectively, and reported in Brazilian real (BRL). Results: The occurrence of 14.9 million cases of influenza per year in Brazil was estimated, with about 97 thousand hospitalizations and 5.8 million outpatient visits. In addition, about 12 million productivity days and 78,000 years of life were lost in one year. Total disease economic impact was 5,622,438,761 BRL. Indirect cost was the most representative source of burden, about 69% (3,889,541,452 BRL) of the total. Direct and out-of-pocket medical costs represented approximately 23% (1,312,175,732 BRL) and 7% (420,721,577 BRL), respectively. Conclusion: Despite the efforts related to the vaccination of several groups, influenza has an important economic impact, reinforcing the relevance of public health strategies to reduce the disease burden. This impact is especially related to the indirect costs generated by productivity and years of life lost.


Subject(s)
Brazil , Costs and Cost Analysis , Influenza, Human , Global Burden of Disease
5.
Acta fisiátrica ; 27(2): 76-81, jun. 2020.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1224254

ABSTRACT

A osteoartrite (OA) é uma das principais causas de doenças osteomusculares e a segunda causa de incapacidade relacionada ao trabalho entre homens adultos. Existem poucos estudos brasileiros de base populacional. Objetivo: Investigar a carga de OA na população brasileira (50+ anos), de 2000 a 2017. Método: Estudo descritivo das estimativas de OA obtidas em colaboração com o estudo Global Burden of Disease 2017. Como a OA não é causa de óbito, descrevemos a prevalência e anos vividos com incapacidade (YLDs), representando a carga da doença (DALYs). Comparamos as métricas do Brasil com país em desenvolvimento da América Latina (Chile) e países desenvolvidos, com ou sem sistema de saúde pública (Inglaterra e Estados Unidos). Resultados: O número de casos no Brasil quase dobrou de 2000 para 2017. Todos os países apresentaram crescente prevalência padronizada por idade. O Brasil apresentou as menores taxas e aumento (9%) no período. A OA foi da 14ª para 12ª causa de incapacidade entre 2000 e 2017, naqueles de 50 a 69 anos e em 2017. As taxas de YLD de 100.000 habitantes aumentaram mais de três vezes, em homens e mulheres, entre aqueles com 50 a 54 anos e em indivíduos acima de 80 anos. O envelhecimento associou-se a claro aumento da incapacidade para ambos os sexos e anos analisados. Conclusão: Essa primeira estimativa do ônus da OA no Brasil destaca a importância dessa causa de incapacidade para os formuladores de políticas de saúde e chama a atenção para a necessidade de mais investimentos em pesquisa


Worldwide, osteoarthritis (OA) is a leading cause of musculoskeletal disease and the second cause of work-related disability among adult men. There are few Brazilian population-based studies on OA, none investigating the national burden. Objective: To investigate the burden of OA among Brazilian people (50+ years old), from 2000 to 2017. Method: Descriptive study on the estimates of OA obtained in collaboration with the study Global Burden of Disease 2017. Since OA is not a cause of death, we described the prevalence and the years lived with disability (YLDs), representing the burden of disease (DALYs). We compare the metrics for Brazil with a developing country in Latin America (Chile) and two developed countries, with or without public health system (England and United States). Results: The number of cases in Brazil almost doubled from 2000 to 2017. All countries showed increasing age-standardized prevalence. Brazil presented the smallest rates and increase (9%) in the period. OA raised from 14th to the 12th cause of disability from 2000 to 2017 in those aged 50 to 69 and in 2017. The YLD rates of 100,000 inhabitants increased more than three times, in men and women, among those aged 50 to 54 years and in individuals over 80 years old. Aging was associated with a clear gradient increase in disability for both sexes and years analyzed. Conclusion: Estimate of the burden of OA in Brazil highlight the importance of this cause of disability to health policymakers and call attention to the need for more research investments

6.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200031, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1101581

ABSTRACT

ABSTRACT: Introduction: In Brazil, little is known about the trends of chronic respiratory diseases, which was estimated as the third leading cause of deaths in 2017 worldwide. Methods: We analyzed Global Burden of Disease (GBD) 2017 estimates for prevalence, incidence, mortality, disability-adjusted life years (DALY), a summary measure of years of life lost (YLLs) and years lived with disability (YLDs), and risk factors attributable to chronic respiratory diseases in Brazil from 1990 to 2017. Results: The overall estimates have decreased for all ages and both sexes, and for age-standardized rates. For age-adjusted prevalence, there was a 21% reduction, and nearly 16% reduction for incidence. There was a 42% reduction in mortality for both sexes, though the rate of deaths for men was 30% greater than the rate in women. The increase in the number of DALY was essentially due to the population growth and population ageing. We observed a 34% increase in the absolute number of DALY in Brazil over the study period. The majority of the DALY rates were due to Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD). For all ages and both sexes, smoking was the main attributable risk factor. Conclusion: In Brazil, although mortality, prevalence and incidence for chronic respiratory diseases have decreased over the years, attention should be taken to the DALYs increase. Smoking remained as the main risk factor, despite the significant decrease of tobacco use, reinforcing the need for maintenance of policies and programs directed at its cessation.


RESUMO: Introdução: No Brasil, pouco se sabe sobre as tendências das doenças respiratórias crônicas, que foram estimadas como a terceira principal causa de mortes em 2017 em todo o mundo. Métodos: Analisamos as estimativas do Global Burden of Disease (GBD) 2017 para prevalência, incidência, mortalidade, anos de vida ajustados por incapacidade (DALY), uma medida resumida de anos de vida perdidos (YLL) e anos vividos com deficiência (YLD), e fatores de risco atribuíveis a doenças respiratórias crônicas no Brasil, de 1990 a 2017. Resultados: As estimativas gerais diminuíram para todas as idades e ambos os sexos, assim como para as taxas padronizadas por idade. Para a prevalência ajustada pela idade, houve uma redução de 21% e, aproximadamente, 16% para a incidência. Houve uma redução de 42% na mortalidade para ambos os sexos, embora a taxa de mortes para homens tenha sido 30% maior do que a taxa para mulheres. O aumento no número de DALY deveu-se ao crescimento e envelhecimento da população. Observamos um aumento de 34% no número absoluto de DALYs no Brasil durante o período do estudo. A maioria das taxas de DALY foi devido a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Para todas as idades e ambos os sexos, tabagismo foi o principal fator de risco atribuível. Conclusão: No Brasil, embora a mortalidade, a prevalência e a incidência de doenças respiratórias crônicas tenham diminuído ao longo dos anos, maior atenção deve ser dada ao aumento dos DALYs. O tabagismo permaneceu como principal fator de risco, apesar da redução significativa do seu uso, reforçando a necessidade de manutenção de políticas e programas direcionados à sua cessação.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Respiratory Tract Diseases/epidemiology , Global Burden of Disease/statistics & numerical data , Time Factors , Brazil/epidemiology , Chronic Disease , Incidence , Prevalence , Risk Factors , Sex Distribution , Quality-Adjusted Life Years , Middle Aged
8.
Saúde debate ; 43(123): 1159-1167, out.-dez. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1094497

ABSTRACT

RESUMO Este estudo se propõe a descrever o impacto dos Acidentes Automobilísticos no Brasil, no ano de 2017, sobre os anos de vida perdidos ajustados por incapacidade. Estudo ecológico, com dados secundários da Global Health Data Exchange (Global Burden of Disease 2017) disponibilizados pelo Institute for Health Metricsand Evaluation. Os dados foram obtidos utilizando filtros de causa (ferimentos na estrada por veículo automotor), localização (global, Brasil e sul da América Latina) e indivíduos de ambos os sexos, com idades entre 15 e 49 anos. Foram considerados os anos de vida perdidos por incapacidade e a taxa de mortes por 100 mil habitantes. Os dados foram exportados para o Excel® for Windows 2010 e analisados conforme a literatura. Observa-se, no Brasil, um decréscimo nas taxas de óbitos (19,68%) e de anos de vida perdidos por incapacidade (22,10%) por acidente automobilístico entre indivíduos de ambos os sexos, com idades entre 15 e 49 anos, porém mostram-se superiores as taxas globais e do sul da América Latina. Estudos como este são importantes para o aperfeiçoamento e o direcionamento de politicas públicas específicas, para formular e implementar estratégias de promoção e prevenção da saúde de segurança no trânsito.


ABSTRACT This study aims to describe the impact of Automobile Accidents in Brazil, in the year 2017, on the years of life lost adjusted for disability. Ecological study, with secondary data from the Global Health Data Exchange (Global Burden of Disease 2017) provided by the Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME). The data were obtained using cause filters (road injuries by motor vehicle), location (Global, Brazil and Southern Latin America) and individuals of both sexes, aged 15 to 49 years. Rates of death and Disability-Adjusted Life Years per 100 thousand inhabitants were considered. The data were exported to Excel® for Windows 2010 and analyzed according to the literature. It is observed, in Brazil, a decrease in death rates (19.68%) and Disability-Adjusted Life Years (22.10%) per automobile accident among individuals of both sexes, between 15 and 49 years, but they are higher than the Global and Southern rates of Latin America. Studies such as this are important for the improvement and targeting of specific public policies, to formulate and implement strategies for health promotion and prevention of traffic safety.

9.
Arq. bras. cardiol ; 110(6): 500-511, June 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-950178

ABSTRACT

Abstract Background: Portuguese-speaking countries (PSC) share the influence of the Portuguese culture but have socioeconomic development patterns that differ from that of Portugal. Objective: To describe trends in cardiovascular disease (CVD) morbidity and mortality in the PSC between 1990 and 2016, stratified by sex, and their association with the respective sociodemographic indexes (SDI). Methods: This study used the Global Burden of Disease (GBD) 2016 data and methodology. Data collection followed international standards for death certification, through information systems on vital statistics and mortality surveillance, surveys, and hospital registries. Techniques were used to standardize causes of death by the direct method, as were corrections for underreporting of deaths and garbage codes. To determine the number of deaths due to each cause, the CODEm (Cause of Death Ensemble Model) algorithm was applied. Disability-adjusted life years (DALYs) and SDI (income per capita, educational attainment and total fertility rate) were estimated for each country. A p-value <0.05 was considered significant. Results: There are large differences, mainly related to socioeconomic conditions, in the relative impact of CVD burden in PSC. Among CVD, ischemic heart disease was the leading cause of death in all PSC in 2016, except for Mozambique and Sao Tome and Principe, where cerebrovascular diseases have supplanted it. The most relevant attributable risk factors for CVD among all PSC are hypertension and dietary factors. Conclusion: Collaboration among PSC may allow successful experiences in combating CVD to be shared between those countries.


Resumo Fundamento: Os países de língua portuguesa (PLP) partilham a influência da cultura portuguesa com desenvolvimento socioeconômico diverso de Portugal. Objetivo: Descrever as tendências de morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares (DCV) nos PLP, entre 1990 e 2016, estratificadas por sexo, e sua associação com os respectivos índices sociodemográficos (SDI). Métodos: O estudo utilizou dados e metodologia do Global Burden of Disease (GBD) 2016. As informações seguiram padrões internacionais de certificação de óbito, através de sistemas de informação sobre estatísticas vitais e vigilância da mortalidade, pesquisas e registros hospitalares. Empregaram-se técnicas para padronização das causas de morte pelo método direto, e correções para sub-registro dos óbitos e garbage codes. Para determinar o número de mortes por cada causa, aplicou-se o algoritmo CODEm (Modelagem Agrupada de Causas de Morte). Estimaram-se os anos saudáveis de vida perdidos (DALYs) e o SDI (renda per capita, nível de escolaridade e taxa de fertilidade total) para cada país. Resultados: Existem grandes diferenças na importância relativa da carga de DCV nos PLP relacionadas principalmente às condições socioeconômicas. Entre as DCV, a doença isquêmica do coração foi a principal causa de morte nos PLP em 2016, com exceção de Moçambique e São Tomé e Príncipe, onde as doenças cerebrovasculares a suplantaram. Os fatores de risco atribuíveis mais relevantes para as DCV entre os PLP foram a hipertensão arterial e os fatores dietéticos. Um valor de p < 0,05 foi considerado significativo. Conclusão: A colaboração entre os PLP poderá permitir que experiências exitosas no combate às DCV sejam compartilhadas entre esses países.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Cardiovascular Diseases/mortality , Global Burden of Disease/statistics & numerical data , Portugal/epidemiology , Socioeconomic Factors , Time Factors , Brazil/epidemiology , Risk Factors , Life Expectancy , Morbidity , Cause of Death , Equatorial Guinea/epidemiology , Timor-Leste/epidemiology , Cabo Verde/epidemiology , Sao Tome and Principe/epidemiology , Guinea-Bissau/epidemiology , Angola/epidemiology , Mozambique/epidemiology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL